DEU NO X

COMENTÁRIO DO LEITOR

UMA CRIANÇA QUE NÃO SOUBE AMADURECER

Comentário sobre a postagem FOI APENAS UM SONHO

Deco:

Brasil, País do Futuro, disse Stefan Zweig, no final da metade do século XX. E este futuro que nunca chega irá demorar muito mais ainda. Como ter um futuro com prosperidade econômica, sendo que a grande tendência, do governo Lula III, é o crescimento da população “pensionista e dependente do Estado brasileiro”?

Acrescenta-se aos dependentes do Estado o “governo Oculto”, composto dos empresários, empreiteiros, banqueiros, POLÍTICOS, LOBISTAS, e outros segmentos do mercado que desejam para eles a reserva de mercado, subsídios e o mínimo possível de concorrência.

Se o país não criar riqueza e uma força de trabalho para o crescimento econômico contínuo, estaremos novamente, como sempre estivemos, fadados ao malogro econômico e sempre sendo um país do “futuro que nunca chega”.

E, repetindo um comentário já feito aqui no JBF: “traçando um paralelo, com a excelente música RESPOSTA AO TEMPO, do saudoso Aldir Blanc e Cristóvão Bastos, li e enxerguei em uma das frases da música uma que serve muito bem para descrever os mais de quinhentos anos vividos pelo Brasil.

A frase diz: NO FUNDO É UMA ETERNA CRIANÇA QUE NÃO SOUBE AMADURECER. Sim, para mim, o Brasil é uma eterna criança que não soube amadurecer.

Resposta ao Tempo é uma música que serve como uma reflexão, um confronto ou até mesmo uma análise entre o nossa EXISTÊNCIA e o TEMPO. Ou seja, o tempo passa e não perdoa, deixando marcas e muitas exigências não desempenhadas por todos nós brasileiros. E é assim que sinto que vem caminhando o nosso Brasil nos 522 anos…”

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DEU NO X

ALEXANDRE GARCIA

O MAIOR PODER

Rodrigo Pacheco e Ricardo Lewandowski durante entrega do anteprojeto para uma nova lei do impeachment no Senado

Ao estabelecer os poderes da República, o segundo artigo da Constituição começa pelo Legislativo. Depois vem o Executivo e, por fim, o Judiciário. Escritos assim, com inicial maiúscula, numa ordem que não é a alfabética, mas de importância. Portanto, já mostrando que quem faz e desfaz leis e até muda a própria Constituição, é o Parlamento dos representantes do povo. Depois vem o Poder Executivo, cujo chefe é também eleito, com mais votos que qualquer parlamentar. Por fim, o Judiciário, composto por juízes que não têm voto, mas votam em julgamentos em que interpretam as leis e as aplicam.

No dia de Natal, a editora do Wall St. Journal, Mary O’Grady, alertou para uma inversão dessa ordem constitucional no Brasil. A Suprema Corte estaria emasculando o Legislativo e beneficiou Lula com seu ativismo político. O título, na página de opinião, resume tudo: “A Volta de Lula e a Ameaça Judicial à Democracia no Brasil”.

Está totalmente dentro dessa visão do Journal, a proposta de mudar a Lei do Impeachment, entregue neste mês pelo ministro do Supremo Ricardo Lewandowski ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Pelo anteprojeto, ministros do Supremo não podem ser condenados por interpretação da Constituição; pedaladas fiscais não são motivo de impeachment, mas o presidente criticar o Supremo ou o TSE pode ser crime de responsabilidade.

O que vê, segundo o maior jornal americano em tiragem, não tem sido notado por boa parte do noticiário brasileiro em relação às ações inconstitucionais, contra direitos fundamentais, contra cláusulas pétreas. E contra mandatos do poder que está em primeiro lugar na Constituição: invioláveis “por quaisquer palavras”. Triste comparar com dezembro de 1968, quando um discurso em plenário da Câmara, pelo deputado Márcio Moreira Alves, provocou o AI-5.

A partir de 1º de janeiro haverá outro chefe de Poder Executivo; um mês depois, haverá outra legislatura na Câmara e no Senado. A eleição do primeiro turno resultou em 73% de centro-direita na Câmara e 67% no Senado. Como lembrou a editorialista do Journal, o ministro Gilmar Mendes se antecipou a dificuldades futuras do novo governo, garantindo um fura-teto para programas sociais. No dia seguinte, o Supremo alterou até hábitos internos do Legislativo, interferindo nas emendas de relator.

