
Arquivo diários:28 de novembro de 2022
BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

DEU NO TWITTER

JÁ SOLTARAM O LULA, AGORA QUEREM SOLTAR O RESTO
PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

SONETO – Helena Fragoso
Eleva-se um poema nos compassos
Dos dedos do poeta que em magia
Vai regendo essa arte em sintonia
Nas vitórias da vida ou nos fracassos.
As rimas que compõem esses traços
Arpejos de uma heroica sinfonia
São pausas que vagueiam nos espaços
Entre as mágoas sentidas e alegria
E passo a passo dentro dos seus passos
Desenha a sua arte nos abraços
Em perfeita grandeza e harmonia
Então é num soneto que esses braços
Compostos por seus sonhos e cansaços
Nos banham de poesia dia a dia…
DEU NO JORNAL

FALTAM POUCOS DIAS PRA GENTE VIRAR VENEZUELA
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve anunciar medidas de regulação da internet nos 100 primeiros dias de governo.
É o que registra a CNN Brasil, em reportagem veiculada neste domingo (27).
De acordo com o canal de TV, as propostas estão sob comando da equipe de transição responsável pela área de Comunicações.
Ainda conforme a CNN, o assunto atende a uma recomendação feita por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante visita institucional de Lula após o 2º turno das eleições presidenciais.
* * *
Podes crer.
É isso mesmo que tá escrito.
O ex-presidiário descondenado, em conluio com o SPTF e o PTSE, vai impor regulação e censura na internet.
Combinaram tudo durante uma reunião.
Só que eu acho que não vai ser nos “100 primeiros dias”, conforme consta na notícia aí em cima.
Vai ser logo no primeiro dia.
Espero que se esqueçam dessa gazeta escrota e que Chupicleide não fique desempregada.
DEU NO TWITTER

NUMA REPUBLIQUETA BANÂNICA: O CHEFE E SEUS SUBORDINADOS
Nós Brasileiros devemos ter consciência de como isso é grave …compartilhem pic.twitter.com/FmMIbLLsMI
— lodomilson (@lodomilson) November 26, 2022
DEU NO JORNAL

AINDA BEM QUE O TSE É PERFEITO
Flavio Quintela
Urna eletrônica modelo 2020 utilizada pelo TSE nas eleições
Deixemos de lado o tema “fraude eleitoral” e concentremo-nos nas urnas eletrônicas usadas pelo Brasil. Sim, as mesmas que o TSE classifica como seguras e invioláveis, que formam a base de um sistema que a grande imprensa teima em chamar de “exemplo para o mundo”, ainda que não haja um país sequer desse mundo que tenha pedido ao Brasil que compartilhasse de tamanha perfeição. Essas urnas, as perfeitas, são tão ruins quanto tudo o que o Brasil produz na esfera estatal.
O fato é que, uma vez digitado o número do candidato naquela maquininha, o eleitor não tem como verificar se o seu voto foi contado da maneira correta. Não há meios para tal conferência. Não há comprovante impresso, não há voto que tenha sido lido por uma máquina, não há possibilidade de recontagem, só há um sinal eletrônico cuja integridade está baseada única e simplesmente na “palavra de honra” do TSE.
Muito se tem escrito sobre a rapidez com que a apuração ocorre no Brasil. Os que defendem o nosso sistema usam a rapidez como argumento positivo. “Olhe para nós, mundo, e veja como somos rápidos na conclusão de nossas eleições. Morram de inveja”. Já os críticos afirmam que em nenhum lugar desenvolvido do mundo a apuração é tão rápida quanto no Brasil. Eu digo apenas uma coisa: olhemos para a Flórida.
Embora seja o terceiro estado com mais eleitores do país, a Flórida apurou os votos das eleições deste ano em tempo recorde, muito à frente dos outros grandes estados norte-americanos e também de estados menores, com apenas uma fração dos votos a serem contados. E a Flórida não tem um sistema de urnas como o do Brasil, sem possibilidades de auditoria.
O eleitor floridiano vota com calma, em sua casa, se assim quiser. Ele retira a cédula e vota com calma para cada um dos muitos cargos que estão em disputa. Governador, deputado estadual, senador estadual, deputado federal, senador federal, comissário de Agricultura, membro do Conselho Escolar, promotor público, xerife etc. A cédula é enorme, leva um bom tempo para preencher. E o voto é facultativo, é claro. E é esse voto no papel que inicia o processo eleitoral. Obviamente, não foi contando votos no papel que a Flórida conseguiu a façanha de ser um dos primeiros estados a entregar os números finais. O que a Flórida fez foi organizar seu sistema eleitoral para, ao mesmo tempo, prevenir fraudes e apurar com rapidez e lisura.
Mas qual foi a grande sacada da Flórida? Muito fácil. Basta escanear as cédulas e você tem o melhor dos dois mundos: contagem rápida e material de verificação.
No Brasil, pelo fato de o TSE ser tão enfático em relação à inviolabilidade das urnas, não temos nenhum caminho técnico para auditar os votos. Somos obrigados a confiar de olhos vendados. O pedido do PL nem sequer abordou esse aspecto das urnas. O que eles fizeram ali foi se basear em apenas uma categoria de classificação das urnas e pedir que, devido à unicidade do parâmetro de identificação das máquinas – sem código único de identificação, urnas diversas foram agrupadas sob o mesmo valor de identidade e, portanto, não podem ser consideradas como auditáveis sob nenhuma circunstância –, essas urnas sejam desconsideradas na composição do resultado final.
Felizmente, o Brasil tem o TSE (aviso: isso foi uma ironia). O governo brasileiro é um exemplo de má gestão em quase tudo o que faz, mas o TSE é perfeito. E o chefe do TSE é o mais perfeito dos homens perfeitos. E, já que ele é tão perfeito, não faz sentido limitar suas decisões a assuntos eleitorais. Melhor mesmo que ele decida sobre tudo. Precisamos cassar o passaporte de um jornalista? O nosso homem perfeito emitirá a ordem. Alguém ousou questionar o sistema eleitoral perfeito? O nosso homem perfeito indeferirá o questionamento e tascará uma multa de deboche na entidade que intentou tamanho ataque à democracia brasileira.
Parece ironia – e é –, mas é assim que a maior parte da imprensa brasileira tem tratado Alexandre de Moraes. Referem-se a ele como um herói, como a força a defender nossa frágil democracia contra inimigos terríveis. Ignoram tudo de ruim que esse homem já fez ao país só porque os alvos de sua ira são inimigos políticos da beautiful people midiática brasileira. “Ignorantes”, gritam, “golpistas!”. Na cabeça dos iluminados, esse povo merece ser surrado pelo chicote alexandrino, com seu alcance quase infinito.
Como já me expressei em minha conta de Twitter, não consigo ver outra explicação para esse tipo de comportamento que não seja a total falta de inteligência dessa gente, ou a total falta de caráter. Ou os dois. Afinal, só alguém muito embotado para não enxergar o perigo que é entregar essa quantidade enorme de poder nas mãos de apenas um homem. Ou alguém muito sem princípios, sem moral e sem caráter, que concorde com os arroubos ditatoriais do Judiciário brasileiro somente porque, nesse momento, eles estejam voltados a inimigos de ocasião.
A história cobrará um preço alto. Essas pessoas serão desmoralizadas e cuspidas pelo rei calvo como um caroço de fruta. Será tarde demais. Não terá sobrado ninguém para lutar por elas.
DEU NO JORNAL

MAIS UMA QUE É CULPA DO BOZO
CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

