DEU NO JORNAL

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CORAGEM DE DISCORDAR

O presidente da Câmara, Hugo Motta (União-PB), é o primeiro chefe de Poder com a coragem de discordar da versão histérica de “golpe” no 8 de janeiro.

Para ele, não eram golpistas, eram só “vândalos e baderneiros”.

E ainda criticou as penas excessivas do STF: “Há um desequilíbrio”.

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Boa notícia pra começar o domingo.

Uma cutucada de bom tamanho.

O jovem paraibano mostrou desassombro.

Tomara que continue assim.

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USAID, PROJETO GLOBALISTA

Leandro Ruschel

Ao longo da Guerra Fria, os Estados Unidos travaram uma luta em todas as frentes contra o projeto político mais diabólico da história humana. Por mais erros e abusos que os americanos tenham cometido ao longo desse conflito, não há comparação possível entre os dois sistemas de governo.

Uma breve comparação entre os países que adotaram o modelo americano e aqueles que caíram sob o jugo comunista demonstra a superioridade do primeiro. O Muro de Berlim era o símbolo máximo dessa diferença. Não há registro de alguém que tenha fugido da Alemanha Ocidental para a República “Democrática” Alemã.

Com a queda do Muro, surgiu a expectativa de transformar o mundo em um conjunto de nações livres, capazes de negociar e prosperar além da imaginação. Um historiador chegou até mesmo a chamar esse momento de “o fim da história”.

Mas havia um problema: em um mundo assim, o que aconteceria com a gigantesca burocracia criada no Ocidente para combater os soviéticos? Na Europa, em que já havia um pendor maior para o socialismo “democrático”, a transição foi mais suave, absorvendo a “consciência social” soviética, mesclada a um suposto “livre mercado” e à promessa de manter direitos humanos fundamentais, incluindo a liberdade de expressão.

Não demorou para que essa mesma ideia de socialismo “democrático” infestasse a esquerda americana e até parte do Partido Republicano. O problema é que o socialismo nunca funcionou e nunca funcionará em escala global, pois sempre desemboca em um arranjo totalitário, no qual as elites reprimem o povo quando “o dinheiro dos outros acaba”.

Para piorar, a China — que os globalistas acreditavam ser uma parceira para a construção de um admirável mundo novo — reformou seu próprio comunismo para acomodar uma maior liberdade de mercado e, com financiamento ocidental, criou um projeto alternativo para o mundo, uma espécie de repaginação da URSS.

Diante disso, os socialistas “democráticos” dos dois lados do Atlântico decidiram pôr fim às liberdades fundamentais para neutralizar a suposta ameaça do “populismo autoritário”, representado por movimentos como o Brexit, Trump e Bolsonaro, entre outros. Tais movimentos são releituras do antigo modelo americano, baseado em Estado limitado, iniciativa individual e moralidade cristã.

Todo o aparato estatal construído durante a Guerra Fria — e inflado pelo estado de bem-estar social — deveria agora ser direcionado para promover a agenda política radical da esquerda, com fins de controle social. Nesse contexto, surgem o identitarismo pós-marxista, a ideologia de gênero, o ambientalismo radical e, sobretudo, a censura em massa. O controle do fluxo de informações é fundamental em qualquer projeto totalitário.

O surgimento da internet e o crescimento das redes sociais retiraram das mãos dessa burocracia o controle do fluxo de informação, antes monopolizado pela mídia tradicional, aparelhada pela esquerda há décadas. Daí a necessidade de “regular” as redes sociais de todas as formas possíveis, com um único objetivo: censurar, criminalizar e fazer desaparecer qualquer oposição ao projeto socialista global.

É nesse ponto que entra um dos pilares desse arranjo, a USAID, agência formalmente independente para ajuda humanitária global, mas na prática um braço de ação do Departamento de Estado e de outras agências de inteligência americanas, teoricamente voltadas à segurança nacional.

É esse pessoal que criou o que Mike Benz chama de “Show de Truman”, em referência ao filme em que o protagonista vive toda a sua existência dentro de um reality show sem saber. Foram destinados dezenas de bilhões de dólares, nos últimos anos, ao esforço de impor a agenda da esquerda e criminalizar qualquer oposição, levando adiante o projeto globalista, por meio de bolsas acadêmicas, subsídios para jornalistas e veículos de comunicação, financiando milhares de ONGs, empresas e governos.

