A PALAVRA DO EDITOR

DEU NO X

DEU NO JORNAL

SUPREMA PATADA

* * *

O togado dador de entrevistas se arretou-se.

Com potentes ferraduras, deu um coice legalmente embasado.

Também, uma pergunta dessas…

Vôte!!!

O jumento Polodoro vai saudar com um lindo relincho o emputiferado encerramento da conversa.

O supremo doutor, de voz maviosa, bateu o telefone na cara da jornalista fuxiqueira com potente e constitucional destemor jurídico.

Merece mesmo uma afinada saudação relinchatória.

Rincha, Polodoro!

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ABSURDO: NÃO PODE SER HONORÁRIO SÓ PORQUE É CORRUPTO

O Tribunal de Justiça de Alagoas anulou o ato administrativo que deu ao ex-presidente e ex-presidiário Lula (PT) – condenado duas vezes por corrupção e lavagem de dinheiro -, o título de “doutor honoris causa” da Uneal (Universidade Estadual de Alagoas).

O título foi entregue em 2017 pelo então reitor, Jairo Campos, militante do PCdoB, num dos fatos que mais constrangeram os alagoanos.

Oito meses depois, o petista seria preso por ladroagem.

Em sua decisão, o juiz Carlos Bruno de Oliveira Ramos, da 4ª Vara Cível de Arapiraca, afirma que “Não é razoável, nem atende à moralidade administrativa conceder honraria a alguém condenado judicialmente e que ainda responde a outras ações penais”.

* * *

Isto é um absurdo!!!

É um absurdo esta decisão do Juiz de cassar o título de Doutor Honoris Causas do maior Dotô Horroroso de Casas e Triplexs que já existiu no Brasil.

Ainda mais um título concedido por um reitor comunista, militante de uma ideologia que, segundo Ceguinho Teimoso, não existe no Brasil.

Nem no Brasil, nem nas Alagoas.

Aqui só existe mesmo a acadêmica e bem fundamentada Filosofia Lulosa, suplantando com folga o besteirol escrito por Marx.

Tiraram o gorro doutorífero do ilustre condenado, do honorável ex-presidiário,  do indiciado em mais outros 13 (êpa!) processos, e substituíram por um pinico cheio de militantes petistas.

Absurdo!!!

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

JACOB FORTES – BRASÍLIA-DF

DECREPITUDE

À juventude sucederá o que inexoravelmente sucede a todos: a velhice. Ninguém poderá barricar ou exorcizar a velhice. Não envelhecer é imaginação impossível. Mas a velhice, se saudável for, não é o enguiço. O enguiço atende pelo nome de decrepitude, que priva a velhice de reger-se, tornando-a caduca, tatibitate. Ainda que de hábitos retardatários, a decrepitude, por vezes, acomete prematuramente uns e outros. Nisso de precocemente radicam razões extraordinárias que à medicina cabe explicar.

De certeza tem-se que, quando o vigor se dissipa, quando o que era forte agora cambaleia, a literatura filosófica atinente à velhice perde sua conotação poética e assume o papel de máquina fotográfica, exprime com exatidão a crua realidade:

“Quando partimos no verdor dos anos,
Da vida pela estrada florescente,
As esperanças vão conosco à frente,
E vão ficando atrás os desenganos.

Rindo e cantando, célebres, ufanos,
Vamos marchando descuidosamente.
Eis que chega a velhice, de repente,
Desfazendo ilusões, matando enganos.

Então, nós enxergamos claramente
Como a existência é rápida e falaz,
E vemos que sucede, exatamente,

O contrário dos tempos de rapaz:
– Os desenganos vão conosco à frente,
E as esperanças vão ficando atrás.”

Pe. Antônio Tomás, Acaraú, 14.09.1868-Fortaleza 16.07.1941

“Entre sonhos e dramas que passei
Percebi que era tudo fantasia
A infância fugiu quando eu dormia
A velhice chegou quando acordei
Foi num toque de mágica que fiquei
Desprovido de graça e vaidade
Descobri cruel realidade
Resta agora chorar as minhas dores
A velhice chegou murchando as flores
Que já fui, no jardim da mocidade. ”.

Repentista João de Lima, natural de Porto Real do Colégio-AL

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