J.R. GUZZO

ENTRE DITADORES E CORRUPTOS, LULA SE SENTE EM CASA NO BRICS

Presidente Lula durante a cerimônia de abertura da 10ª reunião anual do conselho do NDB, o chamado Banco do Brics

Esses BRICS e as suas reuniões periódicas são o tipo do lugar feito para Lula. Por força do tamanho do seu território, por sua população de 200 milhões de habitantes e por estar mais ou menos entre as dez maiores economias do mundo, o Brasil sempre tem de fazer parte de um “G” alguma coisa. Estamos no “G” isso, estamos no “G” aquilo. Ninguém presta muita atenção no que o Brasil diz ou acha, a não ser a mídia adestrada a dizer, em qualquer situação, que o Itamaraty é uma coisa séria, respeitada, muito “profissional” etc. etc. etc. Seja como for, estão sempre saindo no noticiário tratados sobre “a posição do Brasil” nesta ou naquela questão. Quando chega a hora de reunião dos BRICS, Lula adora.

O fato é que o presidente, no fundo, não parece feliz quando está nos “G” da vida. Apesar do esforço da mídia em achar algum serviço para ele nessas reuniões, falando em “agendas multilaterais” e outras miragens, Lula não tem o que fazer ali. Não sabe se comportar naquele tipo de ambiente, leva a Janja junto e faz, em geral, o papel de penetra. Não fala inglês, nem língua nenhuma. Não sabe mexer com o equipamento de tradução simultânea. Não é consultado sobre nenhum assunto. Nunca disse ou fez rigorosamente nada de útil.

Mas reunião de BRICS é outra coisa – ali Lula está na sua turma e no seu ambiente, embora não seja claro o que os dois “Brics” que realmente mandam alguma coisa, China e Rússia, achem mesmo dele. Nenhum dos dois entendeu, até agora, o que Janja faz pendurada no marido o tempo todo. Ambos sabem, há muito tempo, que estão falando com um semianalfabeto, e não gostam desse tipo de situação. Toleram Lula, mas não vão além. Nada poderia demonstrar o quão pouco levam a sério Lula e o Brasil de Lula quanto à sua atitude na última reunião dos BRICS, no Brasil: simplesmente não deram as caras, nem um e nem outro.

Lula ficou tendo de rolar ali com Irã, Etiópia, África do Sul e outras potências com o mesmo tipo de folha corrida – as companhias preferidas de Lula, hoje, no cenário internacional. Para ser amigo do Brasil, na atual diplomacia Lula-Itamaraty, o país tem de preencher dois requisitos: ser ditadura e ser corrupto, se possível os dois ao mesmo tempo.

O BRICS ainda não escreveu isso nos seus estatutos, mas, na prática, serve como o principal clube de tiranos e ladrões do mundo. É natural que Lula, aí, se sinta em casa. Para esta última reunião, inclusive, convidou Cuba; a depender da “política externa ativa e altiva de Lula”, os cubanos já seriam membros de carteirinha dos BRICS, junto com quaisquer outros países celerados que se possa encontrar na praça.

Lula quis, nessa última reunião do BRICS, atolar ainda mais o Brasil no apoio à esmagadora derrota do Irã na guerra com Israel e Estados Unidos. Não suporta o sucesso; tem obsessão em estar do lado que perde. Diz que o “Oriente” é o “novo centro da economia mundial”. É por isso que Xi Jinping e Vladimir Putin não vieram.

J.R. GUZZO

ELE SONHA COM UM BRASIL DE MISERÁVEIS QUE DEPENDEM DAS ESMOLAS DO ESTADO

Lula

Lula acha que vai tirar proveito se jogar ricos contra pobres – e aparecer como o general-da-banda dos pobres

O presidente Lula, pelo que diz em público e pelas decisões que toma, dá cada vez mais a impressão de que nasceu amputado de um equipamento essencial para a formação do próprio caráter: o sistema de escrúpulos. É algo alheio à sua natureza, como falar inglês, tocar piano ou saber as relações entre seno e cosseno. Neste momento, precisamente, ele decidiu exibir essa deficiência orgânica, que acredita ser uma das marcas mais notáveis da sua esperteza, desfilando em plena Praça da Apoteose. Para o presidente, não basta não ter escrúpulos. É preciso também que todo mundo saiba que ele não tem.

Chefe de um governo com índices espetaculares de inépcia, corrupto em todos os poros, senil, antissemita, vadio, incapaz de qualquer tipo de realização, sem poder andar na rua por medo de levar vaia, sem apoio no Congresso e com uma atração fatal por ideias estúpidas, Lula decidiu que está precisando, para fazer alguma coisa em relação a seus desastres, comandar uma campanha de ódio para dividir os brasileiros.

Ele é assim. Sempre que se vê em dificuldade, fica mais radical. No caso, diante do deserto do Saara que é o Lula III, acha que vai tirar proveito se jogar ricos contra pobres – e aparecer como o general-da-banda dos pobres. É a última coisa que o Brasil, ou qualquer país, precisa num momento de dificuldade – a fabricação de rancor, animosidade e maus sentimentos entre brasileiros que não têm culpa nenhuma por serem ricos ou pobres.

Os brasileiros só pedem que o governo os deixe em paz – e menos roubo dos aposentados do INSS, menos aumento de imposto (vem sendo um novo aumento a cada 40 dias), menos briga com os países que o povo admira, menos crime. Lula é irresponsável. O país precisa de paz e ordem para trabalhar; vem Lula e propõe a arruaça. O Brasil teve 35.000 homicídios em 2024. Seus índices de violência estão entre os piores do mundo. É de guerra que está precisando para crescer?

O Brasil tem pobres porque o Estado falha miseravelmente em dar um ensino público que tire as pessoas da ignorância maciça que as impede de exercer trabalho mais bem remunerado. Há pobres porque não há bons empregos, e não há bons empregos porque o país não cresce. Há pobres porque não há criação de riqueza. Há pobres porque o Estado brasileiro concentra cada vez mais os frutos da produção, do trabalho e da renda. Não tem nada a ver com IOF, ou com ricos, ou com guerra de classes.

Lula, no fundo, sonha com um Brasil de miseráveis que dependem das esmolas do Estado para sobreviver – é este o seu único “projeto de país”. Vai fazer tudo para chegar lá.

J.R. GUZZO

LULA E JANJA SÃO A CARICATURA PERFEITA DO MILIONÁRIO BRASILEIRO SUBDESENVOLVIDO

Mesmo sem cargo público, Janja já passou mais dias em viagens ao exterior do que Lula desde 2023

Mesmo sem cargo público, Janja já passou mais dias em viagens ao exterior do que Lula desde 2023

Uma mulher que viaja sozinha para a Rússia num avião da FAB com lugar para 200 passageiros, em sua opinião sincera, é rica? Ela é também notável por parecer um manequim de loja que circula em público com um monte de coisas de “grife” cuja única relação entre si é o preço – sempre o mais caro possível. E o marido então? É um multimilionário que há 40 anos não sabe o que é uma fila de ônibus, a espera pela consulta no SUS e o valor de uma conta de luz. Juntem-se os dois, Lula e Janja, e você obterá o casal podre de rico que aparecia nas revistas mostrando a mesa do café da manhã nas suas casas.

Janja e Lula, na verdade, são a própria caricatura do milionário brasileiro subdesenvolvido – com seus carros blindados, seguranças vergados sob o peso de armas automáticas, cartões de crédito cujos extratos são segredo de Estado por 100 anos, diárias de hotel no exterior que se aproximam dos R$ 40 mil. Mais: não ganharam nada do que gastam através do seu trabalho, porque não fazem nada que tenha a ver com a produção de qualquer coisa útil. Levam suas vidas de paxá com o imposto que você paga a cada vez que abastece o carro ou compra um quilo de batata.

E, no entanto, acredite, neste nosso Brasil cada vez mais ao avesso, que é esse aí mesmo, em pessoa, que acaba de declarar “guerra aos ricos”. Mais uma vez, desde que o faraó teve a ideia pioneira de resolver sua vida dizendo que ia “tirar dos ricos para dar aos pobres”, a safadeza se repete – e o resultado, naturalmente, vai ser o mesmo que vem se repetindo há 5.000 anos. O dinheiro “tirado dos ricos” vai para os mesmos ricos – no caso do Brasil e do aumento do IOF ora exigido por Lula, vai direto para a burra do Estado. Não há ninguém mais rico neste país.

O dramalhão que se vê agora, com o governo Lula e o STF se juntando numa gangue para anular a decisão do Congresso que lhes negou o aumento do IOF, é puro estelionato – não tente fazer nada parecido, porque você seria preso. Mas conto do vigário, neste país, depende de quem conta. No caso quem conta é Lula, com música e letra do STF, e aí a trapaça vira “justiça social”. Não é justiça nenhuma – na verdade é o que pode haver de mais injusto. O consórcio Lula-STF quebrou o Brasil por gastar o que não tem. Aí, em vez de cortar as suas despesas para acertar a conta, soca mais imposto na economia – e diz que quem vai pagar é o “rico”.

O padrão de vida de Lula, de Janja e dos bilionários que vivem ligados à teta do Tesouro Nacional, a começar pelos “amigos do amigo do meu pai”, não vai mudar em um milímetro com o aumento do IOF. Os magistrados e as demais castas da máquina estatal continuarão recebendo R$ 100 mil, ou 200 mil de salários mensais, ou só Deus sabe quanto. A pobrada, mais uma vez, é quem vai pagar mais caro pelo crédito, ficar sem emprego e tomar no lombo em geral. O Brasil vai arrecadar R$ 4 trilhões em impostos em 2025. Se imposto servisse para eliminar pobre, não haveria mais nenhum pobre neste país.

