CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

LUIZ LEAL – CASIMIRO DE ABREU-RJ

Olha essa Berto!

Parece texto do Goiano

Para o esquerdista Ricardo Kotscho, do Diário do Centro do Mundo,  Alan Garcia não se suicidou, mas foi “assassinado” pela cruel Lava-Jato.

Dá pra acreditar?

Na verdade, creio que a Lava-Jato original já findou.

Essa coisa de desmembramento é invenção midiática.

É como um prédio onde Lava-Jato foi apenas o alicerce.

R. Um alerta para os leitores fubânicos:

Preparem o pinico e deixem ao lado do computador.

A ânsia de vômito vai ser muito grande quando vocês começaram a ler o texto enviado pelo nosso estimado leitor Luiz Leal.

Um texto escrito por Ricardo Kotscho, que foi secretário de imprensa do presidiário Lula, proprietário do PT que atualmente está cumprindo pena por corrupção e lavagem e dinheiro.

Clique aqui para ler.

Kotscho e Lula: uma autêntica parelha petralha

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

CARLA MARROQUIM – SÃO PAULO-SP

Editor do JBF:

O Presidente Bolsonaro esta passando a semana santa no Guarujá, na Baixada Santista.

Neste vídeo está registrado um passeio de moto que ele deu.

Veja só a popularidade do presidente que teve mais 57 milhões de votos.

É bom publicar pra deixar a petralhada puta de raiva.

Abraços!!!

COMENTÁRIO DO LEITOR

CURIOSIDADE DA NATUREZA: JUMENTO ENRABANDO LEITOA

Comentário sobre a postagem NO OLHO DO FURICO

João Bosco:

Boa tarde!

Eu já ouvi este Sr. Paulo Guedes colocar no furico destes personagens da globo diversas vezes, mas desta vez foi sem vaselina e arrebentou todas as pregas do toba deles.

Toda vez que a rede globo convida este economista a turma da globo sai mais arrombada que cu de viado de ponta de rua.

Deve doer mais que uma ferrada do Polodoro.

Chora Leitoa!

* * *

Polodoro relincha de alegria depois de enrabar uma leitoa

JOSÉ DOMINGOS BRITO - MEMORIAL

AS BRASILEIRAS: Eufrásia Teixeira Leite

Eufrásia Teixeira Leite nasceu em Vassouras, RJ, em 1850. Investidora financeira, filantropa e feminista quando nem se cogitava o surgimento dessa palavra. Filha caçula de Joaquim José Teixeira e Ana Esméria Correia e Castro, neta paterna do Barão de Itambé, neta materna do Barão de Campo Belo, sobrinha do Barão de Vassouras e sobrinha-neta do Barão de Aiuroca. Estudou na escola de moças de Madame Grivet, em Vassouras e, além do ensino básico, aprendeu boas maneiras, falar o francês e a tocar piano. Digna representante da aristocracia brasileira do Segundo Império.

Com a morte dos pais, em 1872, ela e sua irmã passaram a administrar a herança, uma fortuna de 767:937$876 réis (767 contos, novecentos e trinta e sete mil, oitocentos e setenta e seis réis). Na época equivalia a 5% das exportações brasileiras e dava para comprar 1.850 quilos de ouro. No ano seguinte, com a morte da avó, a baronesa de Campo Belo, foram acrescidos mais 106:848$886 (106 contos, oitocentos e quarenta e oito mil e oitocentos e oitenta e seis réis) na forma de títulos e escravos, que logo foram vendidos. Era grande amiga da Princesa Isabel e não queria saber de escravos em suas propriedades. A irmã faleceu em 1899 e ela teve que administrar o patrimônio sozinha.

Antes disso, a cultura do café em Vassouras entrou em crise, devido ao esgotamento do solo, mas os bens das irmãs não se restringiam as fazendas de café. As irmãs possuíam apólices de títulos da dívida pública, ações do Banco do Brasil, depósitos bancários, títulos de crédito de pessoas, uma casa no Rio de Janeiro e uma grande propriedade urbana em Vassouras, atualmente conhecida como Chácara da Hera. Jovens e solteiras, venderam as ações, os títulos e a casa do Rio de Janeiro, cobraram créditos, alforriaram os escravos, fecharam a casa da chácara, deixando dois empregados incumbidos de sua conservação, e partiram, em 1873, para residir em Paris.

Na viagem, conheceu no navio o diplomata Joaquim Nabuco e iniciaram um namoro que durou 14 anos. Não progrediu devido, talvez, ao fato dele não aceitar a total independência de uma mulher numa época excessivamente patriarcal. Mas ela deixou marcas indeléveis em seu coração. Uma de suas frases, que deixou à posteridade: “O coração após certo momento da vida é qual palimpsesto; nada se pode escrever nele sem primeiro raspar o texto da época anterior” certamente refere-se àquele namoro. Foi a história de um grande amor, tendo a maior parte passada na Europa e nas cartas trocadas. Conta-se que as cartas que recebeu dele foram enterradas junto com ela em seu túmulo. Já as que ela enviou, estão guardadas no Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, no Recife. Dois anos após a última carta, em 1889, ele se casou com Evelina Torres Soares Ribeiro. Ela jamais se casou.

Em Paris, instalou-se num “hotel particulier”, próximo ao Arco do Triunfo e passou a conviver com elite social parisiense, integrando o círculo das amizades próximas a Princesa Isabel. Herdou o espírito empresarial da família e era dotada de um apurado talento na área financeira. Em pouco tempo multiplicou seu capital no mercado financeiro. Comprou ações das empresas que produziam as novas tecnologias da segunda Revolução Industrial, como indústrias extrativistas e de transformação, companhias ferroviárias, bancos etc. Dizem que foi a primeira mulher a entrar na Bolsa de Valores de Paris. No Brasil comprou ações do Banco do Brasil, Banco do Comércio e Indústria de São Paulo, Banco Mercantil do Rio de Janeiro, Companhia América Fabril, Companhia de Fiação e Tecidos Aliança, Companhia Tecelagem de Seda Ítalo-Brasileira, Companhia Antártica Paulista, Viação Fluminense, Companhia Docas de Santos e das primeiras companhias ferroviárias que se instalavam aqui. Entre 1874 e 1928 veio somente duas vezes ao Brasil

Retornou definitivamente, aos 78 anos, e passou a viver reclusa na Chácara da Hera. Sua reclusão ficou acentuada quando comprou a chácara do Dr. Calvet, ao lado da sua, apenas para manter-se longe dos vizinhos. Viveu seus últimos anos no Rio de Janeiro, num apartamento em Copacabana, cercada de empregados fiéis, excêntrica e solitária, onde faleceu em 1930. Sem descendentes nem ascendentes, seu primeiro testamento legava toda a fortuna para o Instituto das Missionárias do Sagrado Coração de Jesus, que mantinha diversos estabelecimentos escolares no Brasil, e Santa Casa de Misericórdia de Vassouras. Um segundo testamento, feito às vésperas de sua morte, legou praticamente toda sua fortuna para obras de caridade, a serem realizadas por instituições da cidade de Vassouras.

Após uma grande disputa judicial movida pela família alegando uma suposta insanidade física e mental, o processo seguiu até 1937, quando um decreto presidencial – determinando que seriam herdeiros apenas os parentes colaterais até segundo grau – impediu parte dos herdeiros deserdados de terem acesso àquela fortuna. Em agosto do mesmo ano, os herdeiros deserdados tentaram reabrir o processo judicial de impugnação do testamento, o que veio a causar um tumulto na cidade. A população de Vassouras revoltou-se, fechou o comércio, cercou o fórum durante as audiências e ameaçou os advogados. O juiz chamou a polícia, mas o delegado disse que os policiais tinham saído da cidade. Os advogados tiveram que fugir pelos fundos do fórum. Assim, os principais beneficiários da herança foram a Santa Casa de Misericórdia de Vassouras e o Instituto das Missionárias do Sagrado Coração entre outras instituições. Valores menores foram legados para a Fundação Osvaldo Cruz, alguns primos e empregados domésticos. Dinheiro em espécie foi destinado aos pobres e mendigos da cidade.

O testamento tem várias exigências que vieram prejudicar sua finalidade, devido a fatos posteriores imprevisíveis. Todos os bens foram legados sob cláusulas de inalienabilidade e da insubrogabilidade que deviam protegê-los. Os valores obtidos com as vendas das ações foram aplicados em apólices do Tesouro Nacional, cujos juros deveriam financiar as instituições criadas. Entretanto, a hiperinflação brasileira destruiu o valor original das apólices do Tesouro. Como resultado, a Santa Casa e o Hospital Eufrásia Teixeira Leite passaram e ainda passam por séria crise financeira. Uma das cláusulas do testamento estabelece “conservar a Chácara da Hera com tudo que nela existisse no mesmo estado de conservação, não podendo ocupar ou permitir que fosse ocupada por outros”.

