COMENTÁRIO DO LEITOR

TÃO DEMOCRÁTICO QUE TEM VAGA ATÉ PRA F.D.P.

Comentário sobre a postagem ELEIÇÕES 2022 – A HORA DA VIRADA!

Marcos Pontes:

Berto, o JBF é democrático, mas NÃO podemos PERMITIR “INFILTRADOS”.

Tente discordar em um site esquerdista: “eles” te bloquearão na hora.

Não podemos permitir estes “Little big son of bitch” em “nossa” página.

Concordo com Prof. Adonis, Cícero, Marcelo e Sancho:

Todo filho de puta, não passa de um filho de puta e sempre será um filho de puta e devoto do ladrão Lula.

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DEU NO JORNAL

AGLOMERAÇÃO OVEIRA

Tem pré-candidato que pode sair às ruas à vontade.

Não corre nenhum risco de aglomeração.

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Eu conheço um que corre sério risco de aglomeração.

Aglomeração de voluntários pra jogar dúzias de ovos no fucinho dele.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

FESTIVAL CURTA TAQUARY – TAQUARITINGA DO NORTE-PE

Festival Curta Taquary abre inscrições para sua 15ª edição

Projetos podem ser submetidos de 10 a 30 de janeiro, exclusivamente pelo site do evento

Muitas histórias constroem o Curta Taquary. Dos diversos filmes já exibidos, dos realizadores, do público e das pessoas impactadas por este projeto que faz da cidade de Taquaritinga do Norte, no Agreste de Pernambuco, um catalisador de ideias e ações a partir do audiovisual. Em sua 15ª edição, que acontece entre 16 e 22 de março, em formato híbrido (online e presencial), a iniciativa pretende aprofundar ainda mais os laços com a comunidade, reforçando seu compromisso com o meio ambiente e a cidadania. O festival recebe a partir desta segunda-feira (10) as inscrições para suas nove mostras competitivas e, a cada filme submetido para análise da curadoria, uma espécie nativa será plantada em escolas e outros espaços públicos da cidade e seu entorno.

Disponível exclusivamente no site do evento (www.curtataquary.com.br), a ficha de inscrição pode ser preenchida até o dia 30 de janeiro. Estão aptos a participar filmes de ficção, animação, documentário ou de caráter experimental com até 30 minutos de duração, incluídos os créditos, que tenham sido concluídos a partir de janeiro de 2021. Os realizadores e/ou produtores devem ser brasileiros ou radicados no país há mais de dois anos. É possível se inscrever em mais de uma mostra e não há limite de número de trabalhos submetidos por realizador.

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CÍCERO TAVARES - CRÔNICA E COMENTÁRIOS

A VIÚVA QUE SÓ PENSAVA EM SEXO

Para Magnovaldo Santos e Sancho Pança

À semelhança da viúva alegre, que tentou “seduzir” Seu Luiz

Seu Luiz era um setentão bem casado, pai de quatro filhos e avô de seis netos. Frequentador assíduo da Igreja Universal do Queijo do Reino, (mas não pagava dízimo nem com a bixiga lixa!) “Deus não precisa de dinheiro!” – justificava sua opinião.

No bairro onde morava era conhecido pela paciência, sinceridade, serenidade, solidariedade e respeito aos vizinhos confinantes e confrontantes, que ele sempre os cumprimentava cortesmente.

Marceneiro de mão cheia, Seu Luiz não parava em casa. Era constantemente solicitado para ir à casa de um freguês instalar um móvel na parede da cozinha, fazer um armário, armar uma cama, consertar uma mesa, uma espreguiçadeira, coisas da profissão.

Certo dia recebeu um telefonema em casa de uma desconhecida chamando-o para ir à casa dela instalar uma prateleira na parede da cozinha. Ele anotou o telefone, o endereço e prometeu que no outro dia chegava lá no horário combinado.

Ao chegar à casa da viúva, Seu Luiz foi recebido com agrado, galanteio, afago, cortesia, com a coroa toda empiriquitada, indicando o local onde queria instalar o armário, como desejava que fosse instalado e o deixou bem a vontade dizendo que não tinha pressa. De logo, acertou o preço da instalação e o material que ia comprar.

Com o material à mão comprado, Seu Luiz volta no outro dia à casa da viúva alegre. Bate palmas. Ela vem atendê-lo. Ele pede licença, entra, conversa com ela mais uma vez detalhes de como deseja a posição da colocação do armário e depois começa a trabalhar.

