
Arquivo diários:16 de junho de 2024
DEU NO X

DEU NO JORNAL

FORA DO PAÍS, FORA DO PLANETA
Luís Ernesto Lacombe
Algumas falas de Lula indicam que ele realmente vive em outro planeta
Nem a imprensa amiga do PT consegue mais esconder os passos largos que o Brasil está dando rumo ao abismo. Estamos na beira do precipício, de frente para ele. Avançar, nesse caso, significa uma queda livre, um país estatelado e despedaçado. As soluções ainda possíveis, os milagres seriam, necessariamente, contrários ao governo, seriam a antítese daquilo que Lula e sua turma dizem, defendem e fazem. A salvação do país passa, inevitavelmente, pela vitória de tudo o que é oposto ao petismo e sua realidade paralela, sua desconexão com “questões terrestres”. Sempre esteve muito claro quem vive numa galáxia inatingível, quem vive pregando o impossível, apontando o inexistente como destino.
Descartar condenações por corrupção e lavagem de dinheiro em três instâncias só podia dar mesmo em descaminho. Aceita-se ministro indiciado pela Polícia Federal por suspeita de cometer três crimes… É ministro do Lula, mas já virou “bolsonarista”… Aceita-se leilão de arroz desnecessário, sem pé nem cabeça, com indícios graves de falcatrua generalizada. E o governo está liberado para continuar interferindo no mercado, controlar o que deve ser produzido, estoques, preços… O TCU apresenta relatório que mostra “distorções contábeis” de R$ 109 bilhões no primeiro ano do terceiro mandato do Lula… Falta transparência, falta gestão fiscal, mas as contas são… aprovadas!
É preciso estar no espaço, sem orientação, sem gravidade, para fingir que o Brasil não se joga com tudo na calamidade. Até a imprensa tradicional já admitiu que não dá mais para esconder essa situação. Está nos jornais, com todas as letras: “as contas públicas estão degradadas, o caldo está entornando”. De repente, o jornalismo resolveu trabalhar com fatos: “a situação fiscal é grave, as questões tributárias são delicadas, déficit e dívida estão crescendo”. O mundo real acabou tomando as penas, os teclados, os microfones da turminha da imprensa, voltou a ocupar os títulos, subtítulos, editoriais, artigos de opinião, comentários na tevê: “não há equilíbrio fiscal, o ambiente é de bagunça institucional e perda de poder do Executivo”.
Não dá para maquiar números: dólar em alta, bolsa em queda, inflação reaparecendo. Não dá para ignorar a direta ligação disso tudo com a exorbitante expansão dos gastos do governo, a ineficiência do setor público. Lula não quer saber de ajuste fiscal, insiste em dizer que não vai cortar gastos e que vai continuar aumentando a carga tributária. E quer que os juros caiam na canetada? E quer que a inflação não aumente? Gasto não é vida, e não há uma preocupação mínima do governo em adotar medidas que reduzam suas despesas. O petista avisou na campanha eleitoral que implodiria o teto de gastos. Acharam normal… Pois, se as regras fiscais anteriores tivessem sido mantidas, a situação hoje não seria dramática, haveria até superávit primário.
A insegurança é geral… Econômica, política, jurídica… E não só a imprensa tradicional não consegue mais mascarar tudo isso; setores variados da economia estão rompendo publicamente com Lula. E o que ele faz? Embarca para mais uma viagem internacional, em meio a muito luxo, como sempre. É uma viagem quase intergaláctica… Em meio a globalistas, em discurso lido, ele fala numa inteligência artificial feita pelo “Sul Global”, defende taxação de fortunas, atrasados vínculos trabalhistas, condena os empresários, o melhor Banco Central do mundo, o brasileiro, dá vivas ao Estado inchado…
Lula guarda alguns absurdos para as entrevistas. Diz que Rússia e Ucrânia estão gostando da guerra. Dá uma desconversada sobre o ministro indiciado pela Polícia Federal… Gagueja, tropeça. Se fosse tratado com o mesmo rigor que o presidente anterior, talvez já tivesse caído. Assim, a bomba que pode atingir o país inteiro teria sido desarmada. O Brasil de verdade sabe que o tempo é curto, e cada vez mais gente desperta, indicando que não quer o fracasso, a tragédia, que abomina a teimosia, a soberba. Uma gente que não está “fora da casinha”, que não está fora do país, nem fora dos compromissos responsáveis. Um povo que é contrário a quem realmente está em outro planeta.
COMENTÁRIO DO LEITOR

