Nobre editor, Luiz Berto.
Meu muito boa noite.
Consegui recuperar nos meus alfarrábios, um tema de extrema importância, vez que trata (de alguma forma) de assunto peculiar a todos nós.
Forte abraço, compadre!
Anteontem, Dia dos Namorados, à noite, os bares e restaurantes de Natal estavam repletos de casais apaixonados, indistintamente.
As festas juninas compreendem as celebrações de Santo Antônio (13/6), São João (23/6) e São Pedro (29/6).
Santo Antônio, na cultura popular, é considerado o santo casamenteiro. É quem abre as festas juninas. É dia de rezas fortes, com a intenção de se arranjar “pareia”. Santo Antônio é conhecido por trazer “pareia”, por gosto ou aos empurrões. Por isso, o dia dos Namorados é festejado em seu louvor.
As tradições juninas, no Brasil, datam de 1583. A fogueira, as quadrilhas, as roupas caipiras, os fogos e balões tem origem diversa.
A quadrilha teve origem na França (quadrille). Era uma dança com passos inspirados nos bailes da nobreza europeia, surgida nos salões da corte francesa.
Na época da colonização do Brasil, os portugueses trouxeram essa dança, onde os participantes obedecem a um marcador, que usa palavras afrancesadas, para indicar o movimento que devem fazer, tais como: “anavantur” (en avant tout), “anarriê” (en derrière), “avancê” (avancer), “balancê” (balancer), etc.).
As festas juninas são comemoradas em todo o Brasil, principalmente na região Nordeste, onde chegou através dos padres Jesuítas, com muito sucesso.
Como o Nordeste padece com a seca braba, o povo aproveita as festividades juninas para agradecer as chuvas que raramente caem na região, servindo para manter a agricultura.
A mistura do linguajar matuto com o francês deu origem ao “matutês”, com humor e sotaque do interior nordestino. Nesta dança, é preciso seguir os comandos e no final os casais participantes se despedem, acenando ao público.
Os fogos de artifício são originados da China, onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Há também quem diga que os fogos são uma forma de agradecer aos deuses pelas boas colheitas. Na crendice popular, os fogos são elementos de proteção, pois espantam os maus espíritos, além de servir para acordar São João com o barulho.
Os trajes de rendas e fitas, tradicionalmente usados pelas damas que dançam as quadrilhas, são características da Península Ibérica, muito usados em Portugal e na Espanha.
Os homens fazem opção por camisas coloridas, estampadas ou “Xadrez”.
Esses caracteres culturais foram, ao longo do tempo, se integrando aos aspectos culturais dos brasileiros, incluindo os indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus, em todas as regiões do País.
O maior símbolo das festas juninas é a fogueira.
Conta a História que a fogueira tem raízes católicas. Deriva-se de uma promessa feita entre as primas Isabel e Maria, Mãe de Jesus. Isabel havia prometido a Maria mandar acender uma fogueira sobre um monte, para lhe avisar do nascimento do filho João Batista, e assim pedir a sua ajuda.
No Brasil, a fogueira foi muito bem aceita pelos índios, que já gostavam muito de dançar ao redor do fogo.
Há ainda quem considere a fogueira uma proteção contra os maus espíritos, que atrapalhavam a prosperidade das plantações.
Por fim, há aqueles que utilizam a fogueira apenas para se aquecer e unir as pessoas ao seu redor, já que a festa é realizada num mês frio.
As brasas da fogueira também são um exemplo dessas tradições: assim que se apagam, devem ser guardadas. Conservam, desse modo, um poder de talismã que garante uma vida longa a quem segue o ritual. Talvez por isso, algumas superstições dizem que faz mal brincar com fogo, urinar ou cuspir nas brasas ou arrumar a fogueira com os pés.
Em Nova-Cruz (RN), minha terra natal, crianças e adultos aguardavam com ansiedade que a fogueira fosse acesa. Se o fogo pegasse logo, era sinal de que no próximo São João, todos estariam vivos. Se não pegasse, era mal sinal. Por isso, quando a fogueira acendia logo, todos batiam palmas de felicidade!
Os balões coloridos enchiam de alegria o Céu estrelado das noites de São João. E o som das músicas de Luiz Gonzaga se ouvia no rádio à bateria.
A era cibernética ainda estava longe de acontecer.
A Internet era uma utopia; nem ao menos se sonhava com ela. Os sons estridentes também não eram ouvidos, nem em sonho.
Os sons barulhentos das atuais festas juninas, e a substituição dos antigos e românticos forrós de Luiz Gonzaga pelas músicas sertanejas e de vaquejada, e até pelo Funk, Rap e Axé, fazem com que os amantes da boa música sintam-se cada vez mais frustrados e saudosos das antigas festas juninas.
