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GRAVÍSSIMO

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SILÊNCIO TOTAL

RLIPPI CARTOONS

RODRIGO CONSTANTINO

AGREDIR JORNALISTA É O MENOR DOS CRIMES DE MADURO

Não canso de ficar surpreso com a arrogância do clubinho, da antiga “patota do selo azul” (obrigado, Elon Musk). Não há categoria mais prepotente e cheia de vaidade do que o jornalismo, em especial aqueles que fazem parte desse seleto grupinho. A prova está na reação à agressão de uma jornalista da Globo por milicianos do ditador Maduro.

Sim, claro que isso é inaceitável. Óbvio que pegou muito mal para o presidente Lula, que trouxe seu companheiro para mostrar onde pretende chegar quando terminar seu projeto de poder. Com algum atraso e depois do espanto, até mesmo os militantes petistas disfarçados de jornalistas tiveram que repudiar os atos.

André Trigueiro, também da Globo, desabafou: “Maduro não está acostumado c/imprensa livre, até porque isso não existe na Venezuela. Os seguranças dele também não, e acham normal agredir jornalistas. Aqui não tem ditadura! Que respondam em solo brasileiro por essa covardia.Toda solidariedade a Delis Ortiz e colegas agredidos”.

Bem, cabe perguntar se haveria a mesma solidariedade caso a jornalista agredida com um soco fosse da revista Oeste, da Jovem Pan ou desta Gazeta do Povo. Mas esse é apenas um dos pontos da hipocrisia. O outro, mais gritante, é o que realmente incomoda a ponto de despertar reação nesta patota.

Ora bolas, o que diz o Tribunal Penal Internacional sobre Nicolás Maduro e seu regime socialista? Luciano Trigo fez um resumo na Gazeta, e a lista é longa, passando por tortura, assassinato, prisão política, crucificação e até estupro de dissidentes.

Cerca de 9 mil pessoas e diversas entidades jurídicas apresentaram denúncias ao Tribunal Penal Internacional como vítimas da ditadura venezuelana. O tribunal documentou espancamentos, sufocamentos, afogamentos, choques elétricos e estupros na Venezuela; as vítimas foram submetidas a atos de violência que resultaram em sérios danos ao seu bem-estar físico e mental.

Nada disso, pelo visto, despertou a fúria dos nossos jornalistas, muitos deles passando pano para a recepção de estadista do governo Lula, com direito a militares humilhados (merecidamente) prestando continência ao ditador do narcotráfico. Mas quando os seguranças deram um soco numa colega, aí já foi demais da conta para suportar!

No mais, chega a ser irônico que essa gente passou quatro anos acusando Bolsonaro de “agredir” jornalistas, em especial mulheres. Na verdade o presidente dava respostas atravessadas após muita militância e difamação por parte da própria imprensa, que chegou a desejar abertamente sua morte. Não houve qualquer agressão real.

Alexandre de Moraes chegou a escrever um tweet em 2020: “As agressões contra jornalistas devem ser repudiadas pela covardia do ato e pelo ferimento à Democracia e ao Estado de Direito, não podendo ser toleradas pelas instituições e pela Sociedade”. Oi, Xande! Colocar em inquérito ilegal, censurar nas redes sociais, congelar contas bancárias e até cancelar passaporte de jornalistas críticos ao ativismo supremo tudo bem, né? E agora, vai comentar sobre Maduro?

O Senso Incomum sugeriu um cenário hipotético para deixar isso claro: “Você imagine se o Bozo convidasse um ditador pra vir aqui pegar o nosso dinheiro, o ditador tivesse ‘eleição’ não-reconhecida por 50 países e denúncias de tortura e estupro, e um segurança do ditador metesse um soco numa repórter da Globo. Só imagine”. Qual seria a reação neste caso?

Pois é. Nossa velha imprensa é patética, e o jornalismo praticamente morreu em nosso país. Ainda tem militante esquerdista que tenta jogar Maduro e seu regime tirânico socialista no colo do conservadorismo, como o caso de Guga Chacra, também da Globo. É simplesmente ridículo!

Maduro é um ditador assassino, ligado ao narcotráfico, e companheiro de longa data de Lula. Ambos são socialistas, do Foro de SP, e desejam a mesma coisa, como já confessaram várias vezes. Mas nossa mídia se recusa a enxergar a realidade. E só se manifesta mesmo quando um segurança do ditador agride uma jornalista do grupo. Até então, estava tudo numa boa…

PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

INSÂNIA DE UM SIMPLES – Augusto dos Anjos

Em cismas patológicas insanas,
É-me grato adstringir-me, na hierarquia
Das formas vivas, à categoria
Das organizações liliputianas;

Ser semelhante aos zoófitos e às lianas,
Ter o destino de uma larva fria,
Deixar enfim na cloaca mais sombria
Este feixe de células humanas!

E enquanto arremedando Éolo iracundo,
Na orgia heliogabálica do mundo,
Ganem todos os vícios de uma vez,

Apraz-me, adstrito ao triângulo mesquinho
De um delta humilde, apodrecer sozinho
No silêncio de minha pequenez!

Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos, Cruz do Espírito Santo, Paraíba (1884-1914)

DEU NO JORNAL

LULA, CAPACHO DE DITADOR

Marcel van Hattem

Lula e Maduro se reuniram em Brasília.

Lula e Maduro se reuniram em Brasília

É impossível a qualquer democrata, de direita ou de esquerda, assistir às indecentes imagens do ditador Nicolás Maduro em visita ao Brasil, refestelando-se na companhia de Lula, sem indignação e nojo. Nojo dos crimes de seu regime, da tortura que pratica contra opositores; indignação com o maltrato ao próprio povo, com a fome que assola o país e já fez mais de 7 milhões de venezuelanos emigrarem, inclusive para o Brasil, fugitivos e refugiados do “Socialismo do Século XXI”. Lula conseguiu, nos últimos dias apenas, consolidar-se como um pária internacional de primeira ordem. O mundo está em choque; o Brasil está envergonhado.

Como a dar conselhos a um velho amigo, porém, constrangedoramente em público durante coletiva de imprensa, Lula sugeriu ao ditador Maduro que criasse sua própria narrativa sobre seu regime, pois seria “infinitamente melhor” do que a narrativa que estaria sendo disseminada. Lacalle Pou, presidente do Uruguai também presente à cúpula no Brasil e de direita, não aceitou o revisionismo histórico macabro pretendido por Lula. Durante a reunião fechada realizada no Itamaraty com os demais presidentes sul-americanos presentes, ligou a câmera de seu celular e transmitiu sua fala ao vivo pelas redes sociais: “Não temos a mesma definição sobre direitos humanos, respeito às instituições e democracia”. E acrescentou, sobre as supostas “narrativas” a respeito da crueldade do regime bolivariano: ”Não se pode tapar o sol com o dedo!”.

Também o presidente chileno, dessa vez um esquerdista, Gabriel Boric, fez questão de se manifestar: “Não é uma construção narrativa, é a realidade”. E reforçou que a viu com os próprios olhos, ninguém o ludibriou com uma falsa narrativa: “É [uma realidade] séria, e tive a oportunidade de vê-la nos olhos e na dor de centenas de milhares de venezuelanos que vêm à nossa pátria e que exigem, também, uma posição firme e clara para que os direitos humanos sejam respeitados sempre e em todos lugares, independentemente da cor política do governante de turno”. Direita ou esquerda, não importa: se houver um mínimo de honestidade intelectual é impossível ignorar as atrocidades que acontecem em solo venezuelano, pois elas transbordam para o resto do continente – inclusive, para o Chile, país geograficamente mais distante na América do Sul da ditadura de Maduro e, ainda assim, impactado por massas de refugiados vindos, a milhares de quilômetros de distância, do norte.

Roraima, no norte brasileiro e limítrofe à Venezuela, é o estado brasileiro que mais tem sofrido com a calamidade gerada e agravada diariamente por Maduro. São dezenas de milhares de cidadãos que já cruzaram a fronteira em Pacaraima, muitos dos quais lotam as ruas e praças de Boa Vista, capital do estado. Eu poderia tentar descrever tudo o que se passa por lá, mas me faltariam palavras para retratar o que este vídeo produzido por empreendedores locais revela com exatidão e compaixão: o sofrimento profundo desse povo, incluindo crianças desalentadas e mulheres violentadas. Onde está a narrativa, Lula? Confirma-se, apenas, que narrativa é apenas um eufemismo do petista para esconder verdades cruéis e inoportunas e disseminar mentiras deslavadas que lhe sejam convenientes.

Para encerrar o segundo dia dessa trágica e vergonhosa visita de Maduro ao Brasil, agressões físicas a jornalistas revoltaram a imprensa internacional. Capangas do ditador e funcionários do GSI de Lula revezaram-se nas grosserias, no empurra-empurra que resultou até mesmo num inadmissível e violento soco no peito de uma jornalista da Rede Globo, Delis Ortiz. Além de toda solidariedade que precisa ser prestada aos profissionais de imprensa agredidos, é forçoso acrescentar: na Venezuela sequer imprensa livre existe. Não à toa a revolta e o repúdio a essa visita, inoportuna e vexaminosa, têm sido unânimes por parte dos meios sérios de comunicação brasileiros.

É lamentável assistirmos à derrocada brasileira no cenário internacional. A ONU e seus órgãos multilaterais, bem como ONGs de defesa dos direitos humanos e da democracia não hesitam em condenar o regime ditatorial venezuelano. Todo o mundo democrático rechaça a liderança sanguinária de Nicolás Maduro, mas Lula parece viver uma realidade paralela. O presidente do Brasil dá sinais de estar vivendo uma fantasia obscena, um frenesi mirabolante de fazer do nosso país líder do que há de pior na face da Terra. Essa dança da morte precisa ser interrompida; os brasileiros não merecem tamanha humilhação, pois o máximo que Lula está conseguindo passar ao mundo é que está se dispondo a servir de capacho a um ditador.

BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

DEU NO JORNAL

A DÍVIDA DO ASSASSINO

A Venezuela do ditador Nicolás Maduro deve ao Brasil US$ 722 milhões.

Há ainda créditos de US$ 84 milhões para vencer (sem muita expectativa de pagamento).

A bolada foi emprestada via financiamento do BNDES.

* * *

Somando tudo, vencido e a vencer, dá um total de 806 milhões.

Agora, prestem atenção e leiam direitinho.

Os milhões que o ditador assassino, grande amigo do Ladrão, deve ao Brasil, não são milhões de reais.

São milhões de dólares!

US$ 806 milhões de dólares.

Multipliquem o número 806 por 5,09 reais, o valor do dólar hoje, pra achar o total na nossa moeda.

E chegaremos à casa do…

Bom, num é à casa dos bilhões.

É à casa dos bobalhões.

Tô falando dos bobalhões que fizeram o L.

DEU NO JORNAL