PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

À MERETRIZ – Patativa do Assaré

Se alguém te chama de perdida e louca
Não acredites, pois não é verdade,
Há quem procure cheio de ansiedade
A graça e o riso que tu tens na boca.

Foste menina, já usaste touca,
Foste donzela, tinhas virgindade,
Tudo é fugaz e tudo é brevidade
De qualquer forma, a nossa vida é pouca.

Nunca lamentes teu viver de puta,
Entre os pomares tu também és fruta,
Alguém te estima e com fervor te quer.

No chão, na cama ou dentro de uma rede
Tu és a fonte de matar a sede
Do desgraçado que não tem mulher.

Antônio Gonçalves da Silva, o Patativa do Assaré, Assaré-CE (1909-2002)

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ESCULHAMBAÇÃO HOJE NO RECIFE

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COMENTÁRIO DO LEITOR

VAI SER CONVIDADO PRA TRABALHAR NO JBF

Comentário sobre a postagem UM PUXADINHO DA OPOSIÇÃO

Polodoro:

O estagiário semi-alfabetizado, escreveu:

Carmem Lúcia DA sem acento, (seria DÁ), para que Bolsonaro se MANIFESTA (seria MANIFESTE)…

A falta de verba pública está forçando essa mídia podre a contratar gente sem qualificação…

Putz grila…

CARLOS EDUARDO SANTOS - CRÔNICAS CHEIAS DE GRAÇA

O NOTÁVEL VALDEMAR DE OLIVEIRA

O múltiplo personagem Valdemar de Oliveira

Conviver com os notáveis do Recife foi privilégio que pude usufruir graças às amizades de meu pai. E estes registros o faço como u’a maneira de rever cenas de minha juventude, na qual eles tiveram muita influência.

Doutor Valdemar de Oliveira foi uma das mais significativas personalidades com quem convivi no palco e fora dele, época em que consolidei os principais caracteres de minha passagem pela adolescência, pois o conheci aos 15 anos de idade.

Os Rosa Borges, uma das boas amizades de papai, a partir de Dr. Roberto Sarmento da Rosa Borges e seu irmão, Otávio (Baby) e a irmã, Esmeraldina (a famosa atriz D. Diná, esposa de Dr. Valdemar de Oliveira), pais de Fernando e Reinaldo, ambos ligados à cena pernambucana.

Escolhido entre atores da peça “Sangue Velho”, de Aristóteles Soares, exibida pelo grupo de artistas do Atlético Clube de Amadores, em 1951, fui requisitado para compor a equipe do Teatro de Amadores de Pernambuco, que se exibiria no Teatro Santa Isabel. Meu primeiro alumbramento!

Aos ensaios iniciais papai me levava ao teatro e Dr. Valdemar me deixava em casa. Ele era o Diretor do TAP.

Prometera a mamãe cuidar de mim, quando fora de casa. Lembro-me bem de seu luxuoso carro, um Ford Custom mod. 1951, no qual me conduzia, tempo em que comecei a sentir que eu estava começando a ficar importante. Um homenzinho.

Na peça, tantas vezes encenada no Recife, ele desempenhava o papel do personagem “Tio Velho”, que era meu avô.

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