
Arquivo diários:17 de junho de 2023
RLIPPI CARTOONS

DALINHA CATUNDA - EU ACHO É POUCO!

A ROLA DE JOVELINA CEARÁ
Minha amiga Jovelina
Acertou na loteria
Foi uma pomba avoada
Que causou sua alegria
Ela ficou bem contente
Só fala neste presente
Que chegou feito magia.
Amiga vou lhe dizer
É bom você escutar
A rola que chega assim
Veio mesmo pra ficar
Aproveite a ocasião
Vá logo passando a mão
Que a danada vai gostar.
A visita duma rola
É uma coisa singela
Tem muita gente querendo
Chamando até se esgoela
Você é abençoada
A rola chega do nada
Entrando pela janela.
Mas caso você não queira
Com essa rola ficar
Aqui tenho condições
E posso a pomba adotar
Em caso de desistência
Eu lhe peço a preferência
Pois de rola sei cuidar.
DEU NO X

PARA O CUMPANHERO QUE HOJE ARDE NO FOGO DOS INFERNOS
É tudo invenção da sua cabeça! Vem Venezuela! pic.twitter.com/V6dCabZPMr
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) June 17, 2023
DEU NO X

FEITO CAVALO DE PARADA: CAGANDO E ANDANDO
É assim quando vocês falam “to cagando e andando”? pic.twitter.com/Btl1qZCcVX
— MSP-Movimento Sem Picanha (@mspbra) June 16, 2023
DEU NO JORNAL

A DIPLOMACIA BRASILEIRA A SERVIÇO DA DEFESA DAS DITADURAS
Editorial Gazeta do Povo
Lula e o ditador nicaraguense Daniel Ortega
Buscar estreitar laços com o que há de pior na América Latina parece ser uma obsessão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Depois de ter estendido o tapete vermelho ao ditador Nicolás Maduro, recebido no Brasil com toda a honra e deferência, agora a diplomacia brasileira se dedica a defender outro autocrata esquerdista, Daniel Ortega, mandatário da Nicarágua.
Em documento enviado à Assembleia-Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), o governo brasileiro pediu alterações no texto de uma resolução que deve ser apresentada na próxima semana com críticas à situação da Nicarágua. Para o governo petista, o texto precisa ser “amenizado”, como se as duras e frequentes violações contra os direitos humanos naquele país fossem um mero exagero linguístico e não uma terrível realidade mais do que documentada.
O governo lulista não gostou principalmente do ponto em que a OEA – que engloba 35 países das Américas, incluindo Brasil e a Nicarágua – pede a volta da democracia na Nicarágua. Para o Itamaraty, a redação correta seria “fortalecimento da democracia”, como se ainda se pudesse chamar o país da América Central de democrático. Outra modificação sugerida pelo governo petista seria usar “expressar preocupação”, ao invés de “profunda preocupação” com os relatórios da Comissão Interamericana de Direitos Humanos sobre a repressão na Nicarágua. A diplomacia brasileira também pediu a retirada dos trechos da resolução que falam em “confisco de bens e negação de pensões para as pessoas pelo governo”. E sugere o acréscimo ao documento da palavra “suposta” antes das denúncias de “violações do direito de propriedade” no país.
É grave que a diplomacia brasileira se preste a um papel tão mesquinho – de novo. Em março, durante reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU, o Brasil se absteve de assinar uma declaração conjunta, patrocinada por um robusto grupo de 55 países, que condenava a ditadura de Daniel Ortega, acusada de cometer crimes contra a humanidade. Naquela ocasião, o Brasil também pediu mudanças no texto, sob o argumento de que era preciso haver “espaço para diálogo” com a Nicarágua. Sabiamente, os demais países não aceitaram as sugestões e o texto manteve seu teor contra a ditadura de Ortega.
Cada vez que insiste em ações como essa, a diplomacia brasileira mostra que o motor que orienta as relações do Brasil com os demais países é o alinhamento ou simpatia ideológica. O sandinismo de Ortega e o petismo de Lula são velhos conhecidos, mesmo que durante as eleições o PT tivesse usado de todos os meios – inclusive pedindo a censura de veículos de comunicação que mencionavam a proximidade entre Lula e Ortega – para tentar esconder isso.
Sem demonstrar nenhuma sensibilidade com aqueles que são perseguidos, torturados, ou expulsos simplesmente por ousarem levantar a voz contra o regime ditatorial nicaraguense, a diplomacia brasileira mostra que o que lhe orienta não são os acordos nem tratados internacionais, muito menos a voz da moral sabiamente orientada que facilmente distingue o agressor do agredido, mas, sim, o mero “camaradismo”.
Regimes “amigos” do petismo podem fazer o que quiserem contra suas populações que não serão criticados pela diplomacia brasileira. Ortega pode confiscar a estrutura da Cruz Vermelha no país, fechar universidades, mandar prender, torturar, bloquear os bens da Igreja, mandar a polícia de porta em porta ameaçar as pessoas de prisão, prender padres e expulsar freiras. Se for em nome da implantação e manutenção de governos esquerdistas – por mais totalitários que sejam – tudo vale e será aceito pelo petismo. Eventuais críticas são tratadas como “narrativas”, que podem ser “desconstruídas” por meio dos discursos, mesmo que isso seja equivalente a mentir descaradamente e sem pejo algum.
É triste ver a diplomacia brasileira fazendo as vezes de embaixadora das ditaduras, tentando convencer o restante do mundo de que não há nada de errado debaixo do sol nicaraguense – nem em outros regimes disfuncionais ao redor do mundo –, e que a democracia existe naquele país. Trata-se de uma postura indigna para um país verdadeiramente democrático, mas que, infelizmente, parece ter se tornado a bandeira do Itamaraty.
CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

