
Arquivo diários:22 de dezembro de 2024
DEU NO JORNAL

DEU NO X

UMA AULA DE PAULO GUEDES
Que Aula com o Nosso Professor veja pic.twitter.com/7MyfUwUfwe
— 🇧🇷 VLOGDOLISBOA (@VlogdoLisboa) December 21, 2024
DEU NO JORNAL

OS MALANDROS NÃO VENCERAM
Luís Ernesto Lacombe
Boa parte dos jornalistas dos veículos de imprensa está mais para assessores de imprensa do governo Lula
Eu tenho muita saudade da imprensa de verdade. O Brasil também, mesmo que não saiba disso. A semana terminou, com jornalistas que esqueceram seu ofício dando provas cabais de que têm muita culpa pela desgraça que se abate sobre o país. Comentários alucinados na televisão, artigos e editoriais naqueles que já foram os principais jornais do país mostram irrefutavelmente que os profissionais que deveriam buscar a verdade, doa a quem doer, não se constrangem mais em tentar assassinar o mundo real. Os disparates são empilhados numa estrutura esdrúxula, incapaz de resistir a um sopro sequer dos fatos.
A assessoria de imprensa do governo instalada em veículos mamadores de verbas da administração federal, dinheiro dos pagadores de impostos, não se sente culpada por nada e se apressa para inocentar Lula e sua gangue. Descalabro fiscal? Emergência econômica? Talvez nada disso exista… Míriam Leitão, que desistiu do “veja como isso é bom”, partiu agora para o “não está tão ruim assim”: “O país vive uma crise de credibilidade, com erros de análise do mercado, alguns momentos de pura especulação e falhas de comunicação do governo. Não é uma crise fiscal baseada em números”. Mesmo que o jornal para o qual escreve aponte todos os dados e os verdadeiros culpados pela situação econômica gravíssima, Míriam jura que está certa.
Na GloboNews, Daniela Lima se sacode, esperneia, expande ainda mais o gestual, dá gargalhadas nervosas. Ela faz uma tabelinha desengonçada com poderosos como Paulo Pimenta. Ele é sua fonte não confiável; ela é fonte igualmente não confiável do chefe da comunicação do governo. Ela diz que a disparada do dólar é culpa exclusiva das “fake news”, esse ser maldoso, que não pode ser conceituado, mas está sempre à espreita para azedar as maravilhas que o Brasil do PT se atribui. Daniela afirma que “a Polícia Federal está atrás dos adeptos das fake news que afetaram o mercado”.
Paulo Pimenta cita a moça nas redes sociais: “GRAVE: a indústria das fake news está trabalhando para a alta do dólar. Segundo apuração da GloboNews, um perfil vinha divulgando no X uma série de declarações falsas atribuídas a Gabriel Galípolo. Influenciadores do setor financeiro repercutiram as mentiras, causando pânico no mercado e fazendo o dólar disparar”. Pantaleão, personagem do saudoso Chico Anysio, poderia perguntar: “É mentira, Terta?”. E teria como resposta: “Verdade”… Jair Bolsonaro e seus filhos também podem atestar de pés juntos que Pimenta e Daniela nunca mentem, enquanto fogem de agentes da Polícia Federal pilotando motos aquáticas pela Baía de Angra… Num país em que “o dólar é lastreado em memes”, deve ser mesmo assim.
A Folha de S.Paulo faz questão de competir com a turma do Grupo Globo e deu espaço para o coordenador da Rede Nacional de Combate à Desinformação, Marco Schneider. Ele escreveu o seguinte artigo: “Risco de aumento da desordem informacional em 2025 é alarmante”. Seu objetivo: defender “o jornalismo sério e plural, a alfabetização midiática e informacional em larga escala, a regulação democrática das plataformas digitais”. Que jeitinho doce de dizer que quer censurar, censurar, e censurar mais um pouquinho… Não a Míriam Leitão, a Daniela Lima, a própria Folha, o Paulo Pimenta. Esses, já deve estar claro, não mentem nunca.
A Folha trabalha para se tornar insuperável e não desiste dessa historinha de que, para “defender a democracia”, foi preciso partir para ilegalidades, arbítrios e abusos. No editorial “O interminável e heterodoxo inquérito das fake news”, o jornal aceita, mais uma vez, a prática de crimes como algo redentor para o Brasil: “Investigação instaurada há quase seis anos é prorrogada por 180 dias, mas turbulência institucional sob Bolsonaro, que respaldava a ação, não está mais presente; STF precisa voltar a atuar com autocontenção”. É isso: “agora que derrotamos o bolsonarismo, podemos parar de rasgar, interpretar livremente e criar leis”. Agora que atacamos a democracia para “salvá-la”, chega de “heterodoxia”, adotemos a “autocontenção”. Na guerra contra o que ninguém pode conceituar – “fake news”, “desinformação”, “desordem informacional”, “discurso de ódio”, “turbulência institucional” –, os malandros acham que venceram, e fingem que venceram de forma limpa.
DEU NO X