Quando o deputado Daniel Silveira foi preso houve silêncio geral, concordando que o mandato não é absolutamente inviolável, como manda a Constituição. O devido processo legal deixou de existir quando passou a haver um interminável inquérito sem o promotor da ação, que é o Ministério Público e, pior, em que a suposta vítima é que investiga, julga e pune.

Agora já há mais prisões por crime de opinião, de um jornalista e um humorista – que deveriam estar na primeira instância, se fossem denunciados pelo Ministério Público – do que por, digamos, crime de injúria ou calúnia. Espalha-se o medo de ser preso pelo arbítrio ao abrir a boca e expressar o pensamento, a despeito do inciso IV da Constituição, se criticar o Supremo.

Se criticar o presidente, ou jogar futebol com um clone de cabeça presidencial, não haverá problema, pois o comandante supremo das Forças Armadas se mantém dentro das quatro linhas. Mas se alguém criticar um ministro do Supremo, não há a quem recorrer, como teria dito Ruy Barbosa. O Legislativo teria a solução; é o maior poder, mas o medo o apequena.

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DEU NO JORNAL

NADA DE SURPREENDENTE

A indicação do ex-governador petista Jorge Viana para a presidência da ApexBrasil, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações, interrompe a tradição desde sua criação no governo FHC, em 1997, apenas de nomes com tecnicamente preparados para o cargo.

Três dos últimos quatro presidentes da Apex foram qualificados diplomatas.

Viana é mais um dos muitos perdedores na equipe de Lula.

Mais que isso, o petista do Acre foi ressuscitado para chefiar uma área que não entende.

* * *

Nada de novo, nada de surpreendente.

Gente incompetente ocupando postos importantes em administração luleira é coisa antiga e rotineira. 

Este tipo de bostifaria é parte integrante do modo de agir do ladrão descondenado.

O incompetente que vai comandar a Apex é filiado à quadrilha petralha desde os anos 90.

Corda e caçamba, uma parelha perfeita

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CARLITO LIMA - HISTÓRIAS DO VELHO CAPITA

BOA SORTE EM 2023

Há pouco tempo enviei uma mensagem de ano novo aos amigos com frases humoradas e otimistas; algumas anônimas, outras minhas. Foi sucesso entre meus queridos leitores, que, numa brincadeira, inventaram outras frases e me enviaram. Neste ano resolvi repetir a mensagem adicionada por algumas frases remetidas, até do Chico Buarque. Segue a mensagem:

Amigo, no próximo ano:

Se existir guerra, que seja de travesseiro.
Se for pra prende, que seja o cabelo.
Se existir fome, que seja de amor.
Se for pra atirar, que seja o pau no gato-t-ó-tó
Se for para esquentar, que seja no sol.
Se for para atacar, que seja pelas pontas.
Se for para enganar, que seja o estômago.
Se for para armar, que arme um circo.
Se for para chorar, que seja de alegria.
Se for para assaltar, que seja a geladeira.
Se for para mentir, que seja a idade.
Se for para algemar, que se algeme na cama.
Se for para roubar, que seja um beijo.
Se for para afogar, que afogue o ganso.
Se for para perder, que seja o medo.
Se for para brigar, que briguem as aranhas.
Se for para doer, que doa de saudade.
Se for para cair, que caia na gandaia.
Se for para morrer, que morra de amores.
Se for para violar, que viole um pinho.
Se for para tomar, que tome um vinho.
Se for para queimar, que queime um fumo.
Se for para garfar, que garfe um macarrone.
Se for para enforcar, que enforque a aula
Se for para ser feliz, que seja o tempo todo.

Recebi vários agradecimentos, entre eles um especial do meu querido escritor Ignácio Loyola Brandão, agora imortal da Academia Brasileira de Letras:

“Carlito, meu amigo.

Mandei para dezenas de pessoas seu texto de bom ano. Um sucesso sem precedentes. Maria Medeiros, atriz portuguesa que mora na França e é uma pessoa incrível, maravilhou-se. Mas a melhor resposta foi a do Chico Buarque. Ele agradeceu e complementou com um lado malicioso.

Se for pra cheirar que seja a flor.
Se for pra fumar que seja a cobra.
Se for pra picar que seja a mula.

Abraços. Ignácio”.

Pronto, agora sou parceiro de Chico Buarque em mensagem de ano novo.

Em 2023 não esqueçam esses recados para adocicar a vida.

Um excelente ano novo, cheio de esperança. Essa que nunca morre.

BERNARDO - AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS