CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

DEU NO X

A PALAVRA DO EDITOR

A BESTA AVUANDO NOS ARES RADIOFÔNICOS

Ontem, segunda-feira, fiz uma postagem aqui no JBF informando que o colunista fubânico José Paulo Cavalcanti, um dos maiores juristas brasileiros da atualidade e ex-Ministro da Justiça, iria dar um entrevista à Rádio CBN.

E como o tema da entrevista seria a imprensa, coloquei na postagem esta frase:

Tomara que José Paulo esculhambe com esta gazeta escrota… Nos daria uma audiência arretada!!!

Sintonizei a CBF, escutei a entrevista na hora e, de fato, ele fez referência a este nosso antro imundo.

Baixou o cacete!

Escutem o vídeo abaixo e prestem atenção na “esculhambação” que ele fez com o Jornal da Besta Fubana.

Chega perdi a assuspiração!!!

Brigadão, meu estimado e ilustre amigo, pela generosidade de sua apreciação.

Fiquei ancho que só a peste!

É um privilégio editar um jornal que tem colaboradores do vosso quilate.

Abraços para o querido casal e muito sucesso!!!

COMENTÁRIO DO LEITOR

DRÁCULA, O CORRUPTO DA BOCA DE FURICO

Comentário sobre a postagem DRÁCULA DISSIMULADO

Jesus de Ritinha de Miúdo:

Às vezes fico pensando
O que tem Humberto Costa?
Cabra safado, nojento,
Fala merda porque gosta
Aliás, quando argumenta
Faz da boca ferramenta
E canal de passar bosta.

Eu acho que ele aposta
Que o povo é brucutu,
Que o povo é um palhaço,
Ou que o povo é papangu,
Mas o povo é esperto!
Já percebeu que Humberto
Troca a boca pelo cu.

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DEU NO JORNAL

DRAUZIO VARELLA E A ARROGÂNCIA DOS BEM INTENCIONADOS

Carlos Graieb

Há uma semana, o médico-celebridade Drauzio Varella teve sua candidatura à presidência lançada informalmente por gente que se emocionou com a entrevista que ele fez com uma transsexual em uma penitenciária. A reportagem falava da situação dessa minoria nas carceragens. A compaixão e a empatia demonstradas por Varella diante de Suzy, que além de amargar o isolamento na prisão por ser trans, há muito não recebe visitas de familiares, foram vistas como sentimentos de estadista.

Agora veio à tona que Suzy está na cadeia por ter estrangulado um menino de 9 anos. Aparentemente, ela já havia estuprado outras crianças antes do assassinato. Varella passou a ser questionado — e atacado, mesmo — por não ter mencionado o crime de Suzy na reportagem. E por não ter demonstrado a mesma compaixão em relação ao menino morto e seus parentes.

Varella divulgou uma nota para se justificar, dizendo que é médico, não juiz: “Há mais de 30 anos, frequento presídios, onde trato da saúde de detentos e detentas. Em todos os lugares em que pratico a Medicina, seja no meu consultório ou nas penitenciárias, não pergunto sobre o que meus pacientes possam ter feito de errado. Sigo essa conduta para que meu julgamento pessoal não me impeça de cumprir o juramento que fiz ao me tornar médico. No meu trabalho na televisão, sigo os mesmos princípios.”

Não tenho nada a objetar quanto à primeira parte do raciocínio de Varella. O trabalho como médico o obriga a tratar quem quer que seja, e ele acha mais fácil realizar esse trabalho sem saber muito a respeito de seus pacientes. Diria, aliás, que esse é o comportamento padrão entre os médicos. Todos adotam uma certa distância a respeito daqueles que atendem, sejam boas ou más pessoas. Envolver-se profundamente com o drama de cada doente provavelmente tornaria o exercício da profissão impossível a longo prazo.

Já quanto ao trabalho de Varella como jornalista e comunicador, não poderia estar mais em desacordo. A história do entrevistado é absolutamente relevante, ainda mais em uma reportagem que pretende defender uma tese sobre as agruras dos transsexuais na prisão. Ainda mais em uma reportagem em que tudo, da iluminação dramática ao abraço final entre Suzy e Varella, procura despertar a simpatia do espectador. Se quisermos ser contundentes: onde tudo colabora para manipular quem assiste.

O resultado da reportagem não teria sido igual se ela ao menos sugerisse que a família deixou de visitar a presidiária não porque ela mudou de sexo, mas porque ela matou uma criança e estuprou outras. Seria impossível de conquistar a simpatia do espectador. Mesmo os transsexuais não podem considerar positivo ver sua condição simbolizada por alguém cuja história é marcada por um infanticídio. Poucos porta-vozes seriam piores.

Do ponto de vista jornalístico, a reportagem foi um erro grotesco. Mas creio que ela representa algo mais: a arrogância de uma certa casta de “progessistas”, que os leva à cegueira e à auto-complacência.

