A datilógrafa Vera Magalhães se envolveu uma vez mais em confusão. O deputado Douglas Garcia tentou provoca-la, é verdade, aproximando-se da “jornalista” com o telefone gravando um vídeo e puxou o valor do seu contrato com a TV Cultura.
O deputado mencionou o valor integral do contrato, de vários meses, para dar mais impacto, o que não é algo intelectualmente muito honesto. Vera não ganha meio milhão do governo de SP, ao menos não por mês. Seu salário é de pouco mais do que R$ 20 mil, o que não está fora do mercado.
Vera, porém, “caiu na pilha” e passou a bater boca com o deputado, chegando inclusive a apertar seu queixo com a mão. Douglas Garcia passou, então, a repetir a frase de Bolsonaro, de que Vera é uma vergonha para o jornalismo nacional.
Vera já tinha chamado seguranças, aliás. Em determinado momento, alguém arranca o telefone da mão do deputado e o lança para longe. É o que temos em imagens, como podemos ver:
Bom dia. Verinha bancou a vítima, mas em seguida vem o vídeo que ela mesmo publicou e depois apagou… pic.twitter.com/B2V16uJ2mE
Em suma, o deputado quis ter seu momento de MBL e mandou mal. Mas em nenhum instante ele agrediu ou atacou a “jornalista”. Vera, contudo, fez o que a esquerda sempre faz: bancou a vítima:
Qual foi a agressão? Chama-la de “vergonha para o jornalismo nacional” não é uma agressão, e sim uma opinião pessoal – da qual, inclusive, eu e milhões de brasileiros compartilhamos. Vera mais se parece com uma militante esquerdista, que confunde entrevista com debate, que mente na maior cara de pau, como quando nega que houve lockdown, o mesmo que ela creditava antes pelo sucesso no combate à pandemia.
Mas a “treta” não parou por aí. O candidato Tarcísio Gomes de Freitas se manifestou… em defesa da “jornalista”:
Lamento profundamente e repudio veementemente a agressão sofrida pela jornalista Vera Magalhães enquanto exercia sua função de jornalista durante o debate de hoje. Essa é uma atitude incompatível c/ a democracia e não condiz c/ o que defendemos em relação ao trabalho da imprensa.
Tarcisio é um bom gestor, um tecnocrata competente, que vem fazendo seu bom trabalho desde o governo Dilma, mas errou feio ao acender vela para a patota militante e usar termos indevidos, como se a datilógrafa tucanopetista tivesse mesmo sido agredida – não foi. Esse tipo de concessão é um tiro no pé!
Preciso dizer o óbvio, pelo visto: o erro do deputado, que quis provocar Vera para se promover, não justifica o erro do candidato Tarcisio, que poderia ter ficado quieto sobre o assunto. Vera não foi agredida, ponto. Podemos condenar a atitude do deputado e também a vitimização dela.
Quando aceitamos fazer esse joguinho da velha imprensa, estamos alimentando os monstros que querem nos devorar. O vice-presidente Mourão fez muito isso durante o governo, e não acho que rendeu bons frutos. É preciso ter a clareza moral e a coragem para colocar os pingos nos is e dar o nome certo às coisas. Banalizar o termo agressão como quer a militância midiática é um equívoco enorme.
Tarcísio está começando a pegar o jeito como político, mas precisa tomar cuidado com as cascas de banana. Precisa entender que quem quer ficar amiguinho de militantes de esquerda vai sempre pagar um alto preço, uma vez que a esquerda não terá qualquer receio em devorá-los, em usar rótulos depreciativos contra eles. Foi uma pena ver esse deslize de Tarcísio no dia seguinte em que publiquei justamente o massacre do ex-ministro aos militantes que tentaram acua-lo na “entrevista”:
Que o Tarcisio aprenda a ser mais “Tramontina” e menos vaselina…
A campanha de Bolsonaro não pode usar essas imagens, mas os patriotas podem!
Fiquem à vontade para viralizar uma vez mais o sucesso do 7 de setembro, que colocou MILHÕES nas ruas do Brasil em defesa da liberdade, da Pátria, da Constituição e sim, de Bolsonaro!
Sinto às vezes horror do modo diferente Com que em louca emoção voluptuoso te espio, Meu suave amor que tens a figura inocente De um lírio muito branco, um lírio muito frio.
Ao meu olfato chega o perfume doentio Do teu corpo mudado em corpo de serpente: E através desse aspecto anêmico e sombrio Meu desejo passeia alucinadamente.
Fauno, os olhos boiando em volúpias bizarras, Quem me dera que tu viesses, na noite escura, Minha fronte adornar de crótons e de parras,
E na calma do bosque onde o meu sonho medra, Unisses para sempre, entre o amor e a loucura, Os teus lábios de sangue aos meus lábios de pedra.
Olegário Mariano Carneiro da Cunha, Recife-PE, (1889-1958)
Vídeo do lulista Ezequiel Lemos Ramos sendo preso, após assassinar sua ex-esposa, Michelle Nicolich, e o filho mais novo do casal, Luiz Inácio, de 2 anos.
Segundo a polícia, o motivo alegado pelo vagabundo seria o não pagamento de uma dívida que a ex-mulher mantinha contra ele. pic.twitter.com/myJFCI2ZgJ
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