SERÁ ESSE O MODELO?
Comentário sobre a postagem SÁBIA AFIRMAÇÃO: ESTÁ NO CARGO CERTO
Comandante:
Quem diz isso é um ex-governador do Nordeste que, na “pandemia”, participou de consórcio para compra de respiradores da Hempcare, empresa comercializadora de canabidiol:
O consórcio pagou R$ 48.000.000,00 e os respiradores nunca foram entregues.
Será esse o modelo de empreendedorismo que o ex-governador considera satisfatório e digno de credibilidade?
DEU NO X

COMPLETAMENTE LESO
REUNIÃO G 7 – Se não fosse a Presidente da Itália- Giorgia Meloni, Joe Biden “desorientado” não sairia na Foto…
Na minha Terra se diz, rapaizzzzz… pic.twitter.com/FgWKpBLSBO
— Elise Wilshaw (@EliseWilshaw) June 15, 2024
LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA

VIVA O SUS !
DEU NO X

BRILHANDO EM ESPANHOL: “QUEDÓ AISLADO”
🚨| ÚLTIMA HORA: El socialista Lula Da Silva, presidente de Brasil quedó aislado en la cumbre del G7, como resultado de su política exterior, aliada a los dictadores Maduro y Díaz Canel y a los terroristas de Hamas. Javier Milei por el contrario ha sido la estrella del día. ⚠️ pic.twitter.com/oFwmeYUgT8
— Eduardo Menoni (@eduardomenoni) June 14, 2024
JESUS DE RITINHA DE MIÚDO

ESCADA NO AMOR
“Se a escada não estiver apoiada na parede correta, cada degrau que subimos é um passo mais para um lugar equivocado. (Stephen Covey)”
As manhãs estão se indo e os seus meios-dias trazem a luz mais forte do Astro Rei. Também as tardes, outrora chorosas sem que ninguém soubesse por quem, encaminham-se nas ladeiras colossais das milhares de cores, muitas delas imperceptíveis, para o seu crepúsculo mais quente.
E as noites? Pobres noites de lua sumida e de estrelas opacas. Mas são elas, as noites, que fecham esses dias de mudanças e quebra de paradigmas divinos; pois elas trazem a esperança de que uma nova era está em seu limiar, fazendo com que a massa possa aperceber-se que o eterno ideal é aquele sem soberanos invencíveis e sem aldeões subservientes, esses pobres súditos presos ao juramento de submissão e fé. A liberdade urge e grita como um leão feroz que ninguém pode conter. Um leão que não pertence a tribo alguma, mais é tão universal quanto o novo será quando descoberto por todos.
A verdade está com a liberdade, e ambas nasceram no mesmo ambiente e têm como pais a virtude e o desprendimento.
Havia em todos nós o anseio de inventar uma liberdade, ou descobri-la como ela é de fato. De fazermos dessa noite de descobertas um portal dimensional para a terra da segurança, da liberdade verdadeira e da vida sem opressões. É verdade, creiam-me! Estamos todos instigados pelos séculos e não nos cabe jamais desprezarmos o tempo, e fingirmos que a vida não passa, ou que somos indoutos, esquecidos dos ensinamentos dela – a vida.
Embora ainda estejamos todos sobejados das promessas feitas nas manhãs passadas e mais distantes, compreenderemos por fim que a vida é feita desses dois elementos antagônicos, mas tão próximos um do outro: amor e ódio. Perceberemos com a virada da noite que estar por vir o amanhecer de um novo dia, e que a vida em síntese era como uma bola cheia de promessas pseudo-esperançosas.
Na noite que virá, não! Pois o seu amanhã, quando as infinitas falso-certezas estiverem surradas e as dúvidas, finalmente, puderem subir ao limbo da racionalidade, aí, enfim, seremos mais justos e melhores. Excluiremos a fragilidade e adotaremos a coragem de sermos apenas nós mesmos, assumindo nossos pensamentos, escritos e discursos, embalados pela música da nossa vontade livre. Abandonaremos a nossa busca sedenta pelas vaidades e suprimiremos a insolente suposição da eternidade como deuses.
Nessa noite começará um tempo em que cada homem será um astro, e a plêiade será formada por homens de verdades e nunca por espectros. Homens sem receios, homens semelhantes em tudo, inclusive por serem todos de carne e osso. E isso será fantástico! Todas as coisas perderão aquela importância débil de antes e, assim, será uma noite que abrirá dias escassos de mártires, desprovidos de heróis da fé, e a totalidade das coisas será vinda do sentimento mais puro de que, antes de tudo, somos humanos.
De todas as coisas apenas uma será eterna: a certeza de que em tudo restará somente a vida. Apenas ela. Nada além. E finalmente o homem verá que, não obstante o poder ter sido corroído no azinhavre da imbecilidade, dali em diante todas as manhãs, todas as tardes e todas as noites passarão em paz.
E amor. O verdadeiro que apoia e é seguro.
DEU NO JORNAL

