RLIPPI CARTOONS

PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

SONETO ESCATOLÓGICO – Glauco Mattoso

“Cagando estava a dama mais formosa…”
Assim falou Bocage num soneto
do mesmo naipe deste que cometo
sobre a reputação que a merda goza.

A crítica a compara à rara rosa
se obrada na miséria dalgum gueto.
Políticos proferem-na: “Eu prometo…”
e a mídia a tematiza em verso e prosa.

É tanto incompetente apadrinhado
fazendo merda e sendo promovido
que, quando comecei o aprendizado,

pensei: “Que seja próprio o seu sentido,
porque já me enojei do figurado!”
E então fui rei da merda com que agrido.

Glauco Mattoso, pseudônimo de Pedro José Ferreira da Silva, (São Paulo, 29 de junho de 1951) é um escritor brasileiro. Seu nome artístico é um trocadilho com glaucomatoso, termo usado para os que sofrem de glaucoma, doença que o fez perder progressivamente a visão, até a cegueira total em 1995. É também uma alusão a Gregório de Matos, de quem se considera herdeiro na sátira política e na crítica de costumes. (Wikipédia)

DEU NO X

DEU NO JORNAL

BOQUINHAS PARA OS MINISTRECOS LULEIROS

Parentes de ao menos cinco ministros do presidente Lula têm cargos vitalícios com excelentes salários garantidos em Tribunais de Contas.

O recordista é Jader Filho, ministro das Cidades, com seis parentes distribuídos entre o TCE-PA e o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) do Pará.

A tia, Mara Lúcia Barbalho, e a cunhada, Daniela Barbalho, ocupam cargos de conselheiras. Daniela tem um “plus”, é casada com o governador paraense Helder Barbalho, que é irmão do ministro.

Rui Costa, da Casa Civil, emplacou a mulher e ex-primeira-dama da Bahia Aline Peixoto como conselheira no TCM-BA.

Marília Góes virou conselheira do TCE-AP quando o marido Waldez Góes, hoje ministro do Desenvolvimento Regional, governava o Amapá.

As esposas de Wellington Dias, Desenvolvimento Social, e Renan Filho, Transportes, também levaram vaga nos TCEs em seus estados.

* * *

Estas parentas ministreiras, que não sabem tribunalar contas da porra alguma, só irão mesmo é aumentar a conta que sai do nosso bolso, o bolso do contribuinte.

Os ministrecos luleiros estão seguindo à risca a jurisprudência petralha de se locupletar e mamar nos peitinhos do dinheiro público da nação.

É o tipo de providência imoral que é cagado e cuspido a cara do bando petralha.

É pra arrombar a tabaca de Xolinha!!!

SEVERINO SOUTO - SE SOU SERTÃO

DEU NO X

LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA

AS PARADAS GAY

Banalização, inversão total dos valores, normalização e finalmente a legalização de aberrações como pedofilia e incesto, por exemplo.

Não é um movimento isolado. É sistêmico. Um plano estrategicamente elaborado para fluir em efeito cascata e que pretende, sorrateiramente, virar o mundo de ponta cabeça.

Saúde, costumes, clima, política. Não escapa nada.

É o “aceitacionismo”.

Do outro lado está a resistência. Os conservadores. A turma do bom senso, taxada de “negacionista” .

Estamos em guerra.”Estamos numa encruzilhada”, disse Alexandre Garcia recentemente.

O “mal” ainda está ganhando.

DEU NO JORNAL

INFLAÇÃO NOS PAÍSES LULEIROS

O site especializado Statista informa que a inflação na Venezuela do ditador Nicolás Maduro, amigão de Lula, fechará o ano em 400%.

Na Argentina de outro lulista, Alberto Fernández, a estimativa é de 100%.

* * *

Estes amigos que o ex-condenado Lula idolatra são umas bostas esquerdóides de impressionante incompetência. (desculpem a redundância…)

Só falta o ex-presidiário petralha querer imitá-los nesse assunto, elevando o nosso índice de inflação pra casa da centena.

Cruz credo!!!

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; o presidente da Venezuela Nicolás Maduro; e o presidente eleito da Argentina Alberto Fernández Foto: Imagens da Getty

DALINHA CATUNDA - EU ACHO É POUCO!

CARREIRÃO DOS NAMORADOS

No banco da praça
Quem não namorou?
Recordo o passado
Que o tempo levou
Doce juventude
Lembrança ficou
Tertúlias dançantes
Saudades deixou
Velhas serenatas
Quem não escutou
Cantigas marcando
Quem tanto amou.

DEU NO JORNAL

UM SOCO NO PEITO DA IMPRENSA E AS COISAS QUE VIRÃO

Roberto Motta

Em todos os períodos da história existiram tiranos que sempre tinham algumas características em comum. Uma delas é o uso da força. Outra é a aversão a qualquer oposição ou crítica. Tiranos raramente se denominam assim. Modernamente, eles preferem se chamar de democratas, e usam a força para esmagar a oposição e destruir seus adversários sempre em defesa de um tal Estado Democrático de Direito.

Claro.

Tiranos preferem uma sociedade e uma mídia subservientes. Cidadãos rebeldes e jornalistas independentes devem ser processados até a falência, desempregados até morrer de fome ou tratados com um soco no peito.

Deram um soco no peito de uma jornalista, dentro do Palácio Itamaraty, na frente de magníficas autoridades brasileiras.

Até o momento em que escrevo esse artigo, ficou por isso mesmo.

Não é exagero dizer que, se isso tivesse acontecido no governo Bolsonaro, o presidente já teria sofrido impeachment e provavelmente estaria preso.

Não é exagero dizer que a imprensa teria explorado o caso até a histeria, comparando o governo com os piores regimes totalitários e, provavelmente, sugerindo seu julgamento pelo Tribunal Penal Internacional de Haia.

Mas, como é o PT que governa, o silêncio da maior parte da grande mídia foi conivente, ensurdecedor e asqueroso.

Isso não torna o incidente menos grave. Uma arma apontada em nossa direção não desaparece se resolvermos ignorá-la.

Nada do que está acontecendo deveria ser surpresa para um jornalista. Jornalistas profissionais – aqueles que investigam, pesquisam, estudam e buscam o entendimento da realidade – tinham a obrigação de perceber a serpente que se formava dentro do ovo transparente do amor que venceu as eleições.

Obrigação de perceber e de alertar.

Mas um soco no peito de uma jornalista foi rapidamente esquecido porque veio de um governo de esquerda – embora um soco raramente venha sozinho.

A grande maioria dos profissionais de imprensa permanece cega para as tiranias esquerdistas.

É possível traçar as origens dessa estranha moléstia.

Ela começa com a imigração dos filósofos marxistas da Escola de Frankfurt da Alemanha para os EUA, e a posterior contaminação do pensamento acadêmico, primeiro americano e depois mundial, pela “Teoria Crítica”, que é o uso do marxismo como único instrumento para entender, descrever e criticar a realidade. A Escola de Frankfurt tornou-se global, influenciando a maioria das disciplinas acadêmicas. Hoje, até em aulas de música ou matemática os alunos são forçados a aprender sobre “luta de classes” e convencidos da necessidade de destruir o “sistema patriarcal” e a “herança colonialista” – termos marxistas usados para descrever nosso patrimônio cultural: a filosofia grega, o direito romano e a ética judaico-cristã. Tudo que é ocidental, tradicional e liberal deve ser destruído.

O alcance dessas ideias foi amplificado com a estratégia de dominação cultural criada pelo marxista italiano Antônio Gramsci em seus “cadernos do cárcere”. Em vez de armas, a revolução comunista deveria ser feita ocupando-se os espaços na cultura, ele sugeria.

Tudo isso, no Brasil, recebeu a ajuda da teoria da “panela de pressão”, criada pelo general Golbery do Couto e Silva, que entregou a cultura e o sistema de ensino – incluindo principalmente as escolas de história, jornalismo e direito – à ocupação hegemônica da esquerda, como “compensação” pela negação da atividade política.

Foi um erro colossal. A esquerda assumiu o controle dos espaços e das ferramentas mais importantes para a formação moral e cultural das gerações futuras.

É o preço desse erro que pagamos agora.

Ensino virou doutrinação ideológica. A maioria da mídia se uniu em um inacreditável consórcio, formalizando uma torcida organizada da esquerda.

Gerações de brasileiros são incapazes de articular uma visão de mundo coerente ou de detectar as falácias e contradições do discurso esquerdista, porque lhes faltam o vocabulário e a capacidade de raciocinar logicamente. Milhões de jovens e adultos nunca aprenderam a história por trás das ideias, dos conceitos morais e dos modelos políticos que criaram e sustentam o Ocidente – e que promoveram, nos últimos 200 anos, o maior progresso social e econômico já experimentado pela humanidade.

Isso nunca lhes foi ensinado.

Jornalistas formados com uma dieta contaminada por marxismo tropicalizado – hay gobierno, soy contra – e um ódio irracional pelo sistema político-econômico que permite sua própria existência, pregam noite e dia uma revolução que, sempre que acontece inclui, como um de seus primeiros atos, a supressão da liberdade de imprensa e a prisão de jornalistas.

Sempre foi assim em todos os sistemas totalitários. E nunca existiu um sistema socialista que não fosse totalitário.

Mas o jornalismo de esquerda imagina que dessa vez será diferente.

Até que vem um soco no peito, como sinal das outras coisas que virão.