Leandro Ruschel

Ontem, foi anunciado que o camarada Haddad cobrará imposto sobre as compras feitas no exterior, por correio, abaixo de US$ 50, que até então eram isentas, ou pelo menos na prática tratadas como isentas.

Eu lembro quando era menino e comprava material de pesca nos EUA, em meados dos anos 90, através de um catálogo que chegava pelo correio. Utilizava o aparelho de fax para mandar o pedido, com o cartão de crédito internacional da minha mãe. Varas de pesca, carretilhas e iscas artificiais custavam pelo menos a metade do preço.

Hoje, tal comércio cresceu muito, turbinado pela possibilidade de fazer pedidos on-line. Muita gente transformou a atividade em renda extra, ou mesmo no seu pequeno negócio individual.

Não por acaso, a medida de passar a taxar tal compras de pequeno valor é profundamente impopular, pois pesará mais no bolso da classe baixa, aquele pessoal que em sua maioria fez o L, estupidamente acreditando que o PT está aí para “ajudar os pobres”. Só que o camarada Haddad precisa de mais recursos, para manter de pé o projeto de agigantar ainda mais o estado brasileiro.

É preciso pagar o sofá de R$ 65 mil do Lula, e todas as outras benesses dos companheiros no poder, petistas, ou não…

Para amenizar o desconforto, a milícia digital petista, comandada aparentemente pela própria primeira-dama, passou a espalhar a mentira que não haverá aumento de impostos para as pessoas, apenas para as empresas.

Por sua vez, a militância de redação abraçou parcialmente a mentira, ou então passou a defender o aumento de impostos como forma de “proteger as empresas nacionais”, ou “combater o contrabando”.

A verdade é que os pobres passarão a pagar 60% de impostos, ao invés de zero, para esse tipo de transação. E não há milícia digital petista ou militante de redação que consiga esconder esse fato.

Sobre o argumento de “proteger as empresas nacionais”, tenho certeza que elas prefeririam ter os seus impostos reduzidos, ao invés de ganhar competitividade por proteção fiscal.

Por que não baixar os impostos para todos, ao invés de mantê-los altos tanto interna, quanto externamente?

A resposta é simples: menos impostos significa estado menor. E aí faltariam recursos para alimentar todos os sanguessugas que orbitam a máquina estatal.

Essa não é uma opção para a turma do descondenado.

Luís Ernesto Lacombe

Lula e Xi Jinping em Brasília, em 2009, quando o hoje presidente chinês ainda era vice-presidente: os dois vão se reencontrar durante a agenda de viagem do petista no país

Eles fazem qualquer negócio, têm seu próprio “capitalismo”, seus próprios interesses. Eles misturam tudo: os negócios, o Estado, o governo, o partido. Eles têm um bocado em comum, Xi Jinping e Lula. E o petista não esconde o desejo de que o Brasil fique ainda mais parecido com a China, cuja ditadura ele tanto admira. Lula, no fundo, quer muito mais do que intensificar as trocas econômicas entre os dois países.

Não há nem preocupação com todos os riscos que esses negócios representam. Existem crimes que só os inimigos escolhidos de Lula praticam… A China está sempre autorizada a explorar a mão de obra, destruir o meio ambiente, fazer espionagem industrial, roubar tecnologia, fazer pirataria. O Partido Comunista Chinês pode controlar todos os elos das cadeias de suprimento, pode ter presença pesada em setores chave, pode ser o maior credor da América Latina. Os comunistas chineses são bonzinhos, são flores de formosura.

Negócio é negócio, concordo, mas os chineses não fazem distinção: tudo para eles é instrumento de dominação, de opressão, de controle. Tudo é parte de um plano ambicioso de liderança mundial nefasta. Sem abertura econômica, sem avanços democráticos, tudo o que é massacrado diariamente, que foi massacrado na Praça da Paz Celestial, em 1989. O plano geopolítico da China é assustador. A ideia é ser o xerife do mundo. Liberdade é uma bobagem. Lula concorda.

O petista e Xi Jinping perseguem opositores, censuram, prendem… O ditador chinês vai além na tirania… Lula o alcançará? Vai conseguir ferrar com as pessoas que ele odeia? Mentir, dissimular, negar fatos, isso sempre fez parte da rotina. A propaganda estatal inclui acusações levianas, fraudes em contas públicas, dominação da cultura, do ensino, cooptação da mídia, de jornalistas. É tudo por um bem maior. Só o Estado com controle absoluto pode salvar.

E viva “esse monstro chamado coronavírus”… Os genocidas amigos são como heróis. Não há religião, não há um Deus redentor. Lula e Xi Jinping são a solução de todos os problemas. Negam todas as ciências, todas as experiências, o mundo que deu certo. Só eles podem salvar seus países, o planeta, só eles conhecem o caminho para o êxito, o progresso, o desenvolvimento. Quem precisa de liberdade?

Lula talvez sonhe com o partido único, mandato vitalício… Os comunistas chineses são a inspiração maior. Já estão no poder há mais tempo que os soviéticos. Lula e Xi Jinping têm delírios, são uma enorme ameaça. Eles se parecem, eles se merecem, mas nós não merecemos um mundo com tanta gente ruim.