DEU NO X

DEU NO JORNAL

SEVERINO SOUTO - SE SOU SERTÃO

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

C EDUARDO – PATY DO ALFERES-RJ

Por que o termo “mercado” ganhou tanta antipatia? Você é parte do mercado.

Banqueiros e Mercado são sinônimos de maldade e inimigos do cidadão trabalhador. Esta é a identificação que a sociedade brasileira, de maneira geral, faz dos agentes financeiros. Associam a imagem do Mercado a um almofadinha vestido com terno e gravata, que manipula preços dos produtos ou serviços negociados em cada segmento desse monstro, que sempre ganha independentemente de os preços estarem em alta ou baixa. Não é verdade. A verdade é outra, são os mercados que viabilizam o progresso da humanidade.

Nenhum dos agentes dos mercados existe para fazer caridade, bem como um padeiro que acorda cedo para vender seus pães, o faz para ganhar dinheiro. Para abrir sua padaria, o padeiro pode ter usado um empréstimo bancário para ter o capital inicial necessário. Todos têm sua função no mercado em que participam, inclusive você que compra o pão, ou investiu seu dinheiro no banco que emprestou para o padeiro.

Banqueiros fazem custódia, intermediação entre poupadores (credores) e investidores (devedores), dão garantias, fazem cobranças, etc. Podemos imaginar o mundo dos negócios sem os banqueiros? Os bancos tradicionais se modernizaram, hoje o cidadão faz muitas operações bancárias de casa, o que significa ganho de tempo e mais produtividade para ambos, bancos e clientes. Progresso! A baixa concorrência e o consequente alto custo de transação bancária está com os dias contados aqui no nosso Brasil.

Em função das exigências burocráticas e de capital para abrir uma instituição bancária, existiam poucos bancos que dominavam a cena e os custos. Essa situação está sendo fulminada pela entrada de novas companhias, bancos digitais e fintechs que reduzem drasticamente os custos, trazem muito dos serviços bancários para a palma da sua mão com preço muito baixo. O padeiro pode pagar suas contas e fazer investimentos pagando muito menos e quase sem tirar a mão da massa. Mais lucro!

A história conta que as primeiras bolsas de valores foram criadas ainda no Século XV. A organização dos negócios foi e continua sendo um enorme avanço para quem consome, investe, produz, especula. As oscilações nas bolsas são associadas de forma errônea à uma jogatina cruel, uma cilada para enganar quem se arrisca a “jogar na Bolsa”. Muita gente investe ou joga nas bolsas de valores e mercadorias, negociando diversos títulos, desde ações, moedas, papéis financeiros, commodities etc. Graças a essa movimentação, ou jogatina, nas bolsas, empresas podem captar recursos emitindo ações e outros títulos para expandirem seus negócios.

Produtores do agronegócio podem vender a futuro parte da sua produção, garantindo preços que julgam satisfatórios. Importadores e exportadores têm a alternativa de garantir o câmbio de suas operações antecipadamente. É incalculável o número de operações que são criadas diariamente para dar dinâmica a economia.

Existem riscos embutidos no aumento da velocidade de circulação da moeda e capacidade de multiplicação do capital. Você investe seu capital no banco A, que empresta para uma indústria M, a indústria M financia a compra de uma máquina e aplica o restante num outro banco B, a empresa M vende seu produto a prazo para um distribuidor X, que vende parcelado para o consumidor final, que pode ser você mesmo. Em tese, tudo em cima do capital que você aplicou no banco inicial A. Dá para entender que existe risco, mas o benefício para o desenvolvimento da humanidade tem sido muito maior.

Para tentar evitar ou minimizar esse excesso de alavancagem e risco, existem aqui no Brasil, o Banco Central, a CVM, e outras instituições que controlam crédito.

Escrevi essa besteirinha de forma bem simplificada, porque os Mercados são muito maltratados e não merecem todo esse preconceito, embora exijam atenção das autoridades e o máximo de cuidado por parte do cidadão, para não comprar gato por lebre. Espertalhões existem tanto nos mercados financeiros quanto nas igrejas, onde também existem guias espirituais que vendem lugar no Reino de Deus.

O que chamam de “mercado” somos todos nós fazendo negócios diariamente. Não estamos tão distantes do mercado quanto imaginamos.

DALINHA CATUNDA - EU ACHO É POUCO!

CONVERSA DE CALÇADA VIRTUAL

A saudade é uma dor
Mas não é dor de doer
É vontade de lembrar
Com vontade de esquecer.

Quadrinha Popular

A saudade é uma dor
Martelando o coração
Cada batida desperta
Um mói de recordação

Dalinha Catunda

A saudade é uma dor
Sete letras, sete ais
Um caçua de lembranças
E a gente sempre quer mais

Rivamoura Teixeira

A saudade é uma dor
grande demais, hiperbólica
Espinho que fere a flor
Deixando a alma bucólica

Bastinha Job

A saudade é uma dor
Que fez nascer poesia
No canto do coração
Cresce de noite e de dia.

Vânia Freitas

A saudade é uma dor
Sem remédio pra curar
Só o elixir do amor
Ê quem pode aliviar

Araquém Vasconcelos

A saudade é uma dor
Que vem do fundo da alma
A falta de um grande amor
Que só outro amor acalma.

Chica Emídio

A saudade é uma dor
Pulsando insistentemente
Ao fazer sua morada
Dentro do peito da gente.

Creusa Meira

A saudade é uma dor
Que disfarça sutilmente
A tristeza da distância
Pelo amor dentro da gente

Giovanni Arruda

A saudade é uma dor
Espinho de uma flor viva
Indiferente ao clamor
E mata quem a cultiva.

F. de Assis Sousa

A saudade é uma dor
que sangra dentro da gente,
quem nunca perdeu um amor,
jamais esteve doente.

Anilda Figueiredo

A saudade é uma dor
Um parafuso enferrujado
Quanto mais aperta mais dói
Um coração machucado.

Maria Conceição Vargas

A saudade é uma dor
Que machuca, que maltrata,
Principalmente se for
Saudade daquela ingrata.

Marcelo José Gomes Costa

A saudade é uma dor
Que fustiga diferente
E quando junto à paixão
Dói no coração da gente!!

Helonis Brandão

A saudade é uma dor
Que leva a gente a loucura.
Não tem doutor que dê jeito.
Nem tem remédio pra cura.

Assis Mendes

A saudade é uma dor
Que não tem comparação
Quem é dela um portador
Sofre sem explicação !

Dulce Esteves

A saudade é uma dor
Sendo uma dor incruenta
Eu tento lhe disfarçar
Cada vez mais ela aumenta

Jairo Vasconcelos

A saudade é uma dor
Que o tempo alimenta
Que dói lá dentro do peito
E arde mais do que pimenta.

Claude Bloc

A saudade é uma dor
Que volta a todo momento
Qual um filme de amor
Que não sai do pensamento.

José Olívio

ALEXANDRE GARCIA

FLORESTAS E ÍNDIOS

O presidente do Brasil fez nesta terça-feira (21) o discurso de abertura da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas, sob o peso de uma campanha antibrasileira sobre desmatamento e genocídio indígena. Um bom momento para dar uma invertida nas falsidades, em geral difundidas na Europa e Estados Unidos por brasileiros inconformados por terem perdido o poder para a maioria que elegeu Bolsonaro em 2018 e reafirmou seu voto no último dia 7.

Da tribuna da ONU, o presidente poderia comparar Brasil e Europa antes de Cabral e agora. Mil anos atrás, o território hoje brasileiro, detinha uns 10% das florestas do mundo e a Europa Ocidental, cerca de 7%.

Pois hoje, segundo dados da Embrapa Territorial, a Europa tem meros 0,1% das florestas do planeta e o Brasil quase 30%. Não que não tivéssemos desmatado, mas o restante do mundo desmatou bem mais que nós. A Europa tem a aprender com o Brasil e sua história não lhe permite nos dar lições.