As digitais de bilionários globalistas, como George Soros, já eram claras nesse processo. Agora se vê que a gigantesca estrutura do Estado americano também foi usada para o mesmo fim — pasmem — contra os interesses do próprio país. Em outras palavras, nos EUA, uma elite “progressista” inescrupulosa tomou conta da máquina estatal para operá-la em benefício próprio e viabilizar um projeto de poder em escala global.

Nos últimos anos, a face mais nefasta desse projeto foi a busca pela censura em massa na internet, com a imposição de sistemas de “moderação” nas redes sociais, a criação de leis e regulações para fins de censura, tudo isso legitimado por uma imprensa aparelhada. O Brasil talvez seja o melhor exemplo do sucesso desse arranjo.

Quando Trump venceu pela primeira vez, ele não tinha plena consciência do inimigo que enfrentava, e o sistema usou sua máquina de moer carne para destruí-lo. Não só falharam nesse propósito, como sofreram uma derrota retumbante. Agora, Trump sabe exatamente o que precisa ser feito e trabalha para desmontar o Deep State.

O Brasil, sempre esse canto meio esquecido do mundo, não ficaria de fora do projeto. Em certa medida, só temos hoje um “Descondenado” na Presidência por conta disso, ao lado da consolidação de um regime de exceção, com censura e perseguição em massa à direita.

O maior risco, nesse processo de reconstrução dos EUA, é a abertura de espaço para outros projetos totalitários, como o europeu ou o chinês, que atua em parceria com a Rússia. A operação de manipulação da opinião pública já está a todo vapor nas esteira das últimas revelações, pintando os EUA como uma “força imperialista exploradora” e, assim, jogando fora o bebê junto com a água do banho. Há, inclusive, setores da direita que defendem um governo grande e autoritário, desde que isso represente um suposto conservadorismo, com uma simpatia mal escondida pela brutal ditadura russa.

De qualquer forma, isso talvez seja um problema menor no momento, pelo menos no Brasil, que enfrenta a existência de presos políticos, censura e repressão sistemática. A direita brasileira precisa expor a influência da elite globalista nesse estado de coisas. Não adianta discutir outros temas, como eleições presidenciais, enquanto o país não voltar a ser minimamente livre.

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INTERFERÊNCIA

Além de bancar ONGs, ativistas picaretas e iniciativas de esquerda no Brasil, o dinheiroduto da Usaid, agência do governo americano cuja extinção foi decretada por Donald Trump, sustentou também interesses bilionários como o Amazon Biodiversity Fund (ex-Althelia Biodiversity Fund, ABF) fundo privado para negócios “sustentáveis”.

Esta semana, o pesquisador Mike Benz, ex-Departamento de Estado, revelou que dólares da Usaid interferiram nas eleições presidenciais brasileiras.

Não fosse essa interferência da Usaid, disse Benz, o ex-presidente Jair Bolsonaro teria sido reeleito e estaria no cargo, hoje.

Pesquisador e ex-funcionário do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Mike Benz.

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Quer dizer, então, que o resultado das eleições presidenciais no Brasil teria sido diferente não fosse a interferência dos dolares da Usaid???

E que o Descondenado não estaria mamando novamente nas fartas tetas banânicas???

Chega se assustei-se-me e tive que tomar um copo de água com açúcar, depois que tomei conhecimento dessa afirmação do pesquisador lá dos Zisteites.

E fiquei curioso pra saber de que jeito foi feita essa “interferência” nas eleições aqui de Banânia…

Essa foi pra arrombar a tabaca de Xolinha!!

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LULA PROMETEU PICANHA E ENTREGOU JEJUM

Nikolas Ferreira

Diante a inflação, Lula pede ao consumidor: “Se o produto está caro, você não compra”

A comunicação é nova, mas obviamente os problemas são os mesmos. Na última quinta-feira, 6, Lula deu uma entrevista a uma rádio da Bahia e proferiu as seguintes palavras: “Uma das coisas mais importantes para que a gente possa controlar o preço é o próprio povo. Se você vai ao supermercado em Salvador e você desconfia que tal produto está caro, você não compra.’’

A declaração no mínimo infeliz não parou por aí, complementando a primeira frase, o petista continuou: “Olha, se todo mundo tiver essa consciência de não comprar aquilo que acha que está caro, quem está vendendo vai ter que baixar para vender porque senão vai estragar. […] Isso é da sabedoria do ser humano: eu não posso comprar aquilo que eu acho que está sendo exagerado o preço, então vou deixar na prateleira, não vou comprar, compro amanhã, compro outra coisa, compro um similar. É um processo educacional…’’

Sim, a mesma pessoa que em campanha estava prometendo picanha e cervejinha, depois afirmou que era apenas figura de linguagem, agora está pedindo para você deixar de comprar as coisas, adquiri-las em outro dia ou optar por algum produto “parecido’’. Mais um exemplo, dentre vários, de que Lula não está cumprindo absolutamente nada que prometeu.

Alguns poderiam até imaginar que isso seria um fato isolado, mas a própria gestão esquerdista mostra que este pensamento desastroso já foi replicado por ministros governistas. Inclusive já citei em textos anteriores, como quando o ministro Luiz Marinho defendeu a substituição da alface pela chicória, e o ministro Rui Costa orientando a população a trocar a laranja por outra fruta, ambos os casos devido ao alto preço dos alimentos.

Há outro vexame nacional e que repercutiu extremamente mal: postei um vídeo ironizando o quão patético foi a fala do “descondenado’’, e o resultado foi 48 milhões de visualizações somente no Instagram em menos de um dia, utilizando frases simples como “se a água está cara, é só não tomar banho” ou “se a passagem está cara, é só ficar em casa”.

Não foi preciso nenhum marqueteiro para traduzir a revolta da população com um chefe de uma nação que pede para você não comprar comida cara, mas usa uma gravata da Louis Vuitton avaliada em R$ 1,6 mil.

Não sei se Lula é um fã da série “Todo mundo odeia o Chris’’ assim como eu, mas seu plano de governo parece ter muita inspiração no personagem Julius com sua famosa fala “Se eu não comprar nada, o desconto é maior’’. 

A diferença é que Julius é engraçado e somente um personagem, já Lula é real, sem graça e faz os brasileiros de palhaços todos os dias. Te prometeram picanha e entregaram jejum.

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A ARAPUCA DE LULA PARA A ECONOMIA

Editorial Gazeta do Povo

Diante a inflação, Lula pede ao consumidor: “Se o produto está caro, você não compra”

O agora ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, passou os dois primeiros anos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ouvindo, com uma paciência elogiável, acusações de que atuava como sabotador da economia. Isso aconteceu toda vez que o BC aumentou a taxa de juros e explicou que a decisão era necessária devido à ingerência do governo federal e à falta de comprometimento com as metas fiscais.

Nesta quinta-feira (6), Lula voltou ao ataque e afirmou que Campos Neto armou uma “arapuca”. “Tivemos um aumento do dólar porque tivemos um Banco Central totalmente irresponsável, que deixou uma ‘arapuca’ que não podemos desmontar de uma hora para outra”, disse Lula, falando sobre a alta dos preços dos alimentos em entrevista a rádios da Bahia. Obviamente, o problema nunca foi Campos Neto, mas sim a política econômica do governo. Se há alguém armando uma verdadeira arapuca para a economia brasileira, é o próprio Lula. Prova disso é a ata da primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) sob o comando de Gabriel Galípolo.

Basicamente, o documento mantém o mesmo tom de alerta sobre os riscos da política fiscal do governo, utilizado nas atas da gestão de Campos Neto, e destaca a piora do cenário de inflação. Na semana passada, o colegiado – responsável pelas decisões de política monetária do Banco Central – elevou a Selic em 1 ponto percentual (pp), para 13,25% ao ano, conforme havia “prometido” em dezembro. A decisão foi unânime. A ata publicada na terça-feira (4) mantém a indicação de outro aumento de 1 pp na próxima reunião, em março, mas não apontou se o ciclo de alta deve continuar de maio em diante.

O texto mostra desconfiança quanto ao cumprimento das metas de inflação. O Copom observa que as expectativas de inflação subiram “de forma significativa em todos os prazos” e ficaram ainda mais distantes da meta perseguida pelo BC – que é de 3%, com tolerância até 4,5%. “A desancoragem das expectativas de inflação é um fator de desconforto comum a todos os membros do Comitê e deve ser combatida”, afirma a ata.

A ata também traz um puxão de orelha pela falta de compromisso do governo em equilibrar as contas públicas. A política fiscal adotada até agora seria “expansionista”, voltada apenas ao crescimento econômico, e aponta que há “necessidade de políticas fiscal [a cargo do governo] e monetária [por parte do BC] harmoniosas” – coisa que o governo Lula tem se mostrado bem pouco disposto a realizar. Por fim, o documento avalia que, se as coisas continuarem como estão, com o “esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal, o aumento de crédito direcionado e as incertezas sobre a estabilização da dívida pública”, nem mesmo a alta de juros vai dar conta de frear a inflação.

Um governo com um mínimo de seriedade veria a ata do Copom como um sinal de alerta, mas para Lula – cada vez mais tomado pelo clima de campanha eleitoral antecipada – são apenas palavras inúteis. O governo não está disposto a fazer nada além do que já foi proposto na área fiscal – e que já era muito pouco – como mostram as “prioridades” da área econômica entregues pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta semana ao novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta.

São 25 pontos, sendo 15 dependentes da aprovação de projetos específicos por parte do Congresso – alguns dos projetos sequer foram protocolados. Em relação à política fiscal propriamente dita, a prioridade do governo é o “fortalecimento do arcabouço fiscal, para assegurar a expansão sustentável do PIB, desemprego e inflação baixos e estabilidade da dívida” – mas há poucas propostas que podem de fato “fortalecer” o já minguado arcabouço.

Sem apresentar nada realmente novo, o governo aposta na limitação dos supersalários, na reforma da previdência dos militares e na tributação sobre milionários, temas polêmicos que vão precisar ser aprovados no Congresso Nacional. É uma aposta arriscada. Não há qualquer garantia de que projetos como esses sejam de fato aprovados ou que a aprovação se dê a tempo de causar algum impacto nas contas do governo.

Por outro lado, o governo também listou como prioridade a aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil – proposta que já havia sido anunciada no final do ano passado, junto com o pacote de gastos de Haddad, e que não contribui em nada para que o governo equilibre as contas; ao contrário, faz a arrecadação diminuir.

São prioridades pífias que, sozinhas, não vão conseguir melhorar as perspectivas para a economia nacional. Lula e Haddad parecem ter ficado muito animados por terem conseguido cumprir as metas fiscais em 2024, registrado alta no PIB e baixas taxas de desemprego, e contam com resultados parecidos na economia em 2025. No entanto, os prognósticos do mercado dizem o contrário.

Como mostrou o jornalista Fernando Jasper em sua coluna na Gazeta do Povo, o Bradesco, um dos maiores bancos do país, aponta um cenário nebuloso e instável para a economia em 2025, com projeção de inflação de 5,7%, bem acima do IPCA medido no ano passado (4,8%) e do teto da meta perseguida pelo Banco Central (4,5%). O banco aposta também em pelo menos mais duas altas nos juros, com a Selic chegando a 15,25%, um PIB menor, em torno de 1,9%, e recessão na economia no segundo semestre – o que pode aumentar o desemprego.

Se tal cenário se confirmar, Lula terá trabalho para vender a fantasia lulopetista de que a economia vai muito bem e de que o presidente trabalha “com muito afinco” para “colocar as coisas nos eixos” na questão econômica.

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POR NOSSA CONTA

A crise financeira dos Correios, que fechou 2024 com rombo R$ 3,2 bilhões e já registrou prejuízo de R$ 500 milhões somente em janeiro de 2025, ante superávit nas gestões Temer e Bolsonaro, não parece preocupar o comando da empresa.

Elite instalada na empresa pública, que inclui presidência, diretoria e outros cargos de chefia e analistas, continua esbanjando sem dó.

Os gastos com diárias internacionais fecharam 2024 em R$ 482.362,92; revelam dados da própria estatal. Tudo por nossa conta.

Fabiano Silva dos Santos, o presidente, que não é bobo, curtiu destinos como Santiago (Chile), Berna e Genebra (Suíça). Tudo na faixa, claro.

O caminhão de dinheiro, beirando os R$ 500 mil enquanto a empresa até confisca 13º de funcionários, custeou o tour de apenas 29 funcionários.

Chefe de departamento, Janete Ribas papou R$ 46,2 mil por uns dias em Paris para “fiscalizar o contrato” de patrocínio da estatal nas Olimpíadas.

Além de Chile, França e Suíça, o roteiro da nata da estatal inclui ainda Alemanha, Portugal, Estados Unidos, China e outros belos destinos.

Fabiano Silva dos Santos (E) foi nomeado por Lula (D) para presidir os Correios

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Tem alguém surpreso com estas notícias e estes números?

Tá nos conformes do código de comportamento lulo-petralha.

Normal, normal, normal.

E aguardem: vai piorar.

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