CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

SONIA REGINA – SANTOS-SP

Prezado Editor,

gostaria de saber se o JBF vai enviar um representante para participar da coletiva do presidiário.

Caso tenha essa intenção, peço por favor fazer a seguinte pergunta:

– O senhor poderia explicar melhor qual o real motivo de Rose Noronha participar de várias viagens no Aerolula?

R. Minha cara colunista fubânica, esta gazeta é escrota e de baixo nível, como todo mundo sabe.

Mas participar de entrevista com Lula é levar o JBF ao fundo do poço.

É sujar o nosso jornal com o esgoto fedorento que o proprietário do PT exala quando abre a boca e se põe a cagar tolôtes orais.

É preferível entrevistar Marcola e Fernandinho Beira-Mar, que são bandidos comuns bem mais ético que o bandido político que está enjaulado em Curitiba.

Quanto à pergunta que você sugeriu ser feita, sobre as viagens de Rose Noronha no Aerolula, eu desconfio que isto se deve a um fenômeno que os estudiosos chamam de Premonição.

Esta parelha de amantes, Lula e Rose, já estava adivinhando que um dia ele seria enjaulado por conta da roubalheira que era praticada no governo de Lapa de Corrupto.

E os dois resolveram resolveram antecipar as visitas íntimas.

De modo que Rose Noronha botava chifres no marido, e Lula em Dona Marisa, furunfando com seu macho no avião da Presidência da República.

Às custas do dinheiro público.

Isto é o que se pode chamar de fudelança orçamentária federal.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

VIOLANTE PIMENTEL - CENAS DO CAMINHO

A UNIÃO

Antonina, viúva, 38 anos, tinha duas filhas e era costureira. Apaixonou-se por Zé Bento, um fazendeiro de 60 anos, também viúvo e com um filho rapaz. O romance dos dois resultou num “casamento” pelo regime do livre arbítrio, onde não foi preciso padre nem juiz. Como toda vassoura nova varre bem, o “casamento” começou muito feliz. Antonina teve quatro filhos, um atrás do outro.

Decorridos 15 anos dessa união, Zé Bento começou a mudar. A paixão que uniu o casal se diluiu no tempo e no espaço.

Do dia pra noite, o homem virou a cabeça e abandonou a família, sem dar qualquer satisfação a ninguém. Foi dominado por outra paixão violenta, que fez ruir por terra sua união com Antonina, aparentemente estável e definitiva.

A mulher adoeceu de tristeza e de revolta, com a falsidade de Zé Bento. Jamais imaginou que, sendo bem mais nova do que ele, fosse passar por essa humilhação de ser abandonada, juntamente com todos os filhos, inclusive o enteado.

Revoltado com a atitude do pai, por haver abandonado a mulher e os filhos, Júnior, filho do 1º casamento de Zé Bento, já com 30 anos, assumiu a família, e meses depois pediu Antonina em casamento. Sentia-se o pai dos seus próprios irmãos e o peso da responsabilidade pesava sobre os seu ombros. Literalmente, ocupou o lugar do pai, dentro de casa.

Zé Bento, quando soube do resultado do embrolho que havia provocado, e do casamento do filho Júnior com Antonina, entrou em parafuso e, envergonhado, meteu a cara na cachaça. Indignado, sentia-se traído pelo filho e desrespeitado pela ex-companheira. Como “macaco não olha pro rabo”, Zé Bento não reconhecia seus erros.

A situação de Antonina mudou. De madrasta, quase mãe, passou a ser mulher do enteado, irmão dos seus quatro filhos, por parte de pai. Júnior passou a ser padrasto dos irmãos e ao mesmo tempo marido de Antonina, que antes era sua madrasta e mãe dos seus irmãos. Antonina agora era a mulher do enteado, quase filho. Os quatro filhos que teve com Zé Bento eram irmãos por parte de pai de Júnior, que, por conseguinte, passou a ser o pai deles. Júnior passou a ser padrasto dos seus irmãos e marido da “madrasta”.

Zé Bento não se conformava de ser sogro de Antonina, sua ex- mulher. Nem com o fato dela ser mulher do seu próprio enteado, quase filho.

Passou a viver embriagado, e a toda hora comentava com os companheiros de copo que essa história era de arrombar…

Já não sabia quem era ele…

Para aumentar a confusão, Antonina e Júnior tiveram um filho homem, neto dela e de Zé Bento. Com essa, o homem esclerosou de vez.

O caso foi igual ao drama vivido por um homem, que passou por situação semelhante e resolveu morrer, por não saber mais quem era.

Quando a cabeça não pensa, o corpo padece.

PENINHA - DICA MUSICAL