Apesar de Santo Antônio (13/06), São João (23/06) e São Pedro (29/06) serem muito festejados, entre as três festas juninas, a mais animada, por tradição, é a Festa de São João.
Mas, as três festas juntas dão ao mês de junho um sabor de milho verde, iguarias saborosas e uma alegria cheia de saudade dos tempos idos e vividos, quando as festas juninas eram puro lirismo, sonhos, adivinhações e fantasia.
Salve Santo Antônio, São João e São Pedro!
Viva a Cultura Nordestina!
"Putin e Zelensky estão gostando da guerra"
Alguém tira o microfone de perto desse ladrão urgentemente pic.twitter.com/brGg1YATK5— Gustavo Gayer (@GayerGus) June 13, 2024
Lisboa. O começo desse desvario foi uma troca de farpas, no Instagram, entre a atriz global Luana Piovani e o jogador Neymar, da seleção brasileira. Ela, com modestos 5,4 milhões de seguidores, não tinha o que perder; ele com muito mais, 221 milhões, sim; e os dois com inveja de Cristiano Ronaldo, o ser humano mais seguido no planeta, com 631 milhões ‒ mais de 3 milhões de dólares por postagem e faturamento no aplicativo, ano passado, de 107 milhões de dólares.
Nesse descaminho logo se uniu, a Luana, muitos ambientalistas ansiosos por fama que acusam um Projeto de Emenda Constitucional, já aprovado pela Câmara e hoje no Senado, de permitir a “privatização das praias”. E a imprensa do Sul, contritamente, por ser um discurso politicamente correto. Certo ou errado?, não estão nem aí. O problema é que nenhum deles ‒ nem o jogador, nem a atriz, nem os radicais ambientalistas, nem quase nenhum jornalista ‒, nenhum deles teve sequer curiosidade para ler a tal PEC. Vamos ao passado que, como na conhecida marchinha de carnaval, Recordar é Viver.
Nosso Brasil ainda fazia parte de Portugal quando, por conta das frequentes invasões estrangeiras que aqui sofremos ‒ de Espanha, França e Holanda ‒, cuidou o Reino de proteger as embocaduras dos rios buscando evitar o desembarque de tropas, cavalos e armamentos pesados. Veio daí também a definição de nosso mar territorial, não por acaso a distância do alcance máximo de um tiro de canhão, em 6 milhas marítimas (passando, em 1970, a 200).
Em 1726, ordem régia de Dom João V, O Magnânimo, estabeleceu que ninguém pudesse alargar suas casas “um só palmo para o mar” sem licença do Reino. E já no Brasil República, com o Decreto 4.105 (de 22.02.1868), afinal ficou explicitada uma das razões básicas dessa reserva de terras, o interesse na “defesa militar”. Porque ali, nessas áreas, poderia ser necessário postar canhões, importante defesa ante as embarcações estrangeiras da época, algo que não seria possível caso houvesse alguma construção no local.
Mas não apenas isso. Também importante e até mais, num país sufocado por sua dívida com a Inglaterra (herança de nossa Independência), foi o “aumento das rendas públicas”. Levando a enorme reação dos súditos. Inclusive no Recife; quando, em 1902, certo dr. Ferrer protestou dizendo que “foi insidiosamente aumentado o patrimônio da nação, em detrimento do público. Bem saberes que hoje procura-se sofisticar a Constituição tirando insidiosamente para a União tudo”.
Com aquele Decreto, segundo o § 1o do seu art. 1º, passaram a ser “terrenos de marinha todos os banhados pelas águas do mar ou dos rios navegáveis que vão até a distância de 15 braças craveiros (33 metros) para a parte de terra”. Uma pequena faixa, pois. Que, com o tempo, foi se alterando: aos poucos desaparecendo (em caso de regressão marítima); ou, ao contrário, ficando mais longe da água (quando as areias vão aumentando). Além dos aterros.
Trata-se de uma invenção brasileira, bom lembrar. Para comparar, nos demais países, a área que permanece em domínio público é tão somente aquela necessária “ao exercício dos direitos ordinários de acesso e vista”. Sem um padrão único. Em Portugal e Argentina, por exemplo, apenas 8 metros. No Chile, 20. Em Alemanha, Bélgica, Espanha, França e Inglaterra, 50. Só que, neles, define-se apenas áreas de domínio público, jamais interferindo naquelas usadas por seus habitantes. Nenhum espaço privado sendo alcançado pelo poder público, nesses países.
Terrenos de marinha são aqueles, portanto, que se situam numa faixa de 33 metros a partir da preamar média (preamar é corruptela que vem de pleno mar) de 1831. A média das grandes marés que ocorreram excepcionalmente nesse ano. Tudo como regulado, hoje, pelo Decreto-Lei 9.760/1946. Com problemas graves, como o fato de que terrenos sujeitos a “Ocupação” (quase todos, que só uns poucos são “Aforados”) não podem ser hipotecados. Impedindo financiamentos. E vedada a Usucapião (Código Civil, art. 102), que admite a regularização de imóveis por conta do tempo. Embora, em Pernambuco, o Tribunal de Justiça venha permitindo essa usucapião no regime da ocupação.
Para evitar dúvidas, vale ressaltar, praias são bens públicos (Lei 7.661/1988). E continuam sendo. O que, salvo bem poucas áreas protegidas (vegetação, vida marinha), garante o pleno acesso a elas pelo público. Sem nenhum impedimento possível. Com PEC ou sem PEC.
Agora, o que nos interessa, onde se situam essas terras no Brasil? Basicamente, subindo, só em Belém, Vitória e Santos. Além do Recife, claro, que foi uma cidade feita sobre áreas alagadas. Como no poema de Edmir Domingues, uma Cidade Submersa.
O resto do Brasil nem sabe do que se trata. Apenas (ou sobretudo) as cidades que sofrem com isso. Sobretudo por conta dos enormes custos, para os particulares, no pagamento anual de foros (hoje, de 0,6% sobre o valor do imóvel) ou taxa de ocupação (2% desse valor), mais laudêmio (5%) em caso de transferência dos imóveis. O curioso, e aqui temos a razão pela qual o governo apoia o projeto, é que o peso financeiro do SPU, ao cobrar, é sempre maior que o valor arrecadado.
A PEC 3/2023 (que sucedeu a 39/2011) nasceu dessa necessidade, incorporado 12 projetos apresentados desde 2008. Era (e é) um tema latente, que interessa a todos os brasileiros. O resultado foi um bom texto, tecnicamente. E sabe o amigo leitor quantas palavras dedica, tal PEC, à privatização das praias? Ou que, de alguma forma, poderiam ter alguma repercussão nisso? Nenhuma. Dá para acreditar?
Tudo está muito bem estruturado em só quatro artigos. O que é do Governo Federal, permanece com ele (art. 1º, I); o que é afetado por Estados e Municípios, também com eles, sem custos (art. 1º, II); os em mãos dos particulares, em direito de ocupação e aforamento, áreas que já eram usadas por esses particulares, mediante pagamento (art. 1º, III, IV). Nada mais, na PEC, afora poucas regras operacionais.
Sem contar que, hoje, a compra de imóveis aforados já vem sendo regularmente feita mediante o pagamento de 17% sobre o valor do imóvel. Ocorrendo normalmente, com imóveis aforados. Sem nenhum problema. Sem alardes. Sem protestos. E sem nenhuma acusação, por ecologistas ou imprensa, de que as praias estão sendo privatizadas.
Em resumo, a possibilidade de qualquer privatização das praias é nenhuma. Zero. Então, cabe perguntar, de onde saiu esse Prêmio Nobel das Fake News, de que praias poderiam ser privatizadas?, eis a questão. Ninguém sabe. Talvez só no barraco da atriz global, para prejudicar um desafeto. E de ambientalistas querendo aparecer, sem se preocupar com a veracidade das teses que defendem. E de jornalistas despreparados que sequer leram os projetos que criticam.
O resultado é que a PEC vai, quase certamente, ir mofar nas gavetas; que os senadores não vão querer, em ano eleitoral, se ligar a um projeto que virou impopular na mídia. O Brasil de hoje está ficando raso. Parece até com a máxima de Fernando Pessoa (texto sem título, nem data), “como sempre, saltamos e erramos”. É pena.
Ladrões de Bicicletas é uma dessas lembranças boas de serem lembradas.
Após a Segunda Guerra Mundial a Itália encontrava-se literalmente destroçada: desemprego, fome, miséria, crédito decaído, enfim. Debaixo desses escombros, aniquilada, encontrava-se a poderosa indústria cinematográfica italiana.
Apesar disso, o genial Vittorio De Sica criou, em 1948, o roteiro do filme Ladrões de Bicicletas, uma forma engenhosa de retratar não apenas uma Itália despedaçada pela guerra, mas sobretudo o suplício que essa guerra infligiu aos italianos. Sem nenhum níquel para pagar atores, Vittorio buscou voluntários entre os populares.
Com um elenco inexperiente dirigiu Ladrões de Bicicleta, filme que veio a ser o mais premiado até então. O protagonista desse comovente clássico do cinema é Antônio (Lamberto Maggiorani). Antônio consegue uma oportunidade de trabalho, mas, para isso, precisava de uma bicicleta.
Mas voltando a mim (encontrava-me outra vez narcotizado pelos efeitos do filme), urge aplicar um basta nessas lembranças para não tirar ao leitor o prazer da descoberta. Depois da sessão de Ladrões de Bicicletas voltaremos a cavaquear.
TRAVOU O NINTENDO DO PINGUÇO pic.twitter.com/pwmM4M0cv2
— Joaquin Teixeira (@JoaquinTeixeira) June 13, 2024
O nosso país está passando por uma crise política, moral, ética, de honradez e nobreza em sua História. Desde a Guerra do Paraguai o Exército Brasileiro envolveu-se na política. Não vou discutir sobre esses aspectos. Quero apenas esclarecer que me orgulho em ter sido Oficial do Exército Brasileiro durante 17 anos, inclusive servi em Roraima entre os índios durante dois anos e meio e em outros Estados do Brasil. Pelo exposto, conto uma história para mostrar que o aprendizado na Escola Militar não ficou apenas na matemática, física, direito ou ciências militares, entre outras matérias.
Há alguns anos fui à Resende, Rio de Janeiro, comemorar aniversário de formatura de minha turma na AMAN. Ao ultrapassar depois de tanto tempo o Portão Monumental da Academia Militar das Agulhas Negras veio-me forte emoção e recordação. Caminhei pelos quatro cantos da grande escola de minha vida, boas lembranças, revi os bancos escolares, o bosque com o Rio Lambari, onde eu costumava ler meus livros. Enfim revi a escola que muito me ensinou na vida. A Academia Militar das Agulhas Negras é considerada a mais bem equipada e mais bonita do mundo.
Depois de três dias em Resende seguimos, oito casais; sete generais e um capitão, para o Rio de Janeiro. Uma semana de muitas histórias relembradas. Companheiros de turma, irmãos por adoção, durante anos ralamos juntos naquela magnífica Escola Militar ao pé das Agulhas Negras, um dos picos mais altos do Brasil. Nas noitadas dessa gostosa semana reuníamos os casais para longas conversas relembrando fatos e lendas que se incorporaram às nossas vidas, como a história dos oito cadetes de pelerine.
No início de 1943, tempo de II Guerra Mundial, a construção da AMAN havia paralisada por falta de verba; funcionava no Rio a velha Escola Militar do Realengo, instituição que formou muitos militares.
Naquela época uma das diversões do cadete era montar nos dias de folga. Oito amigos nos fins de semana costumavam cavalgar. Oito companheiros inseparáveis saíam sempre juntos, um ajudava ao outro nos estudos, nas dificuldades. Irmãos por escolha, por opção. Em algumas noites costumavam sorrateiramente cavalgar até uma boate de mulheres que havia no subúrbio do Rio de Janeiro. Naquela época prostituta namorava. Os oitos cadetes vestiam-se apenas com pelerine (capa militar longa, azul marinho, sem mangas), botas e o quepe a Príncipe Danilo, o mulherio se assanhava quando eles apareciam. Havia um detalhe, por baixo das pelerines eles nada vestiam, todos nus, faziam farras tremendas no cabaré. Os cadetes cavalgavam nus, dançavam nus, apenas cobertos pela pelerine. Certamente iam nus para os quartos das prostitutas apaixonadas. Diversão de alto risco, se fossem apanhados pela Patrulha Militar pegariam cadeia ou até expulsão.
Certa noite depois de dançar e deitar com as “namoradas”, os oito amigos montaram nos cavalos escondidos no mato, com um grito de comando dispararam pela estrada de barro retornando à Realengo. Ao passar por uma rua deserta, por volta da meia noite, perceberam numa esquina escura quatro homens assaltando, batendo num senhor, ele pedia clemência, que não lhe matassem. Os cadetes, os oitos cavaleiros, não precisaram combinar, puxaram as rédeas, os cavalos, dirigiram-se para o local do assalto, com destemor e perícia, desmontaram dos cavalos à galope, agarraram os bandidos. Dois socorreram o cidadão, devia ter mais de 60 anos, os outros prenderam os marginais. Entregaram os facínoras numa delegacia próxima, e o velho ferido foi deixado num hospital.
Na segunda-feira durante a formatura matinal, o comandante da Escola Militar do Realengo pediu à tropa para que os cadetes que tinham salvado a vida de um cidadão se apresentassem, o filho desse senhor encontrava-se na Escola, queria agradecer. Receosos de pegar uma cadeia, os oito amigos não se revelaram. Depois do comandante muito insistir e promessa de não haver punição, os cadetes se apresentaram. Foram levados à presença do velho no hospital. Era nada mais nada menos que Henrique Lage, um dos homens mais ricos do Brasil, donos de empresas, inclusive a Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro, navios que faziam a costa brasileira. O rico senhor agradeceu aos cadetes e perguntou qual a precisão de cada um, eles dissessem o que queriam, casa ou carro, ou o que fosse.
Os oito amigos pediram para pensar. Reuniram-se, discutiram muito. No dia seguinte foram ao ricaço, nada queriam para eles, pediam que ele ajudasse a terminar a construção da Academia Militar das Agulhas Negras que estava paralisada. O velho deu a ordem, mandou buscar o mais fino mármore de Carrara na Itália para o revestimento, mandou comprar todo o piso em granito, recomeçaram as obras da Academia por sua conta. Até hoje perdura o luxo e a suntuosidade daquele belíssimo conjunto arquitetônico. A AMAN é considerada a mais bonita Academia Militar do mundo. Esta história dos oito cadetes, hoje anônimos militares reformados de nomes esquecidos, o belo gesto, a coragem, o destemor e o amor à sua Escola tornaram-se lenda, sempre lembrada nas reuniões de militares brasileiros.
Comentário sobre a postagem OPOSIÇÃO QUER CPIs DO “ARROZÃO” E DA MILÍCIA DIGITAL PETISTA
Pablo Lopes:
Caso esta CPI for instalada, precisará focar no ministério da agricultura. O Secretário demissionário é arraia miúda neste esquema.
Os verdadeiros donos deste esquema estão em escalões mais altos, com toda a certeza.
Basta analisar como isso surgiu para ver que o esquema começou muito antes deste leilão; inclusive antes mesmo da tragédia no Rio Grande do Sul.
Como advogo em direito administrativo, com foco em licitações, cansei de ver estes esquemas sendo armados. A empresa que intermediou os leilões e receberia comissões milionárias, foi criada em 2023 por pessoas ligadas ao ministério da agricultura. Inclusive um dos sócios representou três empresas vencedoras dos lotes; três laranjas de fundo de quintal.
Este é um esquema criminoso feito por amadores gananciosos; nem bons ladrões eles são.
Tudo de baixíssimo nível, como é de costume neste desgoverno.
Como a cama de Fudêncios e Fudências ainda está “muy caliente” (algunas parejas aún en ‘combate’), inicio dando os parabéns a todos os fubânicos (à parte reumatismos, artrose, artrite, bicos de papagaio, dores lombares e “brochura”, velhice não é o fim, romance não tem idade, essa é a verdade) que conseguiram (apenas aos que conseguiram), no Dia dos Namorados, total êxito no joguinho SINUCA NA CAMA (vários outros lugares, além do leito, também permitiram a enamorados ‘bem’ criativos igual prazer em tão executada/desejada atividade esportiva, onde o ‘taco’ quase sempre cuida da magia).
Hablando de esto… E o velho ‘fusquinha75’ “rosa choque” parado à beira da Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro, com o “capô” aberto pegando “fogo”. Nota-se a urgente necessidade de um especialista em fogo.
¡Que vengan las primeras reacciones e los bomberos, pues esta cronica es una obra maestra! La gente va a quedarse boquiabierta y chamuscada. E o José Roberto (JP) mata a charada sobre evento ocorrido nesta gazeta no dia dos “pombinhos arrulhantes”: “Voltando ao João Francisco, ele não é apenas um comentarista (e dos bons). Ele já é sócio deste espaço”, diz o Zé. Segue o jogo, ops, a crônica.
C’est la liberté d’expression… Ouvido de passagem na estação Palmeiras/Barra Funda: “Fake News é toda verdade que um esquerdista não aceita como verdade”. Diálogo entre dois barbudos/cabeludos que compartilhavam um “dedo de gorila”.
Diz o Laricca, que muito entende, que para dois é melhor o “dedo do king kong”: É coisa fina, pode botar fé. Sente o gosto na hora do trago. Fecha o olho e viaja, “mermão”.
Já que o assunto é droga, o João Francisco acha uma droga o Berto deixar comentar gente do porte de um Hipolito, de um John Doe, de uma Artemisia, umas figuras patéticas que “de quando em vez aparecem no JBF”… Alguém sabe se ainda é proibido proibir? “A Constituição é uma muralha de papel”, bem o disse Napoleão Bonaparte (aquele).