ALEXANDRE GARCIA

MORADORES DE RUA

morador de rua

Prefeituras de capitais querem poder mandar de volta para cidades de origem os migrantes que não conseguiram casa ou emprego

Bons exemplos arrastam. O exemplo de Florianópolis, de buscar os moradores de rua que estão por aí, drogados, alcoolizados, sem trabalho, e oferecer trabalho e condução para voltar para casa, carregou a Câmara de Vereadores de Belo Horizonte, uma das grandes capitais brasileiras. Os vereadores de BH aprovaram em primeiro turno, contra os votos do PT, uma lei que permite à prefeitura levar de volta para casa aquelas pessoas que saíram do interior de Minas, ou de outros estados, foram tentar a vida em BH, mas não tiveram sucesso e agora não sabem o que fazer, não têm como voltar, no desespero não têm onde viver, dormir e comer, e se tornam moradores de rua, mendigos. O projeto vai para o segundo turno de votação.

O projeto não impõe nem obriga nada; falam como se a prefeitura fosse algemar o mendigo, colocar no camburão e mandar para fora da cidade. Não é nada disso. E é muito justo imaginar que essas pessoas se desligaram dos vínculos que tinham em sua cidade de origem, família, amigos, e com o regresso poderão receber ajuda dessas pessoas mais próximas, em um ambiente conhecido, de familiaridade.

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Quem pode trabalhar, mas não quer, merece benefício do governo?

Uma outra boa ideia é a do prefeito de Bento Gonçalves: ele quer saber quantas pessoas que estão ganhando Bolsa Família, sustentados pelo pagador de impostos, têm higidez física, tem saúde, podem trabalhar, mas não querem porque estão recebendo um dinheirinho com o qual sobrevivem, e preferem não fazer nada. O prefeito quer dar um jeito de cortar o Bolsa Família de quem pode trabalhar, mas não quer; mas, se a pessoa estiver com boa vontade para trabalhar, vai aprender um ofício e ter oportunidade de emprego.

É uma ideia excelente. Há oposição, claro: a Defensoria Pública, por exemplo, diz que ninguém pode obrigar uma pessoa a trabalhar. E obrigar um pagador de impostos a sustentar alguém que não quer trabalhar, isso pode? E, como o pagador de impostos é fonte do poder, é bom pensar nisso em um ano como 2026, que será de eleições. Precisamos saber quem acha válido deixar que uma pessoa capaz não trabalhe por opção, e quem prefere ensinar a pescar em vez de apenas dar o peixe.

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Recondução de Gonet mostra como eleição para o Senado em 2026 será fundamental

Nesta quarta-feira tivemos uma demonstração de que a ideia de o Senado corrigir os ministros do STF que saem da Constituição não tem muita chance. O presidente Lula indicou ao Senado a recondução do atual procurador-geral da República, Paulo Gonet. Todo o Brasil tem acompanhado a atuação de Gonet. Na Comissão de Constituição e Justiça, onde é realizada a sabatina, como manda a Constituição, ele recebeu 17 votos de aprovação e 10 votos de reprovação. O relator Omar Aziz foi muito elogioso; o que ele encontrou de mais significativo foi que “Gonet não é midiático”, que não atua em vista a ganhar um like aqui ou perder um like ali, e “isso é muito importante”. É esse o critério para decidir se alguém pode continuar sendo o procurador-geral da República?

Outro que defendeu Gonet foi Renan Calheiros, que aproveitou para criticar Jair Bolsonaro. O ex-presidente, disse Calheiros, “nunca fez segredo de que tentaria dar um golpe”. É assim que se escolhe o procurador-geral da República. Depois da CCJ, a indicação foi para o plenário do Senado, e Gonet foi aprovado por 45 a 26. Isso acaba com a esperança de quem acha que, como o Senado é o fiscal do Supremo, haveria alguma esperança de se corrigir os desvios da Constituição praticados no Supremo. Com esse Senado, não há; só será possível elegendo-se bem mais que dois terços dos senadores na eleição de outubro do ano que vem.

COMENTÁRIO DO LEITOR

QUEIMANDO O FILME

Comentário sobre a postagem NAUFRÁGIO

DECO:

Segundo o Barão de Itararé: “De onde menos se espera, daí é que não sai nada”.

Já foram realizadas, antes da nossa COP30, vinte e nove edições de COPs.