A displicência com que o médico-comunicador escolheu a personagem da sua entrevista é tipica de quem não tem dúvida que está do lado certo da história. Minhas intenções são puras, eu quero o bem dos desvalidos. O que pode dar errado?

Deu errado, e a resposta esperada não tardou. As redes sociais estão cheias de mensagens dizendo que, mais uma vez, o pessoal do politicamente correto mostrou o seu desprezo pelas pessoas comuns para ficar do lado do criminoso.

Na semana passada, enquanto as redes lançavam Drauzio Varella à presidência, ele mesmo disse que isso nunca lhe passou, nem passa pela cabeça. Faz bem. Não teria a menor chance de dar certo.

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DEU NO X

É PRA ARROMBAR A TABACA DE XOLINHA!!!

 

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VALE A PENA VER DE NOVO

DEU NO JORNAL

OBRIGADO, DR. DRAUZIO

Marcelo Rocha Monteiro

O pequeno Fábio tinha apenas 9 anos de idade, mas era bem conhecido no bairro onde morava (União de Vila Nova, Zona Leste da cidade de São Paulo). Todos o adoravam. “Aqui ele era um filho para todo mundo, não só para mim. Ele via uma senhora com sacola e perguntava: quer ajuda?”, lembra seu pai, Emerson.

Numa segunda-feira do mês de maio de 2010, um vizinho da família de Fábio, de nome Rafael Tadeu de Oliveira Santos, na faixa dos vinte anos de idade, abusou sexualmente do menino, praticando sexo oral e anal com ele. Em seguida, para assegurar sua impunidade, Rafael matou Fábio, estrangulando-o, e escondeu o corpo do menino em sua própria casa. Passados dois dias, com o corpo em decomposição, o assassino decidiu abandonar o cadáver em um terreno quase em frente à residência dos pais de Fábio, a essa altura já desesperados com o desaparecimento do filho. Cinicamente, Rafael foi informar à mãe de Fábio que havia “encontrado” um cadáver ali perto.

Desmontada a farsa pela investigação da polícia, Rafael foi processado por estupro e homicídio triplamente qualificado, sendo afinal condenado a 36 anos de prisão (sentença transitada em julgado).

E que tipo de pessoa era Rafael Tadeu? Sua tia, Carlita, prestou depoimento no processo e disse que seu sobrinho “roubava, mentia (…) depois dos 12 anos começou a roubar com arma, usava maconha (…) foi acusado de estar abusando de uma criança de três anos, e os parentes da criança foram na minha casa atrás dele, querendo matar ele (…) foi passar férias na casa do irmão e tentou estuprar o sobrinho de cinco anos (…) na escola era acusado de roubar os professores, de estupro (…)”.

Na semana passada, o programa Fantástico, da Rede Globo, fez uma reportagem na qual o médico Drauzio Varela entrevistou Rafael Tadeu, que se apresenta como Suzy. O doutor Drauzio não fez qualquer pergunta sobre o estupro e a morte do pequeno Fábio – aliás, os telespectadores sequer ficaram sabendo, na ocasião, por que tipo de crime Suzy estava cumprindo pena.

O objetivo do doutor Drauzio e da Rede Globo com a matéria jornalística era mostrar “a solidão dos transexuais” nas prisões brasileiras. Quando Suzy lhe informou que há oito anos não recebe visitas nem cartas, o doutor Drauzio ficou tão emocionado que lhe deu um abraço (mostrado nas redes sociais pelo programa Fantástico, conforme imagem abaixo).

Quem também ficou emocionada foi uma professora de Educação Infantil de uma escola de São Paulo – tão emocionada que fez seus aluninhos (crianças como o pequeno Fábio, morto por Suzy) escreverem cartinhas de solidariedade ao assassino com “lindos desenhos e mensagens”. Sobre a barbaridade do crime ela não disse nada – ao que tudo indica, nem quis saber.

Quanto à solidão, o vazio e a tristeza que a morte do pequeno Fábio deixaram na vida do Seu Emerson (pai do menino), o doutor Drauzio nada tem a declarar – e a professora de São Paulo não vai encorajar seus pequenos alunos a escrever carta alguma para a mãe de Fábio.

Se restar alguma dignidade ao doutor Drauzio, agora que o Brasil inteiro já sabe o que ele e a Rede Globo omitiram no programa Fantástico, o mínimo que se espera é que ele procure os pais de Fábio e ofereça um abraço de solidariedade.

Assim como o mínimo que se espera da escola de São Paulo (não sei o nome) é que demita a professora que deseduca as crianças, “ensinando-as” a inverter valores.

A verdadeira guerra é cultural é de valores.

Um amigo meu diz que quando ouve a frase acima não consegue entender direito, porque a acha “muito abstrata”.

Hoje ele entendeu. Obrigado pela ajuda (involuntária), Dr. Drauzio.