DEU NO X

DOIS LUCIANOS

DEU NO X

A DEFINIÇÃO DE MENTIRA

JESUS DE RITINHA DE MIÚDO

CORAÇÃO VIOLA

Eu sigo o perfil no Instagram de um jovem e promissor artista. Luís Carlos “Violeiro” encanta e resgata a essência mais fantástica da nossa musicalidade, na raiz da arte que ele abraçou.

Não bastasse o seu dom para dedilhar a viola, Luís Carlos, em parceria com sua mãe Maria de Lourdes, tem nos deixado vídeos de tirar o fôlego.

Juntos resgatam canções e modas que me são como uma espécie de máquina do tempo, porque me transportam em pura emoção a um paraíso antigo que há muito vem sendo esquecido e trocado por músicas sem sentido algum.

Cada vez que eles lançam um vídeo novo eu penso “há esperança para a MPB”, e agradeço a Deus por haver gente abraçando a beleza da arte.

A simplicidade e a facilidade com que cantam, as vozes, as figuras sem os trejeitos forçados da maioria, a graça da senhora Maria de Lourdes, o palco das gravações, o cenário escolhido… Tudo! Tudo isso traz paz ao meu espírito, quando eu paro para assistir filho e mãe.

Não os conheço pessoalmente. Mas eu auguro em breve ouvir ao vivo essa parceria divina.

Para ele eu escrevi sigelamente:

CORAÇÃO VIOLA
(Ao querido amigo Luís Carlos Violeiro)

Faço da minha viola
Instrumento de paixão
Extensão da minha vida
No dedilhar da canção
Ela é a minha amada
Quando ao peito está colada
Meu segundo coração.

Minha alma está nela
A dela está em mim
Ninguém pode explicar
Tal magia sendo assim
Se um dia ela calar
Meu coração vai parar
E eu chegarei ao fim.

Abaixo um vídeo para que vocês também possam se deliciar com a beleza da dupla.

LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA

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DEU NO JORNAL

ROTINA

Eduardo Girão (Novo-CE) criticou a participação de ministros do Supremo Tribunal Federal em eventos bancados por empresas privadas.

Diz o senador que é um grande problema de natureza ética.

* * *

Não é “grande problema” senador.

Trata-se de “supremo problema”.

O que, no final, em se tratando de Banânia, não é problema algum: apenas cumpriu-se a rotina.

Só isso.

PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

SONETO DE DEVOÇÃO – Vinícius de Moraes

Essa mulher que se arremessa, fria
E lúbrica aos meus braços, e nos seios
Me arrebata e me beija e balbucia
Versos, votos de amor e nomes feios.

Essa mulher, flor de melancolia
Que se ri dos meus pálidos receios.
A única entre todas a quem dei os
Carinhos que nunca a outra daria.

Essa mulher que a cada amor proclama
A miséria e a grandeza de quem ama
E guarda a marca dos meus dentes nela.

Essa mulher é um mundo! – uma cadela
Talvez… – mas na moldura de uma cama
Nunca mulher nenhuma foi tão bela!

Vinicius de Moraes, Rio de Janeiro-RJ (1913-1980)

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COM DINHEIRO PÚBLICO

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