DEU NO X

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DEU NO JORNAL

PODIA APROVEITAR E CORTAR TAMBÉM A BIMBA

O deputado federal Boca Aberta, do Pros do Paraná, protocolou na Câmara um projeto de lei em que propõe “a amputação das mãos de político condenado por crime de corrupção contra o patrimônio público”.

O projeto recebeu o número 582, de 2020.

* * *

Eu fiquei de boca aberta com este projeto do Deputado Boca Aberta.

Que nome parlamentar da porra.

Vôte!!!

Deputado Boca Aberta de boca fechada

Agora, eu pergunto:

E no caso do ladrão, já condenado por crime de corrupção, ter apenas 9 dedos, qual a mão que vai ser cortada?

Uma coisa é certa:

Se esta lei for aprovada, eu vou fazer concurso público pra ser o carrasco.

Cortar mão de político ladrão levanta a auto-estima e o astral de qualquer contribuinte.

Uma foiçada no punho dum corrupto seria um ato de grande cidadania.

Quem quiser ler a íntegra do projeto, é só clicar aqui.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

OMERO SOUZA LIMA – RIO DE JANEIRO-RJ

Pode ser inacreditável mas…

Será que não existe alguém (lá dentro) pra mostrar a eles que é possível ser crítico, “fazer oposição”, sem demonstrar desequilíbrio, desespero?…

E só porque cortaram a(s) mamata(s) ???

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

XICO BIZERRA – JABOATÃO DOS GUARARAPES-PE

Meu Papa,

se houver espaço, peço divulgar o lançamento do Livro da Lucília, ilustrado pelo Jô Oliveira, ARIANO SUASSUNA, editado por uma das maiores editoras do Nordeste, a IMEPH, de Fortaleza, comprometida com a cultura e as coisas boas (né por nada não, mas a IMEPH estará lançando, muito em breve, 2 livrinhos infantis desse modesto escrevinhador).

Desde já, meu agradecimento.

Espero nos encontrarmos por lá, na sexta.

Ariano Suassuna de Lucília Garcez é uma biografia que nos conduz, com suavidade e encantamento, pelo universo da cultura brasileira com a qual o menino Ariano conviveu em sua meninice. Com as mágicas palavras de Lucília e o traço único e incomparável de Jô Oliveira, saltam das páginas diretamente para o nosso coração, as figuras dos brasões nos ferros de marcar os bois, as vestes enfeitadas dos vaqueiros, os desafios de viola, as cantorias, as xilogravuras dos folhetos de cordel, o circo e o teatro popular, o teatro de bonecos e os mamulengueiros, os blocos de carnaval, os grupos de caboclinhos, o maracatu pernambucano, a representação da malhação do Judas, a banda de pífanos, as festas juninas, o Bumba Meu Boi, o Pastoril, numa riqueza de colorido e numa brasilidade nordestina que nos ilumina de alegria.

R. Espaço pra divulgar coisa boa é o que não falta aqui nesta gazeta escrota, meu caro amigo e colunista fubânico.

Esta dupla, a brilhante escritora Lucília Garcez e o grande artista ilustrador Jô Oliveira, eram da minha patota nos tempos em que eu morava em Brasília.

Lucília é casada com outro amigo, outra grande figura, o cineasta Vladimir Carvalho, paraibano que é um ícone desta Nação Nordestina.

Sexta-feira estarei lá na Livraria Jaqueira para participar deste magnífico evento e reencontrar meus estimados amigos.

Os leitores fubânicos do Recife já estão convidados para a festa.

E já estou no aguardo dos dois livros infantis que você vai lançar pela Editora IMEPH.

Até lá!!!

JESUS DE RITINHA DE MIÚDO

GALOPE CEGO, SURDO E MUDO

Já tive meus dias de admirador dos movimentos de esquerda, levado pela leitura da coleção Grandes Líderes, obra da Editora Nova Cultural, na segunda metade dos anos oitenta do século passado.

Eu sendo um jovem com pouco mais de quinze anos, antes ouvira do meu amigo Zé Lúcio – eternamente vestido com uma camiseta branca de estrela vermelha silkada na frente, com duas letras vazadas formando o desenho – das grandes lutas por igualdade social travadas mundo afora. Oito anos mais velho, Zé já havia andado pelo ABC Paulista, e me dava gosto ouvir seus depoimentos “da luta de classes”.