LUIS MEZETTI – VITÓRIA-ES
BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS

“É REVOLTANTE”
LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA

OS DONOS DE BANÂNIA
DEU NO X

RECADO DO SENADOR
Senador S W A T manda recado para o iluministro Lex Luthor https://t.co/JmOTEVrZ3T pic.twitter.com/mMzcmUeMNh
— Van Liberdade (@VanLiberdade) June 16, 2023
ALEXANDRE GARCIA

VOLTA À COLÔNIA
Se nos tempos de Juscelino existissem as ONGs, o Ministério Público e os partidos políticos de hoje, JK não conseguiria construir Brasília. As obras seriam embargadas por destruir o cerrado, o Lago Paranoá não seria criado por uma barragem que desviaria cursos d’água e causaria uma extensa inundação do cerrado. O Brasil hoje estaria condenado a acompanhar seu limite litorâneo, a maior parte das fronteiras terrestres estaria vulnerável e não seríamos o maior exportador de grãos do planeta; ao contrário, estaríamos importando alimentos e, quem sabe, os futurólogos anunciando guerras próximas em busca de lugar para produzir comida para a população mundial. O cerrado seria um lugar deserto com emas e lobos, e o Brasil um país semi-colonial.
Lembro disso no dia em que a presidente da União Europeia promete ao presidente do Brasil 20 milhões de euros para o Fundo da Amazônia. Fico curioso por saber quem será beneficiado com esse dinheiro. Seriam os filhos dos amazônidas ribeirinhos, que crescem longe de escolas? As famílias de caboclos distantes de um posto de saúde? Os que levam dias de canoa para comprar ferramentas, roupa e mantimentos? A Alemanha, na União Europeia, acaba de restituir ao Brasil um fóssil de 110 milhões de anos. Mas é apenas um fóssil. Quanto saiu da Amazônia em minérios, madeiras, valores medicinais biológicos? 20 milhões de euros seria uma compensação ínfima.
O ex-presidente da Câmara e ex-ministro da Defesa (e ex-PCdoB) Aldo Rebelo, insiste em nos alertar para a ação de ONGS, partidos de esquerda e Ministério Público, contra obras de desenvolvimento na Amazônia, como a rodovia Porto Velho-Manaus, a hidrovia Araguaia-Tocantins e a Ferrogrão, paralisada há mais de dois anos por decisão do Supremo. No mesmo sentido, o IBAMA impediu a Petrobras de pesquisar na foz do Rio Amazonas. Isso leva a gente a pensar que querem manter a Amazônia intocada pelos brasileiros, como reserva futura para outros países.
Ontem, em Lavras do Sul, no Rio Grande do Sul, o Executivo, o Legislativo e a comunidade econômica do município reuniram-se para dar um grito contra isso. No subsolo do município há a capacidade de retirar 300 mil toneladas/ano de fosfato. O Brasil importou ano passado 1,67 milhões de toneladas do minério, necessário para o agro fazer as plantas crescerem. Mas ONGS e Ministério Público estão na Justiça, bloqueando a mineração. Lavras do Sul se levantou, porque se não somos um país de masoquistas, não podemos ficar em passividade colonial. O conhecimento de hoje permite exploração sem destruição; uso sustentável. O conhecimento de hoje não pode permitir que aceitemos os modismos de um ambientalismo enganoso, que nos é imposto pelo medo de supostas tragédias climáticas. A pobreza e a fome são tragédias mais reais e concretas.