Quanto aos índios, temos reservas de 120 milhões de hectares, quase o dobro da área com agricultura, para 1 milhão de brasileiros das etnias nativas. Já os americanos, para 3,5 milhões de indígenas, reservaram apenas 3% de seu território – boa parte em deserto. E penso que é mais difícil para eles enfrentar o passado da conquista do território. Basta comparar o General Custer com o Marechal Rondon.

Por aqui, a história é de integração e miscigenação étnica. É bom lembrar que a Polícia Federal derrubou uma a uma as falsas denúncias de recentes massacres e assassinatos de índios, que políticos e artistas alardearam.

Para mostrar a realidade, o vice-presidente Mourão já fez duas viagens à Amazônia, levando 20 embaixadores, a maioria de países europeus. As narrativas de ONGS cheias de dinheiro, de certas lideranças religiosas, que encontram eco na militância midiática, querem, no fundo, enfraquecer a soberania nacional sobre a Amazônia, onde estão 94 milhões de hectares de terras indígenas e uma riqueza mineral e biológica gigantesca.

O discurso na ONU reafirma nossa vontade de defender e preservar o que é de nossa responsabilidade.

DEU NO JORNAL

UM ANIMAL HUMANO NA DÚVIDA

Após o Tribunal de Justiça do Paraná reconhecer o direito de os “animais não-humanos” constituírem advogados e pedir pensão, a expectativa é quando o TSE reconhecerá o direito dos bichos ao voto.

* * *

“Animais não-humanos” pedindo pensão???

Que danado é isso???

Seriam os lulo-petistas???!!!

Vôte!

Se algum dos bem informados leitores tiver notícias desse processo, por favor, informe aqui pra gente.

Li esta nota aí de cima mas não fui atrás dos detalhes.

Tô curioso. 

Não apenas este Editor, um animal aparentemente humano, mas também o jumento Polodoro e a cachorra Xolinha, animais não-humanos e ambos mascotes do JBF, estão no aguardo.

A dupla está ansiosa pra saber quando é que o TSE irá permitir que  os dois tirem título de eleitor e passem a votar nos seus candidatos.

Xolinha e Polodoro, dois futuros eleitores

PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

ODE AO DOIS DE JULHO – Castro Alves

Era no dois de julho. A pugna imensa
Travara-se nos cerros da Bahia…
O anjo da morte pálido cosia
Uma vasta mortalha em Pirajá.
“Neste lençol tão largo, tão extenso,
“Como um pedaço roto do infinito…
O mundo perguntava erguendo um grito:
“Qual dos gigantes morto rolará?!…”

Debruçados do céu… a noite e os astros
Seguiam da peleja o incerto fado…
Era a tocha – o fuzil avermelhado!
Era o Circo de Roma – o vasto chão!
Por palmas – o troar da artilharia!
Por feras – os canhões negros rugiam!
Por atletas – dous povos se batiam!
Enorme anfiteatro – era a amplidão!

Não! Não eram dois povos, que abalavam
Naquele instante o solo ensanguentado…
Era o porvir – em frente do passado,
A Liberdade – em frente à Escravidão,
Era a luta das águias – e do abutre,
A revolta do pulso – contra os ferros,
O pugilato da razão – com os erros,
O duelo da treva – e do clarão!…

No entanto a luta recrescia indômita…
As bandeiras – como águias eriçadas –
Se abismavam com as asas desdobradas
Na selva escura da fumaça atroz…
Tonto de espanto, cego de metralha,
O arcanjo do triunfo vacilava…
E a glória desgrenhada acalentava
O cadáver sangrento dos heróis!…

Mas quando a branca estrela matutina
Surgiu do espaço… e as brisas forasteiras
No verde leque das gentis palmeiras
Foram cantar os hinos do arrebol,
Lá do campo deserto da batalha
Uma voz se elevou clara e divina:
Eras tu – Liberdade peregrina!
Esposa do porvir-noiva do sol!…

Eras tu que, com os dedos ensopados
No sangue dos avós mortos na guerra,
Livre sagravas a Colúmbia terra,
Sagravas livre a nova geração!
Tu que erguias, subida na pirâmide,
Formada pelos mortos de Cabrito,
Um pedaço de gládio – no infinito…
Um trapo de bandeira – n’amplidão!…

Antônio Frederico de Castro Alves, Bahia (1847-1871)

RODRIGO CONSTANTINO

DISCURSO SÓBRIO E RESPONSÁVEL

Bolsonaro abriu sua fala alfinetando a mídia militante e afirmando que mostraria o Brasil real, ocultado pela imprensa. Lembrou que o governo atual segue sem escândalo de corrupção, ao contrário do que acontecia antes.

Brasil mudou, disse o presidente, deixando o socialismo para trás. Investimentos pesados em infraestrutura, com forte participação privada, têm permitido avanços sustentáveis e a redução do custo Brasil. Avanços na área de saneamento básico, com concessão ao setor privado, vão melhorar a vida de milhões de brasileiros. Temos um grande mercado consumidor, respeito a contratos, o que atrai investidores.

O Brasil, com utilização de apenas 8% do território usado para agricultura, alimenta quase 1 bilhão de pessoas no mundo. Preservamos dois terços de nossas florestas e biomas em geral. A meta de neutralidade de carbono foi antecipada. Mais de 80% da nossa energia vem de fontes renováveis.

Em seguida, Bolsonaro cobrou a parte da Europa no acordo, já que até hoje não recebemos pelos créditos de carbono, e temos bilhões a receber.

Bolsonaro defendeu a família tradicional como pilar fundamental da civilização e destacou a liberdade de culto como valor inegociável. Minorias, como índios, são protegidos em nosso país e 14% do território nacional pertence a reservas indígenas, que desejam produzir agricultura também.

Brasil tem tradição de ajuda humanitária e recebe refugiados. Bolsonaro ofereceu abrigo aos cristãos afegãos e disse: “Reitero o nosso repúdio ao terrorismo em qualquer uma de suas formas. Apoiamos uma reforma do Conselho de Segurança da ONU, onde buscamos um assento permanente.”

Sobre a pandemia, Bolsonaro destacou a importância tanto da saúde como da economia: “Sempre defendi foco simultâneo no combate ao vírus e ao desemprego”. O governo ofereceu auxílio emergencial para os mais pobres, com situação agravada por decisões de prefeitos e governadores de fechar comércio.

Bolsonaro também defendeu a liberdade: “Apoiamos a vacinação, contudo, nosso governo tem se posicionado contrário ao passaporte sanitário”. O presidente defendeu a liberdade médica para tratamento imediato e alertou: a história e a ciência vão julgar responsabilidade de todos.

Em resumo, Bolsonaro fez um discurso sóbrio e em defesa das liberdades, além de rebater as narrativas falsas de que o Brasil é o patinho feio do mundo em termos ambientais. Se a ONU, um convescote da esquerda mundial, volta sua atenção para o “aquecimento global”, então é sinal de que a pandemia está mesmo chegando ao fim e eles precisam resgatar a outra pauta de alarmismo para justificar um governo global de cima para baixo.

Vale, por fim, um comentário sobre a cobertura de nossa imprensa. Milhões foram às ruas a favor do presidente, e isso foi chamado de “atos antidemocráticos”. Mas meia dúzia de gatos pingados em Nova York com faixas virou manchete: presidente é alvo de protestos no exterior. Nossa imprensa morreu. Só tem militância esquerdista, sem qualquer compromisso com a realidade.

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

LEVI ALBERNAZ – ANÁPOLIS-GO

Caro Editor:

Uma excelente notícia: toda a grande mídia oposicionista do nosso país está bufando de raiva com o maravilhoso discurso que o Presidente Bolsonaro proferiu na ONU.

“Estamos há 2 anos e 8 meses sem qualquer caso concreto de corrupção. O Brasil tem um presidente que acredita em Deus, respeita a Constituição e valoriza a família. Isso é muito, se levarmos em conta que estávamos a beira do socialismo”

Ver o pessoal das redações esquerdistas babando de ódio e tendo ataques de fúria não tem preço que pague.

Que dia maravilhoso!

O que o G1 acabou de publicar, mostra que aqui no Brasil uma mentira repetida mil vezes, vira “jornalismo”: