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PENINHA - DICA MUSICAL

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CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

M.M.C. – ARARAQUARA-SP

A propósito da postagem Faz o “L”, publicada do JBF, gostaria de compartilhar com esse jornal, que nos representa neste momento, que o Edinho abandonou Araraquara faz tempo.

Ruas sem sinalizações, mato pelas ruas e calçadas, entre outras coisas.

Infelizmente, o sr. editor não pode ver pessoalmente.

Edinho está reformando o Teatro Municipal há vários anos., não termina nunca. Eles do PT, não gostam do povo culto.

Ele é amparado ferrenhamente por parte da imprensa local.

Até o Lula foi entrevistado em um programa. Me pareceu até perguntas combinadas.

Não menti em minhas colocações, é só conferir.

Obrigado.

ALEXANDRE GARCIA

ESTADO DE EXCEÇÃO

Manifestantes diante do QG do Exército em Brasília: “Forças Armadas, salvem o Brasil” é um dos bordões mais usados nos atos em frente aos quartéis

Há 22 dias estão na frente dos quartéis, principalmente diante do Quartel-General do Exército, manifestantes inconformados com a maneira como ministros do Supremo vêm tratando a Constituição e a eleição. Começou em 2015, quando no julgamento de Dilma, conduzido pelo presidente do Supremo, fingiu-se desconhecer parte do artigo 52, que mandava que a condenada ficasse inelegível. Mas Dilma virou candidata ao Senado por Minas Gerais. Depois veio o “inquérito do fim do mundo”, como chamou o ministro Marco Aurélio, em que a vítima é que começou a ação, sem Ministério Público, nomeou um relator sem sorteio, e o relator virou delegado, promotor, juiz e vítima, ao mesmo tempo.

Quando veio a pandemia, passaram por cima de direitos pétreos da Constituição. A livre expressão do pensamento, a liberdade de opinião, ficaram à mercê do arbítrio; a censura foi instituída por um único juiz. O Congresso foi atropelado até com prisão de parlamentar, que, pela Constituição, é inviolável por quaisquer palavras. Enquanto isso, o Supremo, tal como no julgamento de Dilma, inventou um entendimento de territorialidade que anulou processos em que o réu, condenado, já cumpria pena. Depois de solto, ainda ficou excluído do impedimento da Lei da Ficha Limpa e se tornou candidato – palavra que quer dizer “cândido”, limpo.

A Constituição exige do serviço público publicidade – isso é um pleonasmo. Com o hermetismo das apurações digitais, e para evitar repetição das dúvidas da reeleição de Dilma, o Congresso aprovou o comprovante impresso do voto digital. Dilma vetou, e os deputados derrubaram o veto com 368 votos; os senadores, com 50 votos. Mas esses 418 parlamentares foram derrotados por oito ministros do Supremo. Se tivessem respeitado a decisão dos representantes do povo, seria fácil esclarecer as suspeitas de hoje. Essas suspeitas foram a gota que faltava para levar o povo às ruas. Tiveram força para acordar qualquer passividade remanescente na cidadania deitada em berço esplêndido. As pessoas descobriram a prática do poder que emana do povo, consagrado no primeiro artigo da Constituição e base da democracia.

O presidente está calado, porque é parte interessada na eleição em julgamento pela população. O vice-presidente, senador eleito general Hamilton Mourão, tuitou que há um “estado de exceção” por “ações inconstitucionais e ilegítimas” do Supremo. O desembargador Sebastião Coelho, ex-corregedor do Tribunal de Justiça do DF, diz que “o Estado Democrático de Direito está rompido, porque o Supremo viola a Constituição”. Segundo o desembargador, Moraes já estaria sujeito a prisão em flagrante. Ele calcula que mais de 80% dos juízes de primeira e segunda instância “não estão de acordo com o que está fazendo o STF”. Quase metade das OABs estaduais estão exigindo uma posição da OAB nacional, tão calada quanto o Senado, onde a maioria finge estar em outro mundo. Moraes, ao bloquear contas de pessoas físicas e jurídicas do agro, provocou ainda mais reação, porque a lei diz que não é crime a manifestação crítica contra os poderes constitucionais. Seria com atos antidemocráticos que se protege a democracia?

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RODRIGO CONSTANTINO

RUPTURA INSTITUCIONAL E RESGATE DA ORDEM

Muitos políticos, ministros supremos e jornalistas afastam qualquer possibilidade de “golpe” em nosso país, pois nossas instituições democráticas estariam “funcionando perfeitamente”. Mas para vários outros brasileiros, já houve uma ruptura institucional por meio das ilegalidades (crimes) praticadas pelo próprio guardião da Constituição.

Se esta é a premissa aceita, então uma intervenção deixaria de ser golpe e passaria a ser um “resgate da ordem constitucional” no país. Cada vez mais entidades e formadores de opinião enveredam por este caminho. Os respeitados e experientes jornalistas J.R. Guzzo e Alexandre Garcia, em suas colunas de hoje no JBF, alegam que já não temos Estado de Direito no Brasil.

Guzzo diz, logo no título, que “como nos tempos do AI-5, as instituições brasileiras pararam de funcionar”. Guzzo elabora seu ponto de vista: “O Brasil se acostumou a viver na ilegalidade e não há sinais, até agora, de nenhuma reação efetiva contra isso – declarações de protesto, manifestações na frente dos quartéis, críticas aqui e ali, mas nada que mude o avanço constante do regime de exceção imposto ao país pelo poder judiciário. As autoridades cumprem ordens ilegais. Os poderes Executivo e Legislativo não exercem mais suas obrigações e seus direitos. As instituições pararam de funcionar”.

Ele acrescenta: “Na ditadura de hoje nenhuma decisão do ministro Alexandre de Moraes e dos oito colegas que seguem a ele no STF está sujeita a qualquer tipo de recurso”.

Já Alexandre Garcia afirma, na chamada de seu texto, que “o Estado de Direito já ficou para trás no Brasil”. Garcia usa como base o comentário do vice-presidente: “Mas por que eu falei do general Mourão? Porque ele tuitou afirmando que o pacto federativo foi violado, que o Brasil está em estado de exceção; isso porque nesta quarta haverá uma reunião para a qual o ministro Alexandre de Moraes convocou comandantes de PMs e chefes de Detrans, que são subordinados aos governadores, provavelmente para tratar da liberação das vias de trânsito, que estão sob a jurisdição deles. Já tem gente, como o comandante da PM do Paraná, que já disse que não vai”.

Um clima de desobediência a decisões ilegais começa a avançar no país, a ponto de a presidente do STF ter chamado de “inadmissível” o ato de descumprir uma decisão judicial. Mas o que é pior, Rosa Weber, descumprir uma ordem judicial ilegal e absurda ou emitir tal ordem? Várias associações e sindicatos estão assinando protestos e manifestações pelo resgate da ordem perdida em nosso país. A ruptura institucional, para eles, já ocorreu.

São elas: Sindicato Rural de Ribeirão Preto, Associação dos Bombeiros e Policiais Militares do Estado do Piauí, Sindicato Rural de Britânia e Aruanã, Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Delegacia Regional de Ribeirão Preto), Associação dos Fornecedores de Cana da Região de Oriundiúva, Associação Rural Vale do Rio Pardo, Trovarelli & Pinheiro Sociedade de Advogados e Movimento Advogados de Direita Brasil. Todos eles vão na mesma linha clamando pelo resgate da ordem perdida no Brasil, mensagem que também ecoa do povo nas ruas.

Não sabemos o que vai acontecer, mas uma coisa é certa: não dá para falar em funcionamento normal das instituições republicanas no Brasil. Não com esse STF ativista e com ministros que insistem em cometer crimes quase diariamente, abusando e muito de seu poder constitucional.

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