SÓ FALTA O PAJARACÃO
Bia Kicis (PL-DF) fez resgate histórico, esta semana, na Câmara, após esforços da oposição para criar a CPI do Arrozão:
“Os governos do PT são assim: no 1 é mensalão, no 2 é petrolão e no 3 é arrozão”.
* * *
Agora tá faltando só a 4ª etapa, que é o pajaracão.
Acontecerá no dia em que o jumento Polodro, mascote desta gazeta escrota, enfiar sua pajaraca no furico de tudo quanto é cabra safado desta republiqueta banânica.
Sem cuspe e sem vaselina.
Polodoro aguardando calmamente sua vez de entrar em cena
JOSÉ DOMINGOS BRITO - MEMORIAL

AS BRASILEIRAS: Maria Esther Bueno
Maria Esther Andion Bueno nasceu em 11/10/1939, em São Paulo, SP. Conhecida como a “Bailarina do Tênis” devido a elegância do estilo de jogo, de certo modo atendeu ao desejo do pai, que queria vê-la dedicada ao balé. Grande dama do tênis brasileiro; melhor tenista do século XX da América Latina; uma das melhores tenistas da História; obteve 589 títulos internacionais.
Iniciou aos 6 anos no Clube de Regatas Tietê, ao lado de sua casa, com algum sucesso na disputa de provas de natação, mas logo mudou para o tênis. Aos 11 anos disputou o 1º campeonato; aos 14 conquistou o Brasileiro Infantil e 2 meses depois ganhou o Brasileiro de Adultos; aos 15 conquistou medalha de bronze de duplas nos Jogos Pan-Americanos do México, ao lado de Ingrid Charlotte Metzzner; aos 17 sagra-se bicampeã do torneio Orange Bowl, na Flórida, e aos 18 conquista seu 1ª título internacional adulto: o torneio de Fort Lauderdale.
No mesmo ano (1957), foi vice-campeã em Coral Gables e venceu 6 torneios em duplas. No ano seguinte, ao lado de Althea Gibson, ganhou o torneio de duplas de Wimbledon. Em 1959, aos 19 anos, ganhou o torneio de Grand Slam ao vencer Darlene Hard e pôs fim a 21 anos de domínio norte-americano em Wimbledon, assumindo a liderança do Rank Mundial. No dia seguinte, o jornal O Estado de São Paulo publicou: “A vitória de Estherzinha é festejada em todo o Brasil como um feito que supera o dos craques do futebol que se tornaram campeões mundiais há exatamente um ano, na Suécia.”
Por essa conquista, recebeu um prêmio de 15 dólares em voucher, “que você trocava por meia ou munhequeira, porque era totalmente amador e não podia ter prêmio em dinheiro”, declarou. Em 1960 alcançou o bicampeonato do torneio simples em Wimbledon e saiu na capa da revista Cruzeiro, de janeiro de 1961, ao lado de Pelé, Éder Jofre e o bicampeão de pesca submarina Bruno Hemanny. Em seguida participou do tradicional torneio da Austrália (atual Australian Open), onde teve poucas derrotas e algumas vitórias e faturou mais 3 torneios na Europa e 2 na América do Sul. Em duplas ganhou os 4 eventos do Grand Slam e outros 11 troféus, sendo a primeira mulher a conquistar o Grand Slam de tênis em duplas. Por isso foi novamente indicada nº 1 do ranking feminino.