E até agora nada de apresentarem algo mesmo que salve realmente o planeta, conforme os ambientalistas e outros que pensam que a terra irá ir para o beleléu num futuro próximo.

Pois é, não será da nossa COP30 que sairá a salvação do nosso universo.

A única coisa certa é que o atual governo está gastando o que não tem para se apresentar ao mundo como salvador do planeta.

O que este governo conseguirá é “queimar o filme do Brasil”, perante a sociedade mundial.

BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

PROMOÇÕES E EVENTOS

LIVRO DO COLUNISTA FUBÂNICO XICO BIZERRA

Dia desses andei relendo esse livrinho e me encantei, de novo. 30 conversas interessantes com gente do Nordeste, tipo Dom Hélder, Manoel Bandeira, Luiz Gonzaga, João Cabral de Melo Neto, Ariano Suassuna, Jackson do Pandeiro, Sivuca, dentre outros.

Como se não bastasse tem prefácio e apresentações de Dr. José Paulo Cavalcanti Filho, Maciel Melo, Luiz Berto e Paulo Rocha.

Gostei e recomendo.

É só pedir pelo imeio xicobizerra@gmail.com – que eu entrego em todo o Brasil.

E custa só R$ 46,00, frete incluso.

DEU NO JORNAL

NORMAL, NORMAL

Janja voltou a viralizar nas redes sociais, como quase sempre acontece quando a primeira-dama saca a agenda woke para lacrar em cima de esquerdoloides.

Dessa vez, ela inventou uma tal de “pobreza energética”.

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A fala da primeira cuidadora está dentro dos conformes.

O amor voltou e trouxe junto com ele o besteirol.

Tem a “pobreza energítica” e tem também a “riqueza cagagética”.

JESSIER QUIRINO - DE CUMPADE PRA CUMPADE

DEU NO JORNAL

FACÇÕES

Leandro Ruschel

É óbvio que as facções brasileiras são grupos terroristas.

A esquerda luta com todas as forças para proteger os criminosos e manipula o debate. A última desculpa para evitar a designação de terrorismo é “evitar intervenções estrangeiras”. Os bandidos sabem que a esquerda os protege; por isso votam em peso na esquerda, e a apoia de todas as formas possíveis.

Outra desculpa é que não se trata de terrorismo porque as ações das facções brasileiras não têm caráter ideológico. Errado!

Essas facções têm o “DNA” da esquerda. É público e notório que o Comando Vermelho foi formado por criminosos que tiveram contato com grupos revolucionários de extrema-esquerda, que usavam táticas de guerrilha e terror nos anos 1960 e 1970, com o objetivo de derrubar o regime militar e instituir uma ditadura comunista no Brasil.

Os manifestos do Comando Vermelho, e depois do PCC, incorporam essa lógica para justificar o crime como ato revolucionário contra um sistema “injusto”, tratando os criminosos como “vítimas da sociedade”, oprimidas pelo sistema de Justiça.

Perceba alguns trechos de manifestos do PCC que vieram a público:

“A Luta pela liberdade, justiça e paz.”

“A união da Luta contra as injustiças e a opressão dentro das prisões.”

“Nós revolucionamos o crime impondo respeito … com a nossa justiça …”

“Lutar sempre pela PAZ, JUSTIÇA, LIBERDADE, IGUALDADE e UNIÃO …”

A natureza política de sua atuação fica ainda mais evidente quando observamos a busca pelo controle de territórios por meio da ação armada e de atos de terror, como ataques indiscriminados ao transporte público, além do uso sistemático da tortura e de outros meios de coação contra os moradores desses locais.

Os brasileiros, de maneira geral, já entenderam que a esquerda não quer resolver o problema. O crime, em todas as suas esferas, é o maior problema do Brasil, e só será resolvido quando for reconhecido que apenas uma operação de guerra poderá acabar com o poder desses marginais.

Screenshot of a news article from Nexo Jornal displaying a Quaest poll result stating 73 percent of Brazilians believe criminal organizations should be considered terrorists, with details on a national survey about a bill, disagreement from the Chamber rapporteur and government, and bylines for authors Arthur Stabile, Felipe Turconi, and Gustavo Petry in São Paulo dated December 11, 2020, including social media share buttons.

BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

COMENTÁRIO DO LEITOR

DEU NO X