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O QUE DIZ O TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL SOBRE NICOLÁS MADURO?

Luciano Trigo

O que diz o Tribunal Penal Internacional sobre Nicolás Maduro?

Com sede em Haia, o Tribunal Penal Internacional é o organismo da ONU que tem jurisdição para investigar e julgar indivíduos acusados de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra.

Pois bem, nos últimos meses até mesmo veículos da grande mídia simpáticos à esquerda e blogueiros que costumam passar pano para ditaduras “do bem” informaram que:

– A Venezuela é o primeiro país do continente americano a ter uma investigação aberta no Tribunal penal Internacional, que investigou Maduro por crimes contra a humanidade;

– Em um informe detalhado sobre a repressão à oposição na Venezuela, a ONU alertou para a implementação de um plano orquestrado nos mais altos níveis do governo para perseguir qualquer forma de dissidência. O plano envolveu a execução sistemática de ataques, prisões e torturas contra a população civil;

– Cerca de 9 mil pessoas e diversas entidades jurídicas apresentaram denúncias ao Tribunal Penal Internacional como vítimas da ditadura venezuelana. O tribunal documentou espancamentos, sufocamentos, afogamentos, choques elétricos e estupros na Venezuela; as vítimas foram submetidas a atos de violência que resultaram em sérios danos ao seu bem-estar físico e mental;

– Segundo o promotor de Haia Karim Khan, esses crimes foram cometidos como política de Estado, incentivada ou aprovada pelo governo venezuelano e realizada por membros de forças de segurança;

– Milhares de supostos ou reais opositores do governo foram perseguidos por motivos políticos, presos e detidos sem fundamentação legal adequada; centenas foram torturados; e mais de 100 mulheres foram submetidas a variadas formas de violência sexual, incluindo estupros;

Etc.

Há pouco mais de 2 meses, em 22 de março, a própria ONU publicou em seu site oficial que:

– O governo venezuelano continua perseguindo opositores políticos e sufocando protestos de líderes sindicais, além de prender integrantes da sociedade civil por motivos políticos;

– Emissoras de TV e organizações não-governamentais que criticavam o regime de Nicolás Maduro foram fechadas, em um evidente esforço para reprimir qualquer manifestação contrária ao regime;

– Nesse contexto de ampla impunidade, os cidadãos críticos a Maduro se sentem ameaçados e desprotegidos: o medo de ser preso ou torturado acaba impedindo a liberdade de expressão e o direito ao protesto;

– Com o agravamento da crise econômica, as prisões políticas arbitrárias aumentaram. As famílias dos presos são vítimas de ameaças e represálias. Visitas dos parentes ou de advogados são negadas. O acesso ao alimento e a tratamento médico é limitado.

Além de tudo isso, desde a morte de seu mentor Hugo Chávez, Maduro vem sendo eleito e reeleito em eleições cercadas de suspeitas e controvérsias, não reconhecidas pela oposição em seu país nem por grande parte da comunidade internacional.

É pouco?

Em março de 2020, o Departamento de Justiça americano acusou Maduro de integrar o Cartel Los Soles, que atua em parceria com as Farc no tráfico de cocaína (200 a 250 toneladas por ano) para os Estados Unidos.

Em denúncia apresentada pelo então procurador-geral William Barr, o ditador foi acusado de crimes como lavagem de dinheiro e corrupção, além de associação com o narcotráfico.

Na ocasião, o governo americano ofereceu uma recompensa de US$ 15 milhões por informações que pudessem levar à prisão de Maduro. “A intenção de Maduro era inundar os Estados Unidos com drogas”, afirmou Barr. “Ele usava a cocaína como arma.”

Por tudo isso, hoje nem mesmo os mais empedernidos esquerdistas ousam defender o ditador venezuelano, que ora se encontra no Brasil – país onde não punha os pés de 2015, quando compareceu para a posse da presidente Dilma Rousseff.