Pior que a extorsão do IOF em si é a decisão do governo de patrocinar, como projeto político, uma tentativa grosseira de atiçar o ódio dos pobres contra os ricos. Lula, a extrema esquerda, Janja e o STF não querem apenas aumentar o imposto. Acham que podem tirar proveito pessoal provocando uma nova “guerra de classes”. É a mentira de sempre. O pobre só é pobre porque existe o rico; o rico só é rico porque tira dinheiro do pobre. Acabe-se com os ricos e você acabará com os pobres. Sabe-se o que a vida real diz a esse respeito: acabam só os ricos, reduzidos a uma quadrilha que ocupa o governo, e os pobres continuam na fila do racionamento.

O regime Lula-STF promove hoje o maior programa de concentração de renda do mundo, com o enriquecimento sem precedentes da riqueza do Estado. Promove, ao lado disso, o maior programa de perpetuação da miséria atualmente em vigor na face da Terra – o Bolsa Família, já com 54 milhões de dependentes. São esses os fatos, por trás da discurseira hipócrita do governo. Falam em políticas sociais e opção pelos pobres. A única opção que fazem é por si mesmos.

J.R. GUZZO

MINISTROS DE LULA SÃO UMA NULIDADE – MAS HADDAD CONSEGUE SER O PIOR DE TODOS

Espera-se de qualquer ministro de Estado, pelo menos em países sérios, um mínimo de estatura moral, nem que seja apenas para efeito de exibição pública – um pouco daquilo que os romanos chamavam de gravitas, a soma de compostura, temperança e educação que se espera de todo cidadão que se dispõe a exercer algum tipo de função pública. Num governo com os 40 ministros que Lula escolheu seria uma óbvia perda de tempo esperar qualquer coisa parecida com isso. Mas também não era preciso exagerar. A coleção de ministros que está aí exagera.

Não tem a menor consequência com a maioria das nulidades estruturantes que estão nesse ministério-multidão – o que esperar, por exemplo, da figura que se apresenta como ministra da “Inovação”, por exemplo, ou do cidadão que você paga para cuidar da “reforma agrária”, ou algo assim? Ninguém nem sabe que eles existem; tanto faz, então, como se comportam. Basta esperar o pior deles todos e ninguém sai decepcionado. Mas quando se trata do ministro da Fazenda o buraco é mais em baixo.

O Ministério da Fazenda, por mais que a população queira estar o mais longe possível da sua capacidade de fazer o mal, é uma vitrine do Estado. Olhe para ela e o que você vê à sua frente é um roteiro de como funciona o governo. O Ministério da Fazenda, no Brasil do Lula III, com o ministro Haddad, parece uma vitrine de loja de Havana – não há nada ali que preste, o que há faz mal à saúde e o gerente vive querendo denunciar à polícia quem faz alguma reclamação. A impressão que se tem é a pior possível. Para um país que precisa desesperadamente dar um tipo de impressão pelo menos neutra, é realmente uma mosca na sopa.

O responsável direto pela desordem da economia brasileira, obviamente, é o presidente da República – mesmo porque Fernando Haddad só é ministro da Fazenda para não haver nenhum risco de que abra a boca para discordar de Lula em alguma coisa. Mas a postura ética abismal de Haddad diante das responsabilidades do seu cargo, e a sua conduta no dia a dia como ministro, agravam mais ainda o conjunto da obra como um todo.

O pecado original, a partir do qual nada mais deu certo e jamais poderia dar, foi a sua declaração, bem na hora em que estava assumindo o cargo, de que não entendia nada de economia. Se não entendia, e não entende mesmo, por que raios aceitou ser ministro de uma área essencial para o bem-estar do país? Isso não é ser sincero ou modesto. É ser irresponsável. Ninguém pode fazer uma operação a cérebro aberto se não for médico-cirurgião. Não pode guiar um Boeing se não for piloto de avião. Por que poderia ser ministro da Fazenda do Brasil?

Fernando Haddad morreu como gestor da economia no dia em que confessou a sua ignorância fundamental no assunto – e não ressuscitou até hoje. Ao renunciar às suas obrigações, na hora em que deveria transmitir confiança à população que lhe paga o salário, abriu mão do respeito que se exige de um ministro de primeira linha. Seu desempenho no cargo, desde então, tem sido uma calamidade serial, coroada agora pela derrota da sua proposta de aumento do IOF por 383 a 98 – um dos piores desastres já registrados na história parlamentar deste país.

Haddad tornou-se uma piada nacional como o “Taxad” – o maníaco do aumento perpétuo de impostos. Disse, para os efeitos práticos, que contestar as decisões do Estado é “crime”. Põe a culpa de seus fracassos nas fake news que vê por todos os lados. Acreditou que seria possível resolver todos os problemas da economia brasileira obedecendo a Lula. Passou a achar que a única função do Estado é cobrar imposto e que a única utilidade dos cidadãos é pagar as contas que o governo Lula lhes manda. No momento, é um voluntário da pátria na guerra contra os “ricos”. Promete, por tudo o que tem dito e feito, ficar cada vez pior.

J.R. GUZZO

LULA PEDIU PARA SER ATROPELADO NO CASO DO IOF

Lula Haddad IOF

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e o presidente Lula

Colocar a deputada Gleisi Hoffmann como a grande estrategista política do governo no Poder Legislativo, com a missão de dar algum tipo de solução à miserável sequência de fracassos na área, não foi apenas uma ideia muito ruim. Foi, sobretudo, o gesto de uma pretensão sem limites – e mais um sinal de que os circuitos mentais do Palácio do Planalto estão em pane. Como alguém, com um mínimo de traquejo político, poderia supor que a deputada, uma das contraltos mais ruidosas do “discurso do ódio” no PT, iria dar conta de um trabalho como o que recebeu? É muita soberba. Deu, é óbvio, a única coisa que poderia dar: um desastre histórico na votação do aumento do IOF que Lula tanto queria socar em cima da população.

Foi uma derrota, na Câmara de Deputados, por 383 a 98 – um placar tão monstruoso contra o governo que o Senado nem precisou votar o projeto, confirmando a decisão dos deputados por votação simbólica. E agora: vão reclamar com Gleisi? A reclamação tem de ser entregue a quem a colocou no lugar em que está. A deputada é ruim, sem dúvida, mas achar que a culpa por essa humilhação é dela é confundir as obras de arte do mestre Picasso com a trena de aço do mestre de obras. Não tem nada a ver com ela. Tem tudo a ver com Lula.

A derrota do IOF, a pior de todas as que a situação teve na sua atual sucessão de desastres em votações no Congresso Nacional, é mais uma prova de que o governo Lula está senil. Não consegue, a essa altura, ter ideias coerentes para lidar com os problemas práticos que precisa resolver. O problema mais intratável do momento é a falência do Tesouro Nacional – e toda a reação de Lula, diante disso, é um imenso tilt. Não entende, em primeiro lugar, que quem criou esse problema foi exatamente ele, Lula: falta dinheiro porque o governo gasta como um débil mental. Em segundo lugar, fica enfurecido diante da única solução racional para isso – o corte do gasto público. Não admite. Exige, então, mais imposto para cobrir o rombo e continuar gastando.

É demente – mas é assim. Tente pensar em alguma decisão, ou proposta, ou ideia de política econômica que tenha sido apresentada pelo governo nos últimos dois anos e meio. É pura perda de tempo. Desde o dia 1.º de janeiro de 2023 não houve nenhuma ação do governo Lula, mas nenhuma mesmo, no sentido de gerir alguma coisa, qualquer coisa, na economia do Brasil. A única coisa que conseguiram fazer foi aumentar imposto. Começaram antes mesmo de assumir o governo, já arrancando do Congresso um cheque de R$ 200 bilhões que não existiam, para gastar “por conta”. Dali para diante não pararam mais. Tem sido um aumento de imposto a cada 40 dias, culminando agora com o fiasco do IOF.

É óbvio, num regime que deixa as suas casas do parlamento abertas e em funcionamento, que uma hora, mais cedo que mais tarde, deputados e senadores vão dizer “chega! Vocês acham que alguém aqui é louco?” Não existe povo que queira pagar mais imposto, sobretudo para um governo absolutamente nulo como o governo de Lula – e o povo brasileiro, hoje, já percebe com clareza cada vez maior quando o Fisco está metendo a mão no seu bolso. A “narrativa” de Lula e de Haddad de que o IOF iria atingir só os ricos (quem vive “nas coberturas”, disseram eles) não apenas é sem escrúpulos. É também inútil, porque cada vez mais gente sabe que imposto “de rico” não existe. O que existe é imposto transferido para todos.

A reação rancorosa do governo, com impropérios a quem votou contra seus desejos e ameaças de melar a votação no STF, mostra bem a treva em que Lula está navegando. Não é possível provar com mais clareza a vontade do povo do que uma votação de 383 a 98 – se isso não é a chamada maioria esmagadora, o que seria, então? Mas o governo acha que a derrota do IOF foi obra de um grupinho da elite milionária que não quer pagar imposto. Não lhe passa pela cabeça, nem a pau, que quem não está mais querendo pagar imposto para sustentar as viagens milionárias de Janja é o povo brasileiro. Caiu o sistema. Mas eles não percebem.

J.R. GUZZO

SE LULA NÃO É ANTISSEMITA, ENTÃO O QUE É?

