O retorno do ex-presidente republicano Donald Trump à Casa Branca acontece em janeiro
Quanto mais analisamos os resultados eleitorais nos Estados Unidos que levaram à vitória de Donald Trump, mais clara fica a onda vermelha que tomou conta do país. Mesmo em locais bastante democratas, Trump conseguiu reduzir muito a margem. Estamos falando de New Jersey, do democrata Bon Jovi, ou mesmo da Califórnia, capital nacional da ideologia woke.
O fenômeno é evidente demais para ser ignorado. A vitória de Trump mostra que ele seduziu os latinos, que estão divididos e quase metade votou no republicano. Em condados próximos das fronteiras, como no Texas, Trump levou larga vantagem. A Flórida, estado de imigrantes, consolidou-se como republicana. O recado veio em alto e bom som.
A América deu autorização em peso para a agenda do MAGA, o movimento trumpista que pretende reforçar o controle nas fronteiras, combater a criminalidade com mais vigor, reduzir a burocracia estatal e resgatar o orgulho nacional, liderando pela força o mundo ocidental.
Diante desta emblemática e acachapante vitória de Trump, apesar de todo o massacre midiático sofrido, há duas reações possíveis do lado democrata: dobrar a aposta em negação da realidade, ou fazer um doloroso mea culpa. Estamos vendo exemplos dos dois lados.
Há esquerdistas desolados falando em era de fascismo, como AOC e o Jimmy Kimmel. Mas há quem reconheça a perda de contato com o trabalhador comum e do bom senso, como a estrategista Julie Roginsky e o socialista Bernie Sanders. O Partido Democrata, dominado pela histeria ambiental, a pauta identitária e a ideologia de gênero, perdeu o elo com o cidadão normal, que não quer saber de nada disso.
A imprensa manipuladora e militante foi a grande derrotada nesta eleição. O Partido Republicano, dominado pelo movimento de Trump, tem agora a faca e o queijo na mão para implementar uma grande agenda de mudança. O simples fato de vencer um linha dura como Trump já fez alguns inimigos do Ocidente falarem mais manso: é a dissuasão pela força.
Vem aí um árduo trabalho de limpar a burocracia corrupta que controla a máquina estatal, drenar o pântano de Washington, declarar guerra ao Deep State. Trump já deixou claro que este será seu legado, e ele não está de brincadeira. E tem um legítimo mandato popular para seguir com essa agenda, focada nas questões realmente relevantes para o cidadão comum. Trump tem tudo para ser um novo Reagan. Os ventos de mudança batem forte na América…