CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

MAURINO JÚNIOR – PAULO AFONSO-BA

Papa Berto!!!

Mais uma contribuição minha para postagem aqui na gazeta mais que escrota.

Esse pústula não é de confiança; Oscila mais que pipa ao vento.

Achei, porém, interessante, o que este defecador pela boca, disse dos vermes do stf e do cappo de tutti cappi.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

MAURINO JÚNIOR – PAULO AFONSO-BA

Berto,

por caridade, publique mais essa contribuição minha em nossa gazeta hiperescrotíssima e que só fala a verdade, doa a quem doer.

O Estado da Bahia que votou massivamente no vagabundo de nove dedos sujos, é o local mais arrombado da federação banânica.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

SÉRGIO – SÃO PAULO-SP

O Ser humano se transformou num Ser não identificado, porque de humano não tem nada.

Assistimos diariamente políticos, min. do stf, tse agindo como se pudessem fazer o que desejarem sem que isso lhes traga uma consequência futura.

O poder tornou-se uma doença mental, não conseguem mais viver sem a soberba; e agora estão tentando mandar no mundo.

(As letras da vida)

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

JACOB FORTES – BRASÍLIA-DF

INSTANTES ETERNOS

Para acalentar o desconsolo de haver-me tornado adulto, de quando em quando aplico um olhar retrospectivo sobre os instantes da aurora menineira, ocorridos no sertão. Para esse efeito, valho-me, eventualmente, dos meus escritos preferidos, um grosso maço de folhas, todas em adiantado estado de esgarçadura. É que as lembranças a terra não as come, mas o tempo se encarrega de apagá-las.

O sertão a que aludo não é o de hoje, mas o de ontem: inculto, sem pressa, sem relógio, sem rádio, sem telefone, sem maquilagem, sem apuramento de fidalguia, sem estresse coletivo, enfim, em estado virginal. Os adultos daqueles tempos sertanejos tinham o vezo de povoar as mentes infantis com histórias míticas e lendas de assombração, algumas inverídicas, mas que os miúdos as davam por verdadeiras. Isso se passava nos terreiros enluarados, ao ensejo dos serões familiares, quando o clarão das fogueiras imensas, crepitando em labaredas rubras, tanto denunciava as caras entorpecidas de sono quanto banalizava o breu da noite. Os faróis intermitentes dos pirilampos, que vagavam na pretidão das noites, sobremaneira nas florestas densas (que hoje não existem mais), exerciam indescritível fascínio sobre a infância, crédula e tola.

O concerto da passarada tinha dupla serventia: saudar o alvorecer e despertar os dorminhocos. As flores silvestres, perfumosas e multicoloridas, viviam enxameadas de insetos. As borboletas, indecisas, ataviavam os jardins, as ramadas, as pradarias. Dentre as cobras mais bonitas a coral desfrutava da minha admiração; seu veneno tanto matava quanto concedia soro salvador. Os nomes que escrevi, a carvão, nas paredes caiadas, já não os lembro. Igualmente não lembro das preces que a minha mãe rezava para Deus clarear a minha estrada. Dentre os meus medos o mais pavoroso dizia respeito ao “velho do surrão”. Quanto aos sonhos que sonhei, agora pálidos, desfigurados, por certo se tornaram prisioneiros de coleira das noites do esquecimento. Para os meus banhos habituais, minha preferência era pelas águas frescas do Riacho do Aleixo, desde que não estivesse cantando grosso.

Ainda que muito mais eu possa dizer sobre os instantes menineiros, limito-me, exemplificativamente, a esses, sobreditos. É o aperitivo que ofereço para abrir a porteira do imaginário dos leitores, quiçá latejando.

Aliás, o ato de retornar ao berço além de aliviar o peso da adultidade é a régua mais competente para medir o quanto as pessoas se modificaram.

Agora, que vou pingar um ponto final nesse mostruário menineiro, fio que a Divina Providência não me falte com a lenha que mantém acesa as relíquias da infância, ainda que murchas.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

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MAURINO JÚNIOR – PAULO AFONSO-BA

Boa tarde, Berto.

Essa senhora é minha concunhada.

Gostaria de saber a possibilidade de postar no JBF.

Quem puder ajudar, ficaremos gratos.

Ela tem uma banca de estudos e é a única fonte de renda.

(75) 9-9119.4791

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

MAURÍCIO ASSUERO – RECIFE-PE

Grande Papa Berto I e único.

Avise ao pessoal que hoje o Cabaré do Berto irá abrir as portas a partir das 19h30.

Na semana passada, convidei uma poetisa mineira, Maria Francisca, mas ela teve problemas e não participou.

Essa semana ela entrou em contato comigo e disse que participaria.

De qualquer forma, assunto não falta.

Para participar, basta clicar aqui.

Abraços

R. O recado está dado, nobre Gerente Cabarelista.

Será um prazer enorme reunirmos mais uma vez a comunidade fubânica.

Faz bem pra saúde e levanta o astral.

Às sete e meia da noite estaremos lá reunidos, pra prosear e ouvir a grande poetisa mineira Maria Francisca.

Vai ser ótimo.

Um grande abraço e até mais tarde!

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

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MAURINO JÚNIOR – PAULO AFONSO-BA

Bom dia, Berto.

Será que pode publicar lá em nossa gazeta escrotíssima esse depoimento do ex-Senador Artur Virgílio?

* * *

LULA É O QUE SE PENSAVA QUE BOLSONARO VIRIA A SER

Fui colega de Bolsonaro na Câmara dos Deputados e depois, no Congresso, eu senador e ele deputado. Nossas relações eram frias, distantes, porque víamos o mundo com olhos bem diferentes.

No 2o turno da eleição presidencial, votei Bolsonaro, porque sua política econômica, delineada por Paulo Guedes, reduziu a relação dívida pública/PIB, diminuía o desemprego. Saiu-se melhor da pandemia que potências como EUA e fortes países europeus. Convivia respeitosamente com o Banco Central autônomo, presidido pelo pós-doutor em Economia, pela Universidade de Chicago, Roberto Campos Neto.

Votei em Bolsonaro, porque não podia votar no homem do mensalão e do petrolão, este útimo uma série de negociatas que surrupiou R$ 1 trilhão da Petrobras.

Sentia irritação quando via Bolsonaro falando coisas impróprias nas conversas diárias com seguidores, no tal “cercadinho”. Ficou marcado, pela grande imprensa, como um autoritário. Mesmo tendo ojeriza aos ditadores venezuelano, cubano, nicaraguense, russo e todos os demais.

Pois o “autoritário” Jair Bolsonaro, que falava bastante o que não praticava, jamais perseguiu ninguém, nem mesmo Lula, em seus quatro anos de mandato. Bolsonaro criou fama de ser o autoritário que nunca foi e Lula é. Nunca cabalou cassação de ninguém, junto aos tribunais. Ouvia as duras críticas, que eu próprio endossava a certas frases impróprias proferidas de forma improvisada e amadora no “cercadinho”. Mas não realizou nada do que dizia. Governou democraticamente. Não tinha amigos ditadores, respeitou a Constituição e a Suprema Corte. Resultado: LULA É O QUE BOLSONARO PARECIA SER!

Vingativo, perverso, mesquinho, cheio de tramas antidemocráticas e promiscuidades fora das quatro linhas do respeito ao Brasil. Neste momento, trama através de prepostos, tornar Bolsonaro inelegível. Erro infantill, porque o julgamento duro ao seu desgoverno, seria impiedoso em 2026! Anotem!

A recepção fraterna de Lula ao chefe da ditadura assassina e corrupta da Venezuela, tirou a venda dos olhos de muita gente. Do povo e da imprensa. Até mesmo da parte que considera a carteira de vacina de Bolsonaro mais importante que o assalto de R$ 1 trilhão à Petrobras. Senti asco, quando vi a paparicação a um ditador desalmado, condenado pela ONU, que matou mais gente que todos, que está sob a vigilância da Corte Penal Internacional da Haia e que é a versão sul-americana do Putin que Lula tanto venera.

Votei em Lula uma vez. No segundo turno de sua luta contra Collor. Depois, nunca mais. E depois dessa atitude, dessa fraternidade com um ditador que massacra o povo venezuelano, nunca mais, nunca mais, nunca mais mesmo!