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COMENTÁRIO DO LEITOR

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CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

JOSÉ ALVES FERREIRA – SÃO PAULO-SP

Caro Berto

Desculpe, mas vou falar/escrever sobre calor humano.

Perdemos Walewska Moreira de Oliveira, uma referência no esporte, que passou – como tantas outras atletas – dedicada desde os 12 anos ao que que gostava e tornou-se seu propósito de vida: o voleibol.

Imagina tantos treinos, tantas contusões e sofrimento moveram essa menina durante todo o tempo em que se dedicou ao esporte.

Infância, adolescência e mocidade fechados em um único foco…

Um dia, encontrou – fora do esporte alguém – e, se apaixonou.

Considerando-se sua idade atual, isso deve ter ocorrido lá pelos 23 anos…

Um casamento de atleta que se move pelo mundo – em campeonatos ou contratos- deixa o marido livre… muito livre.

Um dia, ela precisa parar…

Será que o outro, acostumado a ser livre aceita?

Aceita uma convivência – agora diária, constante – e, controladora?

Difícil explicar ou entender… casais nunca são iguais…

Talvez, por aí começa o fim do relacionamento…

Enfim, apenas queria deixar – sou fanático pelo jogo de vôlei, por considerar um esporte onde muitas vezes ser o melhor não significa ganhar – meus respeitos pela atleta.

Seja qual for seu motivo, que descanse em paz, lá no panteão dos grandes heróis, merecidamente.

Um abraço.

Inté!

Polícia de São Paulo investiga morte de campeã olímpica Walewska | Agência Brasil

Walewska Moreira de Oliveira, Belo Horizonte-MG (1979-2023)

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LADRÃO, MENTIROSO E ESTELIONATÁRIO

PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

CONTRASTE – Padre Antônio Tomás

Quando partimos, no verdor dos anos,
Da vida pela estrada florescente,
As esperanças vão conosco à frente
E vão ficando atrás os desenganos.

Rindo e cantando, céleres e ufanos,
Vamos marchando descuidosamente…
Eis que chega a velhice, de repente,
Desfazendo ilusões, matando enganos.

Então nós enxergamos claramente
Como a existência é rápida e falaz
E vemos que sucede, exatamente,

O contrário dos tempos de rapaz:
– Os desenganos vão conosco à frente
E as esperanças vão ficando atrás.

Padre Antonio Tomás, Acaraú-CE (1868-1941)

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J.R. GUZZO

NO STF DE HOJE, O QUE VALE NÃO É A LEI, É A VONTADE DOS DONOS DO GOVERNO

Fachada STF

É uma espécie de frenesi. O Supremo Tribunal Federal decidiu que as provas de corrupção contra a construtora Odebrecht não valem mais, apesar da confissão de culpa dos seus próprios diretores e da devolução de bilhões de reais em dinheiro roubado. Decidiu que os índios têm direito de reivindicar qualquer espaço do território nacional, mesmo aqueles que não ocupam há mais de 35 anos – e que são propriedade legal de outros brasileiros.

Decidiu anular a lei que tornou voluntário o pagamento do “imposto sindical”; o trabalhador vai ser obrigado a pagar de novo, na prática, com desconto direto em seu salário na folha. Decidiu colocar em votação (por computador) a exigência de um partido de extrema esquerda para legalizar o aborto até doze semanas de gravidez, em desrespeito direto ao Código Penal em vigor. A coisa não para, nem por um minuto.

Como acontece em qualquer regime onde os que mandam se dão o direito de decidirem tudo, sem respeito a nenhum tipo de limite, o STF também não se obriga a obedecer à lógica comum. A presidente do tribunal, ora em vias de se aposentar, disse tempos atrás que o quebra-quebra do dia 8 de janeiro em Brasília foi um novo “Pearl Harbour” – o ataque aéreo japonês que matou 2.400 pessoas no Havaí, em 1940, e fez os Estados Unidos entrarem na Segunda Guerra Mundial.

Não tem pé nem cabeça, é claro, mas o mínimo que o STF podia fazer em deferência a esse desvario seria um julgamento público, com o máximo de exposição dos condenados. Está fazendo o contrário. Depois do show de abertura, e dos protestos que provocou pela flagrante violação das leis penais brasileiras, o processo virou “virtual”. Os advogados não poderão fazer a defesa oral – um direito básico de qualquer acusado. Não haverá debate entre os julgadores. Tudo volta a ser empurrado para baixo do computador. É algo tão doentio que até a Ordem dos Advogados do Brasil protestou.

Depois da excitação inicial, os ministros acharam mais conveniente se esconder do público. Não querem que o cidadão veja com seus próprios olhos réus serem condenados a 17 anos de cadeia por participarem de uma arruaça. Não querem mostrar para o público que as pessoas estão sendo punidas duas vezes pela mesma coisa, “golpe de Estado” e “abolição violenta do estado democrático de direito” – um truque primitivo para somar duas penas e dobrar o tempo de prisão.

Não querem que os advogados digam na frente de todo mundo que os seus clientes estão sendo acusados de um crime impossível; sua chance real de dar um golpe sempre esteve entre o zero e o triplo zero. Não querem que o povo ouça seu argumento de que não é preciso haver provas contra os réus – culpado não é quem fez isso ou aquilo, mas quem o inquisidor-chefe do processo decide que é culpado.

É assim que funciona o STF de hoje. Quando há provas indiscutíveis contra alguém que os ministros querem proteger, as provas são anuladas. Quando não há prova nenhuma contra alguém que querem perseguir, as provas não são necessárias. Como sempre ocorre quando quem tem a força deixa de ter limites, o Sistema de Justiça é substituído pela anarquia – o que vale não é a lei, é a vontade individual dos donos do governo. É inevitável que fique do jeito que está.

LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA

ABORTION COLLECTOR TABAJARA

Essa garotada mal instruída já não cuidava do aparelho reprodutor antes, imagine agora, que as “autoridades “estão querendo rebaixar “filhote de gente” à categoria de lixo.

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RECEBENDO O CUMPANHERO DA DITADURA COMUNA: FAZ O “L”