DEU NO X

JOSÉ RAMOS - ENXUGANDOGELO

FELIZ NATAL !

Estou aqui, neste começo de semana primaveril, para pedir desculpas de possíveis ofensas pessoais ou profissionais, e oferecer humildade e perdão em troca de tudo, augurando pela motivação e renovação da vida.

Leitores ou não, agradeço a todos pela amizade e convivência nesses encontros propiciados pelo amigo Luiz Berto na liderança dessa nossa família jotabeefiana e no fortalecimento das amizades semeadas que estão frutificando.

Obrigado a todos por fazerem parte da minha vida terrena. Que Deus Onipotente continue nos mantendo juntos e unidos.

Pai Nosso

Pai Nosso que estais nos Céus,
santificado seja o vosso Nome,
venha a nós o vosso Reino,
seja feita a vossa vontade
assim na terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje,
perdoai-nos as nossas ofensas
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido,
e não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do Mal.

DEU NO JORNAL

ALEXANDRE GARCIA

O BRASIL CLAMA POR JUSTIÇA E PAZ

A mensagem Jesus é a finalidade da Justiça. A paz é o objetivo da Justiça

Logo após a queda do bimotor em Gramado, matando a família inteira de um empresário, pipocou nas redes uma postagem crudelíssima, registrando que morreram uns ricos, batendo o avião em casas de ricos, todos eleitores do Bozo. Mensagem típica do ódio de luta de classes.

Uma hora depois da tragédia, eu fazia a primeira leitura na missa do Mosteiro de São Bento, com a profecia de Miqueias sobre o nascimento do Salvador, que estamos comemorando agora. As últimas palavras são: “E Ele mesmo será a paz”. Aquele cujo Natal festejamos traz a paz do amor, oposto da guerra do ódio. 

A mensagem Jesus é a finalidade da Justiça. A paz é o objetivo da Justiça; resolver os antagonismos entre as pessoas e entre a lei e as pessoas, obtendo a paz. Acirrar ânimos e antagonismos é totalmente contrário ao objetivo da Justiça. Cabe indagar se o topo do Judiciário brasileiro tem buscado a paz ou se age no sentido contrário.

Um dos principais tribunais de Roma mostra na fachada o princípio Gratia et Justitia. Compaixão e Justiça devem andar juntas, porque Justiça não é vingança; ao contrário, é pacificação. 

Essa graça da compaixão foi o que o presidente anterior concedeu a Daniel Silveira, usando da competência privativa prevista no art. 84, XII, da Constituição. O Supremo, desprezando a competência privativa do Presidente da República, anulou o indulto.

Hoje Daniel Silveira passa o Natal com a família, privado de movimentos, pela tornozeleira, e da voz, impedido de conceder entrevista ou falar nas redes. Tudo ante o encolhimento ignominioso da Câmara de Deputados, que cancelou o art. 53 que garante(?) imunidade a deputados e senadores por quaisquer palavras.

Às vésperas do Natal, em um evento musical com artistas militantes de esquerda, ao saberem da presença do Ministro Moraes, conduziram o coro “sem anistia! Sem anistia!” – como se reconhecessem que quem decide o assunto não é o Congresso, mas um ministro do Supremo.

Em 1979, o governo propôs “anistia ampla, geral e irrestrita”, que virou lei no Congresso. Buscava a pacificação, antes de devolver o poder aos civis. Tido como o principal provocador da ação militar que derrubou o Presidente Goulart, Leonel Brizola, ao voltar do exílio, anistiado, me disse: “Companheiro, o que é anistia senão esquecimento? Vamos esquecer o passado e construir o futuro!”.

Pergunto se estamos construindo o futuro ou presos ao passado, acirrando animosidade a cada dia.

Anistiados, Fernando Henrique, Dilma e Lula viraram presidentes. Lula foi anistiado pela segunda vez, via Supremo, de três condenações na Lava-Jato. Serra, anistiado, foi Governador; José Genoíno, Presidente do PT.

Em 1979, o governo que tomou a iniciativa da anistia, reconheceu que de seu lado também foram cometidos crimes que precisavam ser esquecidos em nome da paz futura. 

O jurista Ives Gandra pensa que paz só com anistia para os dois lados, hoje. Para os que cometeram crimes de arbítrio e contra a Constituição e para os “sem anistia” do outro lado. Lula está concedendo indulto – anistia – a criminosos comuns. 

