DEU NO X

LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA

O PERIGO DA PAZ, COM TRUMP

A possibilidade da volta de Donald Trump trazer a paz para o mundo é enorme e esse risco, a esquerda progressista mundial não quer correr.

Há a necessidade urgente de se minar todas as possibilidades de acordos entre as nações envolvidas.

Paralelo a isso, os democratas estão empenhados em inviabilizar o que for possível na transição para o novo governo americano.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

ROQUE NUNES – AI, QUE PREGUIÇA!

SURUBÚNDIA

Essoutro dia fiz uma pequena digressão sobre um país específico, o Surubão – aquele que cobra impostos da Suécia, fornece serviços públicos de Ruanda, tem a infraestrutura do Burundi e a segurança jurídica do Afeganistão. Porém, quero me aprofundar em uma nação maior, mais agigantada, a Surubúndia, que, para o espanto geral não é delimitada geograficamente, mas ideológica e mentalmente.

Se formos levar em consideração esse princípio, a Surubúndia é o maior país do mundo, englobando nações ricas, remediadas, pobres e miseráveis. A Surubúndia não se limita a fronteiras naturais, não se conforma a marcos geográficos, mesmo porque é um estado mental, uma armadilha ideológica e um canto confortável que despreza tudo aquilo que a sociedade humana conquistou ao longo dos dez mil anos da História.

É bem provável que antropólogos do futuro, sejam eles humanos, ou mesmo de outras civilizações alienígenas vão se debruçar sobre esse país, sua gênese, evolução e extinção com cara de incredulidade, basbaques ao perceber como os surubundentos, em todo o quadrante mental dessa nação, fizeram tudo o que estava ao alcance para se autodestruírem e destruírem aqueles que não participavam de sua pátria psicológica.

Economicamente, em qualquer quadrante dessa nação, o surubundento era avesso ao trabalho, ao estudo, à Ciência, à lógica mais simples, aos conceitos mais simples de economia que Alexandre Dumas, na obra O Conde de Monte Cristo grafou de forma espetacular: “Trabalhe agora e desfrute depois”. O surubundento, para fugir dessa lógica simples, direta e verdadeira começa a criar desculpas para isso: há uma dívida histórica a ser paga, a sociedade é excludente, é racialmente estrutural, é misógina, só pensa no lucro, nega os direitos básicos, não se importa com a vida que é definida pela cor da pele, é homofóbica, é elitista.

Usa qualquer argumento para justificar sua preguiça, sua desqualificação, sua inapetência para o estudo, para o trabalho, para a excelência. Gosta de viver pendurado em migalhas, em ajuda estatal, sempre deitado em “berço esplêndido”, enquanto aqueles cidadãos, com um gentílico definido pelo seu país, trabalham, estudam, se esforçam, geram riqueza para o surubundento receber, gozando de uma “dolce far niente” vida de segregado.

Educacionalmente, a Surubúndia é avessa ao conhecimento, avessa à ciência, avessa às mais elementares verdades biológicas e sociais do planeta. Tras-antontem vi um surubanhento, aqui mesmo no Surubão, “grávido”. Isso mesmo. Grávido. Sujeito com músculos, barba, mas carregando um filho no ventre. Parei e pensei, na minha proverbial preguiça caeté, que vocês bem conhecem. Ou estou ficando doido, ou esse surubanhento – e aqui uma nota. Surubanhento é o gentílico de quem mora no Surubão e Surubundento, aqueles que vevem na Surubúndia – não sabe, ou não aceita que é uma mulher, pois tirando os cavalos marinhos, e algumas espécie de anfíbios, no gênero humano, apenas mulheres podem ficar grávidas. Fora isso, tudo o mais é gambiarra.

A Educação da Surubúndia é especialista em formar pessoas que, mal consegue ler um texto de dez linhas, mal consegue fazer um cálculo de juros simples, e se for juros compostos, aí esquece. Não consegue definir o que a fórmula H2O significa, acredita que o planeta é uma pizza com bordas recheadas de neve e gelo, sempre culpa o outro por todos os males que ele mesmo escolhe. E, quanto mais avança para o abismo, mais grita que o processo educacional é falho por falta de dinheiro e liberdade. O estudante da academia da Surubúndia grita, ensandecido na defesa de assassinos e degoladores de bebês, se colocam ao lado dos mais cruéis e sanguinários tiranos, sonham com um mundo em que todos são escravos, mesmo gozando de plena liberdade, sabotam meticulosamente o próprio futuro, saem das escolas e das universidades com um nível intelectual abaixo de um chimpanzé.

A política da Surubúndia – esse país gigantesco sem fronteiras geográficas, ou econômicas – é fundada no autoritarismo, no desprezo pelas lições da história, num ideário igualitarista, desde que esse igualitarismo seja para os outros! Nunca para eles. O surubundento sonha ser um Pol Pot, com ideais luminosos, mesmo que para isso tenha que matar todos aqueles que não concordam com sua visão homicida. Sempre estão elegendo aqueles políticos que mais trabalham para o atraso e o não desenvolvimento da Surubúndia, num discurso dito “progressista”, cujo progresso sempre o levam para trás no desenvolvimento humano, social e econômico.

Nas artes, a Surubúndia chega ao ápice de sua ignorância e platitude, se é que se pode chamar de arte o que fazem. Suas, Deus que me perdoe, músicas são de mal gosto, rasas, de uma nota só, com cantores sem um mínimo talento musical, refletindo o gosto dos surubundentos. Seu cinema é acanalhado, pois acreditam que a função deles é ensinar os surubundentos a terem “consciência crítica e política”, enquanto nas nações de verdade, querem apenas entreter o público pagante.

Na Surubúndia o lema é “tudo pode”. Ora, se tudo é livre, então nada é livre, porque sempre haverá uma patrulha politicamente correta, moralmente se achando o ápice da evolução humana, cujo dever é mostrar para os demais como chegar a esse ápice. Aqueles que não concordam devem ser eliminados e apagados da memória.

Assim, lá, em um futuro distante, fico a pensar, em minha proverbial preguiça aceté: quando a humanidade for extinta, quando somente alguns poucos registros em pedras sobrarem, ou vestígios de que, em algum momento houve vida neste pedregulho espacial, haverá arqueólogos que irão pensar: mas que “catzo” esse povo fez para se auto-aniquiliar. Surubúndia, será a resposta que ecoará dos vazios e lugares escondidos nas sombras que restarem nesta pedra espacial.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

DEU NO JORNAL

HOLLYWOOD E O DESPREZO PELA DEMOCRACIA

Guilherme Fiuza

Sharon Stone disse que os EUA são arrogantes por elegerem Trump. E Meryl Streep disse, em 2016, que Trump levaria o mundo à Terceira Guerra

Sharon Stone disse que os EUA são “arrogantes e ignorantes” por elegerem Donald Trump. Já ela é um poço de humildade e sabedoria ao decretar, sozinha, como um país deve votar.

Na verdade, a ex-musa de Hollywood não está sozinha. Foi só uma das vozes mais desinibidas entre seus colegas para repudiar o jogo democrático – em pele de defensora da democracia, claro. E onde está mesmo a escalada fascista que ela aponta?

Está em vários lugares. Na boca do Robert De Niro, por exemplo. Em cômico comício nas ruas de Nova York, o glorioso “taxi driver” disse que Trump iria destruir a América e o mundo se retornasse à Casa Branca, de onde nunca mais sairia até consumar seu plano apocalíptico. Alguém viu De Niro ser punido por discurso de ódio ou desinformação?

É preciso fingir que não houve quatro anos de Trump na Casa Branca – período sem qualquer sombra de gestão autoritária, por qualquer aspecto que se queira analisar: social, cultural, econômico, humanitário. 

Trump saiu da Casa Branca após uma das eleições mais acidentadas da história do país, em plena pandemia. Quase quatro anos depois, quando escapou de um atentado por milímetros, manteve o mesmo princípio de não colocar os americanos contra suas instituições. É um político de retórica agressiva, mas o chamado à divisão nacional não faz parte da sua mensagem.

É claro que a bolha hollywoodiana usa e abusa da dualidade etérea “direita x esquerda” para fingir que está numa trincheira “progressista” e “humanitária” contra o “extremismo antidemocrático”, etc. Não há nada no comparativo das gestões Trump e Biden que confirme essa miragem – nem mesmo a medição das tensões internacionais, que esse tipo de demagogia adora utilizar. Exemplo: Meryl Streep, outra estrela profética, chegou a dizer ainda em 2016 que Trump levaria o mundo à Terceira Guerra Mundial.

Sucedeu-se então o período mais estável nas relações com a Coreia do Norte e demais líderes da beligerância internacional. Aí Meryl mudou de assunto. Eles mudam de assunto como quem muda de roupa (dependendo da complexidade do figurino, mudar de assunto fica bem mais fácil).

Ao chamar uma sociedade inteira de “arrogante e ignorante”, Sharon Stone implora por um espelho. Mais cedo ou mais tarde, essa imagem refletida chegará não só a ela, mas a toda uma casta que passa pela imprensa, pelos meios acadêmicos e outros focos de teses furadas e virtudes de laboratório. Aí talvez todos se lembrem da mensagem histórica do humorista Ricky Gervais e entendam que nunca estiveram em condições de dar lição de vida a ninguém.

LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA

DEU NO JORNAL

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