Depois disso, Maduro foi solenemente ignorado pelo governo de Michel Temer e proibido de entrar no Brasil pelo governo de Jair Bolsonaro. Hoje está sendo recebido com honras de chefe de Estado.

Sinal dos tempos. É também uma mensagem que o Brasil emite para a comunidade internacional.

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J.R. GUZZO

A PAIXÃO DE LULA POR DITADURAS E A VISITA DO DÉSPOTA BANANEIRO DA VENEZUELA

Maduro

Deputados enviaram ofícios à embaixada dos EUA no Brasil contra o ditador venezuelano. Maduro tem mandado de busca por narcoterrorismo

Eis aí: Nicolás Maduro, um dos mais grosseiros ditadores do mundo, figura que faria com perfeição o papel do déspota bananeiro em história de gibi, está de visita ao Brasil. É um dos grandes sonhos do Lula pós-cadeia – uma de suas ideias fixas, já há tempo, tem sido a de transformar o Brasil em território de preferência para os tiranetes latino-americanos que o tratam como “líder internacional”. São os únicos – mas é o suficiente para que Lula realize a sua fantasia de se apresentar perante a mídia e demais devotos como alguém capaz de influir nos destinos do mundo.

O ditador da Venezuela, classificado oficialmente como narcotraficante, terrorista e golpista pela maior parte das democracias do planeta, não pode viajar para países civilizados. Será preso ao pisar no aeroporto: há uma recompensa de 15 milhões de dólares por sua captura e entrega à polícia, a ser paga pelo governo hoje ultraprogressista dos Estados Unidos. Nem na Argentina ele pode ir; ainda outro dia, ficou com medo de ser detido no desembarque. Só lhe resta o Brasil, além das ditaduras mais primitivas do Terceiro Mundo. Por isso ele está aí.

É esta a “política externa” do presidente Lula: a hostilidade às grandes democracias mundiais e a associação com países do nível da Venezuela e de seu ditador. Em menos de seis meses de governo, ele já conseguiu deixar o Brasil isolado do mundo do progresso e da liberdade; cada vez mais, ele coloca o país ao lado de tudo aquilo que a comunidade das nações tem de pior.

Abriu o porto do Rio de Janeiro para navios de guerra do Irã, apesar dos protestos da comunidade democrática internacional; aliou-se abertamente, nesse caso, a um regime que promove o terrorismo. Acusou a Ucrânia de ser responsável pela invasão do se próprio território. Acha que a China é o grande farol que o Brasil tem de seguir, na política e na economia.

O Brasil não tem absolutamente nada a ganhar, por nenhum critério, com a paixão de Lula pela Venezuela. Ele está apenas se juntando com a ruína. A tirania de Maduro, que está no poder por eleições fraudadas e nega à população os seus diretos mais elementares, conseguiu reduzir 90% dos venezuelanos à pobreza – algo que jamais se viu na história humana. A única opção que o governo oferece aos cidadãos é fugir do país para não morrer de fome, enquanto Maduro e a sua corte vivem como paxás com os dólares que ganham no tráfico de drogas para os Estados Unidos e Europa. A economia da Venezuela foi destruída. A inflação está fora de controle, não existe moeda nacional e os sistemas de produção deixaram de funcionar. A elite sobrevive com produtos importados – e pagos com os dólares do narcotráfico.

A visita de Maduro ao Brasil contém um outro veneno. As Forças Armadas brasileiras foram obrigadas a bater continência para um indivíduo que está com a cabeça formalmente a prêmio por traficar com entorpecentes . Nunca havia acontecido nada parecido com isso ao longo da história; é uma primazia dos oficiais que comandam as três forças no regime de Lula. O comandante do Exército vive dizendo que é um defensor intransigente da “legalidade”. Eis aí para onde a sua legalidade conduziu os militares brasileiros; estão tendo de prestar homenagem ao crime internacional.

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