Hoje não basta enviar mensagem de Feliz Natal. É preciso ação de paz, para homenagear o nascimento daquele que é a própria paz, pois só com paz nos salvamos.

RODRIGO CONSTANTINO

O NASCIMENTO DE JESUS

Detalhe de obra de Bernardo Daddi (1290–1348) retratando o nascimento de Jesus Cristo

Verbum Domini: o verbo de Deus se fez carne. Em determinado momento da história, Deus resolveu se fazer homem, um de nós, frágil, ainda que sem pecado. A cidade escolhida para o nascimento de Jesus foi Belém, uma das menores e mais simples da Judeia. Ele nasceu numa manjedoura, entre os animais, para mostrar que Deus quer nascer para todos nós, para o mais humilde de todos.

No Evangelho de Lucas, Jesus nasceu em uma manjedoura porque os viajantes ocuparam todos os quartos de Belém. Após o nascimento, Maria e José são visitados apenas por pastores, também felizes com o nascimento de Jesus. Lucas relata que os anjos apareceram aos pastores e anunciaram o nascimento de Jesus.

Do norte de Nazaré, José e Maria tiveram que ir até o sul por conta do censo imposto pelo imperador, para a cidade de Davi. José pertence ao legado de Davi, aquele que se fez rei derrotando Golias. A partir da obediência de José em ser seu pai adotivo, a profecia se cumpriu que o Restaurador do Reino viria dessa descendência. Em 17 passagens no Novo Testamento, Jesus é chamado como Filho de Davi.

Lucas dá ênfase ao mostrar que Jesus não era o herdeiro de um trono qualquer, mas sim o herdeiro de Davi, membro da família do rei, pois foi ao rei Davi que Deus prometera que seu reinado duraria para sempre. O reino havia sido destruído, mas os anjos apareceram para os pastores e anunciaram o nascimento do salvador, de Cristo senhor: Jesus não é apenas o rei davídico, mas sim o rei divino.

No Especial de Natal da Evangelizar TV, chamado justamente “Verbum Domini”, a teóloga Maria Tereza Papa explica a importância deste momento para a humanidade. Do grego, Cristo quer dizer “ungido”. O verbo se fez carne, o Pai enviou seu filho como salvador do mundo, para expiar nossos pecados. Quando pecamos, criamos um abismo entre nós e Deus, mas Deus se torna ponte sobre esse abismo para nos salvar, permitindo nossa reconciliação com Ele. Assim, nos salva não só do pecado, mas da morte.

Deus se fez homem para revelar seu amor por nós. São Tomás de Aquino disse que Deus poderia nos salvar simplesmente nos perdoando dos nossos pecados, mas Ele escolheu fazer-se homem, morrer na cruz, para nos mostrar que não só nos perdoa, mas também nos ama. Ele quis também que nós mostrássemos o nosso amor em resposta, já que o amor é um caminho de duas vias. Ele veio, portanto, nos ensinar a amar o próximo, pois assim amamos a Deus.

Maria Tereza lembra que Adão e Eva se afastaram de Deus por conta de uma árvore, aquela do fruto proibido, que deixou o orgulho entrar em seus corações. Quando montamos a árvore de Natal, então, é para anunciar a chegada do novo Adão, Jesus, que trouxe a salvação. As bolas coloridas que enfeitam nossas árvores servem para mostrar os frutos de Deus, um novo tempo inaugurado por Ele, um tempo de esperança, pois vencemos o pecado e a morte.

Na manjedoura, que serve como local de alimento dos animais, Jesus se fez alimento para o mundo todo. A própria palavra Belém significa “a casa do pão”. Jesus é o pão da vida para o mundo, uma imagem poderosa e bonita. O Natal traz mudanças inesperadas nas vidas, surpresas positivas que alimentam nossa esperança no amanhã. Não foram autoridades importantes que acolheram Jesus, mas simples pastores. Maria Tereza conclui:

“Natal é celebrar o inédito de Deus, ou melhor, é celebrar um Deus inédito, que derruba as nossa lógicas e expectativas. Celebrar o Natal, então, é acolher na Terra as surpresas do céu. O Natal inaugura uma época nova, onde a vida não se programa, mas se doa, onde não se vive para si, na base dos próprios gostos, mas para Deus e com Deus, porque o Natal é o Deus conosco, que vive conosco, que caminha conosco. Viver o Natal é deixar-se sacudir pela sua surpreendente novidade. O Natal de Jesus não oferece o calor reconfortante, mas o arrepio divino que sacode a história. O Natal é a revanche da humildade sobre a arrogância, da simplicidade sobre a abundância, do silêncio sobre o tumulto, do tempo de Deus sobre o meu tempo. Celebrar o Natal é fazer como Jesus, vindo para nós necessitados, em direção a quem precisa de nós. É fazer como Maria, confiar dóceis a Deus mesmo sem entender o que Ele fará. Celebrar o Natal é fazer como José, levantar-se para fazer aquilo que Deus quer, mesmo se não é segundo os nossos planos. Se soubermos estar em silêncio diante do presépio, o Natal também será para nós uma surpresa”.

Amém! Um Feliz Natal a todos!

LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA

ARTABAN, O REI MAGO ESQUECIDO

Ele era da Persia, era médico, astrônomo e havia marcado o encontro com os outros três Reis, para seguirem a Estrela Guia em busca do Menino Deus, que estava para nascer.

Mas, sua bondade e altruísmo o atrasaram demasiadamente e quando chegou ao local marcado para se juntar ao grupo, os três já haviam ido, julgando que ele tivesse desistido. A Estrela que os orientava não parava e eles poderiam perder o nascimento de Jesus.

Artabán seguiu sua jornada sozinho mas chegou muito tarde, até porque outros acontecimentos importantes o atrasaram ainda mais.

Assim, a história do maior evento da humanidade, o Natal de Jesus, é contada com a participação de três Reis do Oriente, que presentearam O Menino com ouro, incenso e mirra. Artabán, o atrasado, ficou fora dela. Ele levava jóias para ofertar, quando iniciou sua jornada.

Dos quatro monarcas, ele foi o mais humano e notável, mas a história o esqueceu.

Feliz Natal!

DEU NO X

DEU NO JORNAL

O BOTE DA SERPENTE: CONANDA APROVA ABORTO ATÉ 9 MESES DE GESTAÇÃO

Paulo Briguet

Conanda aprova resolução que promove o aborto em meninas de 14 meses, até o novo mês de gestação

“Depois apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão vermelho. Esse Dragão deteve-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de que, quando ela desse à luz, lhe devorasse o filho.” (Ap 12, 3-4)

Na semana passada, o Ministério Público da Bahia instaurou um inquérito para apurar denúncia de racismo contra a cantora Claudia Leitte. Segundo os denunciantes — a iyalorixá Jaciara Ribeiro e o Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras —, a artista teria incorrido em “ato de racismo religioso consistente na violação de bem cultural e de direitos das comunidades religiosas de matriz africana”, com possibilidade de responsabilização criminal.

O crime de Claudia Leitte teria sido o de substituir o nome de Iemanjá pelo nome de Jesus (na forma hebraica Yeshua) em um verso da canção “Caranguejo”. Note-se que a cantora não criticou nenhuma religião, não promoveu segregação cultural, não atacou ou prejudicou ninguém — apenas pronunciou a palavra Yeshua durante uma performance artística, fazendo valer a sua liberdade de crença e a sua liberdade de expressão, direitos que lhe são assegurados pela Constituição Federal e, mais do que isso, foram inscritos no coração do homem pelo próprio Deus.

Recentemente, no Brasil, um ministro da Justiça, que virou ministro do STF, e um ministro do STF, que virou ministro da Justiça, fizeram declarações estarrecedoras e bastante similares sobre direitos fundamentais.

Em maio de 2023, durante reunião com representantes das redes sociais, quando ainda estava no governo federal, Flávio Dino disse: “Acabou o tempo de liberdade de expressão absoluta no Brasil, está sepultado”. Dias atrás, Ricardo Lewandowski soltou uma das frases mais escandalosas da história do Congresso Nacional: “Nenhum direito é absoluto, nem o direito à vida”.

O inquérito contra Claudia Leitte e as falas de Dino e Lewandowski ilustram perfeitamente a visão de mundo do regime PT-STF: um mundo em que os direitos à palavra, ao pensamento, à fé e à própria vida — direitos que não foram concedidos por nenhum Estado, mas pelo Criador de todas as coisas —  são espezinhados e descartados conforme a vontade dos donos do poder.

Na manhã desta segunda-feira, antevéspera de Natal, o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente (Conanda) mostrou mais uma vez que vivemos em uma ditadura, onde os direitos mais fundamentais podem ser cancelados a qualquer momento, ao capricho daqueles que ocupam cargos de mando.

Por 15 votos a 13, os membros do Conanda aprovaram uma amaldiçoada resolução que não apenas permite, mas torna obrigatório, o assassinato de bebês nos ventres de gestantes menores de 14 anos, sem a necessidade de consentimento dos pais, até o nono mês de gestação.

De acordo com a resolução, o Conselho Tutelar tem a obrigação de reportar os casos de gravidez em menores de 14 anos e dar início a um procedimento de aborto, independentemente das circunstâncias em que esses bebês foram gerados.

Isso equivale a assinar uma sentença de morte para cerca de 15 mil bebês por ano no Brasil, com a adoção de métodos como a assistolia fetal, uma dolorosíssima prática de tortura proibida até mesmo em animais. Em outras palavras, o Conanda aprovou um genocídio — e o que é pior, um genocídio contra as mais indefesas de todas as vítimas.

É importante ressaltar que os conselheiros do Conanda não foram eleitos por ninguém. Eles foram indicados pelas tais “organizações representativas da sociedade civil”, totalmente dominadas pela extrema-esquerda, ou então nomeados pelo desgoverno Lula, o qual já deixou bem clara a sua posição favorável ao aborto desde que passaram as eleições presidenciais.

Já no dia 2 de janeiro de 2023, a ministra da Saúde — uma socióloga marxista abertamente favorável à legalização do aborto — retirou a assinatura do Brasil de todos os tratados internacionais em defesa da vida firmados durante o governo Bolsonaro.

A encenação dos votos contrários à resolução por parte dos indicados pelo governo não engana ninguém: essa medida jamais deveria sequer ter sido colocada em votação! Todos os que permitiram a votação dessa matéria terão as mãos sujas do sangue dos inocentes. Em russo, a palavra para designar conselho é soviete.

Como bem definiu o historiador polonês-americano Richard Pipes, o governo soviético é aquele que se põe a destruir o seu próprio povo. Com a sua resolução genocida, o Conanda declarou guerra ao povo cristão do Brasil.

Por falar em cristianismo, é necessário registrar que a resolução da morte só pôde ser aprovada pela ausência dos representantes de entidades religiosas que integram o Conanda: Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Federação Brasileira das Associações Cristãs de Moços (ACM) e Inspetoria São João Bosco (Salesianos). Omissão e vergonha!

A Rússia soviética foi o primeiro país do mundo a legalizar o aborto, em 1920, por um decreto de Vladimir Lênin, provavelmente redigido pela líder feminista Aleksandra Kollontai. Nos anos seguintes, a Rússia se tornou a pátria do aborto.

Em meados dos anos 60, inacreditáveis 75% das gravidezes no país comunista terminavam em aborto — e até hoje a Rússia é um dos países com o maior número de abortos, mesmo com as tentativas de reverter o quadro.

O aborto é o responsável pelo maior genocídio de todos os tempos — maior até mesmo que o comunismo. Só na China, entre 1979 e 2015, quando vigorou a chamada “política do filho único” — calcula-se que 350 milhões de bebês foram assassinados, na maioria meninas.

A resolução do Conanda é uma tentativa vil e traiçoeira de estabelecer esse império da morte em nosso país.

Os defensores do aborto não estão preocupados com a saúde ou a integridade de nossas crianças — o seu objetivo é liberar o assassinato de bebês em qualquer circunstância e garantir a impunidade de carniceiros travestidos de profissionais que realizam essa prática.

Não por acaso, esse golpe está ocorrendo às vésperas do nascimento de Jesus — Aquele cujo nome a serpente odeia com todas as forças. O que vimos hoje foi o bote da serpente contra a Terra de Santa Cruz. Oremos.

DEU NO X

A PALAVRA DO EDITOR

UM EXCELENTE DIA PARA TODA A COMUNIDADE FUBÂNICA!

Um dia cheio de paz e amor é o que desejo para todos os estimados leitores desta gazeta escrota.

Uma ceia de Natal bem gorda pra todos vocês e seus entes queridos!

Desejo não apenas um feliz dia de Natal, mas que sejam felizes todos os dias do ano!!!!

E pra fechar a postagem, um comercial da Coca Cola dos anos 50, que já foi postado nesta gazeta no Natal do ano passado.

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