DEU NO X

O PRESIDENTE DO BRASIL DÁ COM A LÍNGUA NOS DENTES

DEU NO X

WELLINGTON VICENTE - GLOSAS AO VENTO

APELO AOS MOTORISTAS!

Caro motorista, atente
E não esqueça da seta
Quando for pegar a reta
Do sítio Novo Oriente.
À direita, à sua frente,
Observe este letreiro,
Deixe o pedal mais maneiro
Pra o carro não derrapar
E você não vitimar
Um pobre dum cachaceiro!

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

SÉRGIO – SÃO PAULO-SP

Vivemos em uma Ditadura escancarada e o responsável é o Pacheco um verdadeiro Covarde que não segue o Artigo 1º da Constituição Federal de 1988, em seu parágrafo único:

“Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”

Você não foi eleito para ser tapete vermelho para Lula e Moraes pisar.

Acorde, honre seu Estado que é de gente trabalhadora e honesta. Não seja capacho nem cúmplice das Torturas aplicadas neste país.

Tortura psicológica: O Isolamento

Para que sua tortura psicológica alcance seu objetivo, o agressor procura isolar a vítima dos amigos e familiares, para que suas manipulações sejam mais eficazes.

Qualquer semelhança na vida real com a volta das prisões e das torturas, aqui no Brasil é mera coincidência.

DEU NO JORNAL

PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

VERSOS ÍNTIMOS – Augusto dos Anjos

Vês?! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão – esta pantera –
Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te a lama que te espera!
O Homem que, nesta terra miserável,
Mora entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera

Toma um fósforo, acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro.
A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa ainda pena a tua chaga
Apedreja essa mão vil que te afaga.
Escarra nessa boca de que beija!

Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos, Cruz do Espírito Santo, Paraíba (1884-1914)

LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA

DEU NO JORNAL

AJUDA ÀS CUSTAS DO SACRIFÍCIO DO POVO BRASILEIRO

Leonardo Coutinho

Alberto Fernández e Lula se cumprimentam, durante a visita do argentino a Brasília esta semana

Alberto Fernández e Lula se cumprimentam, durante a visita do argentino a Brasília esta semana

O presidente argentino Alberto Fernández esteve em Brasília para uma missão de vida ou morte. A Argentina quebrou. Quebrou mesmo. A Argentina, aliás, sempre flerta com a bancarrota. Mas com Fernández, a economia se esfarelou de vez. As reservas do país estão sob sangria e já atingiram o nível mais baixo dos últimos sete anos. Com uma inflação que já supera a 100% por ano (e não para de subir) e uma seca histórica que reduziu drasticamente a produção do agronegócio – a principal fonte de dólares para o país. Ele voltou para casa com uma promessa de seu homólogo brasileiro de que fará “todo e qualquer sacrifício para ajudar a Argentina”.

Lula pode dizer isso, pois foi eleito para representar o povo brasileiro. Mas quando Lula o diz, ignora o fato de que o sacrifício não será feito por ele, mas pelo povo que o elegeu. Em seu terceiro mandato, Lula reproduz o vício de governar o Brasil como se o país fosse seu. Como se o Brasil fosse o PT.

A Argentina está na iminência de não ter dólares para pagar importações. Alguns economistas estimam que as reservas líquidas do Banco Central da República Argentina estejam por volta de US$ 2 bilhões. Para um país, isso não é nada. Em termos objetivos, é o mesmo que estar no cheque especial.

Como em um tango, não é de hoje que a economia e a política da Argentina dão um passo para a frente, um para o lado e dois para trás. Depois de cada suspiro, o país dá uma estagnada e depois piora ainda mais. Nessa dança infinita, que imita os passos de um dos símbolos nacionais, os argentinos colecionam dívidas monumentais e calotes.

Quando Lula fala em “sacrifício para ajudar”, ele está prevendo que os contribuintes brasileiros terão que assumir a conta que certamente jamais será quitada pelos vizinhos do sul. Em seu pronunciamento, Lula citou os Brics – cujo banco de desenvolvimento é presidido por Dilma Rousseff – e o indefectível BNDES, que durante o petismo foi a peça-chave para o envio de bilhões para ditaduras amigas na África, América Latina e Caribe. Dinheiro que não só financiou obras, como serviu para alimentar o maior caso de suborno internacional da história.

O governo Lula desenha uma linha de crédito para Argentina poder usar para importação de bens brasileiros. O plano é dar um cartão pré-pago, cujo limite pode ser bilionário, para Fernández comprar no Brasil o que a Argentina está na iminência de não mais poder pagar aos fornecedores que já acumulam boletos não pagos por Fernández.

A China já fez isso durante os governos de Cristina Kirchner, Mauricio Macri e no de Fernández. A dinheirama virou fumaça no irremediável populismo argentino. As contas impagáveis transformaram a Argentina em uma escrava da dívida.

O “sacrifício” brasileiro é líquido e certo. A ideia de conceder crédito para um país importar produtos brasileiros é boa. Estimula a indústria e o agro locais, gerando empregos e riqueza no Brasil. Mas na prática, quando esses recursos são entregues a caloteiros, o resultado é uma tragédia na qual os benefícios obtidos pelas operações são anulados pelo prejuízo que recai sobre o Tesouro e consequentemente sobre os mais necessitados.

O emprego do BNDES para a concessão de crédito para os argentinos é ainda mais esdrúxulo considerando que, em março, o BNDES anunciou que planeja contrair empréstimos com a China que somam R$ 6,5 bilhões. Ou seja, o mesmo BNDES que está se encalacrando com a China será a fonte de um empréstimo que possivelmente jamais será pago pelos argentinos.

O sacrifício vai ser grande. E saiba de uma coisa: é apenas o começo.

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LIVRO REVELA “QUEM É JANJA”

Revista Oeste

livro janja

A primeira-dama Janja e o presidente Lula, durante o relançamento do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, realizada no Palácio do Itamaraty – 04/05/2023

Gosto por holofotes e controladora. Essas são algumas informações que constam no livro Janja. A militante que se tornou primeira-dama, de Ciça Guedes e Murilo Fiuza de Melo. Ambos também são autores de Todas as mulheres dos presidentes, que conta a história de 34 primeiras-damas brasileiras. A obra vai ser lançada na quinta-feira 11, mas foi obtida com antecedência pelo jornal Folha de S.Paulo.

Dividido em nove capítulos, o livro traça um perfil de Janja, da época da militância na juventude, quando se filiou ao PT aos 17 anos, aos primeiros meses do terceiro mandato de Lula. Além de entrevistas e de pesquisa dos autores, o livro cita reportagens da imprensa e publicações da primeira-dama nas redes sociais.

No prefácio, os autores afirmam que não se trata de uma biografia completa da socióloga, mas que a proposta é “revelar quem é Janja” para além da imagem “que o PT construiu para ela”. Eles citam pedidos de entrevistas declinados e “rígido controle de acesso” à primeira-dama.

Livro conta como Janja conheceu Lula

Em um determinado trecho, o livro descreve o momento em que Janja conheceu Lula, entre fevereiro e março de 1994, numa edição das Caravanas da Cidadania no Sul do Brasil. Na ocasião, Janja era ligada ao diretório do PT de Ponta Grossa, no Paraná, e morava na cidade com o historiador Marco Aurélio Monteiro Pereira, com quem se relacionou, sem casar formalmente, por mais de uma década.

Janja e Lula também se encontraram algumas vezes, durante o período em que ela trabalhou em Itaipu. Os autores registram palestra do petista, em 2011, que ela organizou para a turma do Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia, da Escola Superior de Guerra, da qual fazia parte.

Namoro com o petista

A relação romântica teria começado após um jogo de futebol organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, em São Paulo, em dezembro de 2017. No ano seguinte, Janja acompanhou Lula como sua namorada numa caravana pelo Sul do país — a pedido do petista a “equipe estava proibida de fazer menção ao assunto”.

Lula foi preso em abril daquele ano. Conforme o livro, Janja esteve no prédio do Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo, no dia em que ele se entregou à Polícia Federal (PF) para se despedir do namorado.

Janja se tornou figura presente na vigília montada em frente à sede da Superintendência da PF em Curitiba e manteve perfil discreto. O namoro se tornou público em maio de 2019, quando Janja já tinha visitado o petista na cadeia cinco vezes — a primeira teria ocorrido em 18 de abril.

Os encontros com parentes aconteciam às quintas-feiras e duravam, em média, uma hora. Parte do horário da família foi cedido à namorada.

Gosto por holofotes

A obra fala em atritos da primeira-dama com o PT por conta de sua exposição — e diz que em dezembro de 2020 Janja “começou a dar sinais de que não iria seguir aquele roteiro de discrição por muito tempo”.

Naquele mês, Janja acompanhou Lula em viagem a Cuba, onde ele participaria das gravações de um documentário — o Brasil vivia a segunda onda da pandemia. “A divulgação da viagem era tudo o que o PT não queria”, diz o livro. “Janja, no entanto, publicou cinco posts.”

Em outra passagem, o livro diz que “Janja não gostou” de não ter aparecido em registros do encontro de Lula com o presidente da França, Emmanuel Macron, no fim de 2021, “por decisão da assessoria do petista”. A responsável pela assessoria chegou a ser demitida.

A participação ativa da primeira-dama na campanha causou estranhamento entre lideranças do partido, “ciosas do controle do entorno de Lula”.

O livro narra uma visita de Lula a uma feira de agricultura familiar em Natal. Nela, o petista foi “agarrado por vários militantes”, o que fez com que Janja se irritasse e pedisse que a visita fosse interrompida, “deixando correligionários contrariados”. “A partir do incidente, o acesso a Lula tornou-se mais controlado”, observa o livro.

Interferência no governo

Em outro capítulo, o livro conta que Janja discordou do ministro da Defesa, José Múcio, e foi contra a possibilidade de o Exército atuar via Garantia da Lei e da Ordem na contenção dos atos do 8 de janeiro, em Brasília.

Janja estava ao lado de Lula, quando o petista falou ao telefone e ouviu do ministro a sugestão. A primeira-dama reagiu: “GLO não, GLO é golpe, é golpe”. Lula decidiu decretar intervenção na segurança do Distrito Federal.