CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

AMÉLIA AFONSO MEDEIROS – PORTO ALEGRE-RS

De repente aparece um capitão maluco.

Pegou no fuzil, parou na porta do cofre e gritou:

“Aqui ninguém rouba mais”.

Daí acabou a harmonia entre os poderes.

E foram fechadas as boquinhas onde se locupletavam os petistas corruptos.

Que alívio!

DEU NO JORNAL

TÁ NO EDITORIAL DO ESTADÃO

O jornal o Estado de S. Paulo, divulgou neste sábado (27), um novo editorial, criticando a entrevista do ex-presidente Lula (PT) ao Jornal Nacional, na última quinta-feira (26).

“Lula admitiu, no ‘JN’, que houve corrupção nos governos do PT. Mas a habilidade retórica de Lula é incapaz de tapar o sol com peneira. O Estado petista é uma eficiente máquina de produzir escândalos de corrupção, e isso Lula ainda não reconheceu”, afirma o veículo.

* * *

“O Estado petista é uma eficiente máquina de produzir escândalos de corrupção”

Tá no editorial do Estadão.

Esta é a palavra oficial do jornalecão da grande mídia banânica.

Quem sou eu pra desmentir???

DEU NO JORNAL

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

DEU NO X

DEU NO X

ARISTEU BEZERRA - CULTURA POPULAR

FRASES POÉTICAS DE PAULO LEMINSKI

“Amor, então também, acaba? Não, que eu saiba. O que eu sei é que se transforma numa matéria prima que a vida se encarrega de transformar em raiva. Ou rima.”

“O destino quis que a gente se achasse, na mesma estrofe e na mesma classe, no mesmo verso e na mesma frase.”

“Nesta vida pode-se aprender três coisas de uma criança: Estar sempre alegre; nunca ficar inativo; e, chorar com força por tudo aquilo que se quer”

“Nunca cometo o mesmo erro duas vezes. Já cometo duas, três, quatro, cinco, seis até esse erro aprender que só o erro tem vez.”

“Tudo é vago e muito vário, meu destino não tem sizo, o que eu quero não tem preço. Ter preço é necessário, e nada disso é preciso.”

“Aqui jaz um grande poeta. Nada deixou escrito. Este silêncio, acredito, são suas obras completas.”

“Quando vi você tive uma ideia brilhante. Foi como se eu olhasse de dentro de um diamante e meu olho ganhasse mil faces num só instante.”

“Sei quando uma pessoa está por dentro ou está por fora.Quem está por fora não segura um olhar que demora…”

“Mas problemas não se resolvem, problemas têm família grande. E aos domingos saem todos a passear: o problema, sua senhora e outros pequenos probleminhas.”

“Aqui nessa pedra, alguém sentou para olhar o mar. O mar não parou para ser olhado. Foi mar para tudo que é lado.”

“Você nunca vai saber o que vem depois do sábado, quem sabe um século muito mais lindo e mais sábio, quem sabe apenas mais um domingo.”

“Viver é super difícil o mais fundo está sempre na superfície.”

“Acordei me olhei no espelho ainda a tempo de ver meu sonho virar pesadelo.”

“Vim pelo caminho mais difícil, a linha que nunca termina, a linha bate na pedra, a palavra quebra uma esquina, mínima linha vazia, a linha, uma linha inteira, palavra, palavra minha.”

“Tem horas que é caco de vidro. Meses que é feito um grito. Tem horas que eu nem duvido. Tem dias que eu acredito.”

“Garçom, mais uma dose! Coração doendo de amor e arterioesclerose!

“Me diverte pensar que, em vários momentos, estou brigando comigo mesmo. Espero que todos se divirtam. Não há muito mais a fazer nesse mundo.”

“Quem dera eu achasse um jeito de fazer tudo perfeito, feito a coisa fosse o projeto e tudo ja nascesse satisfeito.”

“Aqui dentro, duas obsessões me perseguem (que eu saiba): a fixação doentia na ideia da inovação e (a não menos doentia) angústia quanto à comunicação, como se percebe logo, duas tendências irreconcialiáveis.”

Paulo Leminski Filho (Curitiba, 24 de agosto de1944 – Curitiba, 7 de junho de 1989) foi um escritor, poeta, crítico literário, tradutor e professor brasileiro. Ele tornou-se conhecido por ter criado seu próprio jeito para escrever poesias, fazendo trocadilhos ou brincando com ditados populares. Lewinski teve poemas e textos publicados em diversas revistas, escreveu letras de músicas com uma grande influência de MPB chegando fazer parceria com Caetano Veloso.

DEU NO X

ATÉ ELA RECONHECEU: NÃO FOI O DIA DELE. SE LASCOU-SE

XICO COM X, BIZERRA COM I

NA RUA DA MINHA CASA TAMBÉM MORA O DIABO

Tudo era do Diabo,
até maxixe e quiabo
ao Diabo pertencia
Dona Xuxa, quem diria?
era coisa do Diabo.

O Lennon que eu curtia,
a Coca que eu bebia,
aquilo que mais prestava,
tudo que eu tanto amava
tinha dono e eu não sabia.

O papa e o pai de santo
eram coisa do Diabo.
Televisão e novela
também eram do Diabo.
A praia e o futebol,
propriedade do Diabo.
Me enganaram o tempo inteiro
dizendo que o meu canteiro
era o pomar do Diabo.

Até que o galo cantou,
uma água nova brotou
e a gente, enfim, foi feliz
Com flores e sem fuzis.
Num dia branco surgiu
o presente com futuro,
desinventou-se o escuro
e o Diabo ficou brabo
quando o povo descobriu
não mais olhando pro chão,
sem anos de escuridão,
quem, na verdade, era o Diabo.

PENINHA - DICA MUSICAL