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DEU NO X

DEU NO JORNAL

PERIGO, PERIGO

Luís Ernesto Lacombe

Ele é o candidato dos ministros supremos, sem os quais nem poderia concorrer. De inocente não tem nada. Inocentado não foi. Acumulou condenações em três instâncias. No TRF e no STJ, por unanimidade, com provas sobradas. Corrupção e lavagem de dinheiro… Teve até a pena aumentada e, de repente, depois de cinco anos, resolveram “descondená-lo”. Virou o candidato da velha imprensa, da imprensa velhaca, de artistas órfãos do dinheiro público. Sempre foi o escolhido dos banqueiros, de empresários fajutos – os reis da boquinha –, dos donos da boca, traficantes, terroristas, bandidos.

Ele adora um ditador, os de Cuba, da Venezuela, da África. Financiou esses tiranos com o dinheiro dos brasileiros. Não à toa, acha o regime totalitário chinês um exemplo a ser seguido. Aplaude Daniel Ortega, da Nicarágua, que persegue religiosos e a imprensa. Acha lindo defender o aborto e a censura. Quer abraçar o globalismo, e a soberania nacional que se exploda. Quer que acreditem que há boas intenções, que há bondade numa aliança, desde o início, construída sobre enganações, uma aliança do mal.

Sua campanha pode tudo, pode mentir à vontade… “A alma mais honesta deste país” está liberada para falar o que quiser. E as besteiras que fala não viram manchetes, não geram questionamentos. Ele representa um mundo sem fim de absurdos. Querem fingir que não houve roubalheira, mensalão, petrolão, que ninguém pilhou estatais e fundos de pensão, que ninguém foi condenado e preso, que bilhões não foram devolvidos aos cofres públicos. E é bom separar um troquinho porque Lula já avisou que quer ser indenizado.

Ele não tem plano de governo, só tem ameaças. Ao agronegócio, à liberdade econômica, ao Estado enxuto e competente, às liberdades individuais, à liberdade de expressão… Não sabe como gerar empregos, o que o atual governo tem feito, mesmo com pandemia e uma guerra na Europa. Entenda-se, de uma vez por todas, não há como apontar um país sequer em que o sistema econômico socialista tenha dado certo. Lula não foi bom, não é bom e nunca será. Suas ideias não eram boas, não são boas e nunca serão.

Não há amor na psicopatia. Não há bondade em quadrilhas. Não há esquecimento redentor, que transforme alguém tão ruim na melhor pessoa do mundo. O voto em Lula é o resultado do ódio a um governo que tem muitas qualidades. É, no fim das contas, o ódio à verdade, ao mundo real, o ódio a si mesmo. É uma tentativa de liquidar a esperança, que tremula na bandeira verde e amarela. A bandeira vermelha, e isso não mudará, nos serve apenas como um alerta de perigo.

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VIOLANTE PIMENTEL - CENAS DO CAMINHO

AS ELEIÇÕES

Era dia de Eleição, décadas atrás, entrando pelo século passado (50/60), Nova Cruz estava em festa. Caminhões carregados de eleitores, vindos da zona rural e lugarejos vizinhos chegavam a toda hora. Os candidatos pela UDN e PSD ofereciam mesa farta aos votantes famintos, coisa que sempre ocorria nas eleições. Comidas pesadas como feijoada, buchada de bode, rabada, cozido e sarapatel, à vontade. A fartura era grande e os eleitores comiam até se empanturrar.

Antigamente, as cabines de votação eram fechadas.

Pois bem. Nessas referidas eleições, aconteceu um caso constrangedor e ao mesmo tempo hilário.

Um eleitor que votaria pela primeira vez, muito nervoso, ao entrar na cabine de votação foi acometido de uma enorme cólica intestinal, a chamada dor de barriga “de chicote”. Essa que chega traiçoeiramente, e não há reza forte que a faça recuar. Não há santo que a segure, e as tripas fervem e gritam:

“Ó abre alas, que eu quero passar!!!”

O eleitor tinha comido muita buchada de bode e outras comidas pesadas, na mesa farta oferecida pelo seu candidato a Prefeito.

Sem outra solução, acocorou-se perto da cabine de votação, num canto de parede, e não teve tempo de raciocinar. Não houve santo nem arcanjo que ouvisse os seus apelos. De tão nervoso e “apertado” que estava, defecou ali mesmo, sem saber que estava homenageando a todos os corruptos, assaltantes do erário público.

Suando frio e apavorado com o que lhe pudesse acontecer, o eleitor ” debutante” limpou-se com a chapa de votação oficial, que lhe fora entregue pelo mesário, e também com a “cola” que trouxera e todos os “santinhos” que guardava nos bolsos, todos com a cara dos candidatos.

O fato é que o eleitor ultrapassou o tempo de permanência na cabine de votação, o que chamou a atenção dos fiscais.

O mesário bateu à porta da cabine, chamou o nome do eleitor e disse-lhe que o seu tempo de votação havia se esgotado. Depois de alguns segundos, uma voz cansada respondeu: “Tem gente!” E o eleitor não saiu.

A ênfase do mesário aumentou:

– Senhor José Apolinário da Silva, seu tempo de votação terminou!

Transtornado, o eleitor estreante, ao ouvir alguém chamar seu nome, vestiu-se de qualquer jeito, e saiu da cabine como um raio, deixando-a um horror de fezes e mau-cheiro. Sentiu-se como se estivesse saindo do inferno e como se fosse a pessoa mais infeliz do mundo.

Retornou à sua casa na zona rural traumatizado, e a lembrança desse dia fatídico nunca saiu da sua mente. Quando escuta a palavra “eleição”, se benze três vezes e faz figa.

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SANCHO PANZA - LAS BIENAVENTURANZAS

DEGLUTIR O BATRÁQUIO” BARBUDO

Ah, os eleitores – pesquisas garantem que Bolsonaro perde no Nordeste e ganha nas outras 4 regiões – verdade isso, Berto? Vacilarão os irmãos nordestinos? Continua tão forte assim o cabra de 9 dedos lá no topo do mapa? Domingo à noite a gente tira a teima, com a divulgação do resultado da encrenca (perspicuity).

Que fique o adendo sanchiano de que votar em quem bem aprouver ao eleitor nortista, sulista, nordestino, sudestino ou “centroestino” é direito de cada um.

Comemoremos, pois, no bar. Vai-Ter-Cana? Welinton Alencar, Cardeal da ICAS, da Prelazia de Luiz Alves do Araguaia, Ilhas e Derredores, usando de suas atribuições eclesiásticas e entusiásticas, convida a Dama das Araucárias a fazer parte do clero como irmã noviça da ICAS. A congregação está no aguardo do AMEM AD ETERNUM do PAPA BERTO I, marcando a data da respectiva assunção.

Concílio Vaticano lá pelos lados de Roma, na Itália, da “bella ragazza” Cicciolina e Concílio Vai-Ter-Cana, levado a efeito no tradicional Bar Largura, onde papa Berto recebia os fiéis recifenses (ótimos e saudosos tempos perdidos na poeira de épocas passadas).

Hoje já “não há cana” no copo do nosso PAPA e certa turma tenta diariamente “por em cana” os conservadores que mijarem fora do pinico e aos que insistem em não se converter em girinos súditos de batráquio.

Conversão à direita, sinaliza a placa à frente do Quixote Véi di Guerra. Depois do Partido dos Democratas Suecos, de direita, ter recolhido o maior número de votos da família, segue-se a Itália, da Giorgia e o Brasil, do Jairzão da Massa de Girassóis.

Deu no The New York Times: To defend democracy, is Brasil’s top court going too far? É o que eu vos digo sempre: a propaganda é uma coisa formidável, pois até hoje tem gente a pagar, religiosamente e em dia, mensalidade para morar na propaganda daquele partido.

¿Debe temerles el mundo a Giorgia Meloni y Jair Messias Bolsonaro? Ah, os políticos e a variada turma de oposição a ambos (zero convicções; tudo ambições).

Sem soluções alternativas a tudo que representa Bolsonaro, a esquerda agoniza em sua cegueira; cientes do mar de girassóis, da infinidade de votos contrários, do muito que estará gasta a tecla 2, ao encerrar o pleito, sonham e desejam ardentemente que a urna faça por eles aquilo que sabem não poder fazer.

Democracia, criticá-la nas suas debilidades (ah, as urnas), nas suas perversões (ah, os políticos) e nos seus erros (ah, os eleitores – pesquisas garantem que Bolsonaro perde no Nordeste e ganha nas outras 4 regiões – vacila não, amigo nordestino) é um direito e até um dever; calar é ser cúmplice, é consentir com o porvir não escolhido, nada desejado, talvez terrível, como no agora, em terras “argentas” ou “rioplatenses”.

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PENINHA - DICA MUSICAL

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