RLIPPI CARTOONS

DEU NO JORNAL

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DEU NO JORNAL

COMENTÁRIO DO LEITOR

O SIMÃO BACAMARTE DA ATUALIDADE

Comentário sobre a postagem O MINISTRO SEM DÚVIDAS E O PAÍS DAS INCERTEZAS

Roosevelt Bessoni e Silva:

Eu preciso que alguém me aponte a lei e me clareie estas decisões de bloquear perfis de qualquer aplicativo, sob ameaça de multas faraônicas por segundo e também justiquem o silêncio da OAB e dos órgãos da imprensa.

Este personagem cada vez mais se parece com Dr. Simão Bacamarte de Machado de Assis.

Quem irá interromper as insanidades equivalentes a me proibir de mandar cartas, bilhetes, e recados?

Quem irá assumir as idenizações financeiras no futuro?

Sim, terão de acontecer, porque se terroristas que atiraram em brasileiros recebem salários, imagine quem foi levado de ônibus de um espaço público.

* * *

Dr. Simão Bacamarte, personagem do livro O Alienista, de Machado de Assis

LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA

DEU NO X

SEVERINO SOUTO - SE SOU SERTÃO

JOSÉ RAMOS - ENXUGANDOGELO

A MINHA PRIMEIRA VEZ

Todos nós temos uma primeira vez

Liceu do Ceará e seu portão principal

Jogo nas loterias da Caixa aos sábados (sempre que tenho condições para isso), há mais de dez anos. Nunca ganhei prêmio significativo – mas, tenho certeza que a minha primeira vez vai chegar.

Na verdade, passei a entender que ganho toda vez que jogo – e que o prêmio é receber de Deus o direito de viver, além do bônus de chegar aos 80 anos de idade com lucidez, sem ter sido acometido de doença grave, passando por onde passei, enfrentando as dificuldades que enfrentei. Esperar ganhar, torcendo pela primeira vez é apenas uma forma de justificar o reles dinheiro que desperdiço, quando jogo.

Minha primeira vez de levar trote na escola, foi uma bênção. Em 1958 comecei a estudar no Liceu do Ceará, colégio estadual onde o trote era uma tradição e muitos novatos até se sentiam realizados ao receber o trote. Nada que humilhasse quem recebesse o trote.

Pois, ao entrar no colégio pelo portão principal – uma realização pessoal que muito me orgulhou – vestindo um fardamento “novinho e estalando, calçando o famoso sapato 752 da Vulcabrás”, qualquer um chamaria a atenção dos veteranos.

O trote: medir a extensão da quadra interna de práticas esportivas, usando um palito de fósforo e contando em voz alta. Aparecia sempre um veterano para dizer que eu havia errado a contagem e precisava recomeçar. Medir agachado. Um saco!

Foi então que apareceu um gaiato achando que me puniria, mandou levantar e “mijar à força”, quisesse ou não. Detalhe: por conta da posição na medição da quadra, minha bexiga estava estourando – e só eu sabia daquilo. Me levaram pelo braço “para mijar à força”!

Pense num alívio. No ano seguinte, 1959, minha primeira vez de dar trote, agora como veterano.

Minha primeira namorada foi quem me beijou na boca pela primeira vez. Gostei. Gostei tanto que, naquela mesma noite – a primeira vez que visitei a casa dela e sentei na calçada na frente da casa – beijamos pelo menos umas vinte vezes. Nunca, na frente de alguém, parente ou não.

Minha primeira vez como componente da Guarda Principal no quartel onde servi ao (naquele tempo) glorioso Exército Brasileiro. Pela primeira vez, lembro bem, eu era o soldado da hora quando o Coronel Comandante (Celestino Nunes de Oliveira) chegou ao quartel e eu, pela primeira vez, “apresentei armas” e recebi em troca uma continência com a mão espalmada, além de ter escutado o toque da chegada do Coronel, feito com galhardia pelo Cabo Corneteiro.

Parte interna do CPOR de Fortaleza, onde servi ao Exército

Minha primeira vez viajando de avião num percurso longo: pela VASP, Fortaleza-Rio de Janeiro.

Para o texto não ficar tão extenso, vou contar como foi minha primeira vez fazendo sexo. Aconteceu quando eu tinha 16 anos, e com uma jovem que não era minha namorada (naquele tempo, fazer sexo com a namorada, era antecipar o casamento. Nos dias atuais, se o namorado não comer a namorada logo na primeira noite, ela toma a iniciativa de dispensá-lo.

Foi cômico, um verdadeiro sacrifício que hoje me faz passar por “louco”, quando estou só, lembro e começo a rir sozinho. A menina devia ter a mesma idade. Quase ninguém usava bermudas naquele tempo. 1959, para ser mais preciso.

Segurei a mão da menina e ela segurou forte a minha. Percebi que ela estava ansiosa por alguma coisa, pois não era mais virgem de sexo. Caminhamos apressadamente para a “buate calango” que ficava um pouco isolada e sem iluminação. Como a “buate” tinha pouco mais de 60 centímetros de altura, ela deitou num montinho de areia que encontramos. Sem preparação, mas com muita vontade de ambos os lados, iniciamos os trabalhos. Minutos depois a menina começou a reclamar, me levando a pensar que era algum desconforto provocado por mim.

Era um formigueiro!

Com o movimento que fazíamos daquele entra e sai, a areia começou a cair dentro do formigueiro e as formigas começaram a sair. Pense, nessa primeira vez!

DEU NO JORNAL

CALOTAGEM CANHOTA

Doze deputados do PL estão de olho na esperteza de Alberto Fernández, que, depois de quebrar a Argentina, agora quer o BNDES financiando obras no seu país e/ou que o Brasil dê aval a um empréstimo de US$ 7 bilhões no Banco do Brics.

A Argentina já aplicou 9 calotes no Brasil.

* * *

9 calotes.

Ainda não é a quantidade certa.

Já que estavamos vivendo sob o jugo de um gunverno petralha, o número de calotes deveria ser outro.

Pelo menos 13.