FARTA COLHEITA
O próximo ano será de colheita. 🤡 pic.twitter.com/46GAbuodSw
— Claudio Dantas (@claudioedantas) December 22, 2024
DEU NO X

IDEAS DE MIERDA
🇦🇷 Este é o exato espírito de porco da esquerda. Quando eles não estão no poder chegam a lamentar porque o país vai bem.
Presidente da Argentina @JMilei usou as palavras apropriadas, veja 👏 pic.twitter.com/SSLvbhMsZc
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) December 20, 2024
PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

VERSOS DE NATAL – Manuel Bandeira
Espelho, amigo verdadeiro,
Tu refletes as minhas rugas,
Os meus cabelos brancos,
Os meus olhos míopes e cansados.
Espelho, amigo verdadeiro,
Mestre do realismo exato e minucioso,
Obrigado, obrigado!
Mas se fosses mágico,
Penetrarias até o fundo desse homem triste,
Descobririas o menino que sustenta esse homem,
O menino que não quer morrer,
Que não morrerá senão comigo,
O menino que todos os anos na véspera do Natal
Pensa ainda em pôr os seus chinelinhos atrás da porta.
Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho, Recife-PE (1886-1968)
DEU NO X

NO SERTÃO NORDESTINO
OPERACAO NORDESTE: Povo nordestino vai às ruas contra Lula e derruba narrativa de ‘reduto eleitoral petista’ pic.twitter.com/01d2oXEtXF
— Cl@u🇧🇷Florid@ (@Claudiotuck2017) December 21, 2024
SEVERINO SOUTO - SE SOU SERTÃO