Aquilo fazia brilhar meu olhar de jovem inquieto e contestador de tudo.

Aqueles livros, cada um trazendo a biografia de um “grande líder”, contavam-me das lutas e galhardia de homens como Lênin, Trotsky, Stálin, Kruschev, Tito, Fidel, Guevara, Alende, entre outros.

Fascinou-me tanto os ideais do Comunismo, arrimados e reforçados nas conversas com meu amigo Zé Lúcio, que eu mandei pintar nas costas de uma T-shirt a figura de um soldado mascarado cuspindo na bandeira estadunidense.

Eu era um menino franzino de corpo e pequeno de ideias.

Dezesseis anos depois o mundo havia mudado em uma série de coisas. O Brasil principalmente!

Em setembro de dois mil e três, eu já era homem feito e estava assustado com o rumo da intolerância político-partidária vista por mim. Não se podia ser contra quem estava sentado na principal cadeira do país. Também me assustava categoricamente o fanatismo desacerbado em torno daquela figura.

Foi percebendo a religião se formando, que eu escrevi naqueles dias Galope cego, surdo e mudo.

Ei-lo, em letras itálicas para melhor destaque:

GALOPE CEGO, SURDO E MUDO

Galopando em prazeres não experimentados
Segurando as rédeas de um deleite mundano
Exalando brisa pérfida para todos os lados
Segurando o cetro da impiedade como um tirano
Emitindo hálito fétido e sentindo nele alegria
Sorrindo, gargalhando e se alto promovendo
Olhando para trás. Eis toda a cavalaria!
Em tudo muitos, por poucos morrendo.
E os cavalos, eles mais nobres que tudo
Mesmo marcados por ferro tão execrável
Levam guerreiros vendidos, tristes… mudos.
Sorriem da graça desse suborno lamentável.
E o que dizer daqueles que o adoram
Como um ser divino vestido de impurezas
Que de tão vendidos, loucos, imbecis… Por ti, até choram.
Não veem tua estupidez cercada de esperteza.
E de tão cegos, submissos beijam-lhe os pés
Pensam que são as mãos de um nobre santo
Não reconhecem na verdade, esse ser que tu és!
Esperam de ti um simples, um breve acalanto.
Mas em teu galope louco e desvairado
Que atropela até a tua própria moral
Sobre a besta da mentira, vais à frente montado
Desejando a todos, não o bem, mas o mal.
E os fiéis que te seguem sorrindo
Têm em seus rostos essa máscara profana
Por baixo dela um coração se partindo
Apegam-se à mentira que de ti emana
Confiam nela como uma salvação
Percebem o pouco valor que eles, para ti, têm
E o sentimento maléfico que vem do teu coração
Que são usados, abusados e subtraídos também.
Até imaginam a forma de se libertarem
Mas faltam-lhes força e coragem para tal
Pois sentiram dia a dia elas se minarem
Enquanto tu fortalecido, cultivavas o mal.
E mesmo babando cientes dessa triste condição
À qual se obrigaram edificando tua incondicional mordomia
Não enxergam sequer as grades de tão repugnante prisão
Que os cerca a todos, no cerne dessa pseudestesia.

“Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo o que ama e pratica a mentira”. Apocalipse 22:15

Salvei-me!

Depois de haver mudado de ideias e ideais políticos o meu amigo Zé Lúcio deixou de falar comigo.

Ele ainda desfila com a mesma estampa em suas camisetas.

DEU NO X

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

VALÉRIA CRISTINA – SÃO PAULO-SP

Rodrigo Maia e Alcolumbre que se cuidem.

Nos somos os motociclistas e estamos chegando na Av. Paulista dia 15/3/2020, às 15 horas.

O chão vai tremer, nos somos em 50 mil.

Vai encarar???

Adeus Lula, adeus Dilma.

Adeus PT.

DEU NO JORNAL

FEIRA FODÍSTICA SUSPENSA

O jornal português Público informa que o novo coronavírus provocou o cancelamento da Feira da Foda, tradicional evento do Alto Minho, no norte do país.

Não é nada disso que vocês estão pensando: “foda” é como chamam, naquela região, o cordeiro assado à moda de Monção.

* * *

Ainda bem que a foda foi cancelada só em Portugal.

Por aqui continua a fodelança.

E, mais ainda, continua com muita intensidade o Foda-se.

Maia e Alcolumbre sabem disso muito bem.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA