DEU NO X

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

JACOB FORTES – BRASÍLIA-DF

A EPIDEMIA DA MISÉRIA

Quando se fala em miséria a primeira ideia que emerge da mente do interlocutor é o da pobreza extrema, a miséria material. Miséria material, no parecer da retina, é aquela que, em estado de abatimento, transita envergando uniforme na cor da indigência, cujo figurino, pleno de graves infrações à simetria do alfaiate, exprime traje apropriado ao ofício da mendicidade. Esse uniforme, revelador das chagas sociais, denuncia a fome, o desamparo, o desabrigo, a desesperança, enfim, o retrato completo da exclusão.

Mas, presentemente, não tenciono expor à passarela a miséria material, cujas feições, degradadas, causam repugnância aos olhos. Desembainharei outra miséria, de maior letalidade, fabricante da primeira, a miséria moral. A miséria moral, de olhar furtivo e mãos tão habilidosas quanto às do carteirista, é um ente que deprime a virtude, conspira contra a reputação, contra a honra, contra a probidade. Transitando, sem-cerimônia, em todos os níveis sociais, a miséria moral principia, comumente, na lactação. Não são poucos os lares que exibem ao berço condutas malprocedidas.

De um extremo a outro do Brasil, das favelas aos palácios, a miséria moral grassa; se expande em ritmo de pandemia sob a mais singular desfaçatez. Obviamente, a miséria moral, mais antiga que matusalém, sempre primou pela astúcia de manter-se invisível aos olhos da justiça, assim como, na obscuridade, vivem os endoparasitas. Porém, com o escoar dos anos, arrebanhou dois aliados de grosso calibre: a impunidade e o acumpliciamento. Esses aliados acabaram por tonificar a miséria moral; encorajaram-na a sair da penumbra, viver flanando às ruas, quiçá com excesso de expansividade.

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JOSÉ RAMOS - ENXUGANDOGELO

SAUDADE!

A lágrima salgada da saudade

Há horas que a saudade me faz sangrar. É um sangue incolor, salgado, esfumaçado, doído, como se extraído a fórceps. Dói demais!

É uma saudade danada! Saudade de ti, de mim, de nós!

Saudade do que fui, sem querer ser. Saudade do que poderia ter sido, e não fui!

Saudade até de quando eu for!

Dói!

Saudade do vento, do amanhecer e do sol quente que me fazia suar e do suor que me fazia chorar, sentindo saudade de ti.

Dói muito!

Saudade daquela noite em que quase nos entregamos, e das lágrimas que chorei por te perder!

Saudade do teu sorriso na manhã seguinte.

Saudade do ontem. Do hoje e do amanhã, que um dia será hoje e depois será ontem.

Saudade do menino que fui e do velho que serei. Saudade de mim, de ti, de nós!

Dói e corta fundo!

Saudade das nuvens que eram minhas. E daquelas que eu não tinha!

Saudade dos caminhos, das trilhas, das veredas e das estradas por onde andei.

Saudade da minha infância. Da bila, do pião, da cachuleta, da arraia, do corrupio, e das estórias construídas e contadas em castelos de ventos e de areia.

Saudade das arapucas armadas e dos sabiás pegos. Saudade dos sabiás comidos e até dos que conseguiram fugir. Parabéns sabiás! Tomara não sintam saudades de mim.

Saudade – Pablo Neruda

Saudade é amar
Um passado
Que ainda
Não passou.
É recusar
Um presente
Que nos machuca,
É não ver
O futuro
Que nos convida.

Saudade do futuro. Saudade de tudo e até do que eu nunca vi.

Saudade da paz que eu quero ter e da que eu nunca tive.

Saudade grande. Dói!

Mas, a maior saudade é de ti. De mim. De nós!

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

CLEIDE TAVARES MIRANDA – RECIFE-PE

Caro Editor,

Seria possível publicar este vídeo do Pastor Silas Malafaia no nosso jornal?

Penso que irá esclarecer muitas coisas e desmentir inverdades.

Obrigada.

R. Cara leitora e conterrânea Cleide:

Aqui nessa bodega quem manda são os fregueses.

É só enviar o material, seja texto, imagem, vídeo ou áudio, que eu publico.

Publico tudo. Sem cortes ou censura.

Publico até discurso de Lula, depois de devidamente analisado pelo nosso Departamento de Psicopatologia.

Agora, já vou prevenindo:

Este vídeo que você nos mandou, no qual o Pastor Silas Malafaia, faz um severo discurso citando números e dados, será solenemente desmentido pelo nosso bravo militante luleiro, o colunista fubânico Goiano.

Goiano vai despejar números, estatísticas, dados, citações, links e calorosos argumentos no espaço dos comentários, provando cientificamente que Malafaia está errado.

Completamente errado. Absurdamente errado. Cientificamente errado.

Aguarde e comprove o que estou dizendo.

Grato pela audiência e continue mandando as ordens.

Abraços e bom final de semana.

JOSÉ DOMINGOS BRITO - MEMORIAL

OS BRASILEIROS: Faustino Esposel

Faustino Monteiro Esposel nasceu em 24/10/1888, no Rio de Janeiro. Médico sanitarista, neurologista, psiquiatra, professor e esportista na condição de presidente do Flamengo em 3 mandatos e 5 vezes campeão do futebol carioca. Foi um dos pioneiros na pesquisa e estudos da neurologia, além de esportista e conseguir um lugar privilegiado para estabelecer a atual sede e uniforme do Flamengo. É surpreendente tal disposição e maior ainda ao vermos sua reaparição em Espírito 10 anos após na “pele” de André Luiz, conforme certificado por meio do médium –vale a redundância- Chico Xavier.

Filho de João Paiva dos Anjos Esposel e de Maria Joaquina Monteiro Esposel, realizou os primeiros estudos na Escola Alemã; no externato do Mosteiro de São Bento e diplomou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1910, defendendo a tese “Arteriosclerose Cerebral”, obtendo a nota máxima. Pouco depois foi contemplado com uma viagem à Europa, onde foi aluno de Joseph Babinski e Jules Déjerine, dois “papas” da neurologia. Por essa época, candidatou-se a médico do Hospital Nacional de Alienados, dirigido por Juliano Moreira e foi classificado em 1º lugar.

Participou ativamente da Sociedade Brasileira de Neurologia e Psiquiatria em seus primórdios e integrou a “Missão Médica” brasileira, composta por 86 médicos, que foi à Europa em 1918 para auxiliar os feridos na I Guerra Mundial. Representou o Brasil em diversos congressos e reuniões de médicos na Europa e América do Sul e foi secretário-geral da 2ª Conferência Latino-Americana de Neurologia, Psiquiatria e Medicina Legal, realizada em 1931, no Rio de Janeiro.

Era um estudioso da mente e, ao mesmo tempo, adepto da educação física e aficionado pelo esporte. Assim, encontrou tempo para, além da dedicação à medicina e ao magistério, dedicar-se também aos esportes como dirigente de associações atléticas. Na época em que o futebol ainda não era uma “paixão nacional”, foi presidente do Flamengo em 3 mandatos (1920-1922; 1924-27 e 1928) e venceu 5 campeonatos cariocas. Como dirigente e com algum trânsito político, conseguiu dos prefeitos Antônio Prado Jr. e Alaor Prata, uma área de 34 mil m² às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas para instalar a nova sede do clube. O uniforme que o Flamengo veste hoje foi criado em sua gestão.

De vez em quando licenciava-se do cargo para outros afazeres, como em setembro de 1926, numa viajem à Europa para uma série de conferências. No ano seguinte, entrou para a Academia Nacional de Medicina, apresentando memória intitulada “Em torno do sinal de Babinsky”. Como professor, destacou-se nos cargos de livre-docente e assistente de Clínica de Doenças Nervosas na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro; professor substituto da Seção de Neurologia e Psiquiatria da mesma; professor de Neurologia na Faculdade Fluminense de Medicina; professor substituto de Medicina Pública na Faculdade de Direito Teixeira de Freitas e docente de Higiene da Escola Normal do Rio de Janeiro.

Como médico esteve à frente de cargos como chefe de Serviço na Policlínica e Sanatório de Botafogo; adjunto do Hospital da Misericórdia; médico da Associação dos Empregados do Comércio. Um velhinho, zelador de um prédio do Rio, que o conheceu, disse agora há pouco que ele era um médico prestativo que atendia gratuitamente pessoas carentes. Na condição de católico, militou na União Católica Brasileira e foi congregado mariano.

Após o falecimento, em 16/9/1931, passou por uns perrengues no plano espiritual e reapareceu como o Espírito de André Luiz. Amargou a “vida” no “umbral” por uns 8 anos; aprendeu um bocado de coisas; trabalhou outro bocado e foi promovido a “Cidadão do Nosso Lar”. Nesta condição foi-lhe concedida a missão de esclarecer os viventes como a vida continua no plano espiritual, como se organiza e como se dão as relações sociais no “outro mundo”, digamos assim.

Seu reaparecimento se deu em 1941, “recebido” (incorporado) pelo médium Chico Xavier. Pouco depois foi publicado o “romance” contando como se dão as coisas no “Nosso Lar” O fato gerou enorme celeuma no meio espírita. Cogitava-se que André Luiz, em vida, seria Oswaldo Cruz; depois cogitou-se que seria Carlos Chagas entre outros. Porém, após exaustiva pesquisa conduzida pelo jornalista e ex-dirigente de um centro espírita no Rio de Janeiro, Luciano dos Anjos, o espírito denominado André Luiz, médico carioca em vida, foi o Dr. Faustino Monteiro Esposel. Tal informação foi confirmada pelo médium Chico Xavier, que tornou-se um dos maiores “receptores” do espírito André Luiz.

Saiba mais sobre a pesquisa do jornalista clicando aqui

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CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

ORLY GUERRA – VILA VELHA–ES

Rogério Araujo, em comentário feito em 27 de agosto, aqui no JBF, disse o seguinte:

“Estou para dizer que esta questão já foi paga.”

(clique aqui para ver a postagem)

Prezado ROGÉRIO, se alguém lhe disse que nossa ação de 1998 (22 anos) já foi paga, deve estar querendo confundi-lo. Nada foi pago.

Em 2009 o Santander tentou calar-nos oferecendo apenas DEZ POR CENTO do valor da ação, com perda total de todos os direitos. NÃO ACEITAMOS.

Para você ter ideia, o BANESPA sempre deu lucro. Teve semestre que recebemos DOIS SALÁRIOS ou DUAS APOSENTADORIAS de gratificações. Veja que o lucro líquido do Santander em 2019 foi de mais de QUATORZE BILHÕES de reais.

Nossa folha de pagamento (-70 milhões) é de quase MEIO POR CENTO desse valor, uma insignificância. No 1º trimestre deste ano, o banco teve lucro líquido de mais de TRÊS BILHÕES. E no semestre mais DE CINCO BILHÕES, mesmo com a pandemia.

Os hoje aposentados é que tornaram o EXTINTO BANESPA PODEROSO, e agora o BANCO ESPANHOL SANTANDER está usufruindo com ALTOS LUCROS. No nosso estatuto consta o direito dos aposentados de receberem gratificações. Os acionistas do banco retiraram do nosso ESTATUTO esse artigo.

Não podiam e nem podem mexer nos direitos que já existiam quando fomos admitidos. E o banco assinou respeitar, na privatização em novembro/2000.

Outra coisa, o Santander pagou SETE BILHÕES e 50 milhões pelo Banespa, subavaliado por um bilhão oitocentos e cinquenta milhões. Mas recebeu em troca 28 bilhões em ATIVOS FINANCEIROS; cinco bilhões de lucros de balanços não publicados (balanços de 1994 a 2000 escondidos por FHC e equipe para ter autorização da justiça para privatizá-lo), e mais cinco bilhões de lucro de 2001 a 2006, quando USURPOU dos salários e APOSENTADORIAS 35,5%, alegando que não demitiria os funcionários – o total foi de TRINTA E OITO BILHÕES DE REAIS.

Mas não cumpriu o acordo firmado no TST. OFERECEU PDV, com pequena oferta financeira, e criou TERROR nas agências, obrigando dobrar o número de seguros de vida. Isto é, os funcionários eram obrigados a fazer cinco seguros por mês, o banco passou a exigir o DOBRO. Foi um clima horrível.

Muitos achando que seriam mandados embora, pediram PDV. Hoje estão arrependidos, e vivendo só com o benefício do INSS.

Agora, durante a pandemia, o Santander da Espanha está cortando os salários pela metade; mas aqui, no Brasil, O SANTANDER está DEMITINDO!

Se você quiser saber quem é o Santander, veja este vídeo:

PENINHA - DICA MUSICAL

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