A PALAVRA DO EDITOR

HOJE EM BRASÍLIA

O governador de Brasília mandou os fiscais irem pro acampamento em frente ao comando do Exército.

Pra desmontar as barracas lá instaladas.

Aí entrou em ação o meu querido BPEB – Batalhão de Polícia do Exército de Brasília.

– Aqui não se desmonta nada! Podem ir embora.

Vejam as imagens no final desta postagem.

Esta foto aí em cima é do Sargento Berto, no pátio do quartel, em 1968.

Foi no BPEB que eu servi como Sargento ao meu glorioso Exército Brasileiro.

Na minha próxima ida a Brasília vou lá matar as saudades do meu querido batalhão, uma unidade de elite das nossas Forças Armadas.

* * *

FALA, BÁRBARA !

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EFEITO BUFA

A picanha virou metáfora pelo bem do meio ambiente.

Porque se virasse churrasco ia provocar emissão de gases do efeito estufa.

* * *

Ao invés de “efeito estufa”, talvez o mais apropriado fosse falar no “efeito bufa”.

A emissão de gases iria provocar a soltura de peidos que só a porra.

Os ares deste país ficariam poluídos com os efeitos da picanha luleira.

GUILHERME FIUZA

LIVRE PARA OBEDECER

– Tá fazendo o que aí?

– Protestando.

– Protestando contra o quê?

– Contra a eleição.

– Você é contra eleição?

– Não. A favor.

– Então tá protestando por quê?

– Porque sou a favor de eleição limpa.

– Você acha que a eleição não foi limpa?

– Acho.

– Mas foi limpa.

– Isso é o que você tá dizendo.

– Isso é o fato.

– Quem disse?

– O TSE.

– Você acredita no TSE?

– Não é questão de acreditar. É o Tribunal Superior Eleitoral quem dá o resultado oficial da eleição.

– Oficial não quer dizer legal.

– A legalidade é conferida pela autoridade, que é a representação oficial.

– Isso no caso de a autoridade agir corretamente.

– Quem disse que a autoridade não está agindo corretamente?

– Eu.

– Quem é você?

– Eu sou eu. Esse que está diante de você.

– Perguntei quem é você pra condenar a autoridade?

– Ninguém. Não condeno ninguém. Só falo sobre o que vejo. E critico o que desaprovo.

– Você não está criticando. Está desinformando.

– Não. Estou protestando.

– Está induzindo outras pessoas a acreditarem numa falsidade, portanto está desinformando sim, e isso é grave.

– Grave, quanto?

– Muito grave. Gravíssimo.

– Onde está escrito isso?

– Todo mundo sabe que desinformar é gravíssimo.

– O Direito foi substituído pelo Todo Mundo Sabe?

– Você não devia brincar com uma situação tão grave.

– Quem está brincando é você.

– Brincando de quê?

– De legislar.

– Vamos parar de dar voltas.

– Não estou dando voltas. Estou parado, aliás há um bom tempo. E vou continuar aqui.

– Não vai, não.

– Por quê?

– Porque o seu protesto é ilegal.

– Onde está a ilegalidade?

– No ato de levantar suspeitas sobre uma eleição limpa.

– Eu expresso o que eu quiser, sobre o que eu quiser. Se alguém se sentir ofendido que vá à Justiça.

– Não precisa.

– Por quê?

– Porque a Justiça sou eu. Estou aqui para te dizer o que você não deve fazer e falar, economizando o seu tempo e o de quem você ofender.

– Não é assim que funciona uma democracia.

– Não mesmo. Mas aqui é.

– Aqui não é uma democracia?

– Não.

– Ah, bom. Por que você não falou isso antes?

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PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

EPITÁFIO – Bocage

Lá quando em mim perder a humanidade
Mais um daqueles, que não fazem falta,
Verbi-gratia – o teólogo, o peralta,
Algum duque, ou marquês, ou conde, ou frade:

Não quero funeral comunidade,
que engrole sob-venites em voz alta;
Pingados gatarrões, gente de malta,
Eu também vos dispenso a caridade:

Mas quando ferrugenta enxada idosa
Sepulcro me cavar em ermo outeiro,
Lavre-me este epitáfio mão piedosa:

“Aqui dorme Bocage, o putanheiro:
Passou a vida folgada, e milagrosa:
Comeu, bebeu, fodeu sem ter dinheiro.”

Manuel Maria Barbosa du Bocage, Setubal, Portugal (1765-1805)

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CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS