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CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

NACINHA – CUIABÁ-MT

Gente,

Eu vivi para ver o 7 de setembro juntar mais gente que o carnaval.

Que espetáculo empolgante!!!!!!

Avante, Capitão!!!!!!

Manifestantes na Praça das Bandeiras, em Cuiabá, a favor do atual governo:

Manifestantes na Praça das Bandeiras, em Cuiabá, a favor do atual governo — Foto: Leandro Agostini/CAFM

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

GUILHERME FIUZA

FAKE NEWS POR UM MUNDO MELHOR

Lições do 7 de Setembro de 2022:

1 – A tentativa de fingir que o povo não existe é válida, se você estiver firme no seu propósito de criar uma democracia particular. Mas no Brasil, pelo menos neste momento, está provado que isso não vai funcionar. Melhor afirmar que quem não fica em casa é fascista;

2 – Fechar espaços públicos, travar circulação de caminhões e avisar a população que haverá snipers no alto dos prédios com a multidão na mira são ótimas medidas de intimidação empática. Mas, diante de um povo que não se acovarda, talvez seja melhor jogar fora os conselhos do Maduro e procurar outra consultoria;

3 – Uma das pérolas da modernidade é o transformismo da imprensa, contrabandeando sua credencial de informar para fazer propaganda enganosa. Todo pilantra endinheirado sempre sonhou com um jornalismo de aluguel. E ele deu show no Dia da Independência;

4 – Infelizmente, o expediente de botar em campo a milícia checadora em conluio com as grandes plataformas para desmentir a realidade ficou um pouco prejudicado pela enormidade desse 7 de Setembro. Mas isso não é motivo para desânimo. Da próxima vez, quem sabe se possa planejar com antecedência um lockdown climático para a data nacional?

5 – Espalhar a ideia de que a população reunida em paz pela liberdade é fascismo golpista não deixa de ser uma tática ousada. O problema é o que fazer com todos os alertas que você soltou – do tipo fique em casa contra a violência – depois de ver um país nas ruas transbordando alegria. De qualquer forma, você sabe o que fazer: mantenha tudo que disse e acuse os discordantes de desinformação;

6 – Não é que você vá perder o respeito à sua pessoa depois dessa fake news por um mundo melhor. Você com certeza continuará sendo respeitado pelos cínicos – e eles não são poucos;

7 – Usar a Justiça para perseguir inocentes é válido, se o propósito for chutar o balde da democracia. Costuma ser uma tática eficiente jogar o Estado em cima do cidadão, atropelar os seus direitos e transformá-lo em exemplo para que os demais não se atrevam a falar fora da cartilha;

8 – Por isso é importante que os senhores da verdade providenciem imediatamente o embargo e a remoção de todos os registros do 7 de Setembro de 2022. Milhões de pessoas ignorando ao mesmo tempo todas as ameaças e chantagens dirigidas a elas é um péssimo exemplo de insubordinação e onda de ódio;

9 – Foi premiada a estratégia inovadora de transformar as cores verde e amarelo em sinônimo de ataque à democracia. Nenhum dos gatos pingados que aderiram ao fique em casa contra o fascismo usou uma única peça de roupa com essas cores no 7 de Setembro. Os perigosos verde e amarelo ficaram restritos aos milhões de golpistas que lotaram as ruas do país fingindo que são pacíficos, democratas, sorridentes e livres. E essa gente finge bem;

10 – A bandeira nacional foi definitivamente desmoralizada como símbolo pátrio. Pisoteada pela Bebel Gilberto em Nova York, ela sumiu de vez da vida dos brasileiros. Só reapareceu nas ruas do Brasil inteiro no 7 de Setembro como provocação golpista, que há de ser investigada no inquérito dos atos antidemocráticos. E com a remoção de todos os registros da bandeira nacional, por ferir as diretrizes da comunidade, as manchetes poderão informar que o verde-amarelo só foi empunhado por meia dúzia de fascistas.

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CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

MAURÍCIO ASSUERO – RECIFE-PE

Pessoal, infelizmente não teremos Cabaré hoje a noite, devido a um pequeno incidente.

Eu estou num projeto da universidade, com um carro da universidade, e uma porra de uma pedrinha bateu no para brisa do carro, trincando um pouco, mas devido a trepidação aumentou um pouco fazendo um pequeno arco.

Parei em Garanhuns, mas o cara achou que não vale a pena recuperar. Então, meu trabalho termina por volta das 17h e aí terei que pegar a estrada para Recife porque preciso devolver o carro na segunda de manhã e tenho que providenciar a substituição do para brisa ou tentar a recuperação lá, amanhã de manhã.

Infelizmente, este é o terceiro incidente que ocorre nessas minhas viagens e eu acabo assumindo o prejuízo financeiro.

Primeiro, um pneu rasgou e eu comprei outro por R$ 680,00; depois, devido à velocidade na estrada, um adesivo da universidade caiu – aquela bosta é imantando e só fica bem em baixas velocidades – e lá se foi R$ 120,00 e agora essa porcaria.

Poderia chegar lá e entregar o carro e pronto, mas não me sinto bem com isso, então assumo a bronca.

Peço desculpas a todos, e voltaremos na próxima sexta.

R. Recado dado, meu caro gerente cabarelístico.

Entendemos perfeitamente sua chateação, mas estamos solidários com você e teremos paciência para esperar até a semana que vem.

E ficamos aqui na torcida pra que esse desmantelo se resolva o mais breve possível.

Abraços e bom final de semana!

RODRIGO CONSTANTINO

CUSCUZ CLÃ

Diante do inegável e estrondoso sucesso da manifestação patriótica do 7 de setembro, restou ao ex-presidiário Lula xingar os milhões de brasileiros lá presentes. Para o petista, houve ali uma demonstração típica da Klu Klux Klan, a entidade racista criada por democratas de esquerda nos Estados Unidos.

O presidente Bolsonaro aproveitou para marcar as diferenças, e usando um vídeo que viralizou de um negro que passa uma nota de cinco reais adiante numa grande multidão para comprar uma água, e a água chega sem problemas numa cadeia de honestidade, comentou:

Parece que o ex-presidiário se sentiu excluído após esse vídeo. Em resposta, chamou o povo de “cuscuz clã”, talvez porque assistiu a milhões de brasileiros vestindo amarelo.

A troça com o sotaque do petista foi geral, e eis que surgiu no Brasil, então, a Cuscuz Clã. Eu mesmo aderi com gosto. Tirei foto com vários negros e pardos em Copacabana. Éramos todos da Cuscuz Clã. O meu eu prefiro com leite condensado…

Salim Mattar identificou a paixão mesquinha que move o esquerdista: “O ex-presidiário Lula comparou as pessoas que estavam nas manifestações de 7 de setembro a membros da Ku Klux Kan. Essa fala demonstra o desrespeito do petista aos milhares de brasileiros que foram às manifestações ordeiras e civilizadas. Ele ficou foi com muita inveja!”

A direita tem rebatido as baboseiras esquerdistas com mais velocidade e muito engajamento orgânico, voluntário. O humor também tem sido uma parte importante disso. Mas é preciso levar a coisa um pouco mais a sério.

Eis que um ex-presidente da República, julgado e condenado por corrupção, que foi preso por isso, resolve acusar milhões de brasileiros, muitos deles pobres e pretos, de racistas e supremacistas brancos!

Não é apenas retórica; é denúncia caluniosa grave, que merece a resposta jurídica também. Não podemos mais aceitar passivamente esses rótulos abjetos que os criminosos de esquerda tentam colar na direita: genocidas, fascistas, racistas etc. É preciso processar os vagabundos!

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OUTRA RELINCHADA DA JORNALISTEIRA CANHOTA

PEDRO MALTA - REPENTES, MOTES E GLOSAS

ESQUENTANDO A ELEIÇÃO – Benildo Nery

Eu sempre fui um sujeito
Bem centrado no que faz
Por isso que fui capaz
De hoje viver satisfeito
Sei também tenho defeito
Afinal quem que não tem
Mas nunca pisei ninguém
Pra chegar onde cheguei
Onde pude respeitei
Trato todos muito bem.

Mas isso não faz de mim
Nenhum saco de pancada
Viver levando paulada
De traíra e gente ruim
Quem me tratar mal assim
Cedo ou tarde tem o troco
Sendo “santo do pau oco”
Todos sabem como é
Com os pés dou ponta pé
E com as mãos encho de soco.

Outro dia eu conversava
Sobre o tema eleição
Sem dar muita atenção
Pra quem por perto estava
Afinal só importava
Pra mim naquele momento
Era só o argumento
De quem estava comigo
De certo um grande amigo
De grande conhecimento.

Falamos sobre as campanhas
Passadas e atuais
Não só daqui outras mais
Além de nossa Montanhas
Pontuamos artimanhas
Arranjos articulados
Dos votantes e dos votados
Dos vencedores, dos pleitos
Governadores, prefeitos
Senadores, deputados.

Até eleição do tal
De conselho tutelar
Nós tratamos de tratar
Dando um valor igual
De um pleito qualquer normal
Com candidato e votante
Apoiado e apoiante
Disputa de voto a voto
Onde cinco entram na foto
E o perdedor bem distante.

Sempre com muita destreza
Da parte dele e da minha
Vez em quando uma latinha
De cerveja sobre a mesa
Afinal nossa fineza
Política prevalecia
Cada gole que descia
Descia suavemente
Aguçava a nossa mente
Tudo simples parecia.

Comentamos suas obras
Suas realizações
As várias ocasiões
Suas faltas, suas sobras
Todas as suas manobras
Para as contas baterem
E opositores não terem
Motivos pra reclamar
Eleitores os amar
Com bons olhos sempre os verem.

Mas a coisa esquentou
Quando alguém que estava ao lado
Ouvindo tudo, ligado
Do seu canto levantou
Perto da gente encostou
E foi dizendo assim:
“Saibam que os dois pra mim
De política tão por fora
Dois puxa sacos caipora
Politiqueiros chinfrim.

Vocês ficam ai falando
Umas coisas sem futuro
Um fica em cima do muro
E outro fica chamando
Já já um está pulando
Para o lado de lá
E o outro vem pra cá
Com essa cara lavada
Que não vale uma porrada
Mesmo assim tá aqui quem dá!”

Aí eu me levantei
E falei: ó meu irmão
Aqui não te cabe não
Na conversa não chamei
Queres confusão eu sei
Mas isso tu não vai ter
Se afasta e vai ver
Se deixa a gente em paz!
Te orienta rapaz!
Veja onde vai se meter!

E ele continuou
Com aquele papo chato
Cheio de espalhafato
Que a gente se irritou
Meu amigo se armou
E mandou-lhe um direto
Que o cabra bateu no teto
Caiu quase se apagando
Levantou cambaleando
E sentou num canto quieto.

Ainda quis esboçar
Uma certa reação
Meu amigo encheu a mão
Para o intimidar
E para não apanhar
De novo deu um frecheiro
Encontrando bem ligeiro
A saída da taberna
Com o rabinho entre as perna
Feito um cachorro fuleiro.

Eu não sou de violência
Não gosto de agressão
Mas aquele bobalhão
Tirou nossa paciência
E com toda competência
Recebeu um corretivo
Certo foi muito agressivo
Mas sei foi bem merecido
Espero ter aprendido
Pra isso que ficou vivo.

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