BOM DIA !
MAURÍCIO ASSUERO - PARE, OLHE E ESCUTE

ANO NOVO, VELHOS PROBLEMAS
Hoje, 22/12/2024, o congresso encerra oficialmente suas atividades para voltar em 01 de fevereiro próximo e com um novo presidente na câmara. Confesso que não tem admiração por Arthur Lira e me ojeriza aumentou no caso de Deltan Dallagnol. Para quem não lembra, Arthur Lira bradou que só a câmara tinha autonomia para cassar um mandato, mas o STF colocou na pauta um processo contra ele, que foi engavetado logo após a mesa diretora cassar Deltan. Eu sempre falo que enquanto não elegermos políticos sem rabo preso no STF, a gente não vai mudar esse país.
Essa semana final do ano é praticamente inoperante, exceto o executivo que pode, a qualquer momento fazer mais uma bobagem e fechar, com chave de ouro o ano de 2024. As pérolas são infindas e até acho que a retrospectiva da rede globo será sobre os momentos nos quais Bolsonaro foi ameaçado de prisão. Eu duvido muito que esse pessoal tenha coragem de criticar as merdas do governo atual.
O que vai mudar em 2025 não é apenas o passar do tempo. Termos um novo presidente no Banco Central, afinado com o partido do presidente e não sabemos até que ponto ele será capaz de manter os ensinamentos de Campos Neto. Nesse sentido, o presidente declarou publicamente que Galípolo terá autonomia e que ele não irá dar opiniões. Eu acho engraçado isso porque é muita burrice. Há uma lei que dá autonomia ao Banco Central, não ao seu presidente. Quem determina a política monetária do país não é presidente do Banco Central, é o COPOM. O Banco Central é um órgão que cumpre e faz cumprir as diretrizes do COPOM. É um órgão puramente executivo. No entanto, ao dizer que não vai se meter, fica patente que ele vai se meter sim. Que embora, ele no seu segundo governo tenha dado ao presidente do Banco Central o status de ministro – fez isso para evitar que Henrique Meirelles tivesse foro privilegiado por conta de investigações contra ele – o presidente, tanto diretamente quanto através do ministro da fazenda, vai querer implantar políticas que Campos Neto não admitia.
É do conhecimento de todos que a economia está indo, a passos rápidos – para um estado de estagnação. No início da pandemia eu cheguei a dizer que seriam necessários 10 anos para recuperar efetivamente a economia brasileira. Tivemos quatros de responsabilidade fiscal e estamos há dois anos com um governo totalmente irresponsável. A proposta fiscal do governo teve alguns pontos aprovados e outros desidratados. O DPVAT, por exemplo, foi enterrado. Como se sabe, trata-se de um seguro que cobre acidentes de veículos no Brasil. Na verdade o governo atual tentou recriar isso, mais como uma forma de transferir responsabilidades do que assumi-las e o que se quer, de fato, é aumentar a arrecadação.
O resto do pacote – vamos chamar essa porra de embrulho que é melhor – tem a limitação do aumento do salário-mínimo em 2,5% + inflação, em substituição a crescimento econômico + inflação. O efeito disso é um achatamento de renda na camada mais baixa da sociedade, em tese, formada por eleitores do presidente, afinal, quem não lembra quando ele disse que “quem ganha mais dois salários-mínimos ou tem uma educação melhor, não vota no PT”. Importante, dizer o seguinte: com o ritmo inflacionário atual, os R$ 1.518,00 de salário que serão pagos em 2025 fará com que, em maio/2025, o trabalhador já não tem capacidade de adquirir a mesma cesta de produtos adquirida em janeiro.
Como diz Jessier Quirino, “desmantelo para ser desmantelo só presta se for bem desmantelado” e nesse sentido o governo foi craque (ou crack, você escolhe). Limitou acesso ao BPC – Benefício de Prestação Continuada que atende uma camada da população inserida no Cadastro Único e que, na maioria, não tem condições de se manter sozinha. Em meio a isso tudo, vem a proposta fiscal de tributação e a pretensão de economizar R$ 375 bilhões até 2030. Quem votou no presidente pode até acreditar nisso, mas que tem um mínimo de discernimento sabe que isso é lorota. Basta ver o descontrole cambial para entender que não temos condições de fazer o dólar voltar para um patamar aceitável. E o engraçado em tudo isso é ver a mídia remunerada através dos seus representantes de plantão atribuindo culpa a Donald Trump ou a fake News envolvendo o futuro presidente do Banco Central. Ninguém culpa a irresponsabilidade do governo com medo de não receber o Pix no final do mês. No fundo esse governo se impõe como o traficante de drogas que mantem a dependência química dos usuários.
Os impostos serão tratados em 2025 e por isso só terão vigência em 2026 e para 2030 são apenas 4 anos. Tempo insuficiente para consertar o buraco econômico atual que é bem maior do que o buraco do Ibura. Aí vem a promessa de isentar contribuintes que ganham até R$ 5 mil. Haverá incidência sobre a renda superior a R$ 50 mil mês que, de modo amplo, é inerente a executivos contratados como pessoas jurídicas.
Enfim, vamos entrar em 2025 com uma penca de problemas atuais. O pior de tudo isso é não temos capacidade de mudança no curto prazo. O presidente foi colocado no poder, simplesmente, e quem questionar corre o risco de ser condenado a 17 anos de prisão. Cale-se, publicamente, mas aja em silêncio. É o melhor.
Assim sendo, tudo que podemos fazer é torcer pela mudança. No mais, um feliz Natal a todos que contribuíram com seus pensamentos aos meus textos aqui no JBF. Volto em janeiro de 2025, lembrando que o JBF é o único jornal do mundo que não dá férias coletivas aos seus empregados e que todos os dias teremos opiniões diversas de colunistas. Até 2025.
DEU NO X

ELE NÃO MENTE: SÓ FALA VERDADES
De qual país ele estava falando ?
Acho q tiraram o resto do cérebro . pic.twitter.com/OakEFsbYVu— Nanibarbosa (@RosaneBonoro) December 21, 2024