Nesta véspera do dia namorânico… Como estará funcionando o AMOR nestes assustadores tempos coronavíricos? Se o tal Cupido, “deus” romano do amor (na mitologia grega, Eros) já errava antes (eita sujeitim ruim de pontaria com as flechas), imagina agora que obrigaram a mulherada (gatinhas e dragões) a só sair mascarada.

“Los fubânicos me han pedido una aventura como esta durante años”… Segurem firme que a diligência rumo ao abismo vai partir, com DMatt segurando as rédeas, enquanto o trio bandoleiro Los Tavares (Beni, Arthur e Ciço) cavalga furiosamente em sua perseguição, acertando 20 tiros no chapéu do cocheiro sem atingir o “coco”.

Como enfiado está o “coco” nesta história, em sentido contrário surge o Quixote Véi di Guerra, com Sancho (San Cho Coco Loco) na boléia, que a tudo assiste sem dar a devida atenção, pois acha que é apenas a filmagem de um western. Ao cruzar com a carruagem arremessa um “Dólar Furado” (un dollaro bucato, de Giorgio Ferroni, música de Gianni Ferrio.) para D.Matt, que mesmo no calor do tiroteio, o apanha no ar e enfia no bolso….

E lá vai Ciço atirando apaixonadamente e “sirrindo” emocionado por ter o amor de Bago Mole, a belíssima Maria… Mas (cupidístico mas), no coração de Maria há lugar especialíssimo para D.Matt, para desespero de um outro homem, um certo coroné.

Perigosos triângulos, ou seria um “quadrado” amoroso? Maldita geometria, sempre preocupada com questões de forma, tamanho e posição relativa de figuras e com as propriedades dos espaços…

Ame neste instante. Fale neste momento. Demonstre sempre. Abrace agora. Responda já e olhe acolá. A vida certamente não passa de um sopro de prazer… Ah, o amor(“O verdadeiro homem quer duas coisas: perigo e jogo. Por isso quer a mulher, o jogo mais perigoso.” Friedrich Nietzsche).

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