J.R. GUZZO

O ATO ESCANDALOSO E ILEGAL DE MORAES CONTRA MARCOS CINTRA

O que a alta justiça brasileira está fazendo com o economista Marcos Cintra é um escândalo. Cintra, como todos sabem, não é um bolsonarista e, portanto, não está na lista negra do sistema STF-TSE – ao contrário, foi candidato a vice numa chapa que se opunha a Jair Bolsonaro nas últimas eleições, e dirigiu a ele críticas pesadas durante toda a campanha eleitoral. Nessa condição, e como qualquer cidadão comum, escreveu umas poucas palavras no Twitter para dizer que considerava conveniente a justiça eleitoral averiguar os fatos em torno das alegações de que em dezenas de urnas o presidente não teve nenhum voto, zero, nada – ou, então, 1 voto só. Foi só isso: disse que seria bom investigar. Não disse e nem sugeriu, em nenhum momento, que tenha havido fraude, nem nada – só observou que, na sua opinião, seria bom esclarecer o que tinha acontecido. Também teve o cuidado de usar termos prudentes, educados e respeitosos em sua postagem.

A resposta à observação de Cintra foi automática: seu perfil no Twitter foi imediatamente censurado, por uma “demanda judicial”. Mas o que ele fez de errado, ou ilegal? A justiça eleitoral, entre outras funções, não existe exatamente para isso – ouvir as observações que o cidadão queira fazer sobre a eleição? Pior: a decisão não foi levada a público, como deve ser qualquer ato judicial; o site Poder 360 procurou o TSE para apurar o que havia acontecido, e não recebeu informação nenhuma. Pior ainda: o ministro Alexandre Moraes, presidente do TSE, disse numa nota oficial, com todas as palavras, que Cintra “utilizou as redes sociais para atacar “as instituições democráticas”.

Isso é uma acusação objetivamente falsa – as observações do economista estão registradas por escrito em seu tuíte, e não existe nelas nenhum ataque à democracia, ou a quem quer que seja, mas apenas um pedido de investigação. Pior do que tudo: Cintra foi intimado a comparecer à Polícia Federal para ser interrogado pela suspeita de “crime eleitoral”.

Fica decidido, assim, que o cidadão brasileiro não apenas está proibido de pedir a atenção do TSE para algo que julga relevante – se fizer isso, vai receber punição. Onde está escrito, na legislação brasileira em vigor, que o ministro Moraes tem o direito de fazer o que fez? É ilegal – como têm sido patentemente ilegais dezenas de decisões que ele vem tomando, de forma sistemática, no exercício de sua função. A eleição já acabou; o ministro, porém, decidiu criar no Brasil o estado de eleição perpétua, pelo qual ele se sente autorizado a continuar utilizando o TSE para censurar manifestações de pensamento e jogar a polícia em cima de pessoas que não cometeram crime nenhum.

Tudo isso é vendido como um virtuoso esforço para impedir que sejam divulgadas “notícias falsas”. É insano: quem decide o que é falso ou é verdade? O ministro Moraes? Em que lei está escrito isso? A Constituição não proíbe a mentira, que é punida na forma da lei pelo Código Penal. O que ela proíbe, sem a mínima dúvida, é a censura. O alto judiciário brasileiro deu a si próprio o direito de desrespeitar a Constituição – e diz que está fazendo isso para salvar a “democracia” no Brasil.

DEU NO TWITTER

NÃO CAUSAM DISTÚRBIOS, NEM ATRAPALHAM O DIREITO DE IR E VIR

PERCIVAL PUGGINA

EFEITO ORLOFF

No fim dos anos 80 do século passado, para difundir a ideia de que o produto não causava ressacas, a vodka Orloff criou o famoso bordão da marca com a frase proferida por um consumidor irradiando bem estar: “Eu sou você amanhã”.

O dito ganhou nome próprio – Efeito Orloff – e foi muito usado em diferentes circunstâncias, entre elas um fato reiterado: os desastres da economia argentina pouco depois se repetiam na nossa. Em 1994, o Plano Real quebrou o efeito Orloff. Naquele ano, a inflação brasileira, espelhando o que acontecia no país vizinho, refletia desordem econômica e era combatida com tabelamentos. A consequente escassez, enfrentada com apreensão de estoques. Uma burrice inominável.

Em junho de 1994 (lançamento do Plano Real), a inflação brasileira bateu 47% sobre o mês anterior e alcançou 4.900% sobre junho do ano anterior! Vivêramos anos terríveis. Recebidos os salários, corria-se aos supermercados para compor volumosos estoques mensais como forma de escapar à erosão do poder de compra ao longo do mês. Estabeleceu-se o hábito de procurar nas prateleiras produtos que tivessem escapado a atividade cotidiana do “rotulador maluco” – o funcionário que lhes sobrepunha novas etiquetas de preços. Estocava-se tudo que pudesse ser congelado.

