A PALAVRA DO EDITOR

PEDRO MALTA - REPENTES, MOTES E GLOSAS

POESIA NORDESTINA

CORDEL DO FOGO ENCANTADO – CORDEL ESTRADEIRO

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UMA DUPLA EM CANTORIA

Hipolito Moura e Jonas Bezerra glosando o mote:

“Sepultei as lembranças do passado
Não vou mais padecer por causa dela

MARCELO BERTOLUCI - DANDO PITACOS

O SOCIALISMO EM SEU ESTÁGIO MAIS AVANÇADO

Houve um tempo em que Luís Fernando Veríssimo era um escritor inteligente. Certa vez, ele escreveu, em tom de brincadeira, que o Brasil deveria adotar o socialismo, mas pular as etapas intermediárias e ir direto ao estágio mais avançado, que é reconhecer que ele não funciona.

Bem existe um país socialista no mundo que está se dando muito bem. Sabe por que? Porque adotou o capitalismo. Conheça agora o Vietnã.

O Vietnã é um país pouco maior que o estado de São Paulo, com uma população de quase cem milhões. Ocupa uma região do sudeste da Ásia conhecida como Indochina, tendo como vizinhos Laos e Camboja. No século XIX, tornou-se uma colônia da França. Em 1940, durante a II Guerra, foi invadido pelo Japão. Em 1954, foi dividido em dois países, um ao norte, ligado à China e à União Soviética, e outro ao sul, mais alinhado aos países do ocidente.

Logo após a divisão, o Vietnã do Norte começou a atacar de várias formas o governo do Vietnã do Sul, até chegar à guerra aberta. Em 1964 os EUA passaram a participar ativamente desta guerra ao lado do sul, o que durou até 1975. Quando os EUA se retiraram, o país foi reunificado sob o comando do Vietnã do Norte.

Até hoje, o Vietnã pode ser considerado uma ditadura, sob o comando do Partido Comunista do Vietnã, o único permitido pela constituição (existem vários “partidos” que disputam as eleições, mas todos eles devem ser associados ao PCV e obedecer a ele). Porém, em termos econômicos, um congresso do partido em 1986 definiu que o país deveria seguir uma “economia de mercado de orientação socialista”. Desde então, não há restrições para a propriedade privada, investimentos estrangeiros são bem-vindos, os empreendedores são incentivados e há poucas regulações governamentais sobre a economia, embora existam várias empresas estatais.

Como resultado, este pequeno país é um dos maiores exportadores mundiais de arroz e café, e o maior produtor mundial de castanha-de-cajú e pimenta-do-reino (sim, este pequeno país, 25 vezes menos que o Brasil, produz dez vezes mais castanha-de-cajú que nós). Indústrias estão se instalando. O turismo vem crescendo a passos largos. A revista inglesa The Economist afirmou que no Vietnã os “líderes comunistas são ardentemente capitalistas”.

O depoimento a seguir é do arquiteto e escritor João Cesar de Melo:

“Nas ruas das grandes cidades vê-se apenas capitalismo. Comércio. Milhões de pessoas comuns tentando atingir seus objetivos particulares. Milhares de empresas visando ao lucro. Publicidade por todos os lados. Grandes marcas internacionais, shoppings e bancos correlacionando-se com pequenos negócios, criando diversos níveis de renda, que criam diversos padrões de produção e de consumo, que dinamizam e fortalecem a economia como todo, distribuindo legitimamente a renda entre aqueles que trabalham. [..] Os vietnamitas levam tudo o que se pode imaginar (incluindo a família inteira) na garupa de suas motocicletas e oferecem diversos serviços (de pequenos restaurantes a barbearias) nas calçadas, sem qualquer regulamentação ou repressão.”

Interessante notar que enquanto os intelectuais brasileiros querem de todo jeito que as pessoas se movimentem através de transporte coletivo e estatal, no socialista Vietnã as pessoas preferem se locomover por conta própria em suas motos. Interessante também notar que as pessoas lá parecem saber cuidar de si mesmas, enquanto no Brasil muitos acham que a vida seria impossível sem um governo para regulamentar tudo, da quantidade de sal na comida até a lanterna da moto, passando, é claro, pelos patinetes. Continuando com o João Cesar:

“O Vietnam ilustra muito bem a correlação entre liberdade econômica e prosperidade social. Nenhum governo teria condições de oferecer aos vietnamitas o que o mercado lhes oferece hoje, principalmente o orgulho de saberem que tudo o que consomem vem do trabalho, não do estado. Num país com renda per capita anual de apenas USD 6 mil, vemos pessoas pobres bem vestidas, que se refrescam à noite com ventiladores ou aparelhos de ar-condicionado, que guardam alimentos em geladeiras, que se iluminam com lâmpadas, que cruzam as cidades em motinhos e que levam nos bolsos telefones celulares tão modernos quanto os encontrados no Japão, nos Estados Unidos ou na Europa. São coisas assim – não discursos socialistas ? que melhoram as vidas das pessoas. Visitei cidades pequenas e grandes. Cruzei o país de norte a sul de trem. Comi a comida deles nos restaurantes que eles frequentam. Passei dias inteiros andando nas calçadas. Só vi desenvolvimento baseado em comércio, em liberdade para viver, trabalhar e enriquecer. Vi pobreza em alguns lugares, mas não miséria. Vi um país inteiro trabalhando duro sem qualquer ideologia carimbada na testa. As bandeiras comunistas que pontilham a paisagem das cidades mostram-se como alegorias de um carnaval antigo. A propaganda anti-americana provoca gargalhadas quando olhamos ao redor e vemos os comerciantes preferindo dólares a dongs (moeda local), o McDonald’s lotado de vietnamitas, um grande hotel chamado Times Square, compras sendo pagas com Visa e Master Card, pessoas comuns vestindo Tommy Hilfiger, calçando Nike, bebendo Coca Cola, todas conectadas entre si e com o mundo pelo Facebook e Whatsapp.”

Nos últimos anos a inflação ficou abaixo dos 4% e o desemprego abaixo dos 3%. O PIB vem crescendo acima de 5% ao ano desde os anos 80. O mais importante: sabem quanto os vietnamitas pagam em impostos ao governo “comunista”? 14%. Sabem quanto pagamos no Brasil, para um governo que alguns reclamam ser “neo-liberal”? 38%

Podemos concluir disso tudo que o capitalismo não depende do governo, depende da liberdade. Claro que uma democracia é melhor que uma ditadura em vários aspectos, mas o livre mercado pode tornar ambas equivalentes do ponto de vista econômico. Se um regime não-democrático como o Vietnã permitir que as pessoas tenham liberdade para trabalhar, produzir, comprar e vender, haverá progresso e riqueza. Este progresso muito provavelmente acabará por conduzir o país a um sistema político mais livre.

* As citações de João Cesar de Melo são de um artigo seu publicado em Instituto Liberal

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

MAURINO JÚNIOR – PAULO AFONSO-BA

Saudações, Papa Berto!!!

Veja que coisa interessante e que vício miserável, desgraçado, tem essa corja do ptralhismo apoiadores do luladrão lularápio feladaputa.

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Petista Eduardo Suplicy é furtado no festival Lula Livre

O vereador Eduardo Suplicy (PT-SP) foi furtado durante o festival Lula Livre, que aconteceu em São Paulo neste fim de semana. Mesmo cercado de aliados, o petista perdeu carteira, dinheiro e celular no show da banda Baiana System.

– Aconteceu que infelizmente, a certa altura, percebi que haviam tirado do meu bolso a carteira com meus documentos, carteira de motorista, dois cartões de crédito e também meu celular, que estavam nos bolsos. Ainda voltei para o palco e pedi para que os organizadores avisassem, voltei e circulei um pouco, mas não os achei – lamentou Suplicy.

O vereador também já foi furtado em um show de Daniela Mercury, em 2013, durante a Virada Cultural de SP. Já em 2016, Suplicy teve prejuízo em uma passeata contra o ex-presidente Michel Temer, quando teve a carteira roubada.

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Pense numa raçazinha do cão!!!

Roubam até os da própria facção!!!

Bom fim de semana!!!

R. Meu caro,  segundo a sabedoria popular, os cumpanheros que roubaram o corno Suplicy terão 100 anos de perdão.

Agiram conforme a filosofia do bando vermêio-istrelado.

É isso.

DEU NO JORNAL

MAIS UMA CAGADA DO POMBO VERMÊIO

Além de dizer que “não aceitará” usar tornozeleira eletrônica, o condenado Lula afirmou a sites de esquerda que o aparelho é “para bandido ou pombo-correio”.

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Este “não aceitará” tá arretado.

Lapa de Corrupto se considera acima da justiça.

Para a manada de idiotas que acredita nele, este tipo de raciocínio é lógico e normal.

De uma coisa vocês podem ter certeza: pombo ele não é de jeito algum!!!

Sobra a outra opção.

Gleisi, a Amante Tresloucada, acabou de enviar mensagem para a Editoria do JBF afirmando que ele só usará tornozeleira eletrônica se for com a faixa presidencial. 

DEU NO JORNAL

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

TARCÍSIO MARTINS – CALIFÓRNIA-EUA

Algumas fotos da Stanford University.

Aqui da Califórnia.

É uma universidade privada, mensalidade custa o olho da cara, mas para o sujeito entrar tem de ter sido ótimo aluno, só a grana não basta.

Veja a sujeira dos pisos.

VIOLANTE PIMENTEL - CENAS DO CAMINHO

OS CONES INFERNAIS

Os cones de tráfego (também chamados cones de estrada ou cones de segurança) são cones de plástico, de cores brilhantes e fortes. São sempre vermelhos, amarelos ou laranja, com uma fita refletora que os torna mais visíveis., Esses cones são muito usados nas estradas e também dentro das cidades. Tem a finalidade de avisar aos condutores de veículos, que por ali trafegam, algum desvio necessário, em decorrência de obras ou serviços. São usados, também, nas Blitz, dentro ou fora da cidade.

Dentro das cidades, quando necessário, os cones são usados para organizar o trânsito em frente às escolas, espaços públicos , ou marcar ruas em obras e serviços, que impliquem em desvio de passagem de veículos..

Esses cones são fáceis de colocar e retirar. Onde se precisam de marcas maiores e consistentes se utilizam barreiras de tráfego, recheadas de areia.

O furto de cones de tráfego parece ser comum entre vândalos, pessoas embriagadas e violentas. Eles são usados na realização de blitz nas estradas, em vésperas de feriados e nos dias de carnaval. São de grande utilidade. Entretanto, em Natal, nos últimos anos, os cones de tráfego passaram a invadir o espaço de circulação de pessoas e veículos, a ponto de impedir a passagem por algumas ruas e lojas, dificultando a vida do povo. Os cones deixaram de ser usados somente pelo DETRAN, passando agora, ilegalmente, a serem usados por particulares, donos de garagem e lojas, impedindo o estacionamento de veículos em sua frente. O uso dos famigerados cones invadiu indiscriminadamente o comércio do Bairro do Alecrim, a ponto de você se ver obrigado a usar estacionamentos privativos e afastados. Os logistas não permitem que se estacione na frente de suas lojas, mesmo que o condutor do veículo seja um freguês.

O contribuinte paga IPTU e IPVA, e se vê impedido de circular livremente, a pé, ou de carro, pelas ruas da cidade. Centenas de “amarelinhos” (a cor da farda é amarela), servidores da “indústria da multa”, com talonário e caneta bic na mão, “pastoram” quem infringe as absurdas regras estabelecidas para o condutor de veículo particular ou não, gerando multas altas e constantes. Os guardas de trânsito, jocosamente chamados de amarelinhos, estão em toda parte, caçando presas para multar e garantir suas gratificações na folha de pagamento.

Além do desassossego provocado pelos agentes de trânsito (Amarelinhos), com um talonário de multas e uma caneta “bic” na mão, aplicando multas absurdas, até em portas de hospital, finais de semana, deparamo-nos, agora, com a proliferação de cones de trânsito por toda parte, atrapalhando a passagem de pessoas e veículos..

Sábado à tarde, precisei parar numa padaria, no Tirol, e a Avenida Afonso Pena estava interditada, cheia de cones impedindo a passagem de veículos, e com barracas armadas e espalhadas nas duas vias (mão e contramão), A metade da Avenida Afonso Pena, uma via pública, de intensa movimentação, estava à disposição de um logista, durante toda a tarde do sábado. Estava servindo a uma exposição de produtos encalhados de uma determinada loja. Um evento de iniciativa privada, impedindo a passagem de veículos.

Certa vez, num dia de semana, às 13 horas, precisei ir ao Escritório de uma Casa Funerária no Alecrim, pegar a Nota Fiscal das despesas que havia pago pelo funeral de uma tia minha e fiquei procurando vaga para estacionar o carro. Depois de rodar muito, sem encontrar onde estacionar, vi um espaço na frente de uma loja, com dois famigerados cones impedindo o estacionamento. Já estressada, num calor de quase quarenta graus, e cansada de ouvir das pessoas que ali era “estacionamento proibido”, dei uma de doida. O escritório da Funerária ficava perto de onde eu estava, e a Nota Fiscal das despesas, segundo informação que me fora dada por telefone, já estava pronta. Em menos de 20 minutos, daria para eu ir e voltar. Parei o carro entre os dois cones, e foi o suficiente para vir correndo um vigilante da loja e me mandar tirar o carro. Na mesma hora, chegou um guarda de trânsito e me pediu para eu estacionar em outro local. Chorando de raiva e muito nervosa. implorei ao guarda :

-Pelo amor de Deus, seu Guarda, deixe eu parar esse carro aqui, pois só quero ir ali àquele Escritório do “Grupo Vila”, buscar uma Nota Fiscal, que já está pronta, referente às despesas do funeral de uma tia minha, que se enterrou ontem. Eu volto rapidamente.

Nessas alturas, meu nível de estresse aumentou e eu disparei no choro. O guarda me olhou assustado , tirou os cones da frente da calçada da loja e disse:

-Tenha calma, senhora! Já que é coisa rápida, pode deixar o carro aqui. Eu mesmo vou ficar pastorando, para evitar que um colega meu venha lhe aplicar uma multa e queira rebocar o veículo.

Quase sem acreditar naquele fato, para mim inédito, do próprio guarda de trânsito me tratar com tanta gentileza, fui quase correndo ao escritório do Grupo Vila, recebi a Nota Fiscal que já estava pronta, e retornei como um raio.

Agradeci ao guarda e ele me tratou com muito respeito. Saí dali, ainda triste, tanto pela morte da minha tia Edite, como pelo estresse que acabara de passar. Entretanto, senti-me gratificada, por ter encontrado, naquele momento, um Guarda de Trânsito tão humano.

Lembrei-me do filme “OS BRUTOS TAMBÉM AMAM”.

PENINHA - DICA MUSICAL