MÁRCIA MARIA – CAMPINAS-SP
ALEXANDRE GARCIA

O MENINO QUE NÃO PODE SER CHAMADO DE CRIMINOSO, MAS PODE ELEGER UM PRESIDENTE
Hoje eu quero falar desse menino que eu não posso chamar de criminoso. Ele é autor de um ato infracional análogo a homicídio. Dezesseis anos. Ele foi dirigindo até a escola, saiu de uma escola e foi para outra. Já tem quatro mortes. Feriu 12, tem duas crianças em estado grave. Três professoras e uma aluna de 12 anos morta, em Aracruz, Espírito Santo. O mesmo estado da deputada Rita Camata, que foi a líder do movimento que fez o Estatuto da Criança e do Adolescente – e que estabeleceu que um jovem de 16 anos que já pode escolher o presidente da República, pode decidir uma eleição, é inimputável.
Está na Constituição, artigo 228, ele é inimputável até os 18 anos. Agora, por quatro mortes e ferimentos em crianças, ele não pode ficar preso, é internado até os 21. Depois dos 21, não tem nem ficha criminal, é ficha limpa igual ao candidato Lula. Não dá para dizer que é assassino, tanto que o nome dele nem aparece. Quem está pagando por isso até é o pai dele.
No dia 23 agora, fez 29 anos que na Inglaterra dois meninos de 10 anos de idade que haviam assassinado uma de criança de 2 anos foram condenados à prisão perpétua. No dia da condenação, eles tinham 11 anos. Prisão perpétua: significa afastar da sociedade porque foi constatada uma cabeça criminosa, tanto que um deles voltou a praticar crimes.
* * *
“Tudo na cabeça do Lula”
Vejam só que coisa estranha: na sexta-feira, Fernando Haddad, que está cotado para ser ministro da Fazenda, mas ninguém sabe, porque está na cabeça de Lula… (Engraçado que tem 300 na equipe de transição, mas está tudo na cabeça de Lula. O que os 300 disserem, se Lula “desdizer” está “desdito”. Por exemplo, falou-se na reforma tal, não vai ter mais – vai ter imposto sindical, vão desfazer a reforma trabalhista e a reforma da Previdência. Agora o Alckmin disse que não, nenhuma reforma vai ser desconstruída, nem mesmo o imposto sindical. É o que disse o coordenador da equipe.
Mas essa semana Lula está chegando a Brasília supostamente para impor a PEC do fura-teto, a PEC da gastança – é o que diz o noticiário comportado de hoje, que me deixa envergonhado. Tenho 51 anos de jornalismo institucional com diploma e uns 60 e tantos com jornalismo mesmo e sempre vi jornalista defendendo as liberdades, a Constituição e contra a censura, só que agora não)… Mas, enfim, voltemos ao assunto: Haddad vai lá e fala na Febraban sobre equilíbrio fiscal e quando perguntaram sobre planos econômicos ele disse: “está tudo na cabeça do Lula”. Aí o real afundou e as ações que representam o capital de empresas brasileiras na bolsa caíram também. Daí você se dá conta de que 60 milhões de eleitores brasileiros votaram sem saber no que estavam votando, votaram por simpatia, por propaganda. Programas de governo, quais foram? Cadê o programa econômico?
Só que 60 milhões impõem um poder de Estado a 215 milhões. Menos de um terço se impõe aos outros dois terços, então fica esquisito. Mas, enfim, a gente fica esperando para saber o que vai acontecer, porque não se sabe. A campanha eleitoral não foi transparente, também faltou transparência que todo mundo está cobrando na apuração. Por que não entregar logo o código-fonte e acabar com isso? Por que não queriam um comprovante impresso, tão simples? Não teriam todo esse desgaste. E agora estamos aí diante de um seríssimo impasse, em que está em jogo o poder original, que está no 1.º artigo da Constituição: todo poder emana do povo.
J.R. GUZZO

UM CASO DE FRACASSO TESTADO E COMPROVADO
Haddad topou assinar plano que terá nome de ex-presidiário
O ex-presidente Lula nunca disse aos eleitores o que ele iria fazer em relação à economia do Brasil – não disse nem sequer quem iria ser o seu ministro na área. Para qualquer outro candidato, esse tipo de postura seria denunciado como oportunista e irresponsável; afinal, é um dever elementar de quem pretende presidir o País explicar honestamente quais as decisões que pretende colocar em prática em questões essenciais para a vida da população. Em Lula, é claro, a recusa de assumir compromissos e a opção de esconder propósitos foram elogiadas como mais uma prova de sua “sensibilidade política” – não dizendo nada, ele dá a entender que tudo é possível, e com isso recebe o apoio de gente que espera ações opostas umas das outras. O resultado é que os brasileiros ainda não foram informados, um mês após a eleição, a respeito do que Lula quer fazer com a economia do País.
Fala-se, agora, numa arrumação amarrada com barbante para “dividir” a administração da economia em dois pedaços, cada um querendo coisas diferentes – um pedaço de esquerda, com as mesmas soluções que dão errado há 100 anos, e um pedaço descrito como mais “liberal”. Tem tudo para dar errado, é claro, como sempre acontece com a fabricação de miragens – mesmo porque quem vai mandar de verdade é um dos lados, enquanto o outro vai ficar fingindo o desempenho de um papel de “moderação” que resultará em três vezes zero. No caso da gambiarra que vem sendo cogitada para a “equipe econômica”, tanto faz quem vai ficar no papel de “liberal” – se não vai resolver nada mesmo, podem colocar qualquer um. Já o nome do outro ministro, aquele que decidirá de fato as coisas porque vai estar lá para executar as ordens de Lula, pode fazer diferença, e muita, no seu grau de ruindade.
O nome que a esquerda colocou no ar é uma garantia de falência. Foi um ministro da Educação ruim; foi um prefeito de São Paulo pior ainda. É um desses casos de fracasso testado e comprovado. Vive de intenções, não de resultados. Tem desejos e não um programa de governo. Não quer fazer, objetivamente, nada de bom para o Brasil; só quer experimentar ideias e essas ideias são um curso completo na arte de fazer a coisa errada. É um clássico, em matéria de PT – esse tipo de governante que quer acabar com a pobreza mantendo vivos, na folha de pagamento do Estado, os Correios, o Dataprev e outros bichos da mesma espécie, ou então socando mais gente na máquina estatal, ou criando empresa estatal. São os que acham que a estabilidade financeira torna impossível o progresso social. O resto do que querem é parecido. Não há nenhum risco de dar certo.