PENINHA - DICA MUSICAL

SEVERINO SOUTO - SE SOU SERTÃO

DEU NO X

ENCANTOU-SE DONA OLINDA

MAGNOVALDO BEZERRA - EXCRESCÊNCIAS

SOLIDARIEDADE FEMININA

Quando trabalhava em uma indústria metalúrgica em São Paulo, produtora de peças sinterizadas (peças fabricadas a partir de pós metálicos), fui solicitado a comparecer a uma reunião na fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo, SP, para esclarecimentos solicitados pelo Departamento de Engenharia da Qualidade.

Esse fato aconteceu no ano de 1990 – ou será que foi em 1989? – em uma manhã de segunda-feira que pertence ao passado deste obscuro escrivinhador. Ah, como os números são empurrados para fora da cabeça quando os anos nela vão entrando!

Quando lá cheguei fui efusivamente recebido pelo meu amigo Maurício G., Engenheiro da área de Qualidade, um dos maiores coscuvilheiros que já atravessaram os caminhos da minha vida. Maurício ainda estava se divertindo com o fato acontecido na sexta-feira feira recém passada.

O que se assucedeu bem assucedido foi que na tarde daquela memorável sexta-feira, carregada de neblina, como é comum em São Bernardo do Campo, e já perto do horário de saída do primeiro turno, um dos guardas da VW percebeu, no pátio de estoque das Kombis, um estranho e suspeito movimento em uma delas, situada no meio do grupo de veículos. Como Kombis estacionadas não se balançam sozinhas, desconfiou de que algo anormal estava em curso e para lá se dirigiu para decifrar o mistério.

Suas suspeitas se confirmaram. Um casal estava ali se entregando a alegres e tradicionais afazeres românticos clandestinos dentro do espaçoso veículo. Perceberam a aproximação do guarda, interromperam às pressas sua confraternização amorosa e fugiram rapidamente, aproveitando-se do forte nevoeiro, e desaparecendo entre as Kombis. A pressa para evitar o flagrante foi tanta que não houve tempo para a nossa carinhosa proletária recolher a calcinha no canto da Kombi, sendo esta – a calcinha – imediatamente desapropriada e confiscada pelo guarda como prova do crime.

O guarda não titubeou. Avisou imediatamente o Supervisor pelo rádio e este determinou ao pessoal da portaria que na saída dos operários, dali a uns vinte minutos, todas as operárias fossem revistadas pelas guardas femininas para descobrirem qual delas estava sem a dita peça protetora das pudendas partes.

Não funcionou.

Dezesseis delas estavam sem calcinhas. As faxineiras do segundo turno encontraram várias delas abandonadas e espalhadas pelo vestiário.

DEU NO X

VIOLANTE PIMENTEL - CENAS DO CAMINHO

O PRECURSOR

Precursor é aquele que precede, anuncia, prenuncia, prepara ou indica a vinda ou o acontecimento de alguma coisa.

Dr. Ramos, médico pernambucano da Fundação SESP, radicado em Nova Cruz durante muitos anos (60/70), exercia a medicina como um sacerdócio. Ele e a esposa, Dona Gabi, que era parteira, eram abnegados benfeitores da humanidade, dedicados à saúde dos pobres, na pequena cidade de Nova-Cruz (RN).

Dr. Ramos atendia no Posto de Saúde, e também na sua residência, onde instalou um consultório particular, e ali atendia ricos e pobres, com a mesma abnegação.

A cidade era muito atrasada. Não dispunha de energia elétrica nem de água encanada.

As mulheres que batiam à porta de Dr. Ramos para se consultar, fosse qual fosse a queixa, antes de qualquer coisa, teriam que se submeter a um exame ginecológico, para coleta de lâmina, a fim de poder ser detectada qualquer inflamação uterina. Era o exame preventivo contra Câncer, numa época em que ainda não se falava nisso.

As pessoas de mente doentia faziam comentários maldosos contra o médico, por causa desse “exame preventivo”, mas nunca houve qualquer comprovação de conduta libidinosa por parte do respeitável profissional. Durante esse exame preventivo, o médico era auxiliado pela esposa, Dona Gabi.

Numa noite chuvosa, por volta das 19 horas, Dr. Ramos ouviu palmas à sua porta. Era Severino, um senhor que morava no Alto de São Sebastião, cuja esposa era cardíaca e estava passando mal.

Dr. Ramos o acompanhou, mandou abrir a farmácia e providenciou uma medicação paliativa, para tirar a paciente da crise.

Em Nova-Cruz, não havia hospital nem ambulância, para transporte de pacientes para Natal (RN) ou João Pessoa (PB), onde estavam localizadas as mais próximas unidades hospitalares, para atendimento de urgência.

Diante da gravidade do caso, Dr. Ramos recomendou ao marido da paciente que, no dia seguinte, a transportasse a Natal ou João Pessoa (PB), com urgência, pois o caso era grave. Tirou a paciente da crise, com os medicamentos disponíveis na farmácia e só voltou para sua residência à uma hora da manhã.

Antes de amanhecer o dia, Dr. Ramos ouviu, mais uma vez, palmas à sua porta. Era Severino, o marido da paciente, que viera avisar que a esposa havia falecido. Chorando muito, o homem esperou que Dr. Ramos preenchesse o Atestado de Óbito de Josefa Maria da Silva, para que o Cartório expedisse a competente Certidão de Óbito, e ele pudesse providenciar o enterro.

Compadecido diante do choro do viúvo, Dr. Ramos pronunciou estas palavras de solidariedade:

-Severino, se conforme. Aquele remédio que eu ministrei à D. Josefa é muito bom! Ela morreu, mas morreu muito melhorada…

Esse caso ocorreu nos anos 60/70.

Nos dias atuais, temos notícias de mortes por COVID-19, de pessoas já vacinadas com as duas doses e até com a dose de “reforço” da vacina, considerada milagrosa, pela mídia.

O que são 50 anos na História? Nada! A História se repete.

Uma verdade deve ser propagada: Pessoas já vacinadas contra COVID-19, com a primeira, segunda dose e a dose de reforço, continuam morrendo do mesmo mal, mas agora é diferente:

“ESTÃO MORRENDO MUITO MELHORADAS.”

Já é um alento para a humanidade!

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

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