Lula diz que bilionários criaram os programas espaciais para acharem um planeta para morar e ficarem longe dos trabalhadores. pic.twitter.com/FWOMK2afBZ
— Revista Oeste (@revistaoeste) June 13, 2024

Lula diz que bilionários criaram os programas espaciais para acharem um planeta para morar e ficarem longe dos trabalhadores. pic.twitter.com/FWOMK2afBZ
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“Minha Mãe” é uma alegoria sobre o transcorrer dos anos e o passar dos dias, como areia multicolorida que flui na ampulheta do tempo.
É forte, áspero, e também suave.
Este vídeo poema expressa a solidariedade e irmandade dos povos.
Das fotografias de Jorge Mónaco à música ancestral de Beatriz Pichi Malen.
Das vozes de Amália Vargas, Carolina Modé, Daniela Rizzi, Eduardo Waack e Goretti Chaves Aamot às canções incidentais de Manduka, Milton Nascimento e o grupo Uakti.
– Se isso tudo não se tratasse de uma perseguição política implacável as exposições vistas por todos todos os dias frente os motivos de diligências espontâneas aconteceriam com frequência muito maior do que as aventadas pelos autodenominados “defensores da democracia”. pic.twitter.com/Jh8KY1KCcb
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) June 13, 2024
Realçam no marfim da ventarola
As tuas unhas de coral felinas
Garras com que, a sorrir, tu me assassinas,
Bela e feroz… O sândalo se evola;
O ar cheiroso em redor se desenrola;
Pulsam os seios, arfam as narinas…
Sobre o espaldar de seda o torso inclinas
Numa indolência mórbida, espanhola…
Como eu sou infeliz! Como é sangrenta
Essa mão impiedosa que me arranca
A vida aos poucos, nesta morte lenta!
Essa mão de fidalga, fina e branca;
Essa mão, que me atrai e me afugenta,
Que eu afago, que eu beijo, e que me espanca!
Raimundo da Mota de Azevedo Correia, São Luís-MA (1859-1911)
“A Justiça brasileira e os seus arredores continuam a causar espantos cotidianos. Desta vez, não foi em Brasília, mas em Minas Gerais, com uma palestra de outro mundo.
Não sei se você sabe, mas existe uma Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, a Enfam. Pois uma professora da Enfam, juíza aposentada, convidou recentemente um sujeito para falar a novos juízes do Tribunal de Justiça de Minas Gerais em uma aula sobre “proteção do vulnerável, acesso à justiça e direito antidiscriminatório”.
Direito antidiscriminatório, vamos lá. O convidado da professora se apresenta como “sobrevivente do sistema penitenciário”. Foi condenado a 16 anos e 5 meses de prisão, em 1997, por coisa pouca: estupro e assassinato de uma criança de 5 anos.
Você há de pensar que ele foi convidado por ter sofrido uma grande injustiça. Não, o sujeito realmente cometeu a atrocidade.
Mas, solto, começou a dar palestras — a magistrados, inclusive, como se vê. Ah, sim, o sujeito também foi preso em flagrante por racismo. Mas tudo bem: ele tem o atenuante de ser integrante da Comissão de Direitos Humanos da OAB de Minas Gerais. É o que coloca no currículo.
Na palestra, segundo quem assistiu, o elemento (acho que ainda dá para chamar desse jeito) fez ironia sobre o Judiciário, atacou a polícia, defendeu o abolicionismo penal (isso aí é novidade para este jornalista ignorante) e, claro, a legalização das drogas, como não poderia deixar de ser.
A juizada que ainda tem juízo ficou indignada. Chamou de “puro suco de bandidolatria” e recuperou o acórdão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (o tribunal dos juízes obrigados a assistir à palestra), que confirmou a sentença em primeira instância.
É nojento. De acordo com o acórdão, “o modus operandi do denunciado consistiu em socar a cabeça do infante com algo sólido e, posteriormente, ao perceber que a vítima ainda estava viva, objetivando intensificar o sofrimento desta, introduziu-lhe algo cilíndrico no ânus, causando hemorragia interna por lesão no mesentério, que foi a causa eficiente do óbito”.
Ainda de acordo com o acórdão, o elemento “perpetrou o homicídio com o fito de ocultar os atos libidinosos diversos da conjunção carnal que havia acabado de praticar em detrimento da vítima, tendo, para saciar a sua lascívia, mordido-a em diversas partes do corpo, inclusive no pênis”.
O fato de o autor dessa monstruosidade estar solto é um absurdo do sistema penal brasileiro. O fato de ele ser convidado a dar palestra a novos juízes, e na qualidade de “sobrevivente do sistema penitenciário”, já é perversidade sádica com a família do menino que foi violado e trucidado.
Cinco anos. O menino só tinha 5 anos.”