A saudade é uma dor
Mas não é dor de doer
É vontade de lembrar
Com vontade de esquecer.
Quadrinha Popular
A saudade é uma dor
Martelando o coração
Cada batida desperta
Um mói de recordação
Dalinha Catunda
A saudade é uma dor
Sete letras, sete ais
Um caçua de lembranças
E a gente sempre quer mais
Rivamoura Teixeira
A saudade é uma dor
grande demais, hiperbólica
Espinho que fere a flor
Deixando a alma bucólica
Bastinha Job
A saudade é uma dor
Que fez nascer poesia
No canto do coração
Cresce de noite e de dia.
Vânia Freitas
A saudade é uma dor
Sem remédio pra curar
Só o elixir do amor
Ê quem pode aliviar
Araquém Vasconcelos
A saudade é uma dor
Que vem do fundo da alma
A falta de um grande amor
Que só outro amor acalma.
Chica Emídio
A saudade é uma dor
Pulsando insistentemente
Ao fazer sua morada
Dentro do peito da gente.
Creusa Meira
A saudade é uma dor
Que disfarça sutilmente
A tristeza da distância
Pelo amor dentro da gente
Giovanni Arruda
A saudade é uma dor
Espinho de uma flor viva
Indiferente ao clamor
E mata quem a cultiva.
F. de Assis Sousa
A saudade é uma dor
que sangra dentro da gente,
quem nunca perdeu um amor,
jamais esteve doente.
Anilda Figueiredo
A saudade é uma dor
Um parafuso enferrujado
Quanto mais aperta mais dói
Um coração machucado.
Maria Conceição Vargas
A saudade é uma dor
Que machuca, que maltrata,
Principalmente se for
Saudade daquela ingrata.
Marcelo José Gomes Costa
A saudade é uma dor
Que fustiga diferente
E quando junto à paixão
Dói no coração da gente!!
Helonis Brandão
A saudade é uma dor
Que leva a gente a loucura.
Não tem doutor que dê jeito.
Nem tem remédio pra cura.
Assis Mendes
A saudade é uma dor
Que não tem comparação
Quem é dela um portador
Sofre sem explicação !
Dulce Esteves
A saudade é uma dor
Sendo uma dor incruenta
Eu tento lhe disfarçar
Cada vez mais ela aumenta
Jairo Vasconcelos
A saudade é uma dor
Que o tempo alimenta
Que dói lá dentro do peito
E arde mais do que pimenta.
Claude Bloc
A saudade é uma dor
Que volta a todo momento
Qual um filme de amor
Que não sai do pensamento.
José Olívio
Quanta riqueza de poesias, Dalinha.
Consumo sem moderação essa conversa de calçada virtual…
Parabéns!!!
Pois é, Marcos André, eu gosto desta interação e os poetas vem espontâneamente. Se eu voltar a postagem, já tem novas quadras lá. Meu abraço.