COMENTÁRIO DO LEITOR

POEMA MUSICADO

Comentário sobre a postagem FRIEZA – Florbela Espanca

Nilson Araujo:

Poema musicado por Fagner.

Faz parte do LP de Amelinha, cantando com ele.

* * *

FRIEZA – Florbela Espanca

Os teus olhos são frios como as espadas,
E claros como os trágicos punhais,
Têm brilhos cortantes de metais
E fulgores de lâminas geladas.

Vejo neles imagens retratadas
De abandonos cruéis e desleais,
Fantásticos desejos irreais,
E todo o oiro e o sol das madrugadas!

Mas não te invejo, Amor, essa indif’rença,
Que viver neste mundo sem amar
É pior que ser cego de nascença!

Tu invejas a dor que vive em mim!
E quanta vez dirás a soluçar:
“Ah, quem me dera, Irmã, amar assim!…”

DEU NO JORNAL

DEU NO X

DEU NO JORNAL

CORNÔMETRO

Depois do “janjômetro”, para mostrar a gastança da primeira-dama, o deputado Guto Zacarias (União-SP) lançou o “cornômetro”.

O site vai “expor a infidelidade de Lula ao Brasil”, explica o parlamentar.

* * *

Quer dizer então que o Brasil é corno.

Um corno que levou chifres por conta da infidelidade de Lula.

É gaia, é gaia, é gaia!!!!

De norte a sul, de leste a oeste.

LAUDEIR ÂNGELO - A CACETADA DO DIA

DEU NO X

DEU NO JORNAL

VELÓRIO

Autoridades foram intimadas a fazer número no aniversário de 45 anos do PT, no Rio, dias 21 e 22.

O partido tenta criar clima de festa em pleno velório, após a pesquisa Datafolha devastadora sobre o declínio de Lula.

* * *

“Autoridades foram intimadas” é uma expressão de lascar.

Bem típica do estatuto politicório do PT.

Bom, o fato é que não existe palavra mais apropriada que “velório” para definiar a atual situação do bando petralha.

A descida do chefe da quadrilha  para o fundo da fossa foi irreparável, depois das ultimas pesquisas.

Vai encerrar a carreira lá no meio da bosta.

SEVERINO SOUTO - SE SOU SERTÃO

DEU NO X

PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

FRIEZA – Florbela Espanca

Os teus olhos são frios como as espadas,
E claros como os trágicos punhais,
Têm brilhos cortantes de metais
E fulgores de lâminas geladas.

Vejo neles imagens retratadas
De abandonos cruéis e desleais,
Fantásticos desejos irreais,
E todo o oiro e o sol das madrugadas!

Mas não te invejo, Amor, essa indif’rença,
Que viver neste mundo sem amar
É pior que ser cego de nascença!

Tu invejas a dor que vive em mim!
E quanta vez dirás a soluçar:
“Ah, quem me dera, Irmã, amar assim!…”

Florbela Espanca, Vila Viçosa, Portugal (1894-1930)