Devido a esta cláusula, a residência foi preservada, tornando-se hoje o “Museu Casa da Hera”, considerado o melhor exemplo preservado de habitação urbana de famílias ricas do vale do Paraíba do Sul no século XIX. O museu encontra-se aberto ao público e constitui-se num dos principais pontos turísticos da cidade. Em 2010 a história dessa mulher foi contada na forma de um romance escrito por Claudia Lage; Mundos de Eufrásia, publicado pela Record. Ainda não li o romance, mas creio que sua vida se encontra entre aquelas onde a realidade supera a ficção. Mais tarde, Ana Maria Machado publicou seu décimo romance enfocando o relacionamento de Eufrásia com Joaquim Nabuco: Um mapa todo seu (2015). Assim, fica constatado que a vida da “Dama dos diamantes negros” não cabe numa simples biografia.

COMENTÁRIO DO LEITOR

DEPOIMENTO DE UM EX-MILITANTE

Comentário sobre a postagem A EXPLICAÇÃO CIENTÍFICA DA CEGUEIRA TEIMOSA

João Bosco:

Boa Tarde!

Concordo em todos os sentidos com esta fala do radialista.

Conheço os métodos do PT. Fui militante mesmo antes do partido existir oficialmente. Trabalhei bastante para ajudar a criar este monstro em que se tornou o PT.

Ainda antes do inicio da dita Lava Jato percebi a sujeira desta gente.

Hoje eles se modernizaram e estão ainda mais perigosos nas táticas de trabalho do bando.

Quem tiver tempo e saco para acompanhar as seções plenárias do senado e da câmara, poderá observar que os discursos são todos orquestrados de tal maneira que se nota a existência de uma orientação unica, diária do tema que cada parlamentar do partido vai defender nas tribunas, ou seja, os parlamentares não são livres para escolher o tema do próprio discurso.

Democracia para o PT é de partido comunista.

O Vírus da IMUNIZAÇÃO COGNITIVA continua sendo espalhado pelos petistas.

Nós Brasileiros que pensamos, precisamos ajudar a combater este mal.

Obrigado!

* * *

JOSÉ RAMOS - ENXUGANDOGELO

O PORTÃO

Portão que estava sempre aberto

Aquele sol inclemente entre 12 e 13 horas, me obrigou a parar a caminhada por alguns instantes. Olhei para trás, e meus olhos só viam lagos, lagos e mais lagos – e nada mais era que a miragem que o calor provocava.

Olhei para a frente, recoloquei o chapéu na cabeça, e continuei a caminhada. Minutos depois, a sede perturbou. Trouxe a pequena cabaça que carregava nas costas, folguei a tampa feita com um pedaço de sabugo de milho, virei tudo na boca e só naquele instante percebi que não tinha mais uma gota d´água.

O sol torrava, e o chão parecia estar pegando fogo. As alpercatas feitas com restos de pneus pareciam derreter – sair dali à procura de uma sombra ou de alguma casa, onde pudesse beber e encher de novo a cabaça, naquele instante seria melhor que encontrar o paraíso.

Tirei o chapéu para limpar o suor que corria pelo rosto, e achei que o “quengo” estava queimando. Limpei o suor, repus o chapéu na cabeça, e continuei andando, enquanto lembrava versos da “Súplica cearense”, de Patativa do Assaré:

“Meu Deus, perdoe encher meus olhos d’água
E ter-lhe pedido cheio de mágoa
Pro sol inclemente, se arretirar,
Desculpe, pedir a toda hora
Pra chegar o inverno e agora
O inferno queima o meu Ceará.”

Olhando para o chão, de repente fui atraído por algo que nunca descobri o que era, e levantei a vista. Afastado dali por cerca de 80 metros, avistei uma casa grande, afastada uns 20 metros do caminho onde eu seguia o périplo.

Apressei o passo e senti que a esperança renascia – e era a única coisa que ainda resistia dentro de mim. Aumentava, à proporção que eu me aproximava daquela possibilidade de recomposição física e mental. Era uma casa, sim.

Parei de andar, e olhei para a casa. O portão estava aberto. Um portão não tão novo, cuja “tramela” era um pedaço de arame que o prendia ao poste de sustentação da cerca.

Entrei e fui obrigado a parar defronte à casa, ao observar que, sentado na varanda, havia um enorme cachorro me observando, mas, em posição de ataque. Parei e percebi que o animal estava acorrentado, além de preso numa coleira.

Fui para o lado direito, olhei e não vi ninguém. Bati palmas, o que acabou chamando a atenção do cachorro (foi nesse momento que observei que estava preso pela coleira). Não apareceu ninguém.

