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PERCIVAL PUGGINA

ABSURDO DOS ABSURDOS

“Quero contribuir, dentro e fora do Congresso, para que o País recupere a sua autoestima e a sua paz, que voltemos a sorrir, ter esperança e felicidade. Assim iremos construir o Brasil que queremos e merecemos”.

Prepare-se para uma boa gargalhada. Essa frase fofa, esse merengue político é um tuíte do senador Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Federal, cuja caneta está à disposição de quem lhe garantir a permanência no cargo.

Você pode imaginar exemplo mais robusto de desprezo à nação? Consegue pensar em outra pessoa publicando tal frase numa hora assim? Algo nesse teor, dito por um candidato a cargo eletivo, já seria entendido como palavrório de quem não tem o que dizer e imagina ser lido por uma tropa de descerebrados. Ou seja: é um desaforo ao povo mineiro e ao Brasil.

O senador realizou a proeza de ser pior do que Davi Alcolumbre, seu antecessor. Já imaginou ter saudades de Alcolumbre? Muitos de seus conterrâneos que dizem haver votado nele para evitar a eleição da Dilma estão arrependidos. Pior do que a Dilma? Sim, há quem o diga com a cabeça entre as mãos.

Sob sua presidência, o Senado virou um poder flácido, impotente. E há quem diga que a impotência é o que tem de melhor. O resto, pesquisadas as motivações, é pior.

A nação se agita nas ruas e praças, canta, chora, reza. Sofre ao sol e à chuva buscando fortaleza na presença e esperança no som da própria voz enquanto percebe suas liberdades se esvaírem. Vê sua dignidade sendo roubada pelo arbítrio de canetas ameaçadoras. É constrangida a admitir que sua opinião nada vale e que, doravante, está fadada a viver presa aos cordéis comandados pelo Grande Irmão orwelliano, seu algoz.

O senador, porém, vai ao Twitter com floreadas promessas de paz, esperança e felicidade, imaginando que a exemplo de Lula, pode trocar a própria história como animais artrópodes trocam de pele.

Que Rodrigo Pacheco, nos dois meses que lhe restam como presidente do Senado, tenha a decência de deixar de lado sua omissão e cumpra sua missão.

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SEVERINO SOUTO - SE SOU SERTÃO

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

BOAVENTURA BONFIM- FORTALEZA-CE

Caro editor Berto,

Ontem fui ao lançamento, aqui em Fortaleza, do CD do Materson Silva, irmão do festejado colunista fubânico Marcos Mairton, que teceu rasgados elogios ao papa Berto.

A festa resultou em grande espetáculo, haja vista a qualidade do cantor e compositor de sambas de belíssimas letras, acolitado por talentosos músicos.

Ressalte-se que as dez músicas do CD são de autoria do próprio Materson, com exceção de duas. Uma, composta pelos dois irmãos, e a outra somente pelo Marcos Mairton, que assomou ao palco e a cantou juntamente com o artista.

Além de cantor e compositor, Materson é antigo professor de Odontologia da Universidade Federal do Ceará.

Apesar de eu ter ido sozinho ao evento, pois minha esposa não pôde comparecer, em nenhum momento me senti só, dada a lhaneza dos anfitriões Materson, Marcos Mairton e sua dileta esposa Natália, que, também, fez magistral apresentação do artista.

Aproveitei o ensejo e colhi autógrafo do Marcos Mairton em seu livro “Histórias para REFLETIR, REPENSAR e REPASSAR”, adquirido por mim em junho de 2021.

Envio-lhe algumas fotos sacadas ao longo do memorável show.

Dada a exiguidade do espaço cibernético, remeter-lhe-ei, posteriormente, vídeos ali produzidos.

Um forte abraço,

R. Excelente relato, meu caro Boaventura!

Estes dois irmãos formam uma dupla talentosa.

É um privilégio editar uma página que tem um colaborador do quilate do meu estimado amigo Marcos Mairton, excelente cronista, compositor, poeta e magistrado exemplar, um Juiz Federal de currículo notável.

Que eles continuem fazendo muito sucesso!

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CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

ALEXANDRE GARCIA

DEU NO JORNAL

NÃO DÁ PRA “INTERAGIR CONSTRUTIVAMENTE” COM ESSA TURMA

O relatório técnico apresentado em conjunto pelo PL e o Instituto Voto Legal foi uma bomba na narrativa de confiabilidade absoluta nas urnas, repetida à exaustão pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Só 40% dos equipamentos, cerca de 193 mil urnas do modelo UE2020, funcionaram perfeitamente e os registros podem ser relacionados ao equipamento que coletou os votos.

A maior parte das urnas, de 2009 até 2015, têm números inválidos, o que impossibilita fazer a correlação dos dados.

Segundo o engenheiro formado no ITA Carlos Rocha, que comandou o estudo, esse número inválido “é um indício muito forte indício de falha”.

Dados mostram que Bolsonaro venceu nas urnas “auditáveis”, modelo UE2020 com 51%. Nas antigas, “inauditáveis”, Lula venceu com 52%.

Rocha também se diz preocupado com os travamentos de urnas, que levaram à exposição de dados pessoais e até violação do sigilo do voto.

O engenheiro explicou que quer “interagir construtivamente com o TSE” para verificação extraordinária, como prevê resolução da própria corte.

* * *

Só tem um jeito de “interagir construtivamente” com o PTSE, conforme deseja o engenheiro formado no ITA, o Instituto Tecnológico da Aeronáutica:

É agir destrutivamente, desmascarando e desmoralizando esse bando de urubus togados.

Um órgão comandado por Xandão já está dizendo o que é.

Não é necessário se falar mais nada.