Lula

Itamaraty diz que houve “clara violação à soberania desse país [Irã] e ao direito internacional” por Israel

Se uma pessoa, principalmente se ocupar um cargo público, fala sobre os judeus como um nazista, pensa a seu respeito como um nazista e exibe, em relação a eles, o mesmo rancor nazista, é normal que ocorra uma pergunta imediata: essa pessoa não é, ela própria, um nazista? É a questão que ocorre no momento sobre o presidente Lula e o fato dele ser ou não antissemita. Há quase dois anos, desde que terroristas “palestinos” assassinaram selvagemente 1.200 civis israelenses, inclusive crianças e bebês de colo, Lula não parou de hostilizar deliberadamente o Estado de Israel e o povo judeu. Se voltou sua ira contra os israelenses quando foram eles os agredidos, imagine-se a fúria guerreira de agora, quando é Israel quem ataca, ao lado dos Estados Unidos, as centrais nucleares com que o Irã promete varrer os judeus da face da Terra.

O presidente, sem a menor atenção ao que o povo brasileiro pode pensar sobre uma situação em que um país ameaça publicamente outro, ainda mais sendo o ameaçado um velho amigo do Brasil, jogou-se automaticamente a favor do Irã. Não teve uma palavra de cautela, ou um gesto conciliador, ou a mínima consideração com os judeus brasileiros; sequer tentou fingir uma dose módica de neutralidade. Lula saiu direto gritando “viva o Irã”, como se fosse um aiatolá antissemita ele mesmo. Na verdade, tirando os mais fanáticos, fez questão de se mostrar ao mundo como o maior aliado da ditadura iraniana.

Eis aí o Brasil, mais uma vez, jogado por Lula para o submundo das nações bandidas – onde se compraz em fazer companhia a ditaduras chefiadas por gângsteres, países terroristas e regimes fora da lei, como o Irã. Nem uma democracia, uma sequer que seja, ficou ao lado dos aiatolás contra Israel. Todas fecharam com Israel, com o apoio armado dos Estados Unidos e com a justiça fundamental da causa em que uma nação com 10 milhões de habitantes levanta-se em defesa do seu direito a continuar viva – viva fisicamente, apenas isso.

Lula, os extremistas que rodam em volta dele e uma mídia cada vez mais intransigente na sua militância antissemita em favor das ditaduras acusam Israel de ser o “agressor” na presente guerra contra o Irã. “Agressor”? Como assim? Há mais de 40 anos o Irã diz que vai eliminar o Estado de Israel como “um câncer”. Diz que vai abrir “as portas do inferno” para os judeus. Não tem nenhuma proposta no conflito que não seja a liquidação de Israel. Exibe, na frente do mundo inteiro, programas de desenvolvimento que levam à bomba atômica. Recusa-se a qualquer tipo de fiscalização internacional séria. É esse o país que Lula declara como o “agredido”.

O ódio de Lula a Israel não é uma opção política – parte do seu delírio sobre o “Sul Global”, suas ideias de voltar ao tempo da colônia com a China no lugar de Portugal e sua cegueira anticapitalista. É tudo isso, claro, mas é sobretudo a tara antissemita que faz nazismo e esquerdismo se parecerem tanto. Lula, como todo o “socialista-comunista”, tem o vírus do antissemitismo irremediavelmente incubado dentro de si. Nesses últimos anos, virou pandemia: com o pretexto de estarem combatendo o “sionismo” e o “Estado de Israel”, saíram do armário e se comportam, a cada dia, de forma mais parecida com os nazistas da Alemanha de Hitler.

É impossível, obviamente, ser contra o “sionismo” sem ser contra os judeus, e os novos antissemitas sabem muitíssimo bem disso; apenas se valem de jogos de vocabulário para esconderem o que realmente são. Sionismo nada mais é do que a defesa da ideia de que os judeus têm direito a um Estado nacional independente, como qualquer outro povo do mundo – sobretudo quando esse Estado, como é o caso de Israel, ocupa o território geográfico que os judeus vêm ocupando continuamente há mais de 3.000 anos. Lula, na verdade, nem se preocupa, ou tem conhecimento, dessas realidades. A única coisa que o interessa é pular na turba do linchamento.

Depois do ataque terrorista contra Israel, e ainda em pleno horror da barbaridade que tinha sido cometida, Lula saiu de imediato em defesa dos assassinos. Seu chanceler de fato disse, e Lula não contestou, que Israel estava tendo de pagar pelas “consequências de seus atos”. Assim que começou a reação militar de Israel contra a chacina, Lula já saiu dizendo que era “genocídio”. Largou à própria sorte os brasileiros que foram sequestrados pelo Hamas; um deles, segundo nota do Itamaraty, “faleceu”. Seu crime: eram judeus. Acusou Israel, depois, de repetir em Gaza o “holocausto” sofrido pelo povo judeu na Alemanha nazista. Pouco antes do bombardeio das instalações nucleares do Irã, disse que a memória do Holocausto é “mimimi” e que os judeus não podem mais se “vitimizar”.

Se isso não é antissemitismo, então o que é? A responsabilidade por isso é de Lula; não dá, mais uma vez, para relevar as indecências que ele faz com a desculpa de sua ignorância e de seus “deslizes verbais”. Lula é, sim, antissemita, o seu governo é antissemita, e isso é crime previsto na lei brasileira. Tanto quanto isso, o Brasil tem um presidente que apoia, oficialmente, uma das ditaduras mais abjetas do mundo – esse Irã que açoita mulheres por não usarem véu, executa gays em praça pública e tortura abertamente presos políticos. Para ele, tudo isso são detalhes cuja divulgação só serve “à direita” e não pode atrapalhar a luta maior contra o imperialismo americano. É a marcha para o desastre.

J.R. GUZZO

UM “BOBO DA CORTE” NA REUNIÃO DE CÚPULA DO G7

lula no G7

O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, gesticula em direção aos repórteres enquanto tenta redirecionar a atenção de Lula para os fotógrafos que aguardavam para fazer a foto oficial da Cúpula de Líderes do G7

Lula, o presidente do Brasil, de tanto viajar para o exterior em excursões em que queima dinheiro público como se fosse um xeique árabe bilionário, transformou-se num personagem de Mazzaropi. Em primeiro lugar, criou um quiz: onde está o presidente? Na China? Na França? No Canadá?

Nessas últimas semanas, Lula poderia ser localizado em qualquer desses países, enfurnado em hotéis doze estrelas e sem fazer rigorosamente nenhum tipo de trabalho útil. Em segundo lugar, assumiu a função de pet para chefe de Estado rico em reuniões de “cúpula” pelo mundo afora. Nessas ocasiões, serve unicamente como o bobo da corte para o divertimento ocasional dos que estão lá para falar de coisas sérias.

No último evento desse tipo, a reunião do G7 no Canadá, Lula teve uma participação particularmente triste. Como ele não se enxerga como aquilo que realmente é, e ouve a mulher mais nova lhe dizendo o tempo todo que é o faraó do Sul Global, logo acima de Deus, e acaba na posição de palhaço dos outros. Poderia evitar isso se aceitasse a realidade – é só o primo pobre que a família se sente obrigada a convidar para a festa. Estando lá de favor, deveria ficar quieto num canto, de preferência na copa e conversando com os garçons. Mas não. Ele quer se exibir, e aí é um desastre com perda total.

Foi assim no Canadá, mais uma vez. Lula não teve nenhuma conversa séria com nenhum dos líderes presentes. Ninguém o consultou a respeito de nada. Sem falar, nem entender, uma única palavra de inglês, tentava inutilmente chegar perto das rodinhas de conversa; quase sempre os demais estavam de costas para ele. Quis fingir intimidade com Giorgia Meloni; foi rejeitado por ela, na frente de todo mundo, com cara de seminojo. Quis chamar a atenção para si na foto oficial; teve de ouvir que deveria parar com isso, pois só estava atrapalhando os outros.

No fim, a participação mais notada de Lula no G7 do Canadá foi se enrolar com os equipamentos de som. Só ele não conseguia se entender com a coisa; nenhum dos outros, claro, teve qualquer problema. Na sua viagem anterior, a Paris e à Côte d’Azur, se espalhou no chão de um picadeiro para contracenar com o malabarista – um momento penoso, com um homem de idade exibindo suas ferrugens e os outros rindo em volta. Parecia a nudez de Noé.

É esse o homem que se imaginava como um próximo Prêmio Nobel da Paz. Tudo o que conseguiu até agora na cena mundial, com a sua “política externa”, foi transformar o Brasil num país-bandido – sempre aliado com os terroristas, as nações fora da lei e as ditaduras mais abjetas do mundo. No momento, é óbvio, está enterrando o Brasil no apoio ao regime criminoso dos aiatolás do Irã na guerra contra Israel – e de olho pregado na próxima viagem. Conclusão: mais do mesmo pela frente.

J.R. GUZZO

BRASIL DE HOJE É ALIADO AUTOMÁTICO E FIEL DO IRÃ E DAS DITADURAS MAIS ABJETAS DO MUNDO

Radicais islâmicos queimam bandeira de Israel durante manifestação em Teerã: regime busca acelerar condenações à morte por espionagem

O Brasil deixou definitivamente de ter uma política externa. Com alguns pequenos disfarces no começo, mas cada vez mais rapidamente com o passar do tempo, o governo Lula falsificou um dos principais fundamentos da organização do Estado brasileiro: pautar as suas relações com os países estrangeiros de forma a favorecer, sempre, os interesses objetivos do Brasil e dos brasileiros. Incluem-se, nesses interesses, a defesa dos valores democráticos, éticos e morais inscritos na Constituição Federal. O Brasil de Lula jogou tudo isso no lixo – e mais de 100 anos de história diplomática. Em vez de atender aos interesses nacionais, a diplomacia brasileira está hoje a serviço de uma seita ideológica extremista que se dedica a sabotar as relações entre o Brasil e as democracias capitalistas e a subordinar o país às agendas das piores ditaduras do planeta, como a do Irã.