Cachorro que vigiava a casa abandonada

Chamei (“oi de casa”!) mais uma vez. Como não apareceu ninguém, resolvi dar a volta pela lateral da casa, e percebi que, num amplo, limpo e bem arrumado quintal, galinhas, pintos, e alguns patos futricavam restos de comida jogados ao chão. Um pouco mais afastado observei uma terrina com água. Ao lado, uma pata se jogava toda, demonstrando que estava satisfeita com o banho que acabara de tomar.

Procurei, e acabei encontrando um pequeno tanque com água. Água limpa, dando a impressão de que acabara de ser colocada ali. Isso me fez procurar a torneira existente naquele espaço. Acabei encontrando-a, e resolvi lavar o rosto, molhar a cabeça e encher a cabaça que carregava comigo.

Saí dali e voltei para a frente da casa. Foi então que percebi que o cachorro continuava no mesmo lugar, e na mesma posição – mas, agora, com a coleira, mas sem estar preso à corrente. Parei, muito mais assustado com a possibilidade de que aquele animal feroz partisse na minha direção, do que por falta de coragem para correr. Se eu corresse, com certeza ele avançaria e me pegaria.

Como o animal não se mexeu, continuei andando vagarosamente, de vez em quando olhando para trás, até atingir o portão. Saí da propriedade e fechei o portão, conferindo se a “tramela” estava bem colocada, garantindo que o cachorro ficava cada vez mais distante de mim.

Caminhei uns vinte metros e, só então, olhei para trás. Vi, perfeitamente, que o portão que eu fechara, estava aberto. Aberto, não. Estava literalmente escancarado. Senti algo estranho e percebi que estava totalmente arrepiado. Saí dali o mais rápido que pude.

Andei por aproximadamente vinte e cinco minutos, até que encontrei uma casa ao lado do caminho, com crianças brincando debaixo de uma frondosa e sombria árvore. Parei, e a minha atitude chamou a atenção daquelas crianças.

– O senhor deseja alguma coisa? Indagou uma das crianças.

– Sim, quero falar com alguém adulto. Respondi.

– Mããããeeee, tem um homem aqui e tá querendo falar!

Em seguida apareceu uma senhora aparentando meia idade, cerca de uns 50 anos, mais ou menos.

– Boa tarde, o senhor deseja alguma coisa? Perguntou.

– Estou indo na direção do Chorozinho, tentar resolver uns antigos problemas familiares. O sol está muito quente, e o calor é insuportável. Antes, parei naquela casa que está lá atrás, cerca de meia hora de caminhada. As galinhas e patos estavam soltos no quintal, mas não consegui falar com ninguém, embora tenha chamado. A senhora sabe informar se os donos estão viajando?

– Moço, ali faz tempo que não mora ninguém. A casa foi abandonada, depois que a mulher morreu, e o marido foi estrangulado por um cachorro enorme, e esse foi abatido por um caçador que passava e escutou o barulho. Garantiu a mulher, em resposta.

Agradeci a resposta da mulher, e me voltei para a estrada. Percebi, de novo, que estava arrepiado. Para amainar o susto, retirei a rolha de sabugo da cabaça e tentei beber um pouco d´água. Só aí me dei conta de que, a cabaça que eu enchera naquela casa, estava vazia. Sem uma única gota d´água!

Voltei para a estrada, e continuei caminhando, orando e pedindo à Deus para me proteger dos males e das coisas que o mundo segreda. Pelo menos a enorme sede havia passado, e, agora, uma brisa gostosa soprava na minha direção. Era a segunda metade da tarde que começava a chegar.

OBSERVAÇÃO: Este pequeno conto faz parte do segundo livro que estou escrevendo (“Trinta contos de réis”), que espero receber a bênção divina para imprimir ainda este ano, e lançar, junto com o primeiro (“Pintando borboletas & outras crônicas”).

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

MARÍLIA R. SAMPAIO – CAMPINAS-SP

Editor Berto,

Veja só o que foi que me mandaram.

Achei ótimo.

Publique aí na nossa gazeta escrota.

Boa Páscoa!!!

R. Danô-se!!!

Chega se assustei-me todinho.

E, depois do susto, fui no Wikipédia saber que danado seria gárgula

Me adesculpe-me, cara leitora, mas acho que você cometeu uma grave ofensa às gárgulas.

Pode ficar certa que os franceses recusarão a oferta.

Esse time de assombrações zisquerdóides descerebradas só merece mesmo ser utilizado pra restaurar alguma obra do Reino do Cão nas profundas dos quintos dos infernos!

Vôte!!!

PENINHA - DICA MUSICAL