Sua vida foi uma enorme coleção de premiações em torneios. Em 1961 teve um breve intervalo de 8 meses, devido a uma hepatite. Mas retomou a carreira no ano seguinte com 4 troféus de simples, vice na Itália, vitória de duplas nos EUA. Em 1963 retoma sua performance com 17 troféus de duplas, campeã em Wimbledon e Medalha de Ouro nos Jogos Pan Americanos de São Paulo. Em 1964 volta a ocupar o 1º lugar do Ranking Mundial e entrou no Guiness Book por ter vencido a tenista Carole Caldwell Graebner, no final do US Open, em apenas 19 minutos.
O final da carreira plena de vitórias, começou em 1965 com uma contusão no joelho esquerdo, que já vinha incomodando-a, e precisou de uma cirurgia e 4 meses de recuperação. Mesmo assim, conseguiu o tricampeonato na Itália e o vice em Wimbledon e Austrália neste ano. Em 1966 faturou mais alguns prêmios, como o tetracampeonato nos EUA e mais 4 títulos de simples e 2 de duplas. No ano seguinte, sua carreira foi praticamente encerrada, devido a uma contusão no braço direito. Na época não havia o “tie-brake” e ela jogou por mais de 10 horas seguidas, causando-lhe uma “epicondite”, inflamação no tendão do cotovelo, o tal “cotovelo de tenista”. Em 1968, os médicos disseram-lhe que o estrago era grande e ela não poderia voltar jogar.
“Um depoimento revela o profissionalismo de sua carreira: “Quando estava no auge em Wimbledon, acumulei três competições ao mesmo tempo (simples, duplas e duplas mistas) e cheguei a jogar 120 games num mesmo dia. Treinei pela manhã e joguei das 14h até 22h. Tive um problema muito sério, não podia mexer a mão. Fiz quinze cirurgias. Não tive coragem de dizer “não vou jogar mais”. Não podia deixar o público esperando. Você se sente na obrigação de jogar”. A partir daí, as paradas são mais constantes, mas em 1968 ainda faturou seu último título de Grand Slam e mais 2 torneios em 4 finais.
Após várias cirurgias na década de 1970, voltou a jogar sem o vigor de antes. Ainda assim, conquistou o Aberto do Japão de 1974, seu último título internacional. Em 1976, aos 36 anos, disputou Roland Garros e Wimbledon e chegou às quartas, seu pior resultado. No ano seguinte deu-se a última temporada: chegou à final em Dublin, caiu na 3ª rodada em Wimbledon e na 2ª do US Open. Pouco depois, em São Paulo foi eliminada na 2ª partida e anuncia o abandono definitivo das quadras, em 1978. Em seguida teve seu nome incluído no International Tennis Hall of Fame e ganhou uma estátua de cera no Museu Madame Tussands.
Recebeu diversas homenagens, como a “Raccheta D’Oro”, em 2006 em Roma e no mesmo ano foi convidada pelo US Open para a cerimônia de renomeação da instituição nacional do tênis nos EUA. A partir daí participou de diversos torneios internacionais como comentarista e faleceu em 8/6/2018, aos 78 anos. Segundo Gwen Robyns, no livro In Wimbledon: the Hidden dream “ela parecia um gato siamês exótico quando se movia pela quadra. Maria era sinuosa, sensual e feminina. Eles a chamavam de Rainha de Wimbledon”.
JOSÉ RAMOS - ENXUGANDOGELO

