COMENTÁRIO DO LEITOR

Comentário sobre a postagem (IN)GRATIDÃO

Jesus de Ritinha de Miúdo:

Papai quando nos lembrava que devíamos ter gratidão por haver nos criado com aquele salário, esquecia-se, porém, do filho mais velho que começou a trabalhar aos dez anos numa mercearia para ajudar nas despesas de casa.

Da filha pintando fraldas desde a adolescência para também ajudar em casa.

Do filho com nome de santo vendendo dindins (geladinho, sacolé) aos oito anos para ajudar a pagar a geladeira…

Esqueceu-se de mamãe, horas a fio durante anos debruçada sobre as unhas das madames, das mãos e dos pés, para ajudar nas despesas de casa.

Era manicure afamada.

Ainda assim, somos gratos.

Sim. Somos!

Principalmente a Deus que jamais nos deixou faltar nada.

Nem comida, nem remédios, nem livros e, o mais importante, nem amor que nos traz a paz até hoje.

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