CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

LUIS MEZETTI – VITÓRIA-ES

Berto,

Hoje o Face lembrou de uma postagem há 6 anos em minha página.

R. Êita peste!

Vocês leitores descobrem cada uma arretada!

Me lembro bem dessa postagem.

Esse sujeito, que era presidente, continua um leitor fiel.

Segundo me informou o Departamento de Notícias Verdadeiras do Complexo Midiático Besta Fubana.

ALEXANDRE GARCIA

OS VERDADEIROS NEGACIONISTAS DA PANDEMIA FORAM OS QUE NEGARAM TRATAMENTO

Bolsonaro Covid-19

Familiares de vítimas alegavam que MP teria sido inerte ao apurar conduta de Bolsonaro no combate à pandemia da Covid-19

O Supremo já tem mais do que maioria para negar um pedido da Associação de Vítimas e Familiares de Vítimas da Covid-19 para processar o ex-presidente Jair Bolsonaro, por retardar, frustrar e sabotar o enfrentamento da pandemia. O ministro Luís Roberto Barroso é o relator; ele mesmo negou, e já foi acompanhado por mais oito ministros. Então esse é um assunto terminado, só que não. Recomendo à associação que reveja os seus conceitos, porque o tempo passou e a verdade prevaleceu. Eu acho que talvez Bolsonaro tenha errado na compra da vacina.

Agora apareceram dados sobre máscaras, tratamento, isolamento, os parentes das vítimas têm de cobrar de quem impediu que os seus entes queridos fossem tratados, de quem fez uma coisa errada. Até entendemos que nos primeiros meses tenha havido um certo desespero, mas depois a verdade chegou, embora os negacionistas ficassem negando, inclusive negando o tratamento eficaz. Hoje vocês já sabem de quem cobrar.

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Os venezuelanos e os yanomamis

Um amigo, o general Rocha Paiva, de um instituto de pesquisa das coisas brasileiras, esteve em Boa Vista, São Gabriel da Cachoeira, Tabatinga, Benjamin Constant, andou por toda a região, constatou que mais venezuelanos estão chegando, fugindo daquele regime, e a Operação Acolhida os está recebendo. Mas vejam também o que ele escreve: “entretanto, fiquei surpreso com a atitude dos yanomamis. Sabia que estão jogando fora os alimentos recebidos com tanto esforço? A mídia não mostra, mas é lamentável”.

Isso me lembra meus tempos de correspondente de guerra em Angola, quando o governo de Luanda mandava coisas que eram recusadas pelas populações. Se enviavam peixe enlatado, eles achavam “meu Deus do céu, estão dizendo que eu sou incompetente pra pescar?” Se mandavam papel higiênico, eles tomavam isso como uma ofensa pessoal, “estão achando que eu não tenho higiene”. Da mesma forma, o general diz que os yanomamis não usam panela para cozinhar arroz e feijão. Mandaram esses alimentos, mas não é disso que eles vivem; eles comem principalmente mandioca, acho que banana, além da caça e pesca. A mídia não mostra, mas é lamentável, diz o general Rocha Paiva.

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Agro tem novos indicadores positivos, mas governo insiste em desprezar o campo

Temos novos dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários referentes a janeiro deste ano: queda de 2,7% no movimento nos portos brasileiros. A navegação internacional de longo curso caiu 3,5% e a de cabotagem, 2,4%. Eles explicam que foi porque a exportação de minério de ferro caiu 11%, mas essa queda foi compensada, vejam só, pelo agro: milho, 128% a mais de movimento; açúcar, mais 32%; trigo, mais 20%.

Tudo isso é um aviso para o governo neste momento em que despencou o preço do petróleo, com bolsas caindo em toda parte depois da quebra do Silicon Valley Bank e do fechamento do Signature Bank, num domingo! As ações dos principais bancos do mundo inteiro estão desabando e isso é algo que afeta, segundo estão dizendo, startups brasileiras que teriam lá US$ 10 milhões, ou R$ 50 milhões. Precisamos estar atentos aqui aos fatos econômicos, e o governo tem de parar com essa história de brigar com o agro, que é nossa locomotiva; tem de apoiar a indústria, apoiar os empresários. Se não promover segurança jurídica, o governo estará sendo masoquista.

BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

DEU NO X

CÍCERO TAVARES - CRÔNICA E COMENTÁRIOS

A VIÚVA TARADA

À semelhança da viúva alegre, que tentou comer Seu Luiz na manha

Seu Luiz era um setentão bem casado, pai de quatro filhos e avô de seis netos. Frequentador assíduo da Igreja Universal do Queijo do Reino, (mas não pagava dízimo nem com a bixiga lixa!) “Deus não precisa de dinheiro!” – justificava sua opinião.

No bairro onde morava era conhecido pela paciência, sinceridade, serenidade, solidariedade e respeito aos vizinhos confinantes e confrontantes, que ele sempre os cumprimentava cortesmente.

Marceneiro de mão cheia, Seu Luiz não parava em casa. Era constantemente solicitado para ir à casa de um freguês instalar um móvel na parede da cozinha, fazer um armário, armar uma cama, consertar uma mesa, uma espreguiçadeira, coisas da profissão.

Certo dia recebeu um telefonema em casa de uma desconhecida chamando-o para ir à casa dela instalar uma prateleira na parede da cozinha. Ele anotou o telefone, o endereço e prometeu que no outro dia chegava lá no horário combinado.

Ao chegar à casa da viúva, Seu Luiz foi recebido com agrado, galanteio, afago, cortesia, com a coroa toda empiriquitada, indicando o local onde queria instalar o armário, como desejava que fosse instalado e o deixou bem a vontade dizendo que não tinha pressa. De logo, acertou o preço da instalação e o material que ia comprar.

Com o material à mão comprado, Seu Luiz volta no outro dia à casa da viúva alegre. Bate palmas. Ela vem atendê-lo. Ele pede licença, entra, conversa com ela mais uma vez detalhes de como deseja a posição da colocação do armário e depois começa a trabalhar.

Assanhada, a viúva alegre se aproxima do marceneiro e pergunta se ele não deseja fazer um lanche, tomar um cafezinho, beber uma água, tomar um suco. Enquanto vai lhe oferecendo essas cortesias a viúva alegre vai observando Seu Luiz da cabeça aos pés: mulato, gordinho, braços e pernas grossos, sério, educado, tudo que a viúva alegre deseja num homem. Nesse ínterim, vai lhe subindo um calor com um desejo louco de ter aquele coroa nos seus braços. Imagina-o pelado na frente dela e se excita toda!

Naquele instante a viúva assanhada cria uma fantasia erótica tão da moléstia do cachorro pensando em Seu Luiz que não se apercebe que havia passados mais de seis horas trabalhando na instalação do armário e que ele já havia terminado o serviço!

Quando deu por si Seu Luiz a chama na cozinha, pergunta se está tudo bom, se ela gostou e, a viúva, já pensando como ter uma conversa com o coroa, diz que adorou a instalação e pede a ele que retorne no outro dia para receber o valor do serviço acertado. Despede-se dele no portão, olha-o mais uma vez dos pés a cabeça e devora-o no pensamento com um sorriso vermelho de batom.

No outro dia, na hora marcada, lá está Seu Luiz no terraço da viúva alegre. Bate palmas. Ela vem atendê-lo. Abre a porta, Manda-o entrar. Tranca a porta e tira a chave sem ele perceber. Pede para ele sentar no sofá e aguardar um momento enquanto ela vai tomar um banho. Nesse momento Seu Luiz fica apavorado com a atitude da viúva. Mas, mesmo contrariado com o pedido dela, fica esperando que ela saísse do banho o mais rápido possível e viesse lhe pagar o valor do serviço acertado para ele ir-se embora.

Depois de mais uma hora de espera, Seu Luiz já nervoso de tanto esperar e estranhando o silêncio da viúva, fica em pé e a chama para lhe atender, dizendo-lhe que tem outro serviço para acertar.

Nesse momento, a viúva lhe aparece de camisola transparente, sem calcinha, sem sutiã, e na frente dele, abre a camisola e o provoca:

– E aí meu gatão, meu gostosão, meu pão-de-ló, está pronto para fazermos uns tilicuticos regados aos prazeres da carne mijada? Tomei um banho, me perfumei toda, raspei a danadinha só pensando na gente! Vem, corre, que estou louca de desejos! Sou uma tarada insaciável! Desde ontem que não paro de pensar em nós dois em baixo do edredom! Tudo está pronto. Só está faltando você! Vem!!

Nesse momento, vendo aquele desmantelo à sua frente e pensando na esposa que deixou em casa e que nunca a tinha traído, seu Luiz aboticou os olhos fundo de garrafa, ficou mais preto do que já era e, ameaçando a viúva, inquiriu:

– Olhe, madame, eu não vim aqui para isso não, viu! Eu vim para receber meu dinheiro! Se a senhora insistir mais uma vez eu quebro aquela porta, faço o maior escândalo aqui e vou me embora. Tá ouvindo?!

Foi nesse momento que a viúva assanhada, com medo da ameaça do velho e a atenção da vizinhança, foi lá dentro, pegou o dinheiro, vestiu uma blusa, e chegou até a porta para pagar a Seu Luiz. Mas antes de pagar, olhou o coroa mais uma vez da cabeça aos pés e lhe provocou:

– Olhe, tudo isso aqui é seu (e abriu a camisola transparente mais uma vez). Basta você me telefonar, marcar o momento para a gente fazer aquele ziriguidum (e começou a requebrar toda e revirar os olhos) que garanto que você não vai se arrepender! Estou à sua inteira disposição! A hora que quiser, pode vir seu garanhão! E começou a por a língua nos lábios em forma de gestos obscenos provocando o coroa, que já estava apavorado com tais atitudes estranhas da velha assanhada!

Enquanto a viúva fechava a porta Seu Luiz saiu para rua, desabalado, apavorado, desnorteado, pensando naquele desmantelo jamais lhe ocorrido na vida.

Chegando em casa, Seu Luiz chamou o filho mais novo, solteiro, ao canto da casa e lhe contou o vexame por que havia passado, e o filho sirrindo-se de se mijar, olhou para o velho, e o provocou:

– Mas meu pai, e o senhor não comeu essa coroa, não, foi?!! Puta merda! Meu Deus do Céu! Ó Senhor, apresentaste a coroa à pessoa errada, Senhor! Por que não desviasse para mim, Senhor?!

E Seu Luiz, sobressaltado com a reação galhofa do filho, imaginou: Meu Deus, como as coisas estão mudadas!… E nesse instante, ficou mudo porque percebeu que vinha vindo sua esposa Dona Santinha, da igreja, com cara de quem comeu e não gostou!

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UMA AULA DA PORRA

PENINHA - DICA MUSICAL