Neste momento, mais uma vez, Lula e os seus estrategistas de “política externa” – na verdade, uma salada das noções primitivas que circulam em centros acadêmicos estudantis – estão metidos em mais uma fase da sua luta para eliminar o Estado de Israel da face da Terra. Depois de se aliar, em termos práticos, aos terroristas “palestinos” que assassinaram 1.200 civis judeus em outubro de 2023, num dos crimes de guerra mais selvagens da história moderna, aliam-se agora, com a mesma gritaria neurótica, ao Irã – o comandante real da guerra de extermínio contra Israel.

Os israelenses atacaram, até agora com notável sucesso, as instalações nucleares do Irã, que, segundo dizem e repetem os aiatolás iranianos, têm como única função eliminar fisicamente Israel e matar os seus 9 milhões de habitantes. Falam isso em público, e têm falado o tempo todo desde que o Estado hebraico reagiu com um contra-ataque devastador aos crimes que sofreu dois anos atrás.

O que você faz se um país que se declara como seu inimigo de morte está construindo um arsenal nuclear, recusa qualquer negociação séria e diz que vai jogar essas bombas em cima da sua cabeça assim que puder? Destruir, antes de serem usadas, bombas nucleares que serão utilizadas contra o seu país é um ato elementar de legítima defesa.

O governo Lula, é claro, ficou a favor do Estado terrorista do Irã e contra o Estado democrático de Israel – aliás, o único de toda a região – que teve de atacar para sobreviver. Não é apenas mais uma explosão do antissemitismo cada vez mais agressivo de Lula, que há pouco mandou Israel parar de fazer “mimimi” com o holocausto nazista. É um recado, para todo o mundo, de que o Brasil de hoje tornou-se um aliado automático e fiel das ditaduras mais abjetas do mundo.

J.R. GUZZO

CONSEGUIRAM O QUE QUERIAM: PODER MANDAR CENSURAR O QUE QUISER

O Brasil está indo para o diabo, por uma combinação de incompetência estrutural em Brasília, vadiagem orgânica e o pior caso de más intenções jamais visto neste país. O governo conseguiu o prodígio de não realizar uma única e escassa obra pública, nem um abrigo de ônibus. Rouba-se desesperadamente – até de aposentados indefesos, e o irmão do presidente da República está metido até o talo na ladroagem. O Tesouro Nacional está na Vara de Falências e o ministro Taxad quer mais imposto; se o governo gasta mais do que pode, o problema é seu, senhor contribuinte – já pode ir pagando a diferença. Só dá ruim, em tudo. Mas o governo Lula só pensa “naquilo”: fake news, ou melhor, censura.

Seu parceiro de consórcio, o STF, já “formou maioria” para implantar a censura no Brasil – potencialmente, a pior que este país já viveu, pois o propósito não é pegar a imprensa (para quê?), e sim milhões de cidadãos brasileiros que passam a ser proibidos de se expressar e de se informar livremente nas redes sociais. Estava escrito que seria assim, e assim foi. Somos, a partir de agora, possivelmente o único país do mundo em que o mais alto tribunal de Justiça decreta que toda uma área da sociedade – as redes sociais – está fora do alcance dos juízes e da proteção da lei.

Plataformas e usuários, até hoje, só eram obrigados a fazer ou deixar de fazer alguma coisa por força de sentença judicial. Essa situação, no entender do consórcio Lula-STF, fazia da internet uma “terra sem lei” – a casa de Maria Joana onde cada um faz o que bem entende e as multinacionais se entopem de “lucros”. É o oposto.

As redes sociais até agora estiveram sujeitas a todas as leis brasileiras, mais o Marco Civil da Internet, cujo artigo 19 determina que a supressão de conteúdos será feita sempre que a Justiça mande fazer. Sem lei o Brasil fica agora: qualquer guarda noturno, se tiver carteirinha do PT, pode mandar as empresas censurarem o que lhe der na telha. Se não obedecerem, terão de pagar multas de bilhão ou de trilhão ou quatrilhão por minuto etc.

O STF decidiu que o artigo 19 do Marco Civil é “inconstitucional”. Como pode ser contrário à Constituição um dispositivo que coloca possíveis conflitos sob apreciação da Justiça? Estamos, aí, em plena anarquia demente. É o ambiente ideal de Lula, Janja e de toda a extrema esquerda que não admite, e nunca admitiu na história, a liberdade de expressão. Alguém já viu algum país “socialista” aceitar a livre manifestação de seus cidadãos? Isso não existe. Lula, aliás, deixou claro o modelo de censura que quer para o Brasil – é o modelo chinês. Já pediu, até, para o presidente da China mandar ao Brasil um funcionário da “sua confiança” para ensinar o governo brasileiro a censurar a internet.

Nada poderia dar uma ideia melhor do que o que o governo Lula vai considerar fake news que a ira do ministro da Fazenda em relação à calamidade em tempo real da sua área. Indignado, ele houve por bem dar como exemplo de “notícia falsa” o vídeo do deputado Nikolas Ferreira sobre a trapaça que se armava na sua área contra os usuários do Pix. O vídeo teve 300 milhões de visualizações e a trapaça precisou ser abortada. E sabem o que o ministro acaba de dizer a respeito? Que o vídeo só pode ser fake, porque não há 300 milhões de pessoas capazes de falar português no mundo. Quer dizer: não apenas querem censurar, mas querem censurar dando esse tipo de boçalidade como justificativa. Aí fica difícil.

J.R. GUZZO

QUEREM QUE A POPULAÇÃO NÃO LEIA, OUÇA OU VEJA NADA QUE POSSA INCOMODAR

censura

Força-tarefa STF-Lula agrava risco de censura mais pesada no Brasil

Troque o significado das palavras. Diga que cama quer dizer mesa, e que copo significa prato. Faça uma salada mista com o vocabulário, a sintaxe e a morfologia. Chame as coisas pelos nomes que você quer dar a elas, e não pelos nomes que elas têm. Chame censura de regulamentação. Desorganize a linguagem e subverta o dicionário. Utilize o que você diz para esconder o que você pensa. Mais do que tudo, nunca diga a verdade sobre nada; ao contrário, use as sílabas, vocábulos e frases para modificar a realidade. Se você fizer tudo isso, e fizer sempre, já estará com meio caminho andado para fazer sucesso na carreira de falsário político profissional.

A vida pública no Brasil de hoje é um paraíso para a contrafação de fatos. A mentira é o pão de cada dia dos praticantes desta arte desde que o ser humano descobriu a política, mas o fato é que vivemos no momento dentro de um bioma de neurastenia exacerbada na prática da empulhação. Não se descobriu até hoje, como se sabe, a trapaça bem-intencionada, e essa evidência está perfeitamente de pé nesta “quadra”, como se dizia antigamente, da nossa democracia recivilizada.

Em matéria de empulhação, há todo um riquíssimo leque de ofertas: do “golpe armado” dos estilingues ao “arcabouço fiscal” do ministro Haddad, da roubalheira do INSS à “colheita de resultados” de Lula. Neste preciso instante, porém, é difícil competir em matéria de falsificação de fatos, pura e simples, com a “regulamentação das redes sociais”. É a depravação da linguagem, no sentido mencionado no início do texto, num dos seus mais belos momentos.

É mostrar uma banana ao público e dizer que é uma laranja lima. Chamam de “regulamentação das redes”, mas é censura direto na veia – na verdade, a censura mais mesquinha, viciosa e maciça que jamais se tentou em toda a história deste país. É simples. A censura da ditadura militar reprimia apenas os jornalistas; a censura que se pretende reprime dezenas de milhões de brasileiros, que, na prática, ficam proibidos de se manifestar e de se informar pela internet.

O regime Lula-STF diz que quer “levar a lei” ao terreno selvagem da internet, como São Paulo se propunha a levar a palavra de Cristo aos gentios. Estão, isto sim, mudando a linguagem para ocultar as suas ações. Lula e STF não querem “regulamentar” coisa nenhuma, mesmo porque o terreno “em desordem” já está perfeitamente regulamentado, há onze anos, pelo Marco Civil da Internet. O que querem é que a população não leia, ouça ou veja nada daquilo que os incomoda.

O pé-de-cabra para fazerem isso é declarar no STF que o artigo 19 do Marco Civil é “inconstitucional”. O que quer dizer “inconstitucional” no dicionário da língua portuguesa? Quer dizer algo contrário à Constituição. O que diz o artigo 19 do Marco Civil? Que as operadoras serão obrigadas a retirar postagens de suas redes se uma decisão judicial determinar que retirem. Como pode violar o disposto na Constituição uma lei que entrega à Justiça brasileira a incumbência de resolver disputas na internet? Mas eles não querem que a Justiça decida. Querem que as plataformas retirem os conteúdos não porque o juiz mandou, mas porque eles mandaram a plataforma retirar – sob pena de multas e outras desgraças prescritas pela Escola Alexandre de Moraes de Delitos e de Penas.

O nome disso, em português correto, é censura. Mas Lula, o Supremo, a esquerda, os banqueiros socialistas, a mídia e as classes culturais estão com vergonha de dizer que querem socar no Brasil uma censura pior que a dos militares. Querem o modelo chinês de internet – Lula, inclusive, pediu que a China enviasse para cá um especialista “de confiança” capaz de instruir o regime na montagem da sua censura. Prepare-se, então, para ouvir a Rede Globo, mais muita gente boa, ficar falando em “regulamentação” pelo resto da vida.