“ENSINANDO A ANDAR DE BICICLETA”, OU, A “HORA DE RECONSTRUIR A FAMÍLIA”
O antigo velocípede
Hoje vamos servir uma salada cultural formada pela vivência e conhecimento de alguns, servida na mesa da experiência. Alguns chamam a isso de “costumes”. Que seja.
Bem ali, na esquina de 2022, graças a uma administração diferenciada que navegou durante quatro anos nas águas adversas da mídia esquerdista, e “venceu”, o Brasil solidificou seu status de celeiro alimentador do mundo. A produção de alimentos superou em muito os mais altos patamares.
Eis que, em pouco menos de dois anos, aquele “status de alimentador do mundo” foi jogado por terra, em que pese o enfrentamento das adversidades climáticas que a principal região produtora enfrentou, enfrenta e vai continuar enfrentando.
É. O salvador da pátria e rei do amor prometeu uma cervejinha gelada com picanha, e, nem abóbora viabilizou. O povo nordestino não é afeito a jerimum aguado – mas, nem isso está disponível para quem nada planta.
O bêbedo contumaz autorizou a compra e importação de zilhões de toneladas de arroz! É. Foi isso mesmo que você leu. Zilhões de toneladas de arroz.
Pior que isso, não foi a compra e a importação. Foi o silêncio conivente e apoiador (desculpe o sentido redundante) do povo brasileiro. Todo mundo bundão, inclusive alguns plantadores de arroz. A voz discordante, felizmente, veio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Fomos, mais uma vez, escondidos (ou protegidos) pelo escudo dessa instituição.
Dito isso, anuncio que pretendo aqui denunciar e mostrar indignação ao nosso estado de conivência (que funciona como apoio de tudo) com os malfeitos coletivos – e ainda temos a insensatez de rotular essa coisa de “evolução da sociedade”.
Arre égua, diria minha analfabeta Avó, acostumada a fumar cachimbo e a mijar em pé. Mas era mulher, e, naquele tempo, já odiava lesbianismo.
Não faz tanto tempo assim, “nossos representantes” (ou, pelo menos, os que elegemos – e não há como fugir dessa culpa) pariram lei proibindo que as escolas reprovassem estudantes, ainda que aqueles não tivessem aprendido nada. Ficamos calados, coniventes e parceiros. E o boleto com a conta chegou nesta semana que terminou, quando, num hospital de São Paulo, um paciente diagnosticado de “hemorroida” foi operado de vesícula. Vovó diria que, “a água da chuva começou a molhar a nossa bunda” e deixamos de ser indiferentes.
Aqueles mesmos “nossos representantes” engavetam temas de projetos relevantes para a sociedade e se cuidam a aprovar a liberação da cannabis. Aparentemente, e pela nossa inércia, estamos fumando o mesmo baseado. Fazendo a cabeça. Coisando. Dando um tapa na bicha.
Crianças, nossos netos ou filhos participam de passeatas na Avenida Paulista numa qualhiragem sem tamanho, e muitos de nós não estão nem aí. É a evolução da sociedade. Merecemos ser tratados como bundões.
Somos coniventes e parceiros de todos os erros e participamos muito pouco dos acertos. Nos consola enormemente o “circo oferecido”, ainda que o pão seja adquirido sem dignidade.
Já passa da hora de pegar o trem da reconstrução. Está passando da hora de recuperarmos nossa condição de machos e não apenas coadjuvantes dos nossos destinos.
Vamos reconstruir nossas famílias, nossos lares e deletar o que entendermos como maléfico ao futuro dos nossos filhos (as).
Precisamos dedicar tempo aos nossos filhos, parando com a imbecilidade de “estarmos ocupados” com insignificâncias que, no futuro, não valerão um peido dum gato.
Antes, num tempo em que alguns que estão lendo esta crônica eram crianças, os pais/mães presenteavam como velocípede, o que significava que, num futuro próximo ganhariam uma bicicleta. E o pai/mãe conseguiam dispor de tempo para ajudar a criança a “perder o medo” de pedalar. E, para onde foi esse tempo nos dias atuais? Será que está escondido nas mesas de bares, nos passeios infrutíferos nos shoppings?
Nos dias atuais, até os velocípedes se “abaitolaram”. Deixaram de ser fabricados com material durável, e passaram a ser fabricados com plástico da pior qualidade. A evolução desse velocípede atual, vai ser arrumar um espaço para a “garrafinha com água”! E ficamos calados. Compramos como se estivéssemos presenteando com algo duradouro e útil.
É. Ficamos coniventes e parceiros em tudo. Não apenas nas eleições dos “nossos representantes” – e, assim, jogamos no lixo a dignidade e o direito de reclamar qualquer coisa. Sequer “temos tempo” para reclamar de alguma coisa.
Pai arrumava tempo e levava filho para aprender bicicletar
Tá na hora da reconstrução.
A tarefa é nossa. A família é a nossa. O futuro é dos nossos filhos.
O pic-nic saiu de moda, perceberam?
Virou moda e tomou nosso tempo, a “resenha na mesa do bar” com os amigos.
Tá na hora de voltar ao Parque, levando o filho para aprender a pedalar e perder o medo de “se soltar” – sem qualquer sentido pederástico – levando a Caloi, a Monark ou o velocípede de macho, jogando no lixo a coisa feia da Estrela junto com a garrafinha d´água.