A redução da pena de Lapa de Corrupto confirma que ele é culpado.
Lógico, claro, evidente.
O canalha não foi absolvido.
Teve apenas o tempo de cadeia reduzido.
Vou reproduzir o que a brava Deputada Carla Zambelli acabou de postar no Twitter:
A redução da pena de Lapa de Corrupto confirma que ele é culpado.
Lógico, claro, evidente.
O canalha não foi absolvido.
Teve apenas o tempo de cadeia reduzido.
Vou reproduzir o que a brava Deputada Carla Zambelli acabou de postar no Twitter:
Num dia turvo assim foi que partiste
Cheio de dor e de tristeza cheio.
Eu fiquei a chorar num doido anseio
Olhando o espaço merencório, triste.
Não sei se mágoa mais profunda existe
Que esta saudade que me oprime o seio,
Pois a amargura que ferir-me veio
Naquele dia, ó meu irmão! persiste.
Os anos que se foram! Entanto, eu cismo
A todo o instante, no profundo abismo
Que veio a morte entre nós dois abrir.
Mas cada noite, na asa de uma prece,
Ou num raio de sol quando amanhece,
Vejo tua alma para o céu subir…
Colaboração de Pedro Malta
Meu querido Editor Berto:
Veja só que foto reveladora.
O da direita é Alan Garcia, ex-presidente do Peru, que se matou essa semana após ter a prisão decretada por receber propina na Odebrecht, por obras realizadas naquele país.
E o da esquerda é Marcelo Odebrecht.
Adivinhe quem intermediou os negócios?
Veja quem está no centro da mesa!
Ele mesmo!!!
R. Veja só, cara leitora: o Corruptor Ativo Marcelo Odebrecht, enrabado pela Lava Jato, eu identifiquei na foto.
Bem como o Corrupto Passivo, o saudoso Alan Garcia.
A dupla dinâmica está bem destacada com círculos vermêios (êpa!)
Mas, esse barbudo aí no meio, que você diz ter intermediado a trambicagem e que está vestido com uma camisa bolivariana à moda de Evo Morales, eu não sei quem é.
Olhei, olhei, olhei, e não consegui identificar.
Tô meio ruim das vistas…
Algum leitor poderia me tirar desta aflição e me dizer quem é esta eminente figura?
Fico no aguardo.
Cababom esse ministro Paulo Guedes!!!
Enfiou a pajaraca no cu dos entrevistadores globais sem pena, sem cuspe e sem vaselina.
Na lata, direto ao ponto.
Fudeu com um tal de establishment.
Vejam só que cacetada:
Sr. Editor,
Eu não consigo parar de pensar na desgraça de que Deus nos livrou.
Cruz credo!!!
É de dar arrepios e causar pesadelos.
Veja que coisa horrível:
Lá no alto daquela duna passa camelo passa cáfila, cantava um beduíno sedento arrastando-se na areia ao meu lado.
Pedi-lhe para calar a boca, ô viado, está atrapalhando a minha concentração na busca de torre de comunicação para poder conectar meu celular.
Foi falar e a torre aparecer. Olhei no telefone, tinha sinal, mas não tinha wi-fi. Na verdade, tinha vários, mas eu não tinha as senhas.
Lembrei-me de quando votei em Lula para presidente pela primeira vez, wi-fi, celular, nem se sonhava com isso, era 1989, a Internet engatinhava, era à lenha, e os primeiros celulares que apareceram eram raros, caros e pareciam uns tijolos.
Se eu precisasse, então, enviar matéria para o Jornal da Besta Fubana teria de fazê-lo por pombos correios.
Isso me passava pela mente febril quando a lembrança do medo que tive quando elegemos o Lula presidente da república pela primeira vez em 2002 me gelou as veias.
Ele assumiu o governo em 2003 e eu fiquei apavorado: – Elegemos um cara rouco, revolucionário, cachaceiro, que não entende nada de administração pública, vai chegar com uma turma de despreparados e é capaz de só fazer besteira.
Eu era envolvido com o direito administrativo e tinha medo que o executivo trocasse leis por portarias e vice-versa, contratasse sem licitações, colocasse gente incompetente nos cargos, essas coisas.
Realmente, fizeram algumas besteiras, mas logo aprenderam as regras principais: era preciso ouvir os técnicos e, acima de tudo, era preciso garantir maioria na política em geral, ou seja, no legislativo e no próprio executivo, para alcançar o que se chama de governabilidade.
Fizeram até demais: consta que compraram deputados e senadores, à sombra do presidente.
Nisso pagaram caro por um lado, barato por outro, seguindo a doutrina de Nicolau segura aqui o meu Maquiavel, segundo cuja filosofia se depreendia que os fins justificam os meios, e navegaram em mar de aprovações de planos e projetos.
O País foi bem, seja porque as commodities favoreceram, seja porque Lula é O Bicho, digo, O Cara, só caíram os governos petistas coincidentemente com a questão internacional que incluía a baixa das commodities, isto é, a crise a partir de maio de 2014, cuja ocorrência os oposicionista do petismo insistem em ignorar e que foi o que deflagrou o desemprego em massa e lascou com a economia brasileira.
Pois bom, eu queria falar do medo, medo agora, recente, quando Bolsonaro foi eleito, o mesmo medo de uma turma de despreparados assumir o timão e levar ao naufrágio, com o agravante de que eu não votei nele.
Com Lula, o aprendizado foi rápido. Agora, a coisa custa a deslanchar e a cada dia as burradas feitas só reforçam a tese de que Bolsonaro é, no mínimo, maluco.
Enquanto escrevo, um sinal de bip bip me chama a atenção. O beduíno ao meu lado está recebendo mensagem em Morse: traço ponto ponto ponto ponto traço… traduzo: Vídeo com críticas a militares postado no canal de Bolsonaro e nas redes de Carlos, o Menino Maluquinho, reacende tensão no Planalto.
Aí penso, lascou-se mesmo.
Capturo um pombo correio e amarro-lhe no pé o texto mandando-o entregá-lo ao Berto.
Se chegou, todos saberão que entre Maquiavel e Olavo de Carvalho, fico com O Príncipe.
The Air That I Breathe.