Aplicadas regras do Plano Real, no mês seguinte, em julho de 1994, a inflação caiu para 6,8% e em seguida a moeda entrou num longo período de estabilidade. Em outubro, Fernando Henrique venceu a eleição contra Lula no primeiro turno. Quatro anos mais tarde, os dois voltaram a se defrontar após o horroroso episódio da compra de votos para aprovar a PEC que permitiu a reeleição. Lula fez campanha contra o Plano Real e, uma vez mais, perdeu no primeiro turno.

A Folha de São Paulo, em 2 de julho de 1998 reproduziu fala de Lula, em discurso, afirmando que “o povo tem que aprender que ninguém pode viver de fantasia o tempo inteiro” e que estava disposto a pregar contra o plano ainda que isso significasse o risco de perder votos. Na mesma ocasião, Lula listou banqueiros e especuladores entre os que teriam razão para festejar o aniversário do Plano Real. E acrescentou: “É essa a estabilidade monetária que causa instabilidade social”.

Oi? Pois é, disse isso mesmo e não mudou de ideia sobre teto de gastos. O convite agora feito a dois dos criadores do Plano Real, ligados ao poleiro dos tucanos, para sua equipe de transição certamente não é ideia de Lula, mas de Alckmin e, na vida real, não significa coisa alguma.

À absurda situação em que nos encontramos somam-se agora os riscos de que um desastre se abata sobre a área tão competentemente comandada por Paulo Guedes, sob fogo inimigo, inclusive de ministros do STF.

Não sei se acabou nosso efeito Orloff em relação à Argentina. Mas sei que o abraço, orelha com orelha, trocado entre dois notórios populistas como Lula e Alberto Fernandez se soma às minhas preocupações.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

DEU NO JORNAL

É MUITA DEMORA

O Brasil vai fechar 2022 voltando à posição de 10ª maior economia do planeta, mais de US$ 1,83 trilhão, segundo o site especializado Block Trends.

Logo passará Itália (US$ 2 trilhões) e Canadá (US$ 2,2 trilhões).

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Ainda não conseguimos ultrapassar a Itália e o Canadá???

Que demora absurda.

Deve ter algum culpado por isso.

Quem seria?

RODRIGO CONSTANTINO

CENSURA NUNCA MAIS!

O TSE está descontrolado. Comandou um processo eleitoral totalmente enviesado, em que defendeu um dos candidatos e perseguiu o outro, e tudo isso num mecanismo centralizado e sem transparência. Agora que milhões questionam os resultados anômalos do ponto de vista estatístico, a reação é censurar quem ousa ter perguntas.

O ápice da bizarrice veio quando o economista Marcos Cintra, formado em Harvard, publicou uma thread no Twitter explicando suas dúvidas e levantando perguntas pertinentes sobre os resultados. Sua conta foi suspensa por ordem do TSE e Alexandre de Moraes exigiu que Cintra prestasse depoimento à Polícia Federal em 48 horas.

Isso é estado policialesco nível Cuba, Nicarágua, Venezuela, China – não por acaso todos sob regimes comunistas companheiros do PT. Não há qualquer cabimento para tal postura numa democracia, onde cidadãos devem ser totalmente livres para emitir suas opiniões e fazer perguntas sobre o processo eleitoral.

O mais assustador é ver o silêncio cúmplice, senão os aplausos comparsas, de jornalistas que deveriam repudiar tal censura. Não são jornalistas na verdade, mas sim blogueiros petistas, a serviço de um partido que busca a hegemonia na marra, vitorioso numa eleição para lá de suspeita.

Cintra foi o caso mais sinistro, mas longe de ser isolado. Nikolas Ferreira, o deputado federal mais votado da história, também foi alvo do arbítrio, assim como Carla Zambelli e outros. Com as contas suspensas nas redes sociais, por ordem do Tribunal Superior Eleitoral, Zambelli anunciou que denunciará as violações à liberdade de expressão que ocorrem no Brasil à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, em Washington, nos Estados Unidos. “Se você tiver sido censurado pelo Supremo Tribunal Federal, ou pelo Tribunal Superior Eleitoral, por favor manda sua denúncia para a gente”, afirmou em vídeo a parlamentar.

Neste domingo, em nota, ela disse que o Brasil “vive um processo de descumprimento de direitos humanos por vias institucionais corrompidas e aparelhadas”. “A liberdade de expressão é um desses direitos adquiridos e qualquer manifestação de ideias, seja por conversas privadas ou debates públicos, deve ser permitida e não pode ser previamente censurada por nenhum órgão de Estado”, diz o texto.

A situação chegou a um nível tão surreal que chamou a atenção até de Elon Musk. Em resposta a uma manifestação da jornalista Fernanda Salles no Twitter, o novo dono da rede social prometeu que vai olhar o caso dos brasileiros que tiveram suas contas banidas no Brasil por ordens judiciais do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal.

Fernanda fez uma lista de pessoas e organizações que tiveram sua manifestação restringida, entre elas a juíza Ludmila Lins Grilo e o deputado recém-eleito recordista de votos Nikolas Ferreira. Não é possível mais ver o conteúdo dessas contas no Brasil, mas é possível acessar via serviços de rede privada virtual (VPN) que simulam acesso a partir de outros países. A prática do uso do VPN para driblar censura é comum em países ditatoriais como a China.

Paulo Figueiredo, da Jovem Pan, comentou na postagem que boa parte da censura vem do TSE, mas que o Twitter do Brasil adotou voluntariamente um critério persecutório, e Musk respondeu que investigaria o caso. Fabio Wajngarten ironizou: “Se o Elon Musk questionar o processo eleitoral do Brasil ele será banido do Twitter ou o Twitter será banido do Brasil?”

É bom lembrar do óbvio: quando precisam calar na marra todos que fazem perguntas, até os mais moderados, é porque sabem que não possuem respostas e dobraram a aposta na censura. É uma cartada desesperada que exala fraqueza, não força. Não vamos aceitar virar Cuba calados e passivos!

Desqualificar a fonte das análises que encontraram enormes anomalias e censurar qualquer um que faça perguntas não está adiantando muito, só jogando lenha na fogueira mesmo. Por isso os patriotas continuam indo às ruas e parecem dispostos a mergulhar o país numa greve geral. Estamos todos mais desconfiados ainda, ou certos de que houve fraude. A postura do TSE só corrobora essa visão.

Eis o fato: um dos poderes subjugou o outro. Qual seria a consequência disso num país sério? Bolsonaro disse que fará tudo que for possível “dentro da lei”. O povo brasileiro alimenta a esperança de que os comunistas corruptos não saiam impunes desse golpe escancarado. Não podem simplesmente levar no grito e calar o grito de quem está indignado, com toda razão.

O “cala a boca” já morreu, disse Cármen Lúcia, antes de votar pela censura temporária. Os brasileiros não vão ficar só olhando enquanto suas liberdades básicas são usurpadas por quem passou de todos os limites e triturou a Constituição. Chega! Ou reagimos agora, ou será tarde demais…

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A ÚLTIMA MENTIRA DOS FELAS-DA-PUTA

DEU NO JORNAL

UM ABSURDO REVOLTANTE

O presidente eleito Lula poderá testemunhar de perto os 20 anos de um dos maiores fiascos produzidos pela Petrobras na História: a refinaria de Abreu e Lima (PE).

Lançada em 2003 a mando do próprio Lula em “parceria” com o falecido ditador da Venezuela Hugo Chávez, a refinaria demorou 11 anos para ser concluída, custou um total de US$ 26,2 bilhões (superfaturamento de mais de 1300%), não recebeu nem um centavo do governo vizinho e até hoje, duas décadas depois, dá prejuízo.

O custo final da refinaria foi mais de 13 vezes maior que os US$ 2 bilhões previstos, segundo relatório do Tribunal de Contas da União de 2016.

Segundo o TCU, Abreu e Lima só pode render US$ 7,2 bilhões. Ou seja, o prejuízo estimado em 2016 já era de US$ 19 bilhões (R$ 100 bilhões).

Durante toda a construção, a Venezuela nunca contribuiu com um centavo sequer… assim como os governos do PT nunca cobraram.

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Nada a comentar.

Fiquei engasgado com esse tanto de bilhões.

Fecho a postagem com uma carinhosa saudação ao bando petralha:

– Vão tomar no olho do cu, bando de marginais irresponsáveis e sem amor à Pátria!!!

Lá das profundas dos infernos, queimando nas chamas do Satanás, o tiranete Chavez continua se rindo dos contribuintes brasileiros

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DEU NO JORNAL

UMA QUEDA SIGNIFICATIVA

A extrema pobreza do Brasil caiu para o menor patamar da série histórica, iniciada em 1980.

Relatório do Banco Mundial mostrou que a taxa do país foi a que mais recuou na América Latina no ano.

As pessoas que viviam abaixo da linha da pobreza eram 5,4% da população em 2019.

A taxa caiu para 1,9% em 2020, o que corresponde a uma redução de 3,5 pontos percentuais.

Em quantidade, o número passou de 11,37 milhões para 4,14 milhões de brasileiros no período.

Ou seja, 7,23 milhões saíram desta situação.

* * *

Não foi o Banco Brasilial que divulgou.

Estes dados foram divulgados pelo Banco Mundial. 

Não custa nada ressaltar este pequeno detalhe.

E agora, o que é que a grande mídia funerária vai dizer?

Ou melhor, não vai dizer…