Semana passada, meu filho João estava estudando acentuação de palavras e veio me pedir uma ajuda.
Ele queria saber o que era uma palavra “proparoxítona”.
Enquanto explicava, me veio à lembrança um texto de 2006, quando o João nem era nascido ainda, e que foi postado na antiga versão do JBF.
É este que está transcrito a seguir.
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A foto abaixo retrata um momento do evento denominado Soy Loco por Ti Pernambuco, realizado pela Escola de Letras da Faculdade de Filosofia do Recife.
O evento, em sua nona edição, presta nesse ano de 2006 uma justa homenagem ao grande poeta pernambucano Alberto da Cunha Melo, último à direita.

Na foto, falando no microfone, estou entre a Professora Inês, Mestra em Literatura, e Antonio Campos, diretor do Instituto Maximiano Campos.
Ressaltei nas minhas palavras aos estudantes que, naqueles momentos, estava se realizando um dos pontos altos da minha carreira de escritor.
E expliquei o motivo: é que durante toda minha vida eu sempre havia sonhado com o dia em que viraria uma proparoxítona.
Eis que, finalmente, meu sonho havia se concretizado, pois que meu nome estava, na programação do evento, no item “Ícones Pernambucanos”.
A risadagem foi geral no auditório.
É uma pena que minha avó, a velha Menininha, não esteja mais viva pra ficar orgulhosa com o fato de seu neto mais velho ter se tornado um “ícone”, uma majestosa proparoxítona.
Enfim, estou feliz com o título.
O encontro foi excelente, o tema da minha palestra, “O Romance da Besta Fubana – Peibufo, Etc. e Coisa e Tal”, foi alvo de muitas perguntas e a noite transcorreu de maneira agradável e amena.
Gostei.