J.R. GUZZO

NÃO ADIANTA O ITAMARATY RECLAMAR: AGRESSÕES CONTRA LIBERDADE SÃO EVIDENTES

Celso Amorim

O assessor de Lula para assuntos internacionais Celso Amorim

Por que será que as nações realmente soberanas não ficam, a cada quinze minutos, emitindo notas oficiais sobre sua própria soberania? O Brasil do chanceler “de fato” Celso Amorim, positivamente, não está neste grupo. O Itamaraty passa boa parte do seu tempo informando ao mundo e aos brasileiros algo que já se sabe desde 1822 – que o Brasil é um país independente e, como tal, considera-se autorizado a tomar suas decisões sem interferências externas etc., etc., etc., mais o resto da mesma ladainha. Ninguém está dizendo o contrário, mas nossa diplomacia acha que está. Fica, então, parecendo aquele tipo de sujeito que faz questão de dizer o tempo todo: “Eu sou honesto”. Pega mal, não é?

Acaba de acontecer de novo. O Itamaraty, os estrategistas daquilo que apresentam como a “política externa” do Brasil ficaram estressados com uma postagem na internet sobre liberdade de expressão, feita por alguma sigla ligada ao Departamento de Estado americano, e soltaram imediatamente uma nota zangada em defesa do STF para dizer que o Brasil não aceita “interferências”, que “repudia”, que isso e mais aquilo. Não houve, obviamente, intromissão nenhuma. Houve um comentário sobre as agressões que a Justiça brasileira vem cometendo contra a liberdade de expressão – apenas isso.

Essas agressões são evidentes, públicas e factuais (ou “fáticas”, como o STF gosta tanto de dizer), e discutidas abertamente no Brasil e não será uma nota do Itamaraty que vai mudar isso. O que se recomenda, nessas condições de temperatura e pressão, é ficar quieto – até uma criança com dez anos de idade sabe que não se fala de corda em casa de enforcado.

Mas a política externa “ativa e altiva” do chanceler Amorim prescreve, entre os seus mandamentos-raiz, que o Itamaraty “rechace” qualquer observação feita nos Estados Unidos sobre as nossas misérias, como os abusos do STF. A Venezuela pode acusar o governo brasileiro de trabalhar “para CIA”, mandar que Lula vá tomar um chá calmante e o que mais lhe passar pela cabeça; o Itamaraty fica quietinho. Os Estados Unidos de Trump não podem.

Alguém já viu algum órgão que tenha qualquer tipo de relação com a administração americana reclamar de atentados oficiais à liberdade de manifestação na Argentina, no México ou no Chile – isso para ficar na América Latina? E na Alemanha ou na França, então? Os americanos não fazem nenhuma observação a respeito pela excelente razão de que não há nada para observar em qualquer desses países. Aqui é o contrário, e cada vez mais o contrário.

O consórcio Lula-STF não apenas é abertamente hostil às liberdades e aos diretos individuais; transformou o Brasil na Meca mundial da insegurança jurídica e não adianta o Itamaraty reclamar. Viramos um país onde nenhum advogado pode mais dizer a seu cliente que a lei será respeitada no seu caso. Não há leis. Há o que o STF manda fazer. Críticas vindas dos Estados Unidos deveriam ser a última das preocupações neste país.

DEU NO JORNAL

CARLITO LIMA - HISTÓRIAS DO VELHO CAPITA

A GRANDE SURPRESA: O CARNAVAL DE RUA VOLTOU! VIVA MACEIÓ!

Nos anos 40/50/60, o carnaval de rua de Maceió iniciava 15 dias antes com a Maratona Carnavalesca na Rua do Comércio, tendo uma orquestra de frevo em cada esquina e o corso rolando. Toda noite o Centro da cidade lotava de foliões e apreciadores de carnaval que ficavam assistindo da calçada o povo dançar e se esbaldar.

No domingo anterior ao carnaval era vez do Banho de Mar à Fantasia pela manhã na Avenida da Paz. Com concurso de Blocos de Frevo, de Troças, de Escolas de Samba. A multidão atulhava a Avenida com fantasias de papel, depois mergulhava no mar.

De repente, a cerca de 15 ou 20 anos, o carnaval de rua de Maceió desapareceu. Os moradores da cidade começaram a procurar a folia em outros locais, como Recife, Salvador, deixando um vazio na cidade.

CARNAVAL É ECONOMIA CRIATIVA. CARNAVAL É LUCRATIVO.

A abrangência da economia criativa, que tem como matérias primas a inteligência e a criatividade humanas, recursos que, se bem trabalhados, tendem ao infinito. Sendo assim, com possibilidades praticamente ilimitadas, a economia criativa pode ser considerada revolucionária.

O carnaval constitui-se numa das mais conhecidas expressões culturais do Brasil, pode ser visto como uma síntese da economia criativa, uma vez que nas suas diversas formas de manifestação explora de forma extraordinária a inteligência e a criatividade do brasileiro.

Nessas diferentes formas de manifestação carnavalesca estão presentes diversos atores da economia criativa. Poe exemplo: Na música, desempenham papel fundamental os compositores, os puxadores de blocos, os instrumentista. Passando para os quesitos artes visuais, artes cênicas e dança, assistimos, ano após ano, um show de criatividade e bom gosto de designers, coreógrafos, estilistas, figurinistas, roteiristas, costureiros, maquiadores, artesãos, bailarinos e passistas.