Assanhada, a viúva alegre se aproxima do marceneiro e pergunta se ele não deseja fazer um lanche, tomar um cafezinho, beber uma água, tomar um suco. Enquanto vai lhe oferecendo essas cortesias a viúva alegre vai observando Seu Luiz da cabeça aos pés: mulato, gordinho, braços e pernas grossos, sério, educado, tudo que a viúva alegre deseja num homem. Nesse ínterim, vai lhe subindo um calor com um desejo louco de ter aquele coroa nos seus braços. Imagina-o pelado na frente dela e se excita toda!

Naquele instante a viúva assanhada cria uma fantasia erótica tão da moléstia do cachorro pensando em Seu Luiz que não se apercebe que havia passados mais de seis horas trabalhando na instalação do armário e que ele já havia terminado o serviço!

Quando deu por si Seu Luiz a chama na cozinha, pergunta se está tudo bom, se ela gostou e, a viúva, já pensando como ter uma conversa com o coroa, diz que adorou a instalação e pede a ele que retorne no outro dia para receber o valor do serviço acertado. Despede-se dele no portão, olha-o mais uma vez dos pés à cabeça e devora-o no pensamento com um sorriso vermelho de batom.

No outro dia, na hora marcada, lá está Seu Luiz no terraço da viúva alegre. Bate palmas. Ela vem atendê-lo. Abre a porta, Manda-o entrar. Tranca a porta e tira a chave sem ele perceber. Pede para ele sentar no sofá e aguardar um momento enquanto ela vai tomar um banho. Nesse momento Seu Luiz fica apavorado com a atitude da viúva. Mas, mesmo contrariado com o pedido dela, fica esperando que ela saísse do banho o mais rápido possível e viesse lhe pagar o valor do serviço acertado para ele ir-se embora.

Depois de mais uma hora de espera, Seu Luiz já nervoso de tanto esperar e estranhando o silêncio da viúva, fica em pé e a chama para lhe atender, dizendo-lhe que tem outro serviço para acertar.

Nesse momento, a viúva lhe aparece de camisola transparente, sem calcinha, sem sutiã, e na frente dele, abre a camisola e o provoca:

– E aí meu gatão, meu gostosão, meu pão-de-ló, está pronto para fazermos uns tilicuticos regados aos prazeres da carne mijada? Tomei um banho, me perfumei toda, raspei a danadinha só pensando na gente! Vem, corre, que estou louca de desejos! Sou uma tarada insaciável! Desde ontem que não paro de pensar em nós dois em baixo do edredom! Tudo está pronto. Só está faltando você! Vem!!

Nesse momento, vendo aquele desmantelo à sua frente e pensando na esposa que deixou em casa e que nunca a tinha traído, seu Luiz aboticou os olhos fundo de garrafa, ficou mais preto do que já era e, ameaçando a viúva, inquiriu:

– Olhe, madame, eu não vim aqui para isso não, viu! Eu vim para receber meu dinheiro! Se a senhora insistir mais uma vez eu quebro aquela porta, faço o maior escândalo aqui e vou me embora. Tá ouvindo?!

Foi nesse momento que a viúva assanhada, com medo da ameaça do velho e a atenção da vizinhança, foi lá dentro, pegou o dinheiro, vestiu uma blusa, e chegou até a porta para pagar a Seu Luiz. Mas antes de pagar, olhou o coroa mais uma vez da cabeça aos pés e lhe provocou:

– Olhe, tudo isso aqui é seu (e abriu a camisola transparente mais uma vez). Basta você me telefonar, marcar o momento para a gente fazer aquele ziriguidum (e começou a requebrar toda e revirar os olhos) que garanto que você não vai se arrepender! Estou à sua inteira disposição! A hora que quiser, pode vir seu garanhão!

E começou a pôr a língua nos lábios em forma de gestos obscenos provocando o coroa, que já estava apavorado com tais atitudes estranhas da velha assanhada!

Enquanto a viúva fechava a porta Seu Luiz saiu para rua, desabalado, apavorado, desnorteado, pensando naquele desmantelo jamais lhe ocorrido na vida.

Chegando em casa, Seu Luiz chamou o filho mais novo, solteiro, ao canto da casa e lhe contou o vexame por que havia passado, e o filho sirrindo-se de se mijar, olhou para o velho, e o provocou:

– Mas meu pai, e o senhor não comeu essa coroa, não, foi?!! Puta merda! Meu Deus do Céu! Ó Senhor, apresentaste a coroa à pessoa errada, Senhor! Por que não deste a mim, Senhor?!

E Seu Luiz, sobressaltado com a reação galhofa do filho, imaginou: Meu Deus, como as coisas estão mudadas!… E nesse instante, ficou mudo porque percebeu que vinha vindo sua esposa Dona Santinha, da igreja, com cara de quem comeu e não gostou!

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

DEU NO X

PENINHA - DICA MUSICAL