Leandro Ruschel
Veja os seguintes fatos, apontados por Xico Graziano:
“1. Janja entrou em 2004, sem concurso público, na Itaipu.
2. Em 2012 foi para a Eletrobras, Rio.
3. Voltou 5 anos depois, para Curitiba.
4. Havia lá 150 funcionários da Itaipu.
5. Janja saiu da Itaipu.
6. Ganhava +- $20 mil de salário ao mês. Nada parecido com o salário do trabalhador comum com carga horária acima da média e salário abaixo.”
Esse é apenas um exemplo da hipocrisia esquerdista. Eles não defendem estatais por considerarem parte do patrimônio do povo; eles defendem estatais por considerarem um instrumento de favorecimento do seu próprio circulo de amigos.
Nada além disso.
A esquerda é contra privatizações por um motivo simples: empresas sob controle privado não mantém cabide de empregos para sua turma.
Passamos 4 anos com um governo que se esforçou em fazer reformas liberais. Teve sucesso em alguns casos, mas fez muito pouco diante do impedimento do próprio sistema dominante. O que ocorre é que mudanças de politicas internas – como as que foram feitas na Petrobras e a tornou uma estatal de lucros ao invés de gastos – podem ser desfeitas da noite para o dia com uma troca de governo. Tudo que estava dando certo pode voltar a ser como nos velhos tempos, onde a corrupção imperava e pessoas eram escolhidas a dedo – não por fatores técnicos – mas por interesses pessoais que bem sabemos quais são.
Quando uma estatal é privatizada, as chances de controle sobre a políticas internas são NULAS. Não há cabide de empregos para amigos do rei, não há controle sobre as políticas da empresa, e a esquerda enfrenta seu PIOR pesadelo: a falta de poder centralizado que faz com que possam controlar cada peça do jogo ao seu favor.
Mais privatizações significam menos poder para o estado e mais para os indivíduos.
O que mais assusta os socialistas do que poder para os indivíduos?