Na retaguarda de papel relevante na preparação e execução dos serviços, estão os publicitários, os decoradores, os gráficos, os profissionais de rádio e TV, os chefs de cozinha e uma enorme gama de colaboradores da cadeia turística, envolvendo os segmentos de transporte, hospedagem, alimentação e entretenimento. Beneficiando-se do fluxo de turistas que acorrem às principais localidades com atrações carnavalescas. Na cadeia da Economia Criativa ainda tem o pessoal de apoio: ambulantes, taxistas, costureiras, restaurantes, bares, pousadas, hotéis, montadores, etc…

PREJUÍZO DA CIDADE DE MACEIÓ POR NÃO TER CARNAVAL ORGANIZADO

Maceió está perdendo dinheiro e muito dinheiro em não ter carnaval durante os dias de Carnaval. Nos quatro dias de carnaval viajam 200 mil maceioenses em busca de folia para várias cidades. Se cada um maceioense que viaja, gastar R$ 1.000,00 durante o carnaval. São R$ 200.000.000,00 (duzentos milhões) que deixam de circular em Maceió durante o carnaval. Carnaval é renda e emprego.

BLOCO DA NÊGA FULÔ

O Bloco da Nêga Fulô foi criado em 2016 por um grupo de foliões de diversos bairros e classes sociais que não conformado com o esvaziamento da cidade, para incentivar o Carnaval de Rua e abrir um espaço para o povo se extravasar O Bloco da Nêga Fulô desfila todos os domingos de carnaval, com muito entusiasmo, com foliões de todos os bairros da cidade, aberto, sem corda, gratuitamente para toda população, mostrando a viabilidade do carnaval de rua em nossa cidade. Esse ano de 2025 o desfile terá início ás 14:30 nos 7 Coqueiros até o Alagoinha, domingo, 2 de março.

O CARNAVAL VOLTOU

De repente, hoje (27 fev), aconteceu uma surpresa maravilhosa: a Prefeitura de Maceió anunciou e divulgou a programação do Carnaval no bairro histórico de Jaraguá. Uma programação de tirar o fôlego iniciando com o Baile Municipal na sexta (28) e todas as noites uma excelente programação carnavalesca. Uma vitória para o maceioense: a volta o carnaval de rua, a maior manifestação cultural, espontânea do brasileiro, a alegria fugaz que se chama carnaval. Os velhos carnavalescos agradecem à Prefeitura. Vamos todos à Jaraguá levando filhos e netos, afinal, depois de tanto tempo, temos novamente a alegria de um Carnaval!!!

DEU NO JORNAL

PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

DESLUMBRAMENTO – Olegário Mariano

É amor? Não sei. Esta intranquilidade,
Este gozo na dor, esta alegria
Triste que vem de manso e que me invade
A alma, enchendo-a e tornando-a mais vazia;

Este cansaço extremo, esta saudade
De uma cousa que falta à vida … O dia
Sem sol, as noites ermas, a ansiedade
Que exalta e a solidão que anestesia,

É amor. Egoísmo de sofrer sozinho,
De as penas esconder do humano açoite,
De transformar as pedras do caminho

Em carícias sutis para colhê-las
E andar como um sonâmbulo, na noite,
Escancarando os olhos às estrelas …

Olegário Mariano Carneiro da Cunha, Recife-PE, (1889-1958)

DEU NO X

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

JOÃO FRANCISCO – RIBEIRÃO PRETO-SP

Isso aconteceu há pouco tempo.

Um estuprador sequestrou uma criança e a mantinha em um porão

Eu nunca fiquei tão angustiado ao ver um vídeo.

Parece que fizeram justiça ali mesmo antes que fosse solto pelo Judiciário Brasileiro.

Acho que o sistema está por um fio.

DEU NO JORNAL

OSCAR DE MELHOR LOROTA POLÍTICA

Guilherme Fiuza

“Orgulho do Brasil”: Lula parabeniza Fernanda Torres por Globo de Ouro por sua atuação no filme “Ainda estou aqui” de Walter Salles Jr.

O cineasta Walter Salles Jr., diretor de “Ainda estou aqui”, tem dito em entrevistas à imprensa internacional que seu filme é resultado da “volta da democracia” ao Brasil. Segundo ele, a democracia voltou ao Brasil com a eleição de Lula. 

Assinale abaixo a explicação que você considera mais adequada para a afirmação de Waltinho:

1. O cineasta teve que viajar muito nos últimos anos e acabou confundindo o Brasil com um país da galáxia vizinha. 

2. A ausência de censura no governo que antecedeu ao de Lula significa, na visão de Walter, um truque da ditadura para parecer democracia. 

3. Para ele, a censura em favor de Lula na eleição de 2022 foi um passo decisivo para a volta da democracia. 

4. O cineasta confundiu a volta da democracia com a volta à cena do crime, influenciado pela frase imortal do filósofo Geraldo Alckmin. 

5. O conceito de democracia foi atualizado e hoje designa regimes como o da Venezuela, o da Nicarágua, o do Irã, o do Hamas e o da China. 

6. A declaração de Waltinho foi só uma brincadeirinha para animar a campanha do seu filme e será esclarecida no tapete vermelho do Oscar. 

7. Sem o PT, a Odebrecht e a OAS não haveria democracia no Brasil. 

8. Tentar calar a boca da oposição é o requisito número um de qualquer democracia séria. 

9. Cala a boca já morreu, mas ressuscitou só até segunda-feira. 

10. Evocar o fantasma da ditadura do passado é a melhor maneira de blindar o autoritarismo do presente. 

Você também pode assinalar “nenhuma das opções anteriores” se considerar que a intenção do Waltinho foi só proferir uma bizarrice para dar uma sacudida no tédio.

SEVERINO SOUTO - SE SOU SERTÃO

DEU NO X