DEU NO X

GANHEI DO GALÊGO

* * *

Ganhei de tu, Trumpão!!!

Minha conta no Twitter foi suspensa bem antes que a tua.

Fui expulso daquele antro – que era um ambiente democrático até bem pouco tempo atrás -, no ano passado.

E junto com este aviso, veio mais este outro:

“As funcionalidades da sua conta serão totalmente restauradas em: 12 horas e 0 minuto.”

Mas, como persisti no erro, ao invés de voltar “em 12 horas”, meu pecado foi punido com a expulsão definitiva.

Razão alegada pelo Twitter pra me expulsar: “conduta de propagação de ódio”.

E sabem por que?

Por conta de postagens que fiz lá tirando sarro com o jornalisteiro Reinaldo Azevedo, dizendo que ele iria ser enrabado por nosso jumento Polodoro.

Pois foi esse baitola midiático que requereu ao Twitter a minha expulsão!!!

E eu pensava que fazer amor, dar uma trepada, bimbar, não tinha nada a ver com ódio…

Venci o prisidente dos Zistados Zunidos: fui expulso do Twitter antes dele.

Vejam uma postagem sobre o assunto, feita em agosto de 2019, clicando aqui .

A PALAVRA DO EDITOR

COISAS ESTRANHAS NA MEDICINA

Você talvez esteja estranhando a postura de parte da classe médica em relação à pandemia. Se não estiver estranhando, não tem problema. Aqui não temos certezas nem sentenças. Mas vamos tentando inventariar as esquisitices, enquanto isso (inventariar esquisitices) não vira também falta de empatia, negacionismo e comportamento potencialmente criminoso para com a saúde pública.

O que está parecendo meio esquisito?

(“parecendo”, “meio” e “esquisito” são palavras deliberadamente atenuantes para não ferir suscetibilidades. Tudo aqui é meio relativo, meio inconclusivo, meio “perguntar não ofende”, ok? Não sabemos de nada.)

Voltando: o que está parecendo meio esquisito no comportamento de parte da classe médica? Estamos novamente usando a atenuante “parte”, porque referir apenas a “classe médica” poderia parecer uma generalização injusta – embora a quantidade de esquisitices consagradas no ano de 2020 sem uma refutação clara por parte da classe médica dê vontade de perguntar, generalizando mesmo: o que houve com a classe médica? Mas vamos seguir prudentemente com o eufemismo “parte”.

São pelo menos algumas esquisitices flutuando por aí com boa imunidade entre profissionais da medicina. A mais esquisita de todas, obviamente, é o tal do lockdown. Inglaterra e Alemanha fecharam tudo de novo. “Tudo” quer dizer praticamente tudo, porque o lockdown deixa funcionar “serviços essenciais” – sendo que em cada lugar a autoridade decide se padaria é essencial, ou só supermercado. E também metrô, ônibus e trem podem ficar de fora do trancamento. Isso tudo cuidadosamente negociado com o coronavírus, para ele não pegar o bonde errado.

Dependendo da região, até 99% das pessoas infectadas com a covid-19 não estarão em risco letal. Mas as políticas restritivas jamais são dirigidas a grupos de risco e à conduta geral para com os grupos de risco. Os trancamentos são indiscriminados para toda a sociedade. O que a classe médica acha desse show de critérios ocultos?

Felizmente você poderá citar médicos que disseram que essa diretriz supostamente sanitária é só uma hipótese aventureira que ninguém nunca fundamentou. Mas onde está o repúdio da classe médica – por meio de suas instituições representativas – a medidas extremas, já reiteradas por quase um ano, que afetam a saúde das populações de variadas formas – com represamento de doenças a partir do adiamento de diagnósticos e da interrupção de tratamentos, para não falar em depressão, violência doméstica e suicídio?

Também não é esquisito que a classe médica de forma geral, ou em sua maioria, ou a ressalva que você prefira, ignore os levantamentos objetivos demonstrando que as regiões mais trancadas são as que têm mais óbitos por milhão?

Por que a comparação inevitável entre uma Inglaterra e uma Suécia – tendo notoriamente o segundo país menos restrições e menos óbitos por milhão – não suscitou ao menos alertas médicos (no nível institucional) quanto à condição no mínimo altamente duvidosa desse instrumento devastador chamado lockdown?

Esquisito. Ou não é?

E as vacinas? Grandes laboratórios celebram contratos eximindo-se de responsabilidade judicial por reações adversas nos vacinados. E estamos falando de vacinas desenvolvidas em pouco mais de seis meses – quando o ciclo mais curto de aprovação de uma vacina na história da medicina é de quatro anos. Sempre aparece um especialista para dizer que está tudo normal, que é assim mesmo. E sempre aparece um veículo de mídia para veicular um palpite científico desse tipo.

E se estatísticas misturam óbitos de covid com óbitos de pneumonia e outras enfermidades, inaugurando a figura bizarra do atestado de óbito “presumido” – sem contraditório ou nenhum tipo de crivo institucional no meio médico -, a literatura ficcional em torno da eficácia e da segurança das vacinas também vai passando como ciência debaixo do nariz da classe.

Mas isso é só uma suposição, uma sensação, enfim, um aroma de esquisitice talvez só relevante para olfatos suscetíveis. Respire fundo. Se achar que o ar está limpo, vá em frente.

CARLOS EDUARDO SANTOS - CRÔNICAS CHEIAS DE GRAÇA

O BECO DA MIJADA

Antiga sede do Banco da Lavoura de Minas Gerais, Recife, vendo-se do lado esquerdo o “Beco da Mijada” e um estacionamento de veículos

Meu leitor Fred Monteiro caiu na besteira de comentar sobre o passado bancário do Recife e isto me lembrou o “Beco da Mijada”, célebre ruela situada em plena zona da raparigagem portuária.

O primeiro emprego do meu caro leitor foi no Banlavoura, agência da Praça da Independência, mas a sede regional estava situada em plena Rua da Guia, “sede oficial” do Baixo Meretrício da Capital.

O Edifício Alfredo Fernandes, construído nos idos de 1930, foi um dos mais modernos do bairro portuário do Recife, formando, um quarteirão de um único imóvel, daqueles construídos nas Américas, após a Primeira Guerra Mundial.

O arquiteto definiu que a entrada lateral ficasse meio voltada para a Rua da Guia, mas transversalmente localizada, dando a impressão que não estava virada para lugar nenhum.

A entrada principal, recebeu a numeração pela Av. Alfredo Fernandes, 149, uma porra de rua estreita, mal pavimentada, que jamais teria fisionomia de avenida. Os trilhos dos bondes ainda estão lá para comprovar nossa história.

Vale nos reportar ao fato pitoresco.

O Restaurante Gambrinos sempre foi o chic do lugar. Seu maior movimento era justamente durante às noites. Entretanto, em que pese sua distinta clientela, sofria muito com a “putanagem reinante nas noitadas da alta boemia

A prostituição dava intensidade à vida do bairro e lucro aos restaurantes e bares. Incomodado com o fato de sempre estarem os sanitários do restaurante cheios e mal cheirosos, o Gerente José Pacífico decidiu só permitir o uso dos “WCs” para a clientela.

Não sendo cliente da Casa, que fosse urinar no inferno!… Para isto criou o velho sistema de mantê-los fechados, só permitindo o acesso através da obtenção de uma chave, que ficava em poder do Caixa.

Os cavalheiros desconhecidos não teriam direito às privadas. Acabaria assim com a esculhambação reinante. Isso motivou um fato “gineco-urológico” que ficaria no anedotário e na própria História do Bairro do Recife.

Tempo houve em que a cambada enchia a cara de cerveja nos bares menos “alinhados” e na hora de fazer o “depósito urinário” corria para o Gambrinos, a casa chic, que mantinha seus “aparelhos” impecáveis.

Impedidos de fazerem seus “derrames” no antigo local e estando com o saco cheio, corriam os mijantes para qualquer esquina, a fim de despejar o que já fora o “precioso líquido”; agora já um “líquido enferrujante”, além de mau cheiroso.

Havia uma ruela que separava a Rua do Apolo e a Rua da Guia, exatamente nos fundos do Edf. Alfredo Fernandes, local onde se havia instalado, em 1949, o Banco da Lavoura de Minas Gerais S.A. O local tornou-se mictório popular.

Às caladas da noite, “na moita” a “urinagem” fora da Lei de Posturas ocorria indecorosamente. Os que se viam “apertados”, iam até o meio da ruela, para melhor se ocultar e soltavam seus “jatos aliviantes”.

Nas manhãs dos dias úteis o funcionalismo do Banco da Lavoura – que ficava exatamente na esquina do beco- não suportava o mal cheiro; e para sanar a problemática, o Gerente, sr. Bravo Rodrigues, mandava jogar baldes de água com detergente, todos os dias, para aliviar.Mas de nada adiantava.

Como solução extrema, meses depois, veio outro Gerente do Banco e teve a “luminosa” ideia de mandar instalar um portão de ferro, com ferrolho e cadeado. Mas, mesmo assim não tinha jeito: a mijação continuaria. A “negrada”, como diria Capiba, arrodeava pela Rua do Apolo e tinha acesso da mesma maneira ao mictório indesejável.

Outra tentativa de solução veio depois de alguns dias, o Síndico do prédio resolveu fechar o lado oposto. Foi ainda pior porque os mijantes, com raiva, passaram a urinar nos portões, principalmente naquele situado na porta do Banco; ou seja ainda mais próximo da entrada de funcionários e clientes.

Ficou na história aquele espaço sem dono, batizado pelos usuários: “O beco da mijada.”

DEU NO JORNAL

NUM TEM CURA

Oposicionistas e até ministros de tribunais já tinham prontas notas sobre as 200 mil mortes de brasileiros por covid.

Nem se deram ao trabalho de demonstrar regozijo pelos mais de 7 milhões de brasileiros (97,25% do total de infectados) curados da doença.

* * *

Aqui no JBF aconteceu a mesma coisa.

A oposição lulo-petralha também não deu um pio sobre os 7 milhões de curados da doença.

Na verdade, a única doença que não tem cura é a cegueira oposicionista das zisquerdas.

“Que danado tá acontecendo??? Até agora não consegui enxergar nenhum dos mais de 7 milhões de curados da covid. Por que será?”.

A PALAVRA DO EDITOR

O PARAISO É AQUI

É difícil sair da lembrança do natalense a propaganda inovadora e agressiva lançada pelo Motel Tahiti, que funcionou entre 1974 e 1995, no Bairro Capim Macio. A partir da criatividade do logotipo verbal que marcou o empreendimento financiado com dinheiro do BDRN: Motel Tahiti: O paraíso é aqui!

A assertiva guardava lá suas razões de ser, pois o produto oferecido pelo irreverente pernambucano Alcyony Dowsley, primou pela qualidade durante os 21 anos de existência.

Possuía conforto, higiene, segurança, privacidade e boa comida. Dispunha de grupo gerador próprio, poços tubulares, maquinas de fabricar gelo, de lavar e de esterilizar roupas; saunas, piscinas automatizadas e outras inovações tecnológicas da época para melhor funcionamento do empreendimento e bem-estar da clientela.

Segundo declarava o empresário “A roupa daqui é mais esterilizada do que nos hospitais da cidade” ou “Pode faltar água e luz em Natal, menos no Tahiti”.

Em depoimento à revista RN Econômico, em junho de 1984, o jornalista Vicente Serejo assim se expressou: Alcyony é um profissional numa terra de amadores. O Tahiti tem a neurose da perfeição. Sua campanha alegre e bem-humorada conquistou a opinião pública. Além disso, o Tahiti tem uma das melhores cozinhas de Natal. Ir ao motel hoje é como ir a um restaurante. Graças ao Tahiti, motel não é mais visto como pecado.

A prática de casais casados frequentarem o Motel Tahiti tornou-se corriqueira. Quer por curiosidade das esposas, quer por comemoração de datas especiais, quer para apimentar o matrimônio ou, apenas, para terminar uma noitada com uma boa refeição num ambiente mundano.

Eis algumas das mensagens de duplo sentido das campanhas publicitárias levadas a efeito pelo Motel Tahiti. Segundo pessoas próximas do proprietário, tudo produção da mente fértil de Dowsley:

– Na Semana Santa: Não é peixe nem é carne, pode comer à vontade.

– Promoção de almoço executivo: Coma duas e pague uma.

– No período Junino: Acenda a sua fogueira.

– Campanha contra o fumo: Seja homem! Deixe de fumar! Esse tabaco mata.

– Vaguejada de Jucurutu: O bom derruba dentro.

– Incentivo ao turismo: Turista merece casa, comida e roupa lavada. Carinho nele.

– Dia das mães: Pai, leva mãe para o Tahiti, ela também merece.

– Campanha de vacinação: Vacine o cachorro do seu marido – Raiva mata!

– Incentivando o matrimônio estável: Não troque de mulher. Troque de ambiente.

Quando Aureliano Chaves visitou Natal em campanha para a sucessão de João Figueiredo na Presidência da República, a comitiva do então vice-presidente se deparou, em pontos estratégicos do percurso estabelecido pela comitiva, com a seguinte mensagem: Aureliano, meu amor! – Motel Tahiti.

Para melhor cuidar do empreendimento, o proprietário residia no próprio motel. Alcyony Dowsley faleceu em 2001. No local onde funcionou o motel construíram uma lagoa de captação. Lançando mão do estilo bem-humorado do empresário, bem que caberia ali uma placa indicativa dizendo: Motel Tahiti: O paraíso foi aqui!